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sábado, 30 de maio de 2020

Veja dicas para dar banho no seu cachorro em casa


Associe o período antes e depois da higiene com outras interações agradáveis como mimos, carinhos e petiscos

Se seu cachorro já está parecendo uma estopa de caminhão pela falta de banho, talvez seja a hora de arregaçar as mangas e descobrir que dar banho no próprio pet não é uma tarefa tão assustadora assim. E pode até mesmo ser bastante divertida.

Uma vez que as restrições de sair à rua podem ganhar ainda mais fôlego, o jeito é adaptar o chuveiro ou o tanque da área de serviço para dar uma geral no cachorro que, vejam só, está cheirando a cachorro.

Lembre que pele e pelos limpos reduzem os ácaros e as doenças de pele que os animais peludos podem começar a desenvolver depois de ficarem muitas semanas sem cuidados higiênicos. Pronta para o desafio? Então vamos lá.

Fique zen
Primeiramente, tenha em mente que você NÃO PODE deixar seu pet sozinho no local do banho, ainda mais se este estiver nas alturas. Antes de partir para o banho em si, prepare o local com todos os acessórios, nada de deixá-lo sozinho por 15 segundos para buscar o xampu.

Local do banho
Cachorro pequeno? Pense no chuveiro, na pia ou até mesmo em uma bacia. O  importante é seu mascote se sentir seguro, sem riscos de tombos e escorregadas. Ainda mais se ele olhar para aquela função toda e sair correndo para se esconder debaixo do sofá.
Se não estivéssemos de quarentena, eu ia sugerir a compra de adesivos de chão, aqueles que a gente usa para crianças não escorregarem no piso. Na falta desse recurso, você pode usar uma toalha grossa ou um pedaço de carpete. Se seu mascote não sentir as pernas firmes, suas pretensões de dar um banho tranquilo vão correr ralo abaixo.

Algodão nos ouvidos
Colocar um tampãozinho de algodão nos ouvidos do seu pet pode ser prudente se você não está habituada a dar banho.

Aparadinhas
Quer dar uma aparadinha nos pelos das patas, do bumbum ou da barbicha do seu pet? Então faça antes do banho. Mas seus movimentos devem ser seguros e firmes. Se não tem esse domínio, melhor deixar para profissionais usarem a tesoura nos pelos de seu mascote depois do período de reclusão.

Temperatura da água
Água morna tem agradado a gregos e troianos, mas com o passar do tempo é possível perceber que alguns pets tendem a se sentir melhor recebendo uma água ligeiramente mais fria do que morna. Aproveite que não entramos no inverno para ainda fazer uso de uma água que não seja tão quente assim. Isso porque água com temperatura mais alta pode ressecar pele e pelos.

Nada de afobação
Você está de quarentena, lembra? Então pressa é algo que deve ter sumido da sua rotina. Nem pense em impor seu antigo ritmo de "anda! anda! anda!" ao seu cachorro - ainda mais se é a primeira vez que você está dando banho nele. Faça tudo com calma. Permita ao seu pet se sentir seguro ao seu toque. Só depois disso ele poderá relaxar e até gostar de receber uma água no lombo.

Movimentos suaves
Primeiramente, comece molhando as pernas do animal. Conforme ele vai relaxando, leve as mãos ao dorso e abuse das massagens. Deixe a cabeça para depois, quando ele estiver mais relaxado e confiante. Durante o banho, nada de puxões. Cuidado com xampu nos olhos e dê preferência para produtos para bebês, justamente por não provocar ardência ou machucar.
 A cabeça é a última parte a ser lavada e deve ser a primeira a ser enxaguada. Quanto ao corpo, passe xampu e enxágue duas vezes. Havendo necessidade, use condicionador, mas pouquinho. Cuidado que excesso de creme deixa o pelo com aspecto muito oleoso.

Toalhas secas e secador
Fechadas as torneiras, igualmente importante é se certificar de que o piso onde você vai secar seu pet também não seja escorregadio. Isso pode ser corrigido previamente com o auxilio de um tapetinho anti-derrapante que você pega emprestado de algum canto da casa.  E vale a pena lembrar: não abandone seu pet sozinho no local do banho para buscar toalhas, elas já devem estar ao alcance da mão.

Nunca deixe de secar seu pet
Não deixe o pelo do seu pet secando naturalmente! Se ficar molhado por muito tempo, podem aparecer micoses. Por conta disso, animais peludos exigem o secador, enquanto animais de pelo baixo podem se contentar com a toalha. Mas é bom dar uma secada com o aparelho mesmo em animais de pelo curto.
Conclua a secagem com o uso do secador em animais com pelagem densa. E cuidado para não deixar muito próximo o vento quente na pele porque machuca. Dessa forma, você causa fobia no animal em relação aos equipamentos acessórios, dificultando seus esforços para deixá-lo bem seco.

Últimas dicas
Modere o uso de talcos e perfumes. Os animais podem espirrar, o que é sinal de alergia.
E não esqueça de, ao final do banho,  remover os protetores de ouvido.
Banho é mais do que um ato de higiene, é o momento em que se verifica a saúde da pele do animal, possíveis ferimentos e presença de pulgas.
Associe o período antes e depois do banho com outras interações agradáveis como mimos, carinhos e petiscos. Vai ficar mais fácil e divertido para todos.


quinta-feira, 23 de abril de 2020

Higiene, mudanças na alimentação e mais: os novos hábitos que você precisa adotar com seu pet


Atividades rotineiras, como a caminhada higiênica, agora precisam ser mais curtas

Ficar uma semana na companhia do seu animal de estimação dentro de casa é uma delícia, mas depois de um mês vendo a cara do Totó de manhã à noite, a rotina pode ficar mais complicada. Por conta das recomendações de distanciamento social e orientações para prevenir o contágio pelo coronavírus, novos hábitos também precisam ser inseridos no dia a dia de quem tem pet em casa. Veja as principais recomendações:

Estabeleça uma nova rotina
Criar uma nova rotina com o mascote não precisa ser complicado. Isso fica por conta do retorno às atividades normais, momento em que seu pet vai ficar ressentido de perder o convívio estreito com a família. Mas naquela de resolver  “uma coisa de cada vez”, fazer do tempo algo agradável costuma ser tranquilo, uma vez que tutores e mascotes que se gostam costumam se dar muito bem quando juntos.

