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sábado, 13 de abril de 2019

Exercício é mais eficaz que remédio para queimar a gordura mais perigosa


Cientistas comparam o poder da atividade física e o de medicações em enxugar a gordura visceral, que fica no fundo da barriga e é mais ligada a doenças

A gordura subcutânea do corpo é aquela mais superficial, que fica próxima à pele – são os pneus no lado da barriga ou a gordurinha do “tchau” no braço. Já a visceral fica escondida nas profundezas dos órgãos – e é bem mais associada a problemas de saúde do que sua prima. “Ela pode afetar os órgãos locais ou o corpo inteiro”, alerta o cardiologista Ian Neeland, da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, em comunicado à imprensa.

Daí porque ele e outros especialistas resolveram averiguar o poder do exercício físico e o de remédios especificamente contra a tal gordura visceral (ligada a casos de diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares em geral).

De acordo com Neeland, estudos que usam só o peso ou o índice de massa corporal (IMC) como métrica de sucesso para um método de emagrecimento não dão a certeza de que a redução de medidas também repercutiu nas profundezes do abdômen. Sua proposta, então, foi revisar 17 estudos, com mais de 3 602 voluntários, focando-se na porcentagem de gordura visceral eliminada com o uso de remédios ou de exercícios físicos.

Toda essa turma, além de pesada, realizou exames de tomografia computadorizada ou ressonância magnética, que são capazes de medir o volume de gordura visceral no corpo. Cerca de 65% dos participantes eram mulheres, com média de idade de 54 anos e IMC de 31 (número já associado à obesidade).

As pesquisas incluídas nessa revisão acompanharam, sem exceção, os voluntários por pelo menos seis meses. Alguns tomavam medicamentos – que eram aprovados pelo U.S. Food & Drug Administration (FDA), órgão que regula esse tipo de produto nos Estados Unidos –, enquanto outros se exercitavam pra valer.

Após toda essa análise, os cientistas constataram que os remédios de fato resultam em uma maior queda no ponteiro da balança. Mas, para cada quilo subtraído com a atividade física, mais gordura visceral ia embora do que com os fármacos.

Em outras palavras, o levantamento sugere que a malhação queima mais gordura visceral por quilo perdido do que os comprimidos.

Recentemente, algumas pesquisas vinham mostrando que a alimentação e os tratamentos médicos derretem mais banha em geral, quando comparados à atividade física. “Mas a localização e o tipo de gordura são importantes. Se você apenas olhar para a balança, pode subestimar o benefício para a saúde do exercício”, conclui Neeland.

Fonte: https://saude.abril.com.br/fitness/exercicio-e-mais-eficaz-que-remedio-para-queimar-a-gordura-mais-perigosa/ - Por Maria Tereza Santos - Foto: Gustavo Arrais/SAÚDE é Vital

segunda-feira, 11 de março de 2019

Existe peso ideal? O que você deve saber sobre o número que aparece na balança


Na balança não é possível diferenciar o que é gordura, o que é músculo e o que é água

Provavelmente, você foi ensinada desde cedo a monitorar o seu peso para não engordar, e mesmo assim você se pesa (quase) todos os dias. Pois saiba que o peso da balança não reflete a nossa saúde, muito menos a composição do nosso corpo – ou seja, o que é gordura, o que é músculo, o que é água.

Nós somos resultado da mistura de muitos povos, o que confere características bastante diversificadas para as pessoas. Algumas pessoas têm mais músculos ou mais gordura, umas são mais altas e outras mais baixas, algumas têm o quadril largo, enfim. É uma miscelânea de corpos e constituições, definidas geneticamente. Não tem como existir um “corpo padrão” nessas condições.

Bom, dito isso, voltamos a conversar sobre o peso. A composição do nosso corpo é determinada geneticamente, ou seja, nós já nascemos com as informações de qual o tamanho que o nosso corpo vai ter na fase adulta. Basicamente, podemos dividir o nosso corpo em duas partes: uma que tem peso mais estável durante boa parte da vida adulta, como ossos e órgãos, e outra que tem peso variável, como músculos, líquidos e gordura. Os nossos hábitos de vida é que modificam essa segunda parte.

Pessoas ativas têm massa muscular aumentada (e provavelmente massa de gordura baixa), ao passo que, sedentários têm massa muscular reduzida. E o conteúdo de massa muscular e de gordura no nosso organismo influencia diretamente no nosso estado de saúde.

E é por isso que o peso da balança não reflete a nossa saúde: a gente só vê a soma de todas as partes juntas e não conseguimos diferenciar o que é gordura, o que é músculo e o que é água. Uma pessoa que se pesa ao acordar e à noite, vai apresentar dois pesos diferentes, podendo variar até dois quilos. Isso não significa que essa pessoa engordou naquele período, é apenas um reflexo das alterações no metabolismo que acontecem durante o dia, como por exemplo, a retenção de líquidos.

É como acontece com uma pessoa sedentária que passa a praticar atividade física para perder peso. Com o início da prática, uma das adaptações que ocorre é o aumento de massa muscular, o que, consequentemente, vai aumentar o peso na balança. Talvez essa pessoa se pese dois meses depois que começou a se exercitar, veja que aumentou 1,5 kg de peso, e julgue que os exercícios não estão “fazendo o efeito esperado” porque ela “engordou”, de acordo com o número revelado na balança. E isso pode ser uma conclusão bastante equivocada, pois pode ter ocorrido, na verdade, um aumento de massa muscular e não de gordura.

