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quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Bebidas energéticas representam risco à saúde pública, diz OMS

Reforçadores

"O aumento no consumo de bebidas energéticas pode representar perigo para a saúde pública, especialmente para os jovens."

Este alerta foi emitido por uma equipe de cientistas do escritório regional europeu da Organização Mundial da Saúde (OMS).

"Com base em uma revisão da literatura científica, sugerimos que as preocupações na comunidade científica e entre o público sobre os potenciais efeitos adversos para a saúde do aumento do consumo de bebidas energéticas são largamente válidas," escreveram João Breda e seus colegas na revista Frontiers in Public Health.

As bebidas energéticas são bebidas não alcoólicas que contêm cafeína, vitaminas e outros ingredientes - por exemplo, taurina, ginseng e guaraná. Elas são normalmente comercializadas como reforçadores de energia e para aumentar o desempenho físico e mental.

Riscos das bebidas energéticas

Vários estudos científicos têm sido feitos em todo o mundo para avaliar as consequências do consumo dessas bebidas, e o que a equipe da OMS fez foi revisar todos esses estudos em busca de avaliações sobre os riscos à saúde, as consequências de sua ingestão e as políticas relacionadas com o consumo das bebidas energéticas.

Os estudos mostraram que parte dos riscos das bebidas energéticas deve-se aos seus altos níveis de cafeína - as bebidas energéticas podem ser bebidas rapidamente, ao contrário do café quente, e como resultado, elas são mais propensas a causar intoxicação por cafeína, afirmam os pesquisadores.

Os estudos analisados sugerem que a intoxicação por cafeína pode ter como consequência palpitações cardíacas, hipertensão, náuseas e vômitos, convulsões, psicose, e, em casos raros, a morte. Nos EUA, Suécia e Austrália, vários casos foram relatados onde as pessoas morreram de insuficiência cardíaca ou foram hospitalizadas com crises devido ao consumo excessivo de bebidas energéticas.

Mais de 70% dos adultos jovens (com idade entre 18 a 29 anos) que consomem bebidas energéticas misturam-nas com álcool, de acordo com a revisão. Numerosos estudos têm demonstrado que esta prática é mais arriscada do que beber apenas álcool, possivelmente porque essas bebidas tornam mais difícil para as pessoas perceberem quando estão ficando bêbadas.

De acordo com o Sistema Nacional de Dados sobre Envenenamento dos Estados Unidos, entre 2010 e 2011, 4.854 consultas aos centros de informação sobre envenenamento foram feitas sobre bebidas energéticas. Quase 40% envolviam a mistura de álcool com bebidas energéticas. Um estudo semelhante na Austrália demonstrou um crescimento no número de consultas sobre bebidas energéticas.

"Como as vendas de bebidas energéticas raramente são regulamentadas por idade, ao contrário do álcool e do tabaco, e há um potencial efeito negativo comprovado em crianças, há potencial para um problema de saúde pública no futuro," concluem os autores.

Recomendações para regulamentação das bebidas energéticas

O grupo de especialistas fez as seguintes sugestões para minimizar o potencial de danos à saúde gerados pelas bebidas energéticas:

Estabelecer um limite máximo para a quantidade de cafeína permitida em uma única porção de qualquer bebida, em conformidade com as evidências científicas disponíveis;
impor restrições de rotulagem e venda de bebidas energéticas para crianças e adolescentes;
estabelecer padrões obrigatórios para a comercialização responsável para os jovens pela indústria de bebidas energéticas;
treinar os profissionais de saúde para que eles estejam cientes dos riscos e sintomas do consumo de bebidas energéticas;
pacientes com histórico de problemas de dieta e abuso de substâncias, tanto isoladas quanto combinadas com álcool, devem ser rastreados para o consumo pesado de bebidas energéticas;
educar o público sobre os riscos de misturar álcool com bebidas energéticas;
realizar mais pesquisas sobre os potenciais efeitos adversos das bebidas energéticas, particularmente sobre os jovens.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

7 tipos de alimentos e bebidas que provocam o aumento da barriga

Bebidas alcoólicas, refrigerantes, leite e seus derivados fazem parte da lista

O acúmulo de gordura na região abdominal é algo muito indesejável, não somente por uma questão estética, mas também por uma preocupação maior com a saúde. Sendo assim, é muito importante que a pessoa cuide-se neste sentido, evitando alimentos e hábitos que só acrescentarão resultados negativos à sua vida.

São muitos os fatores associados ao ganho de gordura abdominal, como a genética, alterações hormonais, sono, sedentarismo, estilo de vida, postura e, com certeza, alimentação. Daniela Mendes Tobaja, nutricionista, pós-graduada em Fisiologia do Exercício pela Unifesp e pós-graduanda em Nutrição Clínica Funcional pela UNICSUL-VP, destaca que é importante entender que a estética é resultado de corpo saudável, por isso, além de evitar os alimentos que contribuem para o ganho de gordura, é necessário ter hábitos saudáveis que irão minimizar os efeitos negativos deles.