De repente, nós
Em tempos de distanciamento social, gatos costumam se dar melhor porque pouca coisa muda da rotina deles. Se querem ficar com seus tutores, ficam; se não querem, procuram seu próprio isolamento, e de preferência nas alturas. De certa forma, cães também podem assumir um comportamento semelhante, de se refugiar debaixo do sofá para dormir, por exemplo - ainda mais se, da noite para o dia, três crianças misteriosamente passam a ficar o dia inteiro em casa sem receber visitas.
Mas a grande diferença entre cães e gatos costuma ser o “banheiro”. Enquanto gatos seguem com suas “caixinhas”, alguns cães podem ter tido suas caminhadas higiênicas interrompidas, o que pode causar sério desconforto.    

Faça caminhadas curtas
Cachorros acostumados com o passeio higiênico, aquele para fazer xixi e cocô, podem ficar ressentidos - e até com a síndrome da bexiga presa - se pararem repentinamente de sair no horário habitual.
Podendo manter o costume, vá firme. Essas saídas fazem bem para vocês dois, mas não esqueça dos novos cuidados acerca da aglomeração. Assim que seu pet fizer o que precisa, recolhas as fezes do animal e volte para casa. Às vezes, um cachorro não se acostuma rápido em fazer suas necessidades no jornal e retém a urina. Não negligencie esse fato, pois isso pode causar cistite.

Cuidado com os pelos das patas
Por enquanto, a recomendação aos tutores cujos pets precisam sair é lavar bem as patinhas antes de ele entrar em casa. Por conta disso, diminuir a quantidade de pelos ao redor das patas (incluindo os pelinhos que ficam entre os dedos e a almofadinha plantar) facilita sua vida e contribui para uma secagem rápida do local.

Lenços umedecidos com sabão podem fazer o serviço, mas eu prefiro uma bacia pequena com uma lâmina fina de água com sabão, local em que mergulho as patinhas para depois secar com papel toalha, inclusive entre os dedos. Depois, uso um pano seco específico para esta finalidade e o lavo separadamente.  É importante deixar bem seco porque patas úmidas podem trazer desequilíbrios na pele do seu pet.

Álcool para higienizar o pet?
Alguns tutores apelam para o álcool na hora da limpeza, mas o melhor ainda é lavar as patinhas com água e sabão. Em último caso, você pode recorrer ao álcool 70%, mas esse produto costuma ressecar as patinhas do seu pet se for de uso contínuo.

Xô, parasitas
Já acabou com as pulgas e os carrapatos? Aproveite e peça online mesmo produtos de uso oral ou tópicos para acabar de vez com o parasita.

Hora da escovação
Para quem não era muito adepto de escovar o pet, vale lembrar: agora, é questão de saúde  escovar o pelo do seu mascote. A atividade é importante pois remove pelos soltos e evita a formação dos nós - problema que pode resultar em fungos, no pior dos casos, ou verdadeiros tufos que só sairão mediante tosa bem baixinha.
A escovação diária, mesmo para os animais de pelo curto, é o suficiente para tirar o sebo em excesso ou sujeiras presas no pelo. Para animais mais peludos, como o Golden e o Collie, o talco, aliado à escovação, ajuda a manter o pet limpo.

Olho no prato
Se você já percebeu alguns centímetros a mais na sua cintura durante a quarentena, talvez seu mascote também tenha aumento de peso. De repente, cães que tinham uma rotina de exercícios tiveram a caminhada reduzida, e o horário certinho para comer acabou sendo estendido. Talvez seja hora de rever a quantidade de comida que você põe no prato do seu mascote - e isso vale também para gatos. Vale lembrar: petiscos podem estar sendo os responsáveis pelo peso extra.

Pet com ansiedade? Sim!
Se o seu animal de estimação anda meio triste pelos cantos ou se mostra ansioso demais, o foco desse comportamento pode estar sendo você.  Cães e gatos são verdadeiras esponjas e absorvem tudo o que vem da cabeça dos tutores: as sutis mudanças que o mau humor causa numa pessoa não passam desapercebidas pelos animais.
O distanciamento social está afetando sua ansiedade? Ficar em um apartamento pequeno não está sendo fácil? E você sente falta da rotina? Não tenha dúvida de que o pet sofre com sua tristeza. Converse com alguém sobre seus sentimentos. Da mesma forma,  procure acariciar seu cachorro e usar uma voz calma e tranquila quando estiver ao lado dele, isso pode ajudar.

Brincadeiras a mil
Para finalizar, a limonada que se pode fazer desse limão que é o período em casa é brincar com seu pet. Faças as coisas de que ele gosta. Coce a orelha dele, faça carinho no seu lombo, use o afeto que o cão tem para com seus tutores a seu favor. Afinal, não é por acaso que procuramos a alegre companhia dos animais em tempos de cólera, ou de coronavírus, seja lá o que esteja nos incomodando.
Aceite o sutil convite de seu mascote para descer do pedestal do Homo sapiens, e se permita momentos de alegria, higiene mental e descontração. Doses diárias de carinho podem fazer muita diferença para enfrentar esse período. 


quinta-feira, 16 de abril de 2020

Higienização de alimentos: dicas e passo a passo


A higienização dos alimentos tem virado um assunto bem recorrente nos dias atuais e sido reforçado pelo Ministério da Saúde. Mas você sabe como higienizá-los de forma correta? Quais os produtos usar? Nós conversamos com a nutricionista Nicolle Costa (CRN-CE: 21143) que vai tirar todas as suas dúvidas.

Como higienizar frutas, legumes e verduras
Nas sacolas, passe um pano com álcool em gel;
Encha uma bacia com água e água sanitária. Para cada litro de água, 1 colher de sopa de água sanitária;
Coloque os alimentos, como folhas, legumes e frutas;
Deixe-os de molho por 15 minutos;
Após retirá-los, lave-os com água corrente normalmente para tirar o excesso da mistura.
Apesar de você já ter cuidados na higienização dos alimentos, é importante que você reforce esses cuidados nestes tempos.

Como higienizar embalagens
Para as embalagens, você vai utilizar uma toalha descartável e álcool 70%;
Se for entrega, retire o conteúdo de dentro do pacote e jogue imediatamente a sacola ou embalagem limpando a superfície do produto adquirido;
Passe na embalagem e na superfície onde o produto estava. Limpe tudo o que for pegar na mão;
Lave bem as mãos.
Se você não tiver álcool 70 em casa, pode optar pelo álcool em gel. Limpar as embalagens é essencial.