Outro exemplo bem interessante também ocorre com, justamente, quem quer emagrecer. Se essa pessoa acompanha seu emagrecimento apenas pelo peso de balança, ela pode, inadvertidamente, estar perdendo massa muscular e não gordura corporal durante o processo, e isso, com certeza, não é o adequado.

O emagrecimento saudável e duradouro é aquele em que perdemos massa gorda e mantemos (ou até ganhamos) massa muscular. Para que isso aconteça, devemos ter uma prática adequada de atividades físicas, sono adequado, hábitos saudáveis (como não fumar, não consumir muita bebida alcoólica, açúcar e frituras) e seguir a dieta proposta. O músculo é um tecido ativo, ou seja, ele gasta calorias mesmo quando estamos em repouso – auxiliando na perda de peso!

Cuidado com o IMC
É por esses motivos que eu desaconselho o uso do IMC (Índice de Massa Corporal) para avaliação de indivíduos. O IMC é uma ferramenta utilizada para avaliações populacionais, pois é de fácil aplicação e é barata. Entretanto, como ele utiliza apenas o peso e a altura para classificar o estado nutricional, ele acaba tendo o mesmo problema que o número da balança: não distingue o que é gordura de massa muscular.

Dessa forma, eu desaconselho meus pacientes a se guiarem apenas pelo peso de balança ou mesmo pelo o IMC, pois eles não refletem a realidade da composição corporal. Temos alguns métodos de avaliação corporal mais fidedignas disponíveis, e vou explicar resumidamente dois dos mais comuns para vocês:

Dobras cutâneas
O profissional avaliador treinado pega em pontos específicos do corpo, com os dedos, indicador e do meio, em forma de pinça, a gordura subcutânea e mede, com um equipamento chamado plicômetro, a espessura dessa dobra em milímetros.

Esses valores são inseridos em alguma das equações já estabelecidas na literatura científica, de acordo com o público que está sendo avaliado, e o resultado é o percentual de gordura corporal. Daí a gente consegue fazer os cálculos de quanto daquele peso na balança é de gordura, de massa muscular, etc, separando os compartimentos, e fazendo uma análise mais criteriosa.

Bioimpedância
Os equipamentos de bioimpedância passam uma corrente elétrica (mas não se assuste, a gente não consegue sentir) pelo corpo através de placas de metal, com diferentes polos magnéticos, nas mãos e nos pés. Essa corrente viaja facilmente pela água e, por isso, tecidos muito hidratados, como os músculos, deixam a corrente passar rapidamente.

Já a gordura e os ossos possuem pouca água e, dessa forma, a corrente tem maior dificuldade para passar. Isso permite que o aparelho calcule a diferença da velocidade da corrente, identificando o que é músculo e o que é gordura, e o valor percentual referente às quantidades deles, além de outros parâmetros como gordura abdominal, taxa metabólica basal (calorias gastas em repouso) e idade metabólica.

Cada um dos métodos tem suas aplicações específicas, suas vantagens e desvantagens. Por isso, procure um profissional da sua confiança e converse com ele sobre qual é o melhor para o seu caso.


segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Conheça o HIT e HIIT, os treinos que queimam gordura


Saiba como fazer e quais são seus benefícios para a saúde

HIT e HIIT. Você sabe a diferença? Tanto o HIT (High Intensity Training, ou treinamento de alta intensidade), quanto o HIIT (High Intensity Interval Training, ou treinamento intervalado de alta intensidade) ajudam a diminuir a gordura corporal em um treino rápido. São uma combinação de atividades cardiovasculares e neuromusculares com o objetivo de emagrecimento com segurança e eficiência.

De acordo com Luiz Carlos Carnevali Junior, consultor técnico da Smart Fit, os treinos de HIT e HIIT elevam o metabolismo, promovendo a perda de peso e favorecem o emagrecimento. “O indivíduo passa a gastar mais calorias usando como combustível a própria gordura, não apenas no período do treino, mas durante as 24 horas do dia, simplesmente para manter o seu corpo em funcionamento”, explica Carnevali. “Esse é um método de atividade que consiste em intervalos ativos ou passivos. O que faz a pessoa emagrecer é a resposta do seu organismo ao estímulo do treino”, complementa.

Ao contrário do que se pensa, após um pequeno período de adaptação, os treinos HIT e HIIT podem ser praticados por qualquer pessoa, já que a intensidade é relativa ao nível de aptidão física de cada praticante.

Confira três motivos para apostar no HIT e HIIT:

Aumenta o metabolismo basal: os treinos HIT e HIIT são capazes de aumentar o consumo de oxigênio e o volume de massa muscular. Ou seja, aumentam a quantidade de energia gasta pelo corpo para manter suas funções básicas durante todo o dia.

Maior gasto calórico, redução de gordura corporal: durante uma atividade de alta intensidade, o praticante aumenta a demanda de oxigênio, e isso cria um débito que será reposto durante o período de intervalo. Ou seja, mesmo nos momentos de recuperação, o corpo continua queimando calorias e gordura.

Melhora da capacidade neuromuscular e cardiorrespiratória: o treino HIT, praticado na esteira da academia, aumenta a capacidade cardiorrespiratória. Já o HIIT é uma proposta de treinamento que aumenta a resistência muscular.

Fonte: https://sportlife.com.br/hit-hiit-treinos-queimam-gordura/ - Redação Sport Life - Foto: Freepik

sábado, 16 de fevereiro de 2019

Conheça o melhor treino para queima de gordura, segundo a ciência


Estudo comparou resultados e mostrou a melhor opção para quem quer emagrecer

Ao buscar atividades físicas para uma vida mais saudável, quem nunca se sentiu perdido diante de tantas opções de treinos que existem hoje em dia? Funcional, crossfit, HIIT, musculação, corrida… Como escolher? A ciência pode ajudar!

