quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Como proteger seu animal das doenças causadas por parasitas


Nunca foi tão importante proteger os bichos de estimação de pulgas, ácaros, carrapatos, mosquitos e vermes — e das doenças que eles espalham

Apesar de todos os avanços nos cuidados com os pets e na medicina veterinária, uma corja de inimigos — nem sempre vistos a olho nu — continua azucrinando a saúde dos bichos e levando muitos deles aos consultórios Brasil afora. Falamos de uma quadrilha de parasitas que abrange de pulgas e carrapatos a vermes e outros seres microscópicos. Basta um passeio pelo parque para voltar com um desses ingratos hóspedes.

Pulgas por trás de coceiras e lesões na pele… Verminoses que comprometem o aproveitamento de nutrientes e a qualidade de vida. E, se não bastasse, tem até os vilões alados, os mosquitos, que, principalmente no verão, picam e espalham doenças. Uma das mais ameaçadoras é a leishmaniose, que, até pouco tempo atrás, diante da inexistência de um tratamento e da crença de que era transmitida dos cães para os humanos, fez com que milhares de cachorros fossem sacrificados.

Outros males disseminados por parasitas merecem vigilância. Caso da esporotricose, causada por um fungo que vive em cascas de madeira e epidêmica no Brasil, sobretudo no Rio de Janeiro e nas regiões Norte e Nordeste. As cidades litorâneas e úmidas concentram também mosquitos que, além da leishmaniose, podem transmitir a dirofilariose, outra moléstia de difícil controle.

O quadro geral é realmente sério, mas não há motivo para pânico. A boa notícia é que dá para prevenir e até tratar as encrencas alastradas pelos parasitas. E é isso que você vai aprender a seguir.

Esporotricose, a doença causada por um fungo da pesada
Atenção, donos de felinos que vivem em áreas tropicais, como o Rio de Janeiro: os gatos são as principais vítimas de um fungo fatal. O Sporothrix brasiliensis, principal causador da esporotricose no país e encontrado em abundância em troncos de árvores e no solo, costuma atacar especialmente os gatos que gostam de dar passeios ao ar livre. E, ao serem infectados durante escapadas de casa, eles mesmos se tornam vetores dessa zoonose para seus tutores.

O principal sintoma são feridas na pele do bicho, principalmente no focinho, que podem apresentar uma secreção purulenta, além de queda de pelos, falta de apetite e vômitos.

“É uma micose profunda, que atinge o tecido abaixo da pele e pode migrar para vasos linfáticos e outros órgãos”, detalha a veterinária Juliana Trigo, analista técnica da Ourofino, fabricante de medicamentos veterinários.

A proliferação da esporotricose por aqui tornou o Brasil líder em números de casos no mundo. A constatação é do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, ligado à Fiocruz, que diagnosticou cerca de 5 mil felinos com a doença nos últimos 20 anos.

“É o maior registro de casos clínicos em animais publicado em periódicos científicos até o momento”, conta o veterinário Sandro Pereira, chefe do laboratório de pesquisa clínica em dermatozoonoses em animais domésticos da instituição.

A enfermidade não possui notificação obrigatória em todos os estados do Brasil — por isso não se sabe a prevalência nacional. No Rio, porém, os estudos apontam que a micose se tornou um problema de saúde pública, devido ao aumento dos casos em humanos — de acordo com uma pesquisa recente, 95% dos episódios da zoonose ocorreram nos 11 municípios da região metropolitana do estado. “No Nordeste também tem crescido o número de diagnósticos”, alerta Pereira.

A esporotricose afeta diversos animais, incluindo cães, cavalos, porcos e até espécies silvestres. Não se sabe por que os gatos são os mais atingidos — estima-se uma proporção de um cão para 25 felinos. Provavelmente, explica Pereira, seu sistema imunológico seja ineficiente diante do comportamento virulento do fungo.

Para protegê-los, os veterinários recomendam a castração precoce, uma vez que a medida reduz o ímpeto do animal de sair dando voltas por aí.

O tratamento

A esporotricose tem cura quando diagnosticada precocemente. O tratamento com antifúngicos, como o itraconazol (acompanhado ou não por iodeto de potássio) é longo: pode se estender por quatro a seis meses. No período, o tutor deve tomar cuidado para não ser contaminado ao sofrer arranhões e realizar a higienização da cama e dos utensílios usados pelo pet.