Abaixo a profissional cita alguns alimentos e bebidas (e, consequentemente, hábitos) que contribuem para o aumento da barriga, ou seja, um acúmulo maior de gordura na região abdominal:

1. Bebida alcoólica
“Além de seu efeito intoxicante, que pode desequilibrar a parte hormonal e glicemia, o álcool também é catabólico, acarretando em perda de massa muscular e, consequentemente, queda do metabolismo e ganho de gordura”, explica a nutricionista.
Ainda de acordo com a profissional, o álcool também desfavorece a saúde intestinal, que é o ponto de partida para equilíbrio e saúde. Desta forma você tem ótimos motivos para evitá-la!

2. Refrigerante
“Por conter muitos conservantes, corantes e/ou adoçante, o refrigerante exerce efeito intoxicante e alteração da microbiota intestique, que novamente pode desequilibrar os hormônios, além da grande quantidade de açúcar, que será estocada na forma de gordura”, diz Daniela Tobaja.
“O ph ácido destes produtos também desequilibra todo o trato gastro intestinal, além aumentar a excreção de cálcio, importante para regulação do hormônio insulina, associado a transporte do açúcar”, acrescenta a nutricionista.
Sendo assim, evite os refrigerantes! Substitua-os por sucos naturais ou água.

3. Doces
Os carboidratos, proteínas e gorduras são matéria prima para produção de energia, “porém, quando consumimos uma quantidade superior à necessidade, estocamos o excesso na forma de gordura. Os açúcares, em geral, estão muito associados ao aumento de fome e ansiedade, favorecendo a uma ingestão cada vez maior de alimentos”, explica a nutricionista Daniela.

4. Frituras
Não é segredo para ninguém que o hábito de comer alimentos fritos é prejudicial à saúde. “Além de muito calóricas, as gorduras ‘ruins’ são muito patogênicas à saúde intestinal, desequilibram a permeabilidade, favorecendo o aumento de inflamação, além de maior produção de toxinas pelo intestino. E sempre que alteramos microbiota intestinal, podemos desequilibrar muitos hormônios, como por exemplo, a serotonina (hormônio do prazer), que também é produzida no intestino e exerce um papel importante no apetite e ansiedade”, destaca a nutricionista.

5. Leite e derivados
“Muito mal digeridos pela maioria das pessoas, os leites e seus derivados podem, além de aumentar produção de gases, gerando estufamento abdominal, desfavorecer a microbiota intestinal e, por permeabilidade, aumentar a inflamação. A inflamação é muito associada ao ganho de gordura, além de outros desequilíbrios e patologias”, explica Daniela.

6. Alimentos industrializados
“Ricos em conservantes (alteração da microbiota e intoxicante), sal (inflamação e retenção de líquidos), açúcar (aumento da glicemia e estoque de gordura), geralmente são pobres em nutrientes que são os reais ativadores de metabolismo”, destaca a nutricionista.

7. Carboidratos refinados (pães, arroz, biscoitos)
Os alimentos refinados têm o mesmo efeito que os açúcares, geralmente, são pobres em vitaminas e minerais. “Toda vez que você dá muito combustível, menos o seu estoque de gordura será utilizado”, explica a nutricionista.

Hábitos que você deve adotar

Daniela Tobaja destaca que, tanto para perder gordura, como evitar o ganho dela, as regras básicas são as mesmas: evitar os alimentos que não irão lhe proporcionar saúde; quando consumi-los, usar de moderação; e aumentar os alimentos que realmente trazem benefícios ao seu organismo, como os cereais integrais, frutas e verduras. Em caso de dúvidas e para maiores informações consulte sempre seu nutricionista.

As atividades físicas também são importantes e devem ser praticadas com frequência por pessoas que se preocupam com a sua saúde e estética e querem evitar o acúmulo de gordura na região abdominal. O hábito de praticá-las e associá-las a uma boa alimentação são fundamentais para um corpo e uma vida saudável.

sábado, 10 de agosto de 2013

Por que comer menos calorias faz viver mais?

Uma dieta com baixa ingestão calórica aumenta a expectativa de vida em muitas espécies, inclusive dos humanos. Mas exatamente como a dieta prolonga a vida tem sido um mistério para a ciência.

Agora, pesquisadores do Instituto Max Planck (Alemanha) descobriram que um receptor hormonal faz uma das ligações entre a nutrição de baixas calorias e a expectativa de vida.

Proteína receptora

A proteína NHR-62 aumenta o tempo de vida dos animais de laboratório em 20% quando a sua ingestão de calorias é reduzida.

Além disso, outro estudo mostrou que o receptor hormonal NHR-8 afeta o desenvolvimento na idade adulta e leva os vermes estudados à sua longevidade máxima.
Como os seres humanos temos receptores similares, os cientistas afirmam que pode ser possível que eles também sejam responsáveis por regular nossa expectativa de vida.