Se o seu objetivo é a queima de gordura, vale conhecer as descobertas de um estudo da Universidade King Faisal (Arábia Saudita). Os pesquisadores se dedicaram a encontrar o treino mais eficaz para o emagrecimento. Para isso, o estudo avaliou o efeito de exercícios físicos em 32 mulheres com excesso de peso. Elas foram divididas em dois grupos: um de treinamento aeróbico de alto impacto e outro de baixo impacto.

No primeiro grupo, as mulheres malhavam quatro vezes por semana, em aulas intensas de cardio com uma hora de duração. O exercícios tinham predominância de saltos e incluíam kickboxing, dança aeróbica e HIIT (sigla em inglês de treinamento intervalado de alta intensidade). Já no segundo grupo, a mulheres combinaram musculação com cardio de baixo impacto e sem exercícios de saltos.

O estudo mostrou que, ao final de 24 semanas, ambos os grupos de mulheres melhoraram sua condição física. Porém, no geral, as participantes do grupo de treinamento de alta intensidade perderam mais gordura e peso corporal do que o grupo de baixo impacto.

“O treinamento de alto impacto é mais efetivo na redução do peso corporal e na perda de gordura”, concluíram os pesquisadores do estudo, que foi publicado no Jornal de Medicina Esportiva e Aptidão Física. E aí, quando você vai começar seu treino de alto impacto e com muitos saltos para entrar em forma?


sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Você vai ficar impressionado ao descobrir por onde a gordura sai do seu corpo


O cientistas australiano Ruben Meerman, mais conhecido como O Cientista Surfista, foi surfar em uma praia de Fiji em 2012. Ele se divertiu bastante, tirou muitas fotos, e em uma delas notou que sua barriga estava muito maior do que ele gostaria. “Então eu fiz o que eles mandam, e comi menos e me mexi mais, e em apenas três meses descobri que perdi 6kg”, conta ele em uma palestra do TEDxQUT.

Mas para onde foi a massa que ele perdeu? Todo mundo aprendeu nas aulas de química que “nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. Mas a gordura se transformou em o que, exatamente, e em qual proporção?

Vira energia?

Fórmula química da gordura humana
Para saber se só ele tinha essa dúvida, ele saiu às ruas para perguntar para pessoas comuns o que elas acham que acontece com a gordura quando ela perde peso. A maioria falou que ela vira energia ou calor. A matéria, porém, não pode se transformar em energia. Ela até pode liberar energia durante a sua reação, mas matéria continua sendo matéria depois da reação.

Para acabar com este mistério, ele começou “do começo”: relembrou como as plantas geram os açúcares que são ingeridos por nós – ou pelos animais que nós comemos – e transformados em gordura. A fotossíntese é um processo que utiliza o dióxido de carbono e água para obter glicose através da energia solar. 12H2O + 6CO2 → 6O2 + 6H2O + C6H12O6. Ou seja: água + dióxido de carbono → oxigênio + água + glicose. Esse processo acontece com absorção de energia da luz solar.

Desde os anos 1960, químicos sabem que a fórmula química da gordura humana é C55H104O6. Mas como a gordura é metabolizada? A reação é a seguinte: C55H104O + O2 → 55CO2 + 55H2O. Ou seja: gordura + oxigênio → dióxido de carbono + água. Esse processo acontece com liberação de energia usada para o aquecimento e para a movimentação (ou crescimento) do corpo

Então conseguimos concluir que a gordura reage com o oxigênio da nossa respiração e vira dióxido de carbono e água. O dióxido de carbono é liberado em nossa respiração sem a gente nem perceber, e a água é excretada pelas fezes, urina, lágrima ou suor. Então basta você respirar para perder gordura? Sim.

Oxigênio e dióxido de carbono

Bexiga com O2 líquido e CO2 sólido
Como não conseguimos ver o oxigênio ou o dióxido de carbono, tendemos a pensar que eles não têm massa. Mas eles têm sim. Quando uma bexiga com ar humano é congelada com nitrogênio líquido, o oxigênio fica líquido e o dióxido de carbono fica sólido. Quando o cientista faz este experimento simples, fica mais fácil lembrar que esses gases têm massa.

Mas a questão é que quando estamos parados, respiramos muito menos, então este processo é muito demorado. Quando nos movemos, respiramos mais e o processo é mais rápido.

A respiração é a chave
“Mas e se eu ficar parado e respirar bem rápido?”, é a primeira pergunta que todos fazem para Meerman. “Você vai hiperventilar”, responde ele. Na hiperventilação, a ventilação pulmonar é maior do que a necessária para a eliminação de CO2 dissolvido no sangue. Com a diminuição do teor de dióxido de carbono, a hiperventilação aumenta o pH sanguíneo, o que causa sensação de flutuação, tontura, desmaios, dores no peito, taquicardia, visão borrada e náusea. Nada agradável.
A segunda pergunta que ele mais ouve é “perder peso acelera o aquecimento global?”. A resposta é “não!”. Esse CO2 liberado pela respiração já existia no sistema. O que causa o aquecimento global é a liberação de gases do efeito estufa pela queima repentina de combustíveis fósseis e outros acúmulos antigos de CO2.

Pequenos truques para emagrecer e manter a perda de peso, por um professor de Harvard
Proporção das moléculas
E qual é, exatamente, a proporção entre dióxido de carbono e água liberados no processo de quebra da gordura humana? Segundo cálculos do cientista, a cada 10kg de gordura perdidos, 8,4kg são CO2 (são expelidos pela expiração) e 1,6kg são H2O (água).