Nos casos de evolução da moléstia em que não há mais chances de cura, recomenda-se a eutanásia e a cremação dos corpos.

Pulgas, ácaros e carrapatos, os arqui-inimigos da pele
Sua presença não costuma ser difícil de notar. Por se tratar de parasitas externos e visíveis, pulgas e carrapatos tendem a ser percebidos mais cedo pelos tutores. E mesmo os ácaros, embora microscópicos, produzem reações claras na pele. O fato de serem mais identificáveis, no entanto, não os torna menos problemáticos.

Além de causarem uma série de chateações por si mesmos, pulgas, ácaros e carrapatos também podem ser vetores de outros parasitas. As pulgas tomam conta do corpo do animal tanto a partir do ambiente quanto pelo contato com outros bichos infestados.

Praga comum no dia a dia e nas clínicas veterinárias, provocam coceira, irritação e manifestações alérgicas na pele. Em caso de infestações severas, chegam até a provocar anemia, pois o inseto se alimenta do sangue dos hospedeiros. A pulga ainda pode carregar um verme perigoso, o Dipylidium caninum, causador da dipilidiose, uma doença intestinal.

Os carrapatos também se esmeram em encontrar abrigo e comida na parte externa do organismo. Estão distribuídos em mais de 870 espécies e são temidos pelos prejuízos que causam à pecuária. O tipo mais comum em animais de companhia brasileiros é o carrapato marrom, o Rhipicephalus sanguineus. Embora seja mais frequente em cães, ele também persegue gatos.

A exemplo das pulgas, carrapatos podem levar à anemia, não só por se alimentar de sangue mas por transmitirem um protozoário que ataca glóbulos vermelhos e brancos, causando uma doença conhecida como babesiose.

“É importante lembrar que só 5% das larvas estão no corpo do hospedeiro. O restante está no ambiente ao redor”, observa o veterinário Gervásio Bechara, professor da Pontifícia Universidade Católica do Paraná. “Muita gente, ao tratar seu animal, acaba fazendo uma prevenção errada: esquece os 95% que estão na casinha, na grama, no cimentado”, alerta. Por isso, precisamos estar atentos aos ninhos do bichinho, que pode se abrigar nas paredes e em locais mais altos, próximos ao teto.

Ácaros, assim como os carrapatos, são aracnídeos, só que invisíveis a olho nu. Sua presença está relacionada aos diferentes tipos de sarna, como a demodécica, a otodécica e a sarcóptica, as mais comuns nos pets.

A principal vilã é a sarna sarcóptica, que, além de altamente contagiosa, pode ser transmitida ao tutor. Diante dela, a pele fica vermelha e com coceira intensa, levando à abertura de feridas e à queda de pelos.

A sarna demodécica não costuma causar coceira nem é transmissível a humanos. Já a otodécica causa forte coceira nas orelhas e vem acompanhada por uma secreção escura — uma forma de identificá-la em seu cão ou gato é se eles estão chacoalhando a cabeça com frequência, uma tentativa de aliviar o incômodo. A despeito do tipo, convém visitar o veterinário.

Proteção tripla

Os últimos produtos lançados pela indústria de saúde animal prometem proteção conjunta contra ácaros, carrapatos e pulgas. “São sprays e coleiras à base de acaricidas químicos”, explica o veterinário Gervásio Bechara.

Elas liberam as substâncias no pelo do animal conforme eles se movimentam. Mas, segundo o professor, mesmo esses métodos não são infalíveis. “Parasitas, especialmente os carrapatos, desenvolvem resistência aos produtos”, diz.

Assim, também vale a pena prezar a higiene nos locais onde o pet passa a maior parte do tempo, evitando a proliferação desses hóspedes indesejados.

Um verme para (não) chamar de seu
Geralmente, a cena é a mesma: o cão, ou o gato, sai para passear e, de repente, encontra fezes velhas alheias. Como quem não quer nada, se aproxima, cheira, sente o gosto e segue explorando o ambiente. Ou talvez nem chegue perto do cocô, mas a grama onde pisa já foi contaminada pelo excremento de outros animais. Nos dias seguintes, lá vêm diarreia, dores e outros sintomas digestivos. Assim funciona o modus operandi das verminoses, um grupo de doenças causadas por parasitas de diversas origens, tamanhos e formatos.