O receptor NHR-62 deve estar ativo para que a dieta de baixas calorias prolongue ao máximo a vida dos vermes. Se o NHR-62 estiver ativo, osCaenorhabditis elegans vão viver 25% a mais sob restrição dietética do que se este receptor estiver inativo.

"Parece que há um hormônio ainda desconhecido que regula a expectativa de vida usando o NHR-62. Se pudermos identificar esse hormônio e administrá-lo para o verme, poderemos prolongar sua vida sem ter que mudar a sua ingestão de calorias", explica Adam Antebi, responsável pelos experimentos.

Você é um homem ou um verme?

Mas por que estudar a longevidade usando vermes?
A pequena lombriga Caenorhabditis elegans vive apenas cerca de 20 dias. Isto a torna um objeto de pesquisa ideal, já que o ciclo de vida do verme pode ser estudado em pouco tempo.

Além disso, o verme é composto por menos de mil células, e sua composição genética e bem conhecida.

Mais ainda, o C. elegans contém muitos genes semelhantes aos dos seres humanos - por exemplo, os humanos têm receptores semelhantes ao NHR-62, chamados HNF-4α.

Assim, os cientistas suspeitam que os receptores hormonais podem não só controlar o tempo de vida máximo dos vermes, mas também dos seres humanos.

Benefícios da restrição calórica

Os efeitos da dieta de restrição calórica estão bem comprovados, afetando a expressão de genes de forma dramática: dos aproximados 20 mil genes do verme, 3.000 mudam a sua atividade, e 600 mostram uma dependência do NHR-62.

Por outro lado, a alimentação afeta o tempo de vida de muitos outros modos, sendo o receptor agora descoberto apenas um dos fatores envolvidos.

Assim, em vez de esperar que os cientistas descubram um hormônio que permita viver mais sem ter que comer menos calorias, talvez seja mais sábio começar a obter os ganhos agora, simplesmente mudando os hábitos alimentares.

sábado, 8 de junho de 2013

Por que engordamos no inverno? Entenda o motivo e drible o problema!

O corpo consome mais calorias para funcionar quando a temperatura cai. Mas então, por que acabamos engordando nessa época? Descubra já a resposta!

Nos dias frios é comum atacar a geladeira com mais frequência, já que as baixas temperaturas provocam maior gasto energético do corpo

Quando o termômetro marca menos de 20°C, a preguiça aparece acompanhada daqueles ataques nada magros à geladeira. É que o corpo sente uma necessidade de compensar as calorias extras que torra. Sim, gastamos mais energia no frio. Isso acontece porque o organismo despende um esforço maior para manter a temperatura interna na casa dos 36°C. Aí, funções simples do dia a dia acabam usando 10% mais combustível que utilizariam se estivéssemos no verão. Ou seja, por questões fisiológicas, aquela barra de chocolate, cheia de carboidratos simples, se torna muito mais apetitosa no friozinho. Mas não se preocupe. Existe um truque para você aproveitar o efeito emagrecedor do inverno: aposte em proteínas para priorizar a saciedade, e, se isso não for suficiente, prepare chás e coma frutas frescas para enganar o estômago. Como ninguém é de ferro, sinta-se liberada para saborear, com moderação, as receitas clássicas desta época, como chocolates quentes e massas. O segredo, nesses casos, é substituir alguns ingredientes. Prepare a bebida com leite desnatado e prefira o macarrão integral.

Fonte: http://corpoacorpo.uol.com.br/blogs/pergunte-ao-especialista/por-que-engordamos-no-inverno-entenda-o-motivo-e-drible-o-problema/ - Foto: Danilo Borges

segunda-feira, 25 de março de 2013

Como a cafeína ajuda os atletas?


Para um atleta, esse “suplemento esportivo” pode parecer bom demais para ser verdade: aumenta a agilidade, a potência muscular, o tempo de reação e a resistência ao diminuir a fadiga muscular, ou pelo menos a percepção de fadiga.

Que suplemento seria esse? Hormônio do crescimento humano? Esteróides? Não. Na verdade, bastam apenas algumas xícaras grandes de café. O ingrediente chave é a cafeína, que tem sido estudada há tempos por causa de sua capacidade de melhorar os aspectos físicos e mentais do desempenho atlético.

Agora, pesquisadores do Reino Unido têm acrescentado mais uma prova de que a cafeína pode ser a chave para o melhor desempenho de um atleta: a alta dose de cafeína produziu um aumento na força muscular em ratos de laboratório, de acordo com um novo estudo. Também proporcionou um aumento na resistência para o “sub-máximo esforço”, que acontece durante atividades como corrida de longa distância, jogos de futebol ou até mesmo tênis, em que o esforço que o atleta faz gasta energia abaixo da sua capacidade total.

Segundo os pesquisadores, uma dose muito alta de cafeína, provavelmente em comprimidos de pó ou em líquido concentrado, é viável e poderá revelar-se atraente para um número de atletas que desejam melhorar seu desempenho.