Dúvidas sobre higienização de alimentos esclarecidas
Apesar das orientações do Ministério da Saúde, podem surgir algumas dúvidas sobre a higienização dos alimentos. Nicolle explica um pouco mais sobre o processo, dando dicas que vão ajudar você.

Posso usar álcool em gel em tudo?
A nutricionista esclarece que o ideal para uma higienização eficaz de frutas e verduras é a água sanitária ou hipoclorito de sódio. Nas embalagens, o álcool em gel ou a água e sabão podem ser eficientes.

Qual a melhor substância para higienizar os alimentos?
A melhor substância para higienizar os alimentos, segundo Nicolle, é a água sanitária ou o hipoclorito de sódio. Essas substâncias são encontradas no mercado.

Por que é importante a higienização de alimentos?
Segundo a nutricionista, os alimentos que levamos para casa podem estar contaminados com micro-organismos que podem trazer alguns riscos à saúde. Além disso, ela ressalta que, o momento em que estamos vivendo, todo cuidado é pouco. É importante reforçar a higienização para evitar a entrada de vírus e micro-organismos em casa.

Como higienizar as bananas?
Apesar de parecer estranho, as bananas também devem ser higienizadas com a mistura de água e água sanitária. É importante ficar atenta para que não prejudique o alimento.

Como higienizar os pedidos do delivery?
Neste período, está sendo muito comum fazer pedidos em delivery. Não podemos esquecer da higienização desses produtos. Nicolle alerta que é importante separar um local da casa, próximo à porta, para estas entregas. Neste local, higienize as embalagens e sacolas com álcool em gel ou álcool 70%.

Os produtos em recipientes bem vedados podem ser lavados com água, sabão ou detergente. O que puder ser descartado de imediato, descarte. Em seguida, higienize o local onde as compras estavam. Lave as mãos com água e sabão antes de consumir os produtos.

Manter os alimentos e embalagens higienizados é uma das formas de se proteger de micro-organismos e até mesmo da COVID-19. Outras medidas também podem ajudar. Saiba como lavar as mãos e até mesmo fazer máscara de proteção. Cuide de você e de quem você ama!

As informações contidas nesta página têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamentos de médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.

Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/higienizacao-de-alimentos/ - Escrito por Iara Avelino - ISTOCK

domingo, 12 de abril de 2020

Além do álcool gel: veja produtos que eliminam o coronavírus


Confira a lista de produtos que são indicados para higienizar a casa, as mãos e itens pessoais contra vírus e bactérias

A principal forma de prevenção contra o novo coronavírus é a higiene pessoal - o que inclui lavar as mãos frequentemente e evitar tocar os olhos, a boca e o nariz com as mãos sujas.

Para além do uso de álcool em gel, que também é recomendado pelas autoridades de saúde, existem outros produtos que também ajudam a desinfetar o ambiente, as mãos e itens pessoais, como celular e roupas.

Agora que a população precisa ficar em casa para diminuir a transmissão do vírus, é importante se atentar às formas de higienização geral. Principalmente, se você ou alguém que mora com você precisa sair e ir a algum lugar público.

Limpeza da casa na pandemia
De acordo com uma nota da Anvisa, os produtos de limpeza para desinfetar ambientes são aliados no combate à COVID-19. O documento também diz que é preferível o uso de produtos classificados como "Água Sanitária" e "Desinfetante para Uso Geral".


Para este fim, são indicados produtos como:

Álcool gel (produzido à base de etanol e em concentração de 70%)
Desinfetantes à base de cloro
Água sanitária à base de hipoclorito de sódio
Desinfetantes à base de álcool
Desinfetantes à base de ácido peracético
Desinfetantes e água sanitária à base de quaternários de amônia
Desinfetantes à base de fenólicos
Detergente neutro
Sabão.

Para higienizar superfícies, a Sociedade Brasileira de Infectologia recomenda ainda utilizar uma solução de uma parte de água sanitária para 9 partes de água. Também é importante verificar se o produto é regularizado, conferindo se a embalagem possui rótulo com o número de registro na Anvisa ou de notificação.

Estes produtos devem ser usados para limpeza e desinfecção dos ambientes, utensílios e objetos (chão, superfícies de móveis, maçanetas, corrimão, interruptores de luz, etc) - locais onde os vírus pode estar presente.

Para conseguir o efeito esperado, é preciso seguir as instruções contidas no rótulo de cada produto quanto à forma de uso, cuidados e equipamentos necessários para sua aplicação. Além disso, manter o ambiente bem ventilado é outra medida de prevenção contra a COVID-19.

Higiene pessoal contra COVID-19
A Sociedade Brasileira de Infectologia também divulgou uma lista de dicas de prevenção contra o novo coronavírus, tanto para a população geral, quanto para profissionais da saúde.
Nela, a principal orientação é lavar as mãos com frequência, principalmente após frequentar lugares públicos ou assoar nariz, tossir ou espirrar. Entretanto, para a lavagem ser eficaz, é preciso que a higienização seja feita de forma correta.

Entre as indicações para limpar devidamente as mãos está:
Lavar as mãos com sabão e água por 40 a 60 segundos
Higienizar as mãos com álcool em gel 70% por 20 a 30 segundos.
Além do tempo, é preciso atentar-se à toda a extensão da mão, dedos e pulso. Veja aqui o passo a passo de como lavar as mãos corretamente.
Apesar do álcool em gel ser um grande aliado no combate ao vírus, a recomendação dos dermatologistas é de utilizá-lo apenas quando estiver fora de casa, sem poder lavar as mãos, uma vez que ele pode ressecar a pele.

Como higienizar o celular?
Muitas pessoas pensam na higiene pessoal e da casa, mas esquecem de desinfetar o celular, que está constantemente no bolso e em cima de superfícies. Neste quesito, a Sociedade Brasileira de Infectologia sugere que se utilize álcool isopropílico 70%. Veja como limpar o aparelho:
Desligue o celular e tire-o da tomada
Para higienizar a tela, utilize panos macios umedecidos com álcool isopropílico com concentração de 70% (não confunda com álcool gel 70%), sempre com movimentos suaves
Evite umidade nas aberturas do aparelho, incluindo a porta de carregamento, a entrada do fone de ouvido, microfones e alto falantes
Não esqueça de limpar a capinha do celular também.