O principal meliante da lista é o Dipylidium, que começa a jornada parasitária usando a pulga como hospedeira intermediária. É por meio da ingestão acidental da pulga que cães e gatos liberam a entrada desse platelminto no seu trato gastrointestinal. Dentro do corpo, o verme achatado pode chegar a 50 cm de comprimento. Os sintomas são diarreia e coceira na região anal, que fazem o animal arrastar o ânus pelo chão.

Para o tratamento da parasitose, o indicado é administrar vermífugos e antipulgas em conjunto. “Dessa forma, evitamos que o ciclo do parasita se complete”, explica a veterinária Cristine Fischer, professora da Universidade Luterana do Brasil, em Canoas, no Rio Grande do Sul.

Os cuidadores também devem dedetizar os locais de descanso dos pets para eliminar as pulgas em estágios menos avançados. Para toda fase da vida dos bichos de estimação, parece que a natureza tem uma verminose feita sob medida.

Os nematódeos do gênero Toxocara, por exemplo, são frequentes em filhotes caninos e felinos de até 1 ano e encabeçam a segunda posição do ranking. Não raro, os bichos acabam infectados por meio da placenta e do leite materno. Cada verme cilíndrico desses pode chegar a 18 cm de comprimento e permanecer no intestino delgado por vários meses.

A toxocaríase provoca atrasos de crescimento, diarreia, barriga inchada e até morte por obstrução ou perfuração intestinal.

O Ancylostoma é outro nematódeo bem recorrente, mas em animais adultos. Esse verme se alimenta de sangue no intestino dos cães e, por isso, provoca diarreia e anemia. As fezes expostas de bichos acometidos podem desenvolver larvas em menos de 48 horas, se houver temperatura morna e alta umidade do ar.

A doença pode ser transmitida apenas pelo contato das patas do animal com o local contaminado. A ancilostomose — ou amarelão — também afeta os humanos.

O verme mais comum em bichos idosos é o Trichuris, que se instala no intestino grosso. Uma forma de identificar seu rastro característico são os pelos feios e quebradiços das vítimas. Os ovos desses nematódeos podem sobreviver em meio à sujeira externa por mais de quatro anos. Manter quintais limpos ajuda a evitar sua proliferação.

Como se defender?

A prevenção é simples, mas pede disciplina: recolha a sujeira deixada pelo seu bicho sempre. Seja no quintal de casa, seja na rua, o cocô exposto é a principal forma de espalhar vermes. Fazer sua parte evita, também, que outros animais sejam atacados.

Caso haja alguma suspeita, o veterinário deve fazer uma avaliação e pedir um exame de fezes.

Mosquitos e perigos no ar
É quando o tempo esquenta que esses insetos voadores fazem a festa. Assim como nos perturbam, trazem problemas para os animais. O mosquito Aedes aegypti, que espalha a dengue entre os humanos, transmite aos cães uma doença grave que afeta o coração, a dirofilariose.

“Se não for tratada, há risco de morte por insuficiência cardiorrespiratória”, alerta o veterinário Ricardo Cabral, da Virbac, farmacêutica especializada em saúde animal.

Os mosquitos anófele e cúlex também podem carregar as larvas da lombriga Dirofilaria immitis, conhecida como “verme do coração”.

Após a picada, as larvas se deslocam pelo sangue até o músculo cardíaco, e o cão começa a ficar ofegante — daí ele perde o pique e fica apático. À medida que a moléstia avança, despontam tosse, perda de peso e convulsões. Comum em regiões litorâneas e úmidas do país, a dirofilariose precisa ser tratada na fase inicial para evitar o colapso do coração.

Os animais que vivem em regiões mais próximas do mar e em algumas áreas rurais também estão mais suscetíveis a outro inimigo alado, o mosquito-palha. Esse inseto pequeno e amarelado — a bem da verdade, não é um mosquito, mas um flebotomíneo — é o vetor do protozoário causador da leishmaniose. De acordo com a Fiocruz, o Brasil é o país que mais concentra espécies de mosquitos-palha no mundo.

Endêmica no país, a doença vem migrando para as cidades com o avanço da urbanização e do desmatamento. “Após o animal ser picado, o protozoário se aloja no interior das células, especialmente nas responsáveis pelo sistema imunológico”, explica Cabral. Felizmente, há uma vacina, aplicada a cada ano e destinada apenas a animais não infectados: havendo contágio, ela impede que a doença se desenvolva.