Os pesquisadores descobriram que a dose de cafeína dada aos ratos foi suficiente para elevar o nível de cafeína no sangue a cerca de 0,014 gramas por litro de plasma. Essa quantidade fez com que os ratos tivessem um aumento de potência de cerca de 6%. Os pesquisadores dizem que o efeito poderá ser o mesmo em humanos.

Esse nível de cafeína é o máximo que normalmente pode ser alcançado no plasma sanguíneo de um ser humano. No entanto, concentrações de cerca de um terço a dois terços maiores do que essa não são incomuns em pessoas com alta ingestão de cafeína.

O World Anti-Doping Agency (WADA), que regula o uso de substâncias em competições desportivas internacionais, incluindo os Jogos Olímpicos, levantou a proibição de cafeína em 2004. No entanto, a cafeína ainda está na lista de monitoramento. Essa proibição nos faz pensar: qual a vantagem que a cafeína dá para o corpo do atleta?

Em um estudo recente, que resumiu os resultados de pesquisas publicadas nos últimos 15 anos, os pesquisadores concluíram que a cafeína possibilitou uma melhoria significativa em funções cognitivas como atenção, tempo de reação e processamento mental, bem como benefícios físicos descritos como aumento do tempo de “exaustão” e diminuição da “percepção de fadiga” no ciclismo e execução de testes. Tipos de exercícios que exijam resistência apresentaram melhores resultados do que os tipos que precisam de mais energia de curto prazo.

E como a cafeína age em nosso corpo para obter esses resultados? Segundo os investigadores, a cafeína altera os níveis de neurotransmissores no cérebro. Os produtos químicos em seu cérebro que faria com que você se sentisse cansado ficam bloqueados, o que lhe dá uma sensação de alerta permanente. Seu corpo ainda precisa dormir, a cafeína apenas atrasa a sensação de estar cansado.

Os benefícios fisiológicos também podem provir do fato de que a cafeína estimula a liberação de gordura na corrente sanguínea. Pode ser que o aumento do nível de ácidos graxos no sangue permite que os músculos usem a gordura como combustível e poupem o glicogênio (fonte de carboidrato do organismo), o que nos permite se exercitar mais.

Outra teoria é que a cafeína estimula o sistema nervoso central, reduzindo a nossa percepção de esforço, de maneira que sentimos que podemos continuar em um ritmo cada vez maior por mais tempo. [LifesLittleMysteries]

Fonte: http://hypescience.com/como-a-cafeina-ajuda-os-atletas/ - Por Natasha Romanzoti

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Um segredo para viver mais? Filhos


Para a surpresa de muitos, estudo recente mostrou que ter filhos pode aumentar sua expectativa de vida. “Aposto que nenhum desses pesquisadores teve que acordar às 4h da manhã para amamentar a filha recém-nascida”, pensou uma leitora.

O pesquisador Esben Agerbo, da Universidade de Aarhus (Dinamarca), porém, afirma com segurança: “Casais que não têm filhos têm um risco maior de morrer cedo por diversas causas”.

Crianças em casa, vida longa

Para chegar a essa conclusão, Agerbo analisou dados de mais de 21 mil casais que não tinham filhos e buscaram tratamento de fertilização in vitro entre 1994 e 2005. Ele acompanhou a história desses casais desde o início do tratamento até o final de 2008 – ou até eles morrerem, saírem do país ou serem diagnosticados com alguma doença mental. Nesse período, nasceram mais de 15 mil bebês, e outras 1.564 crianças foram adotadas.

Até o final de 2008, 96 mulheres e 220 homens do grupo morreram. Ao correlacionar os dados, Agerbo concluiu que mulheres com filhos biológicos tinham quatro vezes menos chances de morrer precocemente; homens com filhos biológicos tinham duas vezes menos chances de morrer cedo; homens com filhos adotados tinham cerca de metade das chances de morrer cedo, em comparação com aqueles que não tinham filhos; e que a adoção não teve um efeito significativo na longevidade de mulheres.

O pesquisador ressalta, porém, que encontrou apenas um vínculo, não uma relação comprovada de causa e efeito. “Meu melhor palpite é de que, quando as pessoas têm filhos, tendem a viver de forma mais saudável”, diz. Por exemplo, ao saber que terão que acordar cedo (ou no meio da noite) para cuidar dos filhos pequenos, muitos pais vão dormir mais cedo. Há aqueles que deixam de fumar, para não prejudicar a saúde dos filhos, ou adquirem hábitos saudáveis para servir de exemplo.

Infertilidade?