Como higienizar roupas
Outro item importante que merece atenção na hora da limpeza são as roupas, especialmente aquelas usadas para sair de casa. Sobre isso, a Sociedade Brasileira de Infectologia afirma que podem ser utilizados detergentes comuns (como o sabão em pó).
Caso não possa fazer a lavagem destas roupas imediatamente, a recomendação é que elas sejam armazenadas em sacos plásticos até que seja possível lavá-las. E não esqueça de lavar as mãos antes e depois de manusear estes itens.

Orientações gerais
A Anvisa ainda adverte sobre o compartilhamento de informações via redes sociais, como "dicas" de uso de substâncias químicas para a produção caseira de produtos saneantes. Além de não haver comprovação de eficácia, podem apresentar risco de queimaduras, intoxicação e irritações.
Apesar de ainda não haver testes de produtos com ação contra o SARS-CoV-2, a agência afirma que "os saneantes testados para microrganismos mais resistentes são bons instrumentos para combater a proliferação do novo vírus".


sexta-feira, 10 de abril de 2020

Coronavírus: como higienizar seus objetos pessoais


Qualquer saidinha rápida exige alguns cuidados. Entenda

Os estudos e descobertas a respeito de como o novo coronavírus sobrevive (tanto no ar como em superfícies) ainda são muito iniciais. Contudo, pesquisas preliminares já apontaram que ele consegue ficar vivo por dias em compostos como o plástico. “O COVID-19 vem de uma família de vírus que já existem. Ou seja, as informações que temos hoje sobre ele são muito baseadas no que já conhecemos dos antigos. Mesmo assim, alguns cuidados são essenciais para evitar não só a sua propagação, como também a de outras infeções e doenças”, explica o farmacêutico e homeopata Jamar Tejada, de São Paulo.

Por isso, é preciso seguir as recomendações dos principais órgãos de saúde mundiais. A primeira delas é: fique em casa e evite aglomerações. Se esse cenário ideal não for possível para você, vale redobrar a atenção. “As pessoas estão se preocupando em tirar os calçados antes de pisar dentro de casa, e isso é bom. O que elas esquecem é que precisam demarcar uma área logo na entrada para deixar tanto os pares quanto quaisquer objetos que possam estar contaminados lá”, alerta Jamar. Afinal, não adianta nada colocar os sapatos da rua de volta na sapateira, não é mesmo?

O mesmo vale para as roupas. “O ideal é separar as peças imediatamente ao chegar. Se forem coisas mais pesadas, como uma jaqueta de couro, deixe no espaço reservado e utilize somente ao sair — nunca dentro de casa.”

Muita gente anda esquecendo também de higienizar corretamente alguns objetos que vêm da rua, como coisas pessoais (celular, óculos, relógio) e até embalagens de alimentos. Segundo o farmacêutico, o ideal é que as compras do mercado sejam lavadas com água e sabão. Ou então álcool gel 70%. Mas e o restante dos objetos? Fomos perguntar a especialistas:

Óculos e lentes de contato
Os nossos olhos são regiões úmidas e suscetíveis a infecções como a conjuntivite. Se seguirmos essa lógica, podemos concluir que há um risco de contaminação por coronavírus através deles — afinal, estamos sempre coçando e colocando as mãos lá.
A verdade é que os usuários de óculos têm até uma pequena vantagem com relação a isso. As lentes, apesar de não serem 100% eficazes, oferecem uma certa barreira mecânica de proteção. Lisia Aoki, oftalmologista do Hospital das Clínicas, recomenda lavar o objeto com água e sabão (detergente funciona muito bem também, de acordo com ela) e só lançar mão do álcool gel 70% quando você não tiver uma torneira por perto. “O álcool pode estragar alguns tratamentos de lentes, como o antirreflexo e proteção UV”, ela diz.
Já a frequência vai depender muito do quanto você se expõe. A médica afirma que se você é um profissional da saúde, essa higienização deve ser feita a cada contato com um caso suspeito. Se você trabalhar em lugares com aglomerações como o supermercado, vale lavar os óculos durante o dia (umas três vezes).
Se você estiver trabalhando fora, mas não estiver em contato direto com aglomerações e pacientes contaminados, tem que lavar toda vez que voltar para casa. E se você estiver cumprindo a quarentena, faça isso quando voltar da rua (caso for ao banco, por exemplo).
Já as lentes de contato exigem os cuidados habituais: certifique-se de trocá-las somente em casa ou em banheiros que você sabe que são limpos. E lave muito bem as mãos antes de levá-las aos olhos e acrescentar o soro no estojinho.

Maquiagem
Batom, máscara de cíllios, delineador e lápis já não deveriam ser compartilhados — e agora menos ainda.

Objetos de escritório
Trouxe o notebook, mouse e fones de ouvido do escritório para fazer home office e ainda não os limpou? Vai correndo pegar um paninho com álcool 70%! Além de evitar o coronavírus, o hábito mata bactérias: afinal, um estudo feito em 2018 pela Universidade de Arizona, nos Estados Unidos, descobriu que teclados têm em média 400 vezes mais bactérias do que um vaso sanitário normal. Eca!

Chaves
Outra coisa que deixamos passar batido: nossas chaves. “Tanto elas como as bolsas, carteiras e cartões precisam de uma limpeza com álcool gel 70% depois de serem utilizados”, reitera Jamar. E é preciso um produto com essa composição, viu? O especialista explica que substâncias mais concentradas (álcool 96%, por exemplo) não são tão eficazes para desnaturar o vírus.

Celular
O mais indicado é que aparelhos eletrônicos sejam esterilizados com álcool isopropílico 70%. Profissionais da Yesfurbe, plataforma de compra e venda de smartphones refabricados, separou algumas dicas sobre como limpar seu celular de forma segura:
Desligue o aparelho: a umidade dos produtos usados para a limpeza pode se infiltrar no celular e percorrer circuitos eletrônicos;
Use álcool isopropílico 70%: ele tem maior efeito bactericida. Não é recomendável submergir ou jogar diretamente o produto no aparelho. O ideal é aplicar sempre com um pano;
Use somente panos que não soltem fios: microfibra é o material mais recomendado para evitar acúmulo de fiapos nos plugs do celular;
Higienize as capinhas: se elas forem de plástico ou silicone, basta lavar com água e sabão e deixar secar. Outros materiais, como couro, devem ser limpos com produtos específicos.