A maior parte da massa perdida quando você emagrece sai pelas suas narinas sem você notar. A menor parte sai nas fezes, urina, suor e lágrimas. [TEDxQUT]


sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Saiba como emagrecer com musculação


Thaís Emídia, professora da Smart Fit, diz que é muito importante praticar musculação quando o objetivo é perder gordura

Engana-se quem pensa que a musculação promove somente ganho de massa muscular e força. Esse é um tipo de exercício supercompleto e muito recomendado para quem deseja emagrecer e perder peso. Thaís Emídia, professora da Smart Fit, diz que é muito importante praticar musculação quando o objetivo é perder gordura. Isso porque ela promove o aumento da massa muscular, o que acelera o metabolismo e, consequentemente, contribuiu para a diminuição do percentual de gordura.

"A massa muscular gera o aumento do consumo de oxigênio pós exercício e isso leva ao aumento da taxa metabólica basal, ou seja, acelera o metabolismo e, como consequência, eleva o gasto calórico do corpo mesmo quando ele está em repouso", explica a professora. Quanto mais massa magra a pessoa tiver, mais o seu metabolismo ficará acelerado e vai promover mais facilmente a metabolização de gordura.

O treino na musculação mais recomendado para aumentar o gasto calórico e consequentemente diminuir o percentual de gordura e emagrecer é aquele em formato de circuito - realizar uma série de exercícios em cada equipamento, sem pausa entre eles. "Ou seja, ao finalizar um exercício, vá imediatamente ao seguinte, sem intervalo", comenta Thaís. Isso fará com que a sua frequência cardíaca eleve e o seu metabolismo acelere. "O recomendado é realizar esse tipo de treino 3 vezes por semana, em dias intercalados", sugere a professora da Smart Fit.

O ideal para quem quer emagrecer com a musculação é investir nos exercícios multi articulares, ou seja, os que trabalham mais de uma musculatura, pois possuem um gasto calórico maior. São eles, por exemplo, o leg press 45°, agachamento, supino, remada aberta, entre outros.

Confira outros benefícios promovidos pela musculação:
- Melhora a postura
- Fortalece os músculos, protegendo os ossos e as articulações
- Diminui as chances de problemas cardiovasculares
- Promove a sensação de bem-estar
- Melhora o sono
- Reduz o stress e a ansiedade
- Melhora a autoestima
- Melhora a síndrome metabólica (obesidade, pressão alta, alterações de colesterol, triglicérides, glicemia e diabetes).


quarta-feira, 17 de outubro de 2018

A manteiga é uma gordura saudável?


Recentemente, depois de muito tempo ocupando o lado dos vilões da saúde por ser fonte de gorduras saturadas, a manteiga tem ganhado mais atenção como uma aliada da boa alimentação. Mas isso é realmente verdade?

Em seu podcast, publicado na revista “Scientific American”, a nutricionista Monica Reinagel, esclarece essa dúvida. Como de costume com alimentos tido como vilões, a resposta não é tão “8 ou 80” e o segredo é cuidar com os excessos.

“É verdade que a manteiga contém gordura saturada. Também é verdade que a reputação da gordura saturada como uma entupidora de artérias tem se recuperado um pouco nos últimos anos”, pondera a cientista. “Dietas que são ricas em gordura saturada podem aumentar seus níveis de colesterol. Mas as ligações entre gordura saturada, colesterol e doenças cardíacas são muito mais complexas do que pensávamos. Na verdade, ter um pouco de gordura saturada na sua dieta pode ser bom para o coração e outros órgãos”.

Nem tudo é gordura saturada
O principal ponto a ser destacado é que a manteiga é mais do que simplesmente gordura saturada. Reinagel explica que, surpreendentemente, um terço da gordura presente na manteiga é monoinsaturada – tipo de gordura saudável para o coração que podemos encontrar, por exemplo, no azeite de oliva e no abacate.

O mesmo, ou algo parecido com isso, vale para a maioria dos alimentos de origem animal, ainda que tenhamos a tendência de pensar em carne, ovos e lacticínios como coisas que contêm apenas ou têm majoritariamente gorduras insaturadas. “Mas não é esse o caso. Até metade da gordura na carne bovina é monoinsaturada. Dois terços da gordura no ovo é insaturada. Ironicamente, as únicas comidas que consigo lembrar que contêm basicamente só gorduras saturadas são derivadas de plantas: óleo de coco e óleo de dendê”, conta a nutricionista.

A manteiga também é uma fonte de nutrientes, como as vitaminas A, D e E (ainda que as duas últimas estejam mais presentes no azeite de oliva). Além disso, ela também tem alguns elementos que não são muito bem espalhados pela cadeia alimentar: ácido linoléico conjugado (CLA), triglicerídeos de cadeia média (MCTs), vitamina K2, colina e butirato.

O CLA é um ácido graxo que é encontrado principalmente na carne vermelha e na matéria gorda do leite. Os MCTs são encontrados em laticínios integrais e nos óleos de coco e de dendê. “Embora você veja muito sobre os benefícios para a saúde do CLA e MCTs on-line, a pesquisa [científica] para apoiar essas afirmações tem sido bastante decepcionante, até agora”, alerta Reinagel.

A vitamina K2 é importante para fortalecer os ossos fortes, mas existem fontes melhores do que a manteiga para quem precisa desse nutriente, como queijos macios e duros e, principalmente, o nattō, um alimento tradicional japonês feito de soja fermentada.