Os resultados encontrados por Agerbo condizem com os de uma pesquisa anterior, publicada em 2011, que mostrou que homens casados, mas sem filhos, têm um risco maior de morrer de doenças cardíacas após os 50 anos do que homens com com dois ou mais filhos. De acordo com o líder da equipe de pesquisadores responsável por essa análise, o médico Michael Eisenberg, o grupo “aposta em um vínculo biológico”: infertilidade, comum entre casais que não têm filhos, pode ter a mesma origem de outros problemas de saúde.[WebMD]

Fonte: http://hypescience.com/um-segredo-para-viver-mais-filhos/ - Por Guilherme de Souza

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Refrigerante “Light” pode aumentar risco de diabetes


Trocar o refrigerante convencional por sua versão light pode não ser tão saudável quanto parece: depois de analisar dados de 66.000 mulheres, pesquisadores do Instituto Nacional de Saúde e Pesquisa Médica da França observaram que, entre aquelas que optaram pelo refrigerante light, o risco de desenvolver diabetes tipo 2 era elevado.

Em comparação com aquelas que tomavam refrigerante convencional, o aumento do risco foi considerável: 15% para as que bebiam 500 ml por semana e 59% para aquelas que bebiam 1,5 litro. Entre as mulheres que bebiam apenas suco natural sem adição de açúcar, não foi observada qualquer elevação de risco de diabetes.

Segundo os autores do estudo, vale destacar o risco de se consumir mais dessa bebida devido à suposição de que, por ser “light”, é “mais saudável”.
Os próprios cientistas, porém, reconhecem as limitações do estudo. “Informações sobre o consumo de bebidas não foram atualizadas, e hábitos alimentares podem ter mudado ao longo do tempo”, escrevem no artigo, publicado no The American Journal of Clinical Nutrition (as informações foram coletadas de 1993 a 2007, de mulheres nascidas entre 1925 e 1950). Além disso, eles observam que pode haver outros fatores envolvidos, além do consumo de refrigerante.

Recentemente, um dos autores, Guy Fagherazzi, apontou que os resultados não eram suficientes para “aconselhar as pessoas a parar de consumir qualquer um dos tipos de bebida” – são necessários mais estudos sobre as consequências do consumo de refrigerantes. Ainda assim, o suco natural apareceu, de fato, como a opção “mais saudável” das três bebidas estudadas.[Medical Xpress] [The American Journal of Clinical Nutrition]

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Um refrigerante por dia aumenta em 40% seu risco de câncer de próstata

Já citamos várias razões para largar o refrigerante aqui: eles podem prejudicar o esperma, causar problemas musculares, engordam, causam envelhecimento precoce, aumenta o risco de câncer de pâncreas e, além de tudo, viciam. Agora você tem mais um motivo para trocar a Coca-Cola comum pela versão sem açúcar ou pelo suco natural. Um novo estudo sueco sugere que homens que tomam um refrigerante por dia (330 ml, pouco menos do que uma lata) podem aumentar em 40% o risco de desenvolver formas graves de câncer de próstata.

Pesquisadores da Universidade de Lund (Suécia) examinaram minunciosamente a dieta de mais de 8 mil homens entre 45 e 73 anos por 15 anos, em média.
“Entre os homens que consomem uma grande quantidade de refrigerantes ou outras bebidas com adição de açúcar, constatamos um risco de câncer de próstata aproximadamente 40% maior”, disse uma das autoras do estudo, Isabel Drake.

A partir da análise da dieta masculina, os pesquisadores suecos também descobriram que uma dieta rica em carboidratos, com arroz e massas, aumentou em 31% o risco de contrair formas mais leves de câncer de próstata – que muitas vezes não exigem tratamento. Comer muito açúcar no café da manhã (como cereais açucarados) aumentou esse índice para 38%.

Estudos anteriores já haviam demonstrado que imigrantes chineses e japoneses que viviam nos Estados Unidos, o maior consumidor de refrigerantes do mundo, desenvolviam câncer de próstata com mais frequência do que os compatriotas que permaneceram em seu país.

As mulheres também têm muitos motivos para parar de tomar refrigerante. Além de todos os problemas citados acima, o consumo da bebida aumenta em 80% o risco de acidente vascular cerebral em mulheres. [DailyMail, Foto]

Fonte: http://hypescience.com/um-refrigerante-por-dia-aumenta-em-40-seu-risco-de-cancer-de-prostata/ - Stephanie D’Ornelas

terça-feira, 27 de novembro de 2012

10 suplementos alimentares para aumentar sua inteligência

Quem faz academia sabe como o uso de suplementos pode ajudar muito no ganho de massa muscular e na melhora de desempenho. Contudo, também sabe que eles não fazem milagre (um cara magro não vai se tornar um dublê de Arnold Schwarzenegger só porque começou a tomar creatina).

O mesmo vale para os suplementos destinados a fortalecer a inteligência: eles têm efeitos notáveis (se forem usados corretamente), mas não garantem que você vá ganhar o próximo Nobel de Física.

Aumento da capacidade de concentração, memória, processamento de informação visual e de atenção estão entre os vários benefícios que esses suplementos podem trazer.