Relógios, pulseiras e colares
Nas superfícies metálicas, como o aço, o vírus pode sobreviver por até 72 horas, segundo o estudo dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) da Universidade da Califórnia, de Los Angeles e de Princeton. Peças como relógios e joias, que na maioria das vezes contém esse metal e são de uso diário, passam inúmeras vezes próximos ao rosto, seja quando o apoiamos no braço ou coçamos o olho. 
Freddy Rabbat, diretor-geral da TAG Heuer no Brasil, indica as etapas essenciais no processo de limpeza deles. “Na higienização de relógios em aço, recomendamos usar água e sabão ou até mesmo álcool, que aqui deve ser usado em um tecido umedecido”, pontua. “Já no caso das pulseiras de couro, o acessório não pode ter contato com álcool. Por ser um material natural, o ideal é que seja limpo com um pano suave, levemente umedecido.” 

Escova de dente
Escova de dente e creme dental alternativo e natural
Tem alguém gripado em casa? Peça para essa pessoa trocar imediatamente sua escova de dentes assim que ela melhorar. Isso é o mais seguro para ela e para as pessoas ao seu redor. Além disso, os profissionais da Condor indicam o que fazer para escovar os dentes de forma mais higiênica:
Lave mãos e unhas com água e sabão antes de iniciar a escovação e faça um bochecho com água para eliminar resíduos de alimentos. Essa atitude diminui a chance da comida ficar presa entre as cerdas da escova;
Limpe diariamente a escova, de preferência após a escovação. O correto é fazer isso com água corrente e retirar o excesso de umidade com leves batidas. Borrifar ou pingar enxaguante bucal, deixando a parte das cerdas submersa no produto por cerca de 15 minutos, é outra recomendação;
Evite deixar a escova descoberta. Busque utilizar uma capinha para proteger a parte superior e as cerdas. O protetor também deve ser higienizado diariamente com água corrente e enxaguante bucal;
Nunca deixe várias escovas juntas. Este hábito pode transferir bactérias de uma para outra;
Não compartilhe sua escova dental. Ao usar a escova de outra pessoa, há troca de micro-organismos e cresce o risco de infecções. E não deixe sua escova próxima ou em contato com a de outros moradores da casa;
Mantenha distância do vaso sanitário. Quando a descarga é acionada, são lançados ao ar coliformes fecais que podem se depositar no ambiente, inclusive na escova dental;
Evite escovas que possuem design muito elaborado, pois os cantos e as curvas podem acumular poeira ou servir como espaços para a proliferação de bactérias;
Em condições normais de saúde, troque a escova de dentes a cada três meses.

Aparelhos e próteses dentárias

No caso de aparelhos, a cirurgiã dentista Natália Sartoretto, sócia da Sartoretto Odontologia, dá as dicas. “O aparelho removível pode ser guardado na caixinha protetora, mas não deve ficar lá por muitas horas. Toda higienização é baseada na escovação, que deve ser feita com uma escova de cerdas duras e água. Não é indicado o uso de creme dental.”

Já a prótese dentária deve ser higienizada fora da boca. Vale usar uma escova de cerdas duras, água e um pouquinho de sabão diariamente. Há também a opção de fazer uma misturinha de água sanitária (1ml) com água e deixar a prótese submersa de 3 a 5 minutos. Ou utilizar produtos efervescentes que ajudam na eliminação de bactérias.

Fonte: https://boaforma.abril.com.br/saude/coronavirus-como-higienizar-seus-objetos-pessoais/ - Por Amanda Panteri - Choreograph/Thinkstock/Getty Images

quarta-feira, 1 de abril de 2020

Coronavírus: qual é o jeito certo de lavar as mãos?


Aprenda como manter as mãos devidamente higienizadas com o passo a passo ensinado por especialistas

O avanço do novo coronavírus (SARS-CoV-2) no Brasil, responsável pela doença COVID-19, já causou 34 mortes em apenas um mês. Como forma de combater esse quadro viral, o Ministério da Saúde indicou o reforço dos hábitos de higiene, o que inclui lavar as mãos frequentemente.

O que pouca gente imagina, no entanto, é que, para eliminar qualquer vestígio do vírus, é necessário que a lavagem seja realizada de forma correta. Isso porque o coronavírus é transmitido através de gotículas respiratórias e, de acordo com a infectologista Raquel Muarrek, a estimativa é de que ele pode sobreviver de 2 a 72 horas em superfícies externas.

Desta forma, a higienização das mãos, que são a parte do corpo que mais entra em contato com objetos, precisa ser feita de maneira eficaz e completa. Para isso, há um passo a passo que deve ser seguido, de acordo com os especialistas. Confira:

Como lavar as mãos corretamente
"Idealmente, a limpeza deve durar em torno de 20 a 30 segundos", explica Raquel Muarrek. Segundo ela, ao abrir a torneira, é importante evitar muito contato com a pia. Ensaboar a palma da mão e o dorso da mão esquerda é o segundo passo. Em seguida, deve-se fazer o mesmo processo na mão direita.

Para limpar melhor toda a região, entrelace os dedos com uma mão sobre a outra e esfregue o dorso com as palmas, em movimentos de vai e vem. Depois, esfregue um polegar de cada vez.

Assim que fizer isso, cautelosamente, higienize as unhas da mão esquerda com a palma da mão direita e realize o mesmo procedimento com as unhas direitas na outra mão. Esfregue também o punho esquerdo e, logo depois, o direito.

Por fim, enxague bem todo o sabão das mãos. Se possível, seque as mãos com papel toalha descartável e jogue fora o material em uma lixo com tampa. Mesmo com as mãos limpas, também é recomendado evitar tocar o rosto com frequência.

Prevenção contra o coronavírus
Além da limpeza das mãos, ainda existem outros cuidados indicados para a prevenção contra o novo coronavírus. De acordo com as orientações do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS), as outras medidas de proteção são:

Cobrir a boca com a curvatura do cotovelo quando for tossir ou espirrar
Evitar quaisquer aglomerações se estiver doente
Não compartilhar objetos de uso pessoal
Manter os ambientes ventilados
Usar álcool em gel na falta de água e sabão, como forma de manter as mãos devidamente limpas.


terça-feira, 17 de março de 2020

Veja como fortalecer seu sistema imunológico em tempos de coronavírus


Com tantas notícias em relação ao coronavírus, é fácil acabar envolto em uma atmosfera de medo. Diante desse cenário é importante se manter informado e tomar precauções como lavar as mãos e manter boa higiene respiratória. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, as autoridades na China e outros países conseguiram diminuir ou parar o surto de COVID-19 com sucesso.