A colina é um nutriente essencial que tem muitas funções importantes no corpo, incluindo a síntese de neurotransmissores e a proteção dos neurônios. A especialista aponta que a nossa ingestão média deste nutriente é de aproximadamente metade do que é considerado adequado. Como a manteiga contém apenas quantidades pequenas de colina, ovos inteiros, carne, peixe e vegetais crucíferos são fontes muito melhores.

Por fim, o butirato é um ácido graxo de cadeia curta que tem efeitos anti-inflamatórios e anti-câncer, especialmente no intestino. Mas o butirato é produzido no nosso intestino, pelas bactérias intestinais. Por isso, uma maneira de obter mais butirato é comendo mais fibras, que promovem a saúde dessas bactérias.

Mas, afinal, ela é saudável?
A questão é mais complexa do que sim ou não. “Nenhum alimento pode realmente ser designado como saudável ou insalubre num vácuo. Depende de quanto você está comendo, do que está comendo e do que estaria comendo, se não estivesse comendo esse alimento”, pondera Reinagel. Ou seja, não precisa derreter manteiga dentro do seu café ou justificar um pedaço maior de torta só porque a massa é feita com manteiga, mas não há mal naquela porção pequena espalhada sobre uma espiga de milho ou em uma batata doce assada.
As diretrizes dietéticas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos sugerem devemos consumir cerca de três vezes mais gordura insaturada do que a saturada. Como esse é um conceito meio difícil de visualizar em termos práticos para quem é leigo, Monica Reinagel descreve um cardápio diário e com o consumo ideal de gorduras.

“Eu começo o dia com um pouco de aveia ‘de um dia para o outro’ feita com iogurte de leite integral e frutas. A maior parte da gordura do iogurte é saturada”, exemplifica, citando um método de preparar a aveia em camadas, revezando com iogurte, frutas e outros itens. “Para o almoço, eu como uma salada grande com um ovo cozido e metade de um abacate, temperada com azeite e aceto balsâmico. Tem um pouco mais de gordura saturada no ovo, mas há principalmente gordura monoinsaturada no abacate e no molho. Durante a tarde, consumo um punhado de amêndoas para fazer um lanche – elas contêm um pouco de gordura saturada, mas são principalmente insaturadas”.

“Para o jantar, eu grelho um pedaço de salmão, refogo um pouco de espinafre em azeite e alho e acrescento abóbora assada. A maior parte da gordura no salmão e no azeite é insaturada, mas ambos contêm pequenas quantidades de gordura saturada. Mais tarde, faço uma pipoca sem óleo no microondas e rego com manteiga”, continua. “No total, são cerca de 60 gramas de gordura insaturada, 20 gramas de gordura saturada e um monte de nutrição deliciosa”.

Basicamente qualquer alimento pode ser consumido de uma maneira que não é saudável, e a manteiga não é exceção. Mas vale lembrar que equilíbrio, e não fórmulas milagrosas e pragmáticas, é a chave para uma dieta saudável. [Scientific American]


sexta-feira, 14 de setembro de 2018

5 exercícios para queimar gordura do bumbum


E, claro, deixar glúteos e pernas bem definidos e durinhos

Gordura localizada costuma ser o pesadelo de muitas mulheres. Você já ouviu falar na "bananinha"? Estamos falando daquela gordurinha que fica embaixo do bumbum, difícil de eliminar. Mas nada que uma boa dose de disciplina, com exercícios regulares e alimentação adequada não resolvam. Fale com um especialista e inclua já os movimentos abaixo no seu treino:

1. Agachamento
Os exercícios de agachamento são os mais completos quando o assunto é fortalecer os músculos desta região. Isso por que eles trabalham a parte anterior e posterior da coxa, além dos glúteos.
O professor de musculação Bruno Rocha explica que o agachamento pode ser feito com as duas pernas paralelas - imitando o movimento de sentar-se em uma cadeira - ou bilateral, colocando uma das pernas um pouco para frente. A personal trainer Fernanda Andrade alerta que em ambas as formas é importante deixar a coluna ereta e observar os joelhos, que não podem passar da linha dos pés. Para pessoas em nível avançado, é possível fazer o exercício segurando halteres ou apoiando uma barra nos ombros. Veja aqui mais exercícios para tornear as pernas.

2. Quatro apoios
Para fazer o exercício de quatro apoios você deve apoiar seus joelhos e cotovelos em um colchonete, sendo que os cotovelos devem estar alinhados com os ombros e os joelhos com os quadris. Levante uma das pernas, sem esticá-la, e faça movimentos de subida e descida. "Lembrando que a força para levantar a perna deve vir dos quadris, e nunca da coluna, prevenindo lesões", diz Fernanda. Esse exercício trabalha os músculos posteriores da coxa e glúteos. Confira os principais exercícios para deixar o bumbum durinho.

3. Elevação de quadril isométrica
Exercício trabalho posterior de coxa e glúteos. Mantenha-se deitado com a barriga para cima e apoie as solas dos pés na bola com os joelhos flexionados. Faça uma elevação de quadril que deverá ser mantida de forma isométrica por 30 segundos. Veja aqui variações desse exercício e como executá-lo da melhor maneira.

4. Stiff unilateral (pica pau)
Com os braços em frente ao corpo, tire uma perna do chão e mantenha o corpo equilibrado. Depois, desça em direção ao solo, flexionando o quadril e o joelho. Alterne as pernas. O movimento é poderoso para a região posterior das pernas.