ATENÇÃO: Antes de passarmos para a lista, porém, vale a pena fazer algumas ressalvas: em primeiro lugar, é importante que você consulte seu médico antes de usar qualquer um deles, para saber se está saudável o suficiente para usá-los e se não está sujeito a efeitos negativos (como reações alérgicas); a lista contém sugestões de doses, mas o ideal é seguir as doses recomendadas na bula do produto, se houver; com exceção dos itens 2 e 4, os estudos indicam efeitos para suplementos consumidos isoladamente, por isso não consuma dois ou mais sem orientação, pois um pode anular o efeito dos outros (ou, até mesmo, causar reações negativas); por fim, lembramos que cada organismo funciona em um ritmo próprio e, por isso, os suplementos podem demorar para surtir efeito (ou o contrário, dependendo do caso).

Dito isso, vamos à lista:

1 – CREATINA

Esse suplemento é popular entre os frequentadores de academia porque aumenta o poder muscular (já que ajuda a dar energia às células do corpo e auxilia no crescimento das fibras dos músculos), mas seus benefícios não se restringem ao físico: estudos mostram que a creatina pode fortalecer a memória e a atenção, pois ajuda a dar energia ao cérebro.

2 – CAFEÍNA + L-TEANINA

A cafeína sempre foi alvo de controvérsias, uma vez que seu consumo não apenas tem efeito estimulante (temporário, vale dizer), mas também pode causar ansiedade e aumento de pressão. Para driblar esse lado negativo e, ainda por cima, conseguir efeitos mais duradouros (como reforço da memória de trabalho, aumento do poder de processamento de informação visual e redução da tendência a se distrair), recomenda-se que ela seja consumida em conjunto com L-Teanina. Esse aminoácido é normalmente encontrado no chá-verde, mas em doses baixas (de 5 a 8 mg em uma xícara). Assim, cientistas sugerem o consumo de 50 mg de cafeína (uma xícara, em média) e 100 mg de L-Teanina (dose encontrada em suplementos).

3 – CHOCOLATE AMARGO (FLAVONOIDES)

É importante destacar que estamos nos referindo aos chocolates com alta concentração de cacau (em torno de 90%) e com pouco açúcar (este, inclusive, enfraquece os efeitos positivos que vamos listar), não aqueles que as pessoas costumam comprar. O cacau contém um tipo específico de flavonoide que estimula processos neurológicos relacionados a memória e aprendizado. Para ter esses benefícios, recomenda-se comer de 35 a 200 gramas por dia (não de uma vez, é claro).

4 – PIRACETAM E COLINA

O piracetam é normalmente prescrito para pacientes com doença de Alzheimer, depressão ou esquizofrenia, mas também é usado por outras pessoas para aumentar a ação do neurotransmissor aceticolina – e, assim, fortalecer a clareza mental, a memória espacial e outras funções cerebrais. Contudo, para se obter esses efeitos, é preciso ingerir piracetam em conjunto com colina, um nutriente essencial solúvel em água: 300 mg de cada, três vezes ao dia, é a dose recomendada por especialistas.

5 – ÁCIDOS GRAXOS ÔMEGA-3

Encontrados em nozes, óleo de peixe, sementes de linho e grãos de feijão, esses ácidos vêm sendo usados há tempos para combater o declínio de funções neurológicas relacionadas ao envelhecimento e a doenças como a de Alzheimer. Recentemente, um estudo mostrou que os efeitos obtidos também podem ocorrer em adultos saudáveis, além de melhorar o ânimo e aumentar a capacidade de foco. Recomenda-se o consumo de 1,2 g a 2,4 g por dia (uma ou duas cápsulas de óleo de peixe).

6 – BACOPA MONNIERI

Essa planta é normalmente encontrada no norte da Índia, e há séculos é usada com diversas finalidades (para o fortalecimento da memória e do aprendizado, como analgésico, antipirético, anti-inflamatório e sedativo). Uma dose saudável é a de 150 mg por dia.

7 – EXTRATO DE GINKGO BILOBA

Vindo da samambaia (planta considerada um “fóssil vivo”, já que não tem “parentes”), o extrato de Ginkgo Biloba é, do mesmo modo que a cafeína, um suplemento cercado de controvérsias: por um lado, ele é usado para fortalecer a memória e a concentração; por outro, há estudos que contestam sua eficácia e sua capacidade de reduzir os sintomas da doença de Alzheimer. Normalmente é usado em conjunto com a Bacopa Monnieri, mas a combinação também é vista com desconfiança por alguns pesquisadores.

8 – GINSENG ASIÁTICO

A lista de possíveis benefícios dessa planta não é das menores: reforço da memória de trabalho e da atenção, melhora do humor e redução da ansiedade e da fadiga. Recomenda-se em torno de duas doses diárias de 500 mg.

9 – RHODIOLA ROSEA

Além de fortalecer a cognição e a memória, a Rhodiola Rosea pode diminuir a fadiga e a ansiedade – efeitos que habitantes da Rússia e da Escandinávia vêm aproveitando há séculos. Você pode consumir entre 100 e 1.000 mg por dia, mas em duas doses iguais.