As pessoas com mais de 65 anos e com doenças preexistentes parecem desenvolver um quadro mais sério da doença do que os demais. Nesse sentido, um sistema imunológico forte pode tornar o corpo menos suscetível ao novo conronavírus e outros vírus. Por isso, é importante fortalecer as defesas do corpo, além das medidas de higiene e cuidado com os demais.

Alimentação equilibrada
Uma dieta rica em frutas, vegetais, gordura boa e grãos pode ajudar a manter o organismo pronto para se proteger. Ainda assim, há poucas pesquisas que provem a eficácia de vitaminas e minerais.
Os cientistas reconhecem que pessoas desnutridas são mais vulneráveis a doenças infecciosas, mas não está comprovado se o aumento na taxa de doenças é causado pelo efeito da desnutrição no sistema imunológico.
Há evidências de que a deficiência de micronutrientes como zinco, selênio, ferro, cobre, ácido fólico e vitaminas A, B6, C e E, altera a resposta imune em animais. Mas não está claro qual é o impacto dessas mudanças no sistema imunológico para a saúde dos animais. Ainda precisa ser avaliado o efeito de deficiências similares na resposta imune de humanos.
Portanto, é importante conversar com o seu médico sobre os níveis de vitaminas do organismo e a eventual necessidade de suplementação. Entre os alimentos saudáveis que podem ajudar o sistema imunológico estão frutas cítricas, alho, açafrão e espinafre.

Hábitos saudáveis
Fazer exercícios com regularidade ajuda a baixar a pressão sanguínea, melhora o sistema cardiovascular e assim contribui para a saúde de modo geral, também fortalecendo o sistema imunológico.
Por outro lado, fumar pode enfraquecer as defesas do sistema imunológico, o que deixa a pessoa mais suscetível a infecções. Além disso, quem fuma pode ficar mais propenso a desenvolver resposta imune a patógenos prejudicial. Como o novo coronavírus é uma doença respiratória, o hábito de fumar pode aumentar o risco de contágio.
Outros fatores também podem prejudicar o sistema nervoso como consumir bebidas alcoólicas em excesso, dormir pouco e elevados níveis de estresse. Diversos pesquisadores investigaram a relação entre estado mental e condição física. Eles identificaram que cuidar do estresse e ter relacionamentos de qualidade podem deixar as pessoas mais saudáveis.

Higiene
Simples e relevante, lavar as mãos é a atitude mais importante para a sua proteção. Como as mãos tocam diversas superfícies, elas podem carregar infecções. Portanto, é também importante não tocar olhos, nariz e boca. Para manter a higiene respiratória é essencial cobrir boca e nariz com o cotovelo dobrado ou um lenço quando tossir ou espirrar. Isso porque as gotículas liberadas nesse momento espalham vírus.
Para evitar essas gotículas, mantenha pelo menos um metro de distância das outras pessoas quando tossirem ou espirrarem. Se estiver muito próximo, pode respirar as gotículas e junto com elas vírus que, eventualmente, estejam presentes.
É preciso pensar no autocuidado, mas também nas demais pessoas. Por isso, ao sentir-se doente, além de consultar um médico, permaneça em casa. Essa é a atitude mais eficaz para não passar vírus para outras pessoas. [HuffPost, World Health Organization, Harvard Health Publishing, American Psychological Association, Ministério da Saúde]


terça-feira, 17 de setembro de 2019

Qual é a forma correta de lavar o nariz?


A limpeza diária é a melhor maneira de desentupir o nariz e controlar a rinite. Aprenda como realizar essa faxina para, enfim, respirar bem

Frio, pólen, poeira, pelos de animais… Existem diversos fatores que podem irritar as paredes internas do nariz. Essa região fica sensível especialmente nos indivíduos com rinite alérgica. Neles, o menor contato com alguns compostos já provoca um quadro de inflamação, marcado por inchaço das mucosas e a produção excessiva de catarro. Como lavar o nariz? A gente conta abaixo:

1. O preparo
O produto ideal para fazer a lavagem nasal é o soro fisiológico comum, disponível em qualquer farmácia. Ao comprar um frasco maior, guarde-o na geladeira para preservar o conteúdo e retire o líquido uns minutos antes para que ele não fique tão gelado. Se preferir, existem opções específicas para essa finalidade.

2. A ação
O melhor cômodo para fazer esse processo é o banheiro. Posicione-se em frente ao espelho. Depois, aponte o nariz na direção do ralo da pia, com a cabeça levemente inclinada para a frente e a boca aberta. Com uma seringa sem agulha, pegue de 10 a 20 mililitros de soro fisiológico e aplique em cada uma das narinas.

3. O efeito
Ao entrar pelas cavidades, o líquido ajuda a eliminar impurezas, especialmente o excesso de muco que está acumulado por ali. Isso já amplia o espaço e permite que o oxigênio e o gás carbônico transitem melhor.
Em longo prazo, a prática ainda reduz a inflamação e o inchaço.

4. A periodicidade
No final, use um lenço para tirar o excesso de umidade. O indicado é realizar o procedimento ao menos duas vezes ao dia, ao acordar e antes de dormir — no inverno e na primavera, mais limpezas podem ser necessárias.
Converse com seu médico para saber se existem outras recomendações destinadas a você.

Os principais gatilhos de uma crise alérgica
Pólen: os grãos pequeninos produzidos pelas plantas são um tormento para quem tem rinite. O jeito é evitar praças e parques na primavera.

Ácaro: esse aracnídeo microscópico vive em vários tecidos. Lavar a roupa de cama e botar colchão e travesseiro no sol são boas atitudes.

Mofo: os fungos adoram locais quentes e escuros, como o fundo de armários e gavetas. De vez em quando, passe um pano úmido e deixe secar.

Não confunda os produtos
Muito cuidado com aqueles remédios que prometem desobstruir a respiração num zás-trás. Diferentemente do soro fisiológico, que é basicamente água e sal, esses fármacos carregam substâncias que contraem os vasos sanguíneos.