5. Mesa flexora
O aparelho trabalha os músculos posteriores da coxa (isquiotibiais e gastrocnêmios). O professor Alexandre Jacometo conta que é possível realizar o exercício sem a máquina específica, utilizando apenas caneleira. "No entanto, a amplitude do movimento será menor, não dando muito resultado", afirma o profissional.


quinta-feira, 13 de setembro de 2018

11 alimentos com alto teor de colesterol – quais comer e quais evitar


O colesterol é indiscutivelmente uma das substâncias mais incompreendidas no mundo da ciência.

Durante décadas, evitamos alimentos saudáveis ricos em colesterol, como ovos, devido ao medo de que aumentassem nosso risco de doenças cardíacas.

No entanto, pesquisas recentes mostraram que, para a maioria das pessoas, o consumo de alimentos saudáveis e ricos em colesterol não prejudica sua saúde.

Pelo contrário: alguns alimentos ricos em colesterol são cheios de nutrientes importantes que faltam na dieta de muitos de nós.

A verdade sobre o colesterol

O que é colesterol?
O colesterol é uma substância cerosa encontrada em nossos corpos e em produtos de origem animal, como carne, ovos e laticínios.

Ele é um componente essencial de todas as células do corpo, dando força e flexibilidade às membranas celulares. Também desempenha papéis importantes na produção de hormônios, vitamina D e na bile necessária para digerirmos gorduras.

Seu fígado produz todo o colesterol que seu corpo precisa para funcionar. Quando você consome colesterol extra a partir de sua dieta, seu corpo compensa reduzindo a quantidade de colesterol que naturalmente produz. Em contraste, quando a ingestão de colesterol na dieta é baixa, seu corpo aumenta a produção de colesterol para garantir que sempre haja o suficiente desta substância vital.

Como o colesterol não se mistura bem com líquidos (como o sangue), é transportado por partículas chamadas lipoproteínas, tanto de baixa quando de alta densidade – ou LDL e HDL.

O LDL é frequentemente chamado de “colesterol ruim”, pois está associado ao acúmulo de placas nas artérias, enquanto o HDL (“colesterol bom”) ajuda a excretar o excesso de colesterol do corpo.

Colesterol bom faz mal para você?
Colesterol na dieta
Apenas cerca de 25% do colesterol no seu organismo vem de fontes alimentares. O resto é produzido pelo seu fígado.

As pesquisas científicas realizadas até hoje mostraram que o colesterol da dieta não afeta significativamente os níveis de colesterol em seu corpo. Os dados desses estudos também não apoiam uma associação entre colesterol dietético e doenças cardíacas na população em geral.

Apenas um pequeno número de pessoas tem dificuldade em compensar o colesterol da dieta – para mais ou para menos – e parece ser mais vulnerável a alimentos ricos em colesterol.

O colesterol da dieta também pode afetar beneficamente a relação entre LDL e HDL, que é considerada o melhor indicador de risco para doenças cardíacas.

Quais alimentos comer, e quais evitar?
Embora as pesquisas mostrem que é desnecessário para a maioria das pessoas evitar colesterol na dieta, nem todos os alimentos que contêm colesterol são saudáveis.

Confira 7 alimentos que você não só pode, como deve consumir, e 4 que realmente é melhor não ingerir:

Para comer
1. Ovos
O ovo é um dos alimentos mais nutritivos que você pode comer. Também é rico em colesterol, com um ovo grande fornecendo 211 mg da substância, ou 70% da Ingestão Diária Recomendada (IDR).
Diversas pesquisas já mostraram que os ovos não afetam negativamente os níveis de colesterol, e que sua ingestão pode levar a aumentos no HDL, ou colesterol “bom”.
Os ovos são ainda uma excelente fonte de proteínas altamente absorvíveis e nutrientes benéficos, como vitaminas do complexo B, selênio e vitamina A.
De acordo com os cientistas, comer 1 a 3 ovos por dia é perfeitamente seguro para pessoas saudáveis.

2. Queijo
Uma porção de 28 gramas de queijo fornece 27 mg de colesterol, ou cerca de 9% da IDR.
Embora o queijo seja frequentemente associado ao aumento do colesterol, vários estudos mostraram que, como o ovo, ele não afeta negativamente os níveis dessa substância no corpo.
Um estudo de 12 semanas em 162 pessoas descobriu que uma ingestão de 80 gramas de queijo gordo por dia não aumenta o LDL, o colesterol “ruim”, em comparação com a mesma quantidade de queijo com pouca gordura ou o número igual de calorias vindas de pão e geleia.
Diferentes tipos de queijo variam em conteúdo nutricional, mas a maioria fornece uma boa quantidade de cálcio, proteínas, vitaminas B e vitamina A.

3. Frutos do mar
Frutos do mar, incluindo mariscos, caranguejo e camarão, são excelentes fontes de proteínas, vitaminas do complexo B, ferro e selênio.
Também são ricos em colesterol. Por exemplo, uma porção de 85 gramas de camarão fornece 166 mg de colesterol, ou mais de 50% da IDR.
Além disso, esses alimentos contêm antioxidantes como carotenoides e o aminoácido taurina, que ajudam a prevenir doenças cardíacas e reduzir o colesterol “ruim”.
Populações que consomem mais frutos do mar têm taxas demonstrativamente mais baixas de doenças cardíacas, diabetes e doenças inflamatórias como a artrite.

4. Carne bovina de pasto
Um bife vindo de gado de pasto é cheio de proteínas, além de importantes vitaminas e minerais como vitamina B12, zinco, selênio e ferro.
Tem menos colesterol do que o gado criado em espaços confinados, e contém significativamente mais ácidos graxos ômega-3, que possuem propriedades anti-inflamatórias.