10 – SALVIA LAVANDULAEFOLIA

Comum na Espanha e no norte da França, a Salvia Lavandulaefolia é uma erva aromática que reforça os efeitos do neurotransmissor acetilcolina e, assim, melhora o humor e a memória de adultos saudáveis e de portadores da doença de Alzheimer, além de atuar como ansiolítico, antidepressivo e antioxidante. Recomenda-se o consumo de 300 mg de folhas secas por dia.[io9]

Fonte: http://hypescience.com/10-suplementos-alimentares-para-aumentar-sua-inteligencia/ - por Guilherme de Souza em

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Como estender sua expectativa de vida em 7 anos

À primeira vista pode parecer exagero (afinal, estamos falando de exercícios moderados, não de um treinamento ao estilo Rocky Balboa), mas especialistas garantem que é verdadeiro: fazer 2 horas e 30 minutos de caminhada semanalmente pode aumentar em 7 anos sua expectativa de vida.

Divulgado recentemente, estudo realizado por pesquisadores do governo dos Estados Unidos e da Universidade de Harvard (EUA) mostra que os benefícios de uma rotina de exercícios podem ir muito além do que se imaginava. Para chegar a essa conclusão, eles reuniram dados de seis pesquisas anteriores de longo prazo, em que foram analisados mais de 600 mil voluntários (tanto homens como mulheres) acima de 40 anos.

A análise focou em caminhadas “moderadas” – rápidas o suficiente para fazer a pessoa suar, mas não a ponto de impedi-la de conversar com um acompanhante. Em média, 2h30 de caminhada semanais acrescentaram 3,4 anos na expectativa de vida dos praticantes (em pessoas com peso saudável, o benefício foi de 7 anos); 5 horas semanais acrescentaram em média 4,2 anos; e 7 horas, 4,5 anos.

Além disso, aqueles que tinham um peso “ideal” (ou próximo disso), mas não se exercitavam, tinham uma expectativa de vida 3,1 anos menor do que pessoas obesas que praticavam exercício – o que reforça a importância de se manter ativo independentemente do peso.

Os benefícios, ainda, foram idênticos para homens e mulheres, porém maiores para pessoas com histórico de câncer ou de doenças cardíacas. No caso de praticantes negros, o aumento na expectativa de vida foi maior do que para os das demais etnias.
“Não podemos subestimar quão importante a atividade física é para a saúde – mesmo a mais modesta pode acrescentar anos à sua vida”, ressalta o pesquisador I-Min Lee. [Daily Mail UK, foto de R'eyes]

Fonte: http://hypescience.com/como-estender-sua-expectativa-de-vida-em-7-anos/ - por Guilherme de Souza

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Comer depressa aumenta risco de diabetes

Comer mais devagar

Você deve ter ouvido sua mãe falar milhares de vezes: "Não coma tão rápido, mastigue direito".

Nesses tempos em que cada afirmação parece exigir o complemento "comprovado pela ciência", você poderá então dizer aos seus próprios filhos: "Não coma tão rápido, dizem os cientistas".

Uma pesquisa apresentada no Congresso Internacional de Endocrinologia, em Florença, na Itália, mostrou que pessoas que comem rápido demais têm 2,5 mais probabilidade de sofrer de diabetes tipo 2.

Falta de educação

O estudo comparou pacientes que eram diagnosticados com diabetes tipo 2 com um grupo de controle de pessoas que não sofriam da doença.

Foram identificados e isolados diversos outros riscos, incluindo histórico familiar de diabetes, educação, atividades físicas, índice de massa corporal, circunferência da cintura, tabagismo e níveis de triglicérides.

Tudo isso à parte, os pacientes com mania de comer rápido demais apresentaram uma chance significativamente mais elevada de adquirirem o diabetes tipo 2 - uma chance 2,52 vezes maior.

Os dados também mostraram que essas pessoas tinham um maior índice de massa corporal e um menor nível educacional do que a média do grupo controle.

Riscos para o diabetes

"A prevalência do diabetes tipo 2 parece envolver uma interação entre fatores genéticos e ambientais. É importante identificar fatores de risco que podem ser modificados, que possam ajudar as pessoas a reduzir suas chances de desenvolver a doença," disse a Dra. Lina Radzeviciene, da Universidade de Lituânia.

De posse desses resultados, a pesquisadora afirmou que agora irá tentar avaliar o tipo de alimento, a quantidade de calorias e fatores psicológicos e emocionais que possam afetar o risco do diabetes.

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=comer-depressa-aumenta-risco-diabetes&id=7900&nl=nlds

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Como treinar menos e aumentar sua performance e saúde


Recentemente, publicamos um artigo (7 segredos olímpicos para vencer na vida) sobre dicas de atletas para superar obstáculos. O esforço e a dedicação eram partes importantes desse pacote. No entanto, ficou claro que esforço demais pode ter efeitos negativos.