Eles até funcionam em curto prazo, mas o uso crônico leva à dependência e pode trazer prejuízos ao coração. Nunca compre esses medicamentos sem a orientação de um profissional de saúde.

Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/qual-e-a-forma-correta-de-lavar-o-nariz/ - Por André Biernath - Ilustração: Rodrigo Damati/SAÚDE é Vital

sábado, 12 de janeiro de 2019

Como prevenir o envelhecimento dentário


Reconheça sinais e descubra que cuidados mantêm a saúde bucal protegida

Com o passar dos anos, todo o organismo começa a funcionar de forma mais lenta, o que afeta a saúde corporal como um todo. Quando falamos de saúde bucal, porém, o que realmente importa são nossos hábitos cotidianos e cuidados de higiene, que podem ou não interferir na integridade dos dentes e gengiva.

Por isso, idade avançada nem sempre é sinônimo de envelhecimento dentário. Para prevenir os problemas e complicações decorrentes dele, o caminho é cuidar da saúde bucal atentamente, observando alterações e visitando regularmente o dentista. Dessa forma, podemos evitar lesões de cárie, doenças gengivais, desgaste, sensibilidade e periodontites.

De acordo com a dentista Maria Luiza Moreira Arantes Frigério, coordenadora do projeto "Envelhecer Sorrindo", da Faculdade de Odontologia da USP, a forma como cuidamos da nossa saúde bucal durante toda a vida é fundamental para que os dentes envelheçam de forma saudável. Ela lista alguns sinais do envelhecimento dentário que merecem atenção:

"Com o passar dos anos, o esmalte estará desgastado e a dentina estará pigmentada de acordo com seus hábitos, tais quais o consumo de café, chá, fumo e refrigerantes. Tratar o canal de um dente nessa etapa da vida também pode ser mais difícil devido a calcificação da polpa", explica ela.

Sinais de alerta
Alguns sinais, como a mudança na coloração dos dentes, desgaste, retração da gengiva e alterações na mucosa podem indicar o envelhecimento dentário, mesmo na juventude. Percebê-los o quanto antes evita o agravamento dos problemas e auxilia no tratamento, conforme explica a dentista Maria Luiza.

"O autoexame, hábito de observar semanalmente a boca, é muito saudável pois nesse momento você poderá detectar precocemente qualquer alteração. Essas alterações poderão estar relacionadas tanto com a mucosa, que pode ser tornar mais avermelhada ou apresentar lesões esbranquiçadas e úlceras, quanto com os dentes, que podem sofrer com desgastes, abrasão, erosão, fraturas e com o ranger de dentes".

Além disso, a especialista reforça a importância da visita periódica ao dentista. Segundo ela, o especialista deve procurar possíveis alterações no ambiente oral e examinar os dentes em busca de lesões de cárie, cuidados que estimulam a manutenção dos dentes.

A secura na boca, por sua vez, costuma atingir pessoas de idades mais avançadas e é uma consequência de tratamentos saúde específicos ou uso de medicamentos com efeitos colaterais.

"A saúde geral tem uma relação direta com a saúde oral. Presença de focos de infecção na boca podem inclusive provocar uma infecção à distância, ou seja, em órgãos mais nobres, conhecido como septicemia", alerta o cirurgião-dentista Mario Sérgio Giorgi, presidente da Câmara Técnica de Dentística do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP).

Higiene oral
A higiene oral é imprescindível para a manutenção da saúde bucal. Uma boa escovação e limpeza da língua, com o uso de cremes dentais com flúor, escovas interdentais e fio dental podem prevenir doenças gengivais, periodontais e o surgimento de lesões de cárie. Se tiver dúvidas em relação a estas etapas, peça ao seu dentista que lhe indique as melhores técnicas para escovar os dentes e passar o fio dental.

"A prevenção passa pelo treinamento de higiene oral individualizada, em que o profissional ensinará e supervisionará o paciente por meio de um conceito que valorize a técnica eficaz, não traumática e motivacional, utilizando instrumentos adequados para tal. As causas da retração gengival, por exemplo, podem ocorrer devido o paciente estar utilizando uma escova inadequada, com cerdas de nylon duras, e que vão provocar trauma", informa o cirurgião-dentista Mario Sérgio.

Hábitos alimentares
Além dos cuidados diários com a higiene bucal, alguns hábitos alimentares também podem prevenir o envelhecimento dentário e fortalecer a saúde dos dentes e gengiva, ao passo que outros devem ser evitados. De acordo com o cirurgião-dentista Mario Sérgio, o principal deles é o açúcar, encontrado em doces, refrigerantes, balas e chicletes. "Alimentos com alta concentração de açúcar podem favorecer o aparecimento de cáries e doenças periodontais", afirma.

O caminho, portanto, é adotar uma dieta equilibrada, capaz de oferecer benefícios à saúde do corpo como um todo. "Uma boa alimentação com verduras, frutas, proteína e ingestão de líquido com certeza ajudarão todo seu organismo a funcionar melhor. Evite a ingestão de açúcares, álcool, alimentos muito abrasivos e muito ácidos, que favorecem a alteração da microflora bucal, criando condições para a colonização bacteriana, assim como a manutenção da placa bacteriana", aconselha a dentista Maria Luiza.

Quando devemos começar a nos preocupar com o envelhecimento dentário?
Apesar de a idade avançada impactar o funcionamento do organismo e nos deixar mais vulneráveis a problemas bucais, nossos hábitos influenciam muito mais o envelhecimento dentário. Segundo o cirurgião-dentista Mario Sérgio, uma pessoa com mais idade, que sempre deu a devida atenção à saúde bucal, pode ter dentes e gengiva mais saudáveis do que uma pessoa mais jovem, que não se dedica da mesma forma.

"Quando o paciente se consulta regularmente com o cirurgião-dentista, pode prevenir alguns problemas que ocasionam o desgaste dentário, decorrentes das características particulares do envelhecimento e das condições orais de cada indivíduo. Dessa forma, não há uma idade específica para começar a se preocupar", explica ele.

Com que frequência devemos visitar o dentista?
Consultas regulares com o dentista são essenciais para a prevenção de problemas bucais e do envelhecimento dentário. Além de realizar procedimentos profissionais de limpeza, necessários para a remoção da placa bacteriana e o tártaro dos dentes, ele é o especialista que saberá avaliar como estão seus hábitos de higiene bucal.