Uma porção de 112 gramas desse tipo de carne bovina contém cerca de 62 mg de colesterol, ou 20% da IDR.

5. Carnes de órgãos
Carnes de órgãos ricas em colesterol – como coração, rim e fígado – são altamente nutritivas.
Por exemplo, o coração de frango é uma excelente fonte do poderoso antioxidante CoQ10, assim como vitamina B12, ferro e zinco.
Também é rico em colesterol, com uma porção de 56 gramas fornecendo 105 mg de colesterol, ou 36% da IDR.
Um estudo com mais de 9.000 adultos coreanos descobriu que aqueles com uma ingestão moderada de carne não processada – incluindo carnes de órgãos – tinham um risco menor de desenvolver doenças cardíacas do que aqueles que não as consumiam.

6. Sardinhas
 As sardinhas são cheias de nutrientes e excelentes fontes de proteína.
Uma porção de 92 gramas desse peixe contém 131 mg de colesterol, ou 44% da IDR, além de 63% da IDR de vitamina D, 137% da IDR de vitamina B12 e 35% da IDR de cálcio.
Além disso, sardinhas são uma excelente fonte de ferro, selênio, fósforo, zinco, cobre, magnésio e vitamina E.

7. Iogurte
Iogurte integral é um alimento rico em colesterol, repleto de nutrientes como proteínas, cálcio, fósforo, vitaminas do complexo B, magnésio, zinco e potássio.
245 gramas desse alimento contêm 31,9 mg de colesterol, ou 11% da IDR.
 Pesquisas recentes mostram que o aumento do consumo de produtos lácteos fermentados e integrais está associado a reduções no colesterol LDL e pressão arterial, bem como a menores riscos de derrame, doenças cardíacas e diabetes.
Além disso, produtos lácteos fermentados, como o iogurte, beneficiam a saúde intestinal, afetando positivamente as bactérias que vivem no nosso intestino.

Para evitar

8. Alimentos fritos
Alimentos fritos – como carnes e palitos de queijo fritos – são ricos em colesterol e devem ser evitados sempre que possível.
São comidas carregadas de calorias que podem conter gorduras trans, o que aumenta o risco de doenças cardíacas e prejudica sua saúde de muitas outras maneiras.
Além disso, o alto consumo de alimentos fritos tem sido associado a um aumento do risco de doenças cardíacas, obesidade e diabetes.

9. Fast food
O consumo de fast food é um importante fator de risco para inúmeras doenças crônicas, incluindo doenças cardíacas, diabetes e obesidade.
Pessoas que consomem fast food frequentemente tendem a ter colesterol mais alto, mais gordura na barriga, níveis mais altos de inflamação e má regulação do açúcar no sangue.
Comer menos alimentos processados e cozinhar mais refeições em casa está associado a menor peso corporal, menor quantidade de gordura corporal e reduções nos fatores de risco para doenças cardíacas, como colesterol LDL.

10. Carnes processadas
Carnes processadas, como salsicha e bacon, são alimentos ricos em colesterol cujo consumo deve ser limitado.
A alta ingestão de carnes processadas tem sido associada ao aumento do risco de doenças cardíacas e certos tipos de câncer, como o câncer de cólon.
Uma grande revisão que incluiu mais de 614.000 participantes descobriu que cada porção adicional de 50 gramas de carne processada por dia está associada a um risco 42% maior de desenvolver doenças cardíacas.

11. Sobremesas
Biscoitos, bolos, sorvetes e doces em geral são alimentos não saudáveis que tendem a ser ricos em colesterol, além de açúcar, gordura e calorias não saudáveis.
O consumo frequente desses alimentos pode afetar negativamente a saúde geral e levar ao ganho de peso com o passar do tempo.
Pesquisas já relacionaram o consumo adicional de açúcar à obesidade, diabetes, doenças cardíacas, declínio cognitivo e certos tipos de câncer. Além disso, esses alimentos são muitas vezes desprovidos dos nutrientes que seu corpo precisa para prosperar, como vitaminas, minerais, proteínas e gorduras saudáveis. [HealthLine]


sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Tchau IMC: cientistas desenvolveram uma maneira mais simples e precisa de medir sua gordura corporal


O índice de massa corporal, ou IMC, é atualmente o método mais utilizado para avaliar se alguém está acima ou abaixo do peso.

No entanto, os cientistas há muito sabem que essa ferramenta é problemática. Ela não é perfeita – não leva em conta as diferenças de gênero, nem sempre reflete com exatidão a massa muscular, e os resultados podem ser distorcidos para crianças e idosos.

O IMC é uma boa medida para um peso saudável?
Agora, um novo estudo do Cedars-Sinai Medical Center (Califórnia, EUA) propõe uma alternativa que os pesquisadores dizem ser mais precisa: o índice de massa gorda relativa, ou IMR.

Como funciona
O IMR pode ser determinado apenas com uma fita métrica. Não é necessário balança para calculá-lo.
Isso porque é a circunferência em torno de sua cintura em relação à sua altura que conta, ao invés de seu peso. Os pesquisadores dizem que esse dado dá uma ideia melhor se a gordura corporal de alguém está em um nível saudável ou não.

Tamanho da cintura prediz melhor risco de doenças cardíacas do que IMC
“Queríamos identificar um método mais confiável, simples e barato para avaliar a porcentagem de gordura corporal sem usar equipamentos sofisticados”, explicou um dos membros do estudo, Orison Woolcott. “Nossos resultados confirmaram o valor da nossa nova fórmula em um grande número de indivíduos. A massa gorda relativa é uma medida melhor da gordura corporal do que muitos índices usados atualmente na medicina e na ciência, incluindo o IMC”.