Agora, um estudo da Universidade de Copenhagen (Dinamarca), publicado no periódico científico Journal of Applied of Physiology, concluiu que um novo método de treino aumenta a performance e a saúde de corredores, reduzindo pela metade o tempo total de treino.

Nesse caso, mais é menos. Ou seja, os atletas treinam por menos tempo, mas tem uma melhora significativa no desempenho e, surpreendentemente, na saúde.

Esse novo método de treinamento é chamado de “conceito de treinamento 10-20-30”. O 10-20-30 consiste em corrida de baixa de intensidade de um quilômetro, seguida por 3 a 4 blocos de 5 minutos de corrida, intercalados por 2 minutos de descanso.

Esses blocos são compostos por 5 intervalos de um minuto, divididos em 30, 20 e 10 segundos de corrida em baixa, moderada e máxima intensidade, respectivamente. Ou seja:

• 1 quilômetro de aquecimento
• Bloco 1
• 10 segundos de corrida de alta intensidade
• 20 segundos de corrida de intensidade moderada
• 30 segundos de corrida de baixa intensidade (toda a sequência 5 vezes)
• Descanso de 2 minutos
• Bloco 2
• Idem bloco 1
• Bloco 3
• Idem bloco 2

Com isso, é necessário apenas 30 minutos de treino por dia, e já é possível ter um significativo aumento de desempenho, por exemplo, em corridas longas, como de 5 quilômetros. E, o melhor, a saúde melhora também.

O estudo

18 corredores moderadamente treinados participaram da pesquisa. Ao longo de sete semanas praticando o novo método “10-20-30”, os atletas melhoraram o desempenho em uma corrida de 1.500 metros em 23 segundos, e o desempenho em uma corrida de 5 quilômetros em quase um minuto, mesmo treinando apenas metade do tempo que costumavam treinar antes.

O bem-estar emocional dos participantes também aumentou, conclusão feita a partir de questionários que eles responderam antes e depois do período de 7 semanas. No geral, os pesquisadores descobriram uma redução do estresse emocional nos corredores treinando com o novo método.

Os atletas 10-20-30 também exibiram menor pressão sanguínea e menor colesterol no sangue. “Ficamos muito surpresos ao ver uma melhoria no perfil de saúde, considerando que os participantes já treinavam há anos”, disse o autor do estudo, Jens Bangsbo. “Os resultados mostram que o treinamento muito intenso tem um grande potencial para melhorar o estado de saúde de atletas já treinados”.[ScienceDaily, LifeHacker,NewsMedical]

Fonte: http://hypescience.com/como-treinar-menos-e-aumentar-sua-performance-e-saude/ - por Natasha Romanzoti em

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Assistir futebol aumenta seus hormônios

Um estudo descobriu que tanto a testosterona quanto os níveis de cortisol aumentaram nos espanhóis que assistiram a Espanha vencer a Holanda na final da Copa do Mundo de 2010.

Neste estudo, eles analisaram a resposta psicobiológica de homens e mulheres que assistem a esportes quando o resultado da competição está basicamente fora de seu controle.

Cinquenta torcedores do time espanhol assistiram a final em um espaço público ou em casa, com suas famílias ou amigos. Os pesquisadores pediram que eles dissessem suas expectativas e sentimentos antes do jogo, e verificaram sua testosterona e cortisol antes, durante e depois do jogo.

A testosterona, o “hormônio do status”, aumenta quando as pessoas estão diante de uma situação de concorrência que pode desafiar o status social delas. Os resultados do estudo mostraram que os níveis de testosterona dos torcedores espanhóis foram maiores durante o dia do jogo do que em um dia diferente.

Já a exposição a um estresse físico provoca o aumento do hormônio cortisol, que é o hormônio do estresse, e também muda com ameaças ao status social. Os níveis de cortisol foram maiores no dia de jogo do que em um dia diferente também. Os pesquisadores sugerem que a partida da Copa significava uma ameaça à “entidade social” dos torcedores, porque o status social deles estava associado com o resultado da partida e com o desempenho dos jogadores naquele momento.

Outro resultado foi que os níveis de estresse eram diferentes dependendo da pessoa. Os torcedores mais apaixonados sofriam de maior estresse.

Assistir o jogo também foi mais estressante para os homens, o que tem a ver com seu maior interesse no futebol.

Os torcedores mais apaixonados experimentaram o maior aumento do cortisol durante o jogo e acharam o jogo muito mais estressante. Os mais jovens torcedores tinham mais cortisol do que os mais velhos também.

O grupo de cientistas também fez outros estudos utilizando diferentes esportes, como judô e basquete, para tentar avaliar a importância da motivação, avaliação cognitiva e expectativas quando alguém assiste a uma competição. [Science2.0, Foto]

Fonte: http://hypescience.com/assistir-futebol-aumenta-seus-hormonios/ - por Natasha Romanzoti