"A recomendação é a de fazer visitas periódicas ao cirurgião-dentista. Elas deverão ser orientadas pelo profissional em função das condições gerais dos pacientes e devido a doenças preexistentes, como o diabetes, que requer um acompanhamento com mais frequência. O ideal é fazer uma visita em um período mínimo de 6 meses a no máximo 12 meses", recomenda o cirurgião-dentista Mario Sérgio.


quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Higiene íntima da mulher: o que fazer e o que não fazer


A higiene íntima é essencial para a saúde pois, além de eliminar odores, evita infecções, entre outros problemas. Este cuidado é ainda mais evidente no caso das mulheres, que têm a anatomia da região genital mais “recolhida” e, por isso, mais propícia à proliferação de bactérias e fungos.

Embora a vagina possua proteção natural, promovida por uma população de bactérias benéficas que formam a flora vaginal e mantêm o pH ácido na região, a higiene adicional, feita pela própria mulher, se faz necessária. Caso não seja feita de forma adequada, a proliferação de fungos e bactérias poderá gerar odor desagradável, coceiras, irritações e corrimentos. Saiba como deve ser feita a higiene íntima e esclareça suas principais dúvidas.

Assim como escovar os dentes, a higiene íntima faz parte da rotina da mulher. Mas, ainda assim, este hábito costuma gerar dúvidas, como, por exemplo: quantas vezes devo lavar a região por dia? Quais produtos usar? O que não devo usar? Entre outras questões.

Confira abaixo as principais orientações da ginecologista e obstetra Erica Mantelli, pós-graduada em Medicina Legal e Perícias Médicas e Sexologia/Sexualidade Humana pela Universidade de São Paulo (USP).

1. Não é necessário exagerar
Erica explica que a maneira ideal de se fazer a higiene íntima é realizar a lavagem da região com água e sabonete, podendo ser feita durante o banho, uma a duas vezes por dia. “Não há necessidade de lavagem em excesso, porque isso pode tirar a proteção natural da região, e essa retirada da proteção pode desencadear infecções”, esclarece.

2. Use sabonete íntimo
Erica destaca que o sabonete íntimo tem o pH fisiológico ligeiramente ácido para manter a vagina com a sua acidez ideal. “Usar sabonete com outro tipo de pH pode alterar o da região genital, predispondo a região a infeções vaginais. Porém, é importante conversar com o ginecologista para usar o sabonete íntimo adequado, pois alguns contêm muito conservantes ou substâncias químicas que podem também, a longo prazo e em excesso, causar infecções vaginais”, explica.

A ginecologista acrescenta que o sabonete íntimo não precisa ser colocado diretamente na região íntima: a mulher pode colocar na mão, fazer espuma e depois aplicar na região para lavagem adequada. Também não há necessidade de aplicar o sabonete dentro da vagina.

3. Use calcinhas de algodão
Ultrapassando um pouco a questão da lavagem em si, o uso de calcinhas de algodão também está relacionado à higiene íntima da mulher. Isso porque, esse tipo de tecido permite a livre circulação de ar na região, não “abafando”.

“Tecidos sintéticos podem deixar a região mais abafada e, com isso, causar mais infecções genitais. Portanto, o melhor tipo de lingerie para o dia a dia é a calcinha de algodão; é interessante deixar os outros tecidos para alguma situação mais especial”, explica Erica.

4. Não use lenços umedecidos no dia a dia
Erica destaca que o lenço umedecido pode ser utilizado em situações de exceção, como quando a mulher está fora de casa, em um ambiente de trabalho ou fazendo uma viagem de avião e está no período menstrual, por exemplo, e quer fazer uma higienização rápida.

“Porém, ele não deve ser utilizado todos os dias porque pode causar ressecamento da região, atrapalhando a acidez do local e também tirando a barreira protetora”, explica a ginecologista.

5. Não fique por muito tempo com determinados tipos de roupa
“Existem tecidos sintéticos, algumas lycras e, principalmente roupa de ginástica e biquínis, que não deixam a região ter a transpiração necessária, podendo propiciar o acúmulo de suor e deixar a região ainda mais úmida, alterando o pH vaginal, predispondo a região a infecções, principalmente por fungos”, explica Erica.

“Por isso, é importante, após a atividade física, a mulher já realizar a troca da roupa da ginástica; e, ao sair da piscina ou mar, também realizar a troca da roupa, pelo menos a parte de baixo, para manter a região íntima sempre seca”, destaca a ginecologista.

Outra dúvida comum diz respeito ao uso de desodorante íntimo. Porém, vale destacar que ele não é um produto necessário para a higiene íntima da mulher.

Para Erica Mantelli, aliás, o uso de desodorante íntimo não é indicado. “Pois ele pode, com o tempo, prejudicar a região genital. Apenas a higienização adequada no local é suficiente. Caso a mulher apresente odor desagradável na região vaginal, deverá procurar o ginecologista para avaliação”, esclarece.

Higiene íntima após relação
É essencial destacar a importância da higiene íntima após a relação sexual. “Ela é importante para evitar infecções genitais e também infecções urinárias após a relação, fazendo assim uma lavagem do canal uretral”, destaca Erica.

“Após a relação sexual, é indicado que a mulher urine e faça a lavagem com água e sabonete íntimo”, orienta a ginecologista.

Outros métodos de higiene íntima
Talvez você já tenha ouvido falar em outros métodos de higiene íntima, como, por exemplo, com bicarbonato de sódio ou vinagre. Mas será que eles são seguros e eficientes?

Vinagre
Erica destaca que o uso do vinagre para higiene íntima não é seguro. “Ele não deve ser realizado indiscriminadamente, apenas com indicação médica dependendo do tipo de patologia que a mulher apresenta”, diz.

Bicarbonato de sódio
A lavagem com bicarbonato também deve ser feita somente se houver indicação médica. “Ele é muito utilizado em alguns casos de vulvovaginites, porém, deve existir indicação médica, já que o método não é recomendando para todas as mulheres e, em alguns casos, ao invés de ajudar, pode acabar atrapalhando (dependendo do tipo de infecção vigente)”, explica a ginecologista.

Com saúde não se brinca, ainda mais quando o objetivo é higienizar uma região íntima e tão sensível. Por isso, fuja das receitas caseiras, aposte no método tradicional e básico de lavagem e sempre siga corretamente as orientações passadas por seu médico ginecologista.

Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/higiene-intima/ - Escrito por Tais Romanelli -     ISTOCK