Como calcular seu IMR
Para obter seu IMR, você mede sua altura e a circunferência da sua cintura e, em seguida, insere os números nesta fórmula:

HOMENS: 64 – (20 x altura / circunferência da cintura) = IMR
MULHERES: 76 – (20 x altura / circunferência da cintura) = IMR

Os cálculos do IMR se mostraram mais precisos do que mais de 300 outras fórmulas que os pesquisadores tentaram.
Com base em dados de 3.456 pacientes adultos nos EUA, as medições de IMR foram as que mais se aproximaram das medições tomadas por uma tecnologia conhecida como “densitometria por DEXA do corpo inteiro”, amplamente considerada o padrão de ouro para medir tecido corporal, ossos, músculos e gordura.
Em outras palavras, o IMR se mostrou um medidor de gordura corporal quase tão bom quanto um equipamento médico especializado – e tudo o que é necessário é uma fita métrica.

IMC: os problemas
Para calcular o seu IMC, você divide seu peso em quilogramas pela sua altura em metros, depois divide a resposta pela sua altura novamente. Este valor pode então ser comparado com um gráfico de pesos saudáveis para cada altura. Um IMC normal está entre 18,5 e 25.
Embora tenha sido útil para rastrear problemas como obesidade ao longo do tempo e entre populações, os pesquisadores há muito procuram uma fórmula mais precisa que ajude qualquer pessoa que esteja lutando com problemas de peso e problemas de saúde associados (como diabetes e pressão alta) a acompanhar melhor seus níveis de gordura corporal.
Vale notar, contudo, que mais pesquisas em um número maior e em uma variedade maior de pessoas são necessárias para garantir que o IMR seja tão preciso quanto seus criadores acham que é. Se for o caso, talvez seja hora de dizer adeus ao IMC.
“Ainda precisamos testar o IMR em estudos longitudinais com grandes populações para identificar quais faixas de percentual de gordura corporal são consideradas normais ou anormais em relação a sérios problemas de saúde relacionados à obesidade”, resume Woolcott.

A pesquisa foi publicada na revista científica Scientific Reports. [ScienceAlert]


quinta-feira, 6 de setembro de 2018

7 dicas oficiais para você eliminar a gordura


Quem não aguenta mais fazer dieta e não vê resultados duradouros e saudáveis pode estar errando em algum lugar. Confira essa lista com sete dicas valiosas sobre a perda de peso saudável, e veja se você está por dentro de tudo.

7. Beba mais água e menos álcool
Álcool contém muito mais calorias do que as pessoas pensam, e não estamos falando aqui apenas da cervejinha. O vinho e os destilados também são bastante calóricos. Beba, no mínimo, oito copos de água durante o dia todo, de preferência entre as refeições.

6. Escolha alimentos fibrosos
Alimentos com bastante fibra como cereais, frutas e verduras, fazem você se sentir satisfeito por mais tempo.

5. Não exclua nenhum grupo alimentar
Não há motivo para isso, e você até pode aproveitar uma guloseima ocasional, contanto que não ultrapasse sua meta calórica do dia. As dietas da moda devem ser evitadas, pois são restritivas em um ou vários tipos de nutrientes, são desequilibradas. “O problema é que, nesses casos, trata-se de uma perda de água e músculo e não propriamente de gordura”, recomenda o Ministério da Saúde do Brasil. Elas podem sobrecarregar o organismo, causar problemas cardíacos e outras doenças.

4. Coma mais frutas e vegetais
Frutas, verduras e legumes não só têm pouca caloria e gordura, como também contêm bastante fibra. Essas duas características são vitais para perder peso. Experimente novas receitas envolvendo frutas e verduras. Se não cumpriu os seus objetivos, não se frustre e continue com o plano na próxima refeição. No almoço e no jantar, coma a salada antes, pois ela dá uma sensação de saciedade e faz com que você coma menor quantidade dos outros alimentos.

3. Coma regularmente e pare de beliscar
Ter refeições em horários regulares ajuda a queimar calorias mais rapidamente e faz com que você tenha menos vontade de ficar beliscando. Divida a alimentação em cinco ou seis refeições (café da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar, ceia), reduzindo a quantidade consumida em cada uma delas.

2. Encontre uma forma simples de se exercitar
Uma boa dica é escolher dias e horários fixos na semana segui-los direitinho. Seja realista com seus objetivos, comece aos poucos. A melhor forma de controlar o peso é combinando a dieta com exercícios físicos, e não apenas um ou outro. Faca um pouco de exercício todos os dias, ou pelo menos três vezes por semana. “As pessoas em geral devem procurar uma atividade que lhes agrade, convidar um amigo para participar… o professor de Educação Física é a pessoa ideal para orientar sobre o assunto”, diz orientação do Ministério da Saúde.

1. Leia as informações nutricionais
A maioria dos produtos mostram a quantidade de calorias, gorduras e outros ingredientes. Prefira uma dieta pobre em gordura, colesterol, açúcares, sal e sódio. Cuidado com os alimentos light e diet. Os light têm que ter pelo menos 25% a menos de calorias, mas isso não significa que são livres de açúcar. Já os diet são específicos para dietas de pessoas com restrições de alguma substância ou nutriente, como açúcares, sódio, gorduras, colesterol, aminoácidos ou proteínas. Por isso é importante ler a composição de cada alimento, especialmente os light e diet, para verificar se ele atende às suas necessidades específicas.