Um dos grandes desafios hoje é detectar o problema cedo. Os primeiros sintomas são lesões na pele que se confundem com dermatites. Depois vêm vômitos, diarreias e sangramento nas fezes, também comuns a outras infecções. Na dúvida, é preciso procurar o veterinário e lançar mão de exames que flagram o dito-cujo. Quanto antes começar o tratamento, melhor.

Há apenas um remédio contra a doença disponível no Brasil. Além de controlar as manifestações do problema, a medicação evita a corrente de transmissão. A barreira, por ora, é o preço: o menor frasco, de 30 mililitros, custa em média 500 reais.

Até 2016, por causa da carência de um tratamento, os animais infectados eram todos sacrificados. O abate, alegava-se, era uma forma de reduzir a disseminação da leishmaniose nos seres humanos — os cães, porém, não passam a doença aos tutores, são apenas hospedeiros do protozoário.

Graças à ciência e à conscientização, as vítimas do mosquito-palha ganharam uma nova chance de viver — e ao lado da família.

A salvo dos mosquitos

Use repelentes em coleiras ou sprays vendidos em pet shops.
Telas nas janelas da casa evitam a entrada dos intrusos.
Fique alerta durante passeios em regiões úmidas e quentes.
Mantenha quintal, jardins e arredores limpos o ano todo.

Fonte: https://saude.abril.com.br/vida-animal/como-proteger-seu-bichinho-das-doencas-causadas-por-parasitas/ - Por Juan Ortiz, Maurício Brum, Sílvia Lisboa e Stéfani Fontanive - Ilustração: Ana Cossermelli/SAÚDE é Vital

terça-feira, 8 de outubro de 2019

Sono ruim aumenta risco de morte de diabéticos, hipertensos e cardíacos


Dormir menos de seis horas por dia é associado a maior mortalidade em pessoas com diabetes, pressão alta ou histórico de doenças do coração ou AVC

Não faltam evidências de que dormir pouco faz mal para a saúde. Mas um estudo publicado no periódico científico da Associação Americana do Coração sugere que a falta de sono é especialmente perigosa para quem tem diabetes, hipertensão e doenças do coração. Quando essa turma repousa por menos de seis horas ao dia, o risco de morte precoce aumenta mais de três vezes em alguns casos.

Os cientistas da Universidade Estadual da Pensilvânia, nos Estados Unidos, chegaram a essa conclusão após examinarem o histórico médico de 1 654 adultos de 20 a 74 anos. Eles foram selecionados através de entrevistas por telefone.

Os indivíduos foram divididos em três grupos:

Hipertensos e diabéticos do tipo 2
Portadores de doenças cardíacas ou que já sofreram um AVC
Pessoas saudáveis

Todos os participantes dormiram por uma noite no laboratório do sono da universidade, onde se submeteram a exames de polissonografia. Após 18 anos, os estudiosos contabilizaram o número de mortes e quais suas causas. Até o fim de 2016, 1 142 voluntários continuaram vivos e 512 faleceram.

Os experts constataram, então, que os hipertensos e diabéticos que dormiram menos de seis horas naquela noite no laboratório possuíam um risco de morrer do coração 83% maior, em relação a indivíduos com essas enfermidades que descansaram por mais tempo. Já as vítimas de AVC ou doenças cardíacas que mal pregaram os olhos tinham uma probabilidade três vezes maior de morrer por câncer.

Além disso, a falta de sono foi ligada a um risco 2,14 vezes maior de óbito por qualquer causa entre a turma com diabetes ou pressão alta. E 3,17 vezes maior no pessoal que já havia sofrido uma pane no coração ou um AVC. É bastante coisa.

Segundo o psicólogo Julio Fernandez-Mendoza, que liderou a investigação, identificar indivíduos com problemas de sono e tratá-los adequadamente poderia preservar vidas e até recursos financeiros. “Gostaria de ver mudanças políticas para que as consultas e os estudos do sono se tornassem parte integrante de nossos sistemas de saúde”, comenta o expert, em comunicado à imprensa.

Esse, no entanto, é um dos primeiros grandes estudos a se focar nesse assunto. Além disso, os cientistas levaram em conta o sono de apenas uma noite e não acompanharam os pacientes de perto nos anos posteriores.

“São necessárias mais pesquisas para examinar se a melhoria do sono por meio de terapias médicas ou comportamentais pode de fato reduzir as mortes precoces”, conclui Mendoza.

Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/sono-ruim-aumenta-risco-de-morte-de-diabeticos-hipertensos-e-cardiacos/ - Por Maria Tereza Santos - Foto: Gustavo Arrais/SAÚDE é Vital

segunda-feira, 7 de outubro de 2019

6 atitudes contra o câncer de próstata


O que fazer para não sofrer com essa doença

Você já ouviu a expressão “um homem prevenido vale por dois”? Certas atitudes podem ser decisivas para não sofrer com o tumor de próstata, que afeta quase 70 mil brasileiros todo ano. Homem que é homem precisa conhecê-las!

1)    Perder (ou manter) o peso
Como os quilos a mais já foram associados pela Organização Mundial da Saúde a diversos tipos de câncer, estudiosos passaram a cogitar a hipótese de o excesso de peso também estar por trás de tumores na próstata. Pesquisadores de dois hospitais de Pequim, na China, constataram, num estudo com 3,5 milhões de pessoas, que o índice de massa corporal ajuda a prever o grau de mortalidade do problema.  Quanto mais gordurinhas, maior será o risco de tumor ser mais agressivo.

2)    Dormir direito
A melatonina é o hormônio que regula nosso relógio biológico – ela é produzida em larga escala à noite, principalmente quando estamos no escuro e com a cabeça no travesseiro. A carência dessa molécula desequilibra o corpo inteiro. Num trabalho realizado por universidades da Islândia e dos Estados Unidos, os cientistas estabeleceram uma relação entre a falta de melatonina e tumores graves na próstata.

3)    Vencer o medo do urologista
Metade dos marmanjos do nosso país nunca visitou esse médico, de acordo com um levantamento da Sociedade Brasileira de Urologia. A entidade recomenda que os exames preventivos contra o câncer de próstata comecem aos 45 anos para negros ou sujeitos com histórico familiar e aos 50 para os demais.

4)    Cortar o cigarro
De acordo com um artigo científico da Associação Europeia de Urologia, o tabagismo favorece o retorno desse tumor em indivíduos submetidos à operação de retirada do órgão. O risco de reincidência chega a dobrar quando a pessoa enche os pulmões de fumaça.

5)    Ter cuidado com hormônio
As reposições hormonais se tornaram febre nos últimos anos. Afinal, com testosterona em baixa, o sexo piora, os músculos murcham… O problema é que muitos homens recorrem a doses desse hormônio por conta própria. Aí, tomam a quantidade errada e deixam de cumprir um protocolo que incluiu exames frequentes para flagrar eventuais chabus na próstata que podem aparecer devido à terapia de reposição.

6)    Rastrear, rastrear e…
…rastrear. Os dois grandes aliados na detecção precoce do câncer de próstata são o exame de toque e o de contagem de PSA, molécula cujo aumento no sangue denuncia problemas na glândula. E, pelo visto, é importante realizar os dois, já que, isolados, nem sempre fecham o diagnóstico.

Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/6-atitudes-contra-o-cancer-de-prostata/ -  Por Alexandre de Santi (colaborador) - Ilustração: Veridiana Scarpelli/SAÚDE é Vital

domingo, 6 de outubro de 2019

5 tipos de dores de cabeça que você não deve ignorar


Veja como identificar os diferentes tipos e o que fazer para tratar cada caso

Todos conhecem ou já ouviram falar em enxaqueca, certo? Porém, o que a maioria das pessoas não sabem é que existem inúmeros outros tipos de dor de cabeça. Embora menos comuns, estas outras causas de cefaleia precisam de uma atenção médica redobrada, porque muitas vezes podem se confundir com outras doenças como aneurismas ou tumores cerebrais. Outros tipos de dores de cabeça que requerem atenção, são:

Cefaleia em salvas
Poucas pessoas já ouviram falar neste tipo de dor de cabeça, mas de todas as cefaleias primárias, por exemplo, ela é aquela significativamente mais comum em homens, preferencialmente adultos jovens. Trata-se de uma dor explosiva, de extrema intensidade, porém sempre unilateral, na região frontal ou da órbita. Dura cerca de 15 minutos há 3 horas, mas o dado mais importante para pensar neste diagnóstico são os fenômenos que ocorrem no lado que a pessoa sente dor como diminuição do tamanho da pupila, entupimento do nariz e lacrimejamento. Curiosamente, esta dor melhora com oxigênio inalado sob máscara.

Cefaleia relacionada à atividade sexual
Este tipo de cefaleia não é tão raro quanto parece, pode ocorrer em homens ou mulheres e acontece normalmente durante ou imediatamente antes do orgasmo. É uma dor também de extrema intensidade, explosiva, podendo durar de 1 minuto a 1 dia inteiro. Em geral esta cefaleia é primária, ou seja, não há nada por detrás. Entretanto, cabe nestes casos uma pesquisa para afastar a possibilidade de aneurismas intracranianos.

Cefaleia do "despertador"
Quem nunca acordou à noite, depois de estar dormindo um sono agradável? Agora imagine acordar toda noite, no mesmo horário, porém o "despertador" é uma forte dor de cabeça que sempre chega na hora exata, por exemplo, às 04:30hs da manhã. Pois assim é a cefaleia do "despertador", tecnicamente conhecida por cefaleia hípnica. Uma dor de cabeça que só aparece durante o sono e acorda o paciente, dura de 15 minutos a 4 horas, gerando um grande prejuízo a estas pessoas, embora seja primária, ou seja, não há um tumor ou aneurisma por detrás deste tipo de dor de cabeça.

Cefaleia em "pontada"
Este tipo de dor de cabeça ocorre em geral da seguinte forma: a pessoa sente uma pontada ou punhalada, breve (duração de 1 a 3 segundos), em uma região localizada da cabeça, podendo ocorrer 1 vez ou várias vezes ao dia. É também uma dor forte, mas felizmente, devido à sua curta duração e frequência muito irregular, os pacientes acabam não procurando informação de um médico sobre o assunto. Tecnicamente, esta cefaleia é conhecida por cefaleia primária em guinada e é primária, ou seja, não há causa por detrás.

Cefaleia da "tosse"
Finalmente, a cefaleia benigna da tosse, como o próprio nome diz, é um tipo de dor de cabeça desencadeado especialmente pela tosse, mas sem nenhuma causa grave por detrás. Entretanto, ela pode ser bem forte, de início súbito, durando de 1 segundo a 2 horas. Corresponde a cerca de 1% de todos os tipos de cefaleia observados em consultas de Neurologia, sendo, portanto, rara. Pode melhorar com um anti-inflamatório da família da indometacina.

Assim, é importante reconhecer que existem inúmeros outros tipos de dor de cabeça, e que um médico experiente poderá ajudar a diferenciar uma situação de outra, orientando os melhores caminhos para o tratamento.


sábado, 5 de outubro de 2019

Conheça o tipo de depilação ideal para cada parte do corpo


Veja dicas de métodos mais recomendados para as diferentes áreas da pele

Nem todas as regiões do corpo reagem ao tipo de remoção de pelos da mesma forma. Virilhas, buço e partes internas das coxas são mais sensíveis e exigem métodos de depilação menos agressivos. Aprenda como escolher o procedimento mais recomendável para cada área da pele, dependendo do seu objetivo.

Pernas
Em geral, mulheres que depilam apenas meia perna utilizam cera fria ou em roll-on. "O resultado é mais satisfatório e nesta área a pele não é tão sensível", explica a depiladora do The Elza, em São Paulo, Fátima de Souza.
Já nas coxas e suas partes internas, recomenda-se o uso de cera quente, pois é menos agressivo e dolorido. O calor tende a dilatar os poros, facilitando a remoção dos pelos.

Braços
Alguns homens recorrem à depilação de antebraços e região dos bíceps ou por estética ou para reduzir um pouco a sudorese excessiva.
Nestes casos, por terem pelos mais grossos e resistentes, as opções de cera fria ou quente em roll-on também são as mais indicadas.

Axilas
No início da puberdade, quando aparecem os primeiros pelos na região, recomenda-se a remoção localizada com pinça. O uso constante de lâminas não tende a engrossar os pelos (ao contrário do que muitos pensam), mas a sensação contínua dos fios apenas aparados, sem arrancá-los pela raíz, pode gerar desconforto.
A saída é alternar métodos de depilação, já que as ceras exigem um certo comprimento dos pelos. As versões quentes também tendem a escurecer a região. Muitos homens têm apostado neste procedimento para reduzir o odor de suor.

Buço
Só use a pinça caso precise remover um ou outro pelo grosso. Se for depilar, prefira cera morna, que é menos agressiva.
Algumas das alternativas, para quem já tem o hábito de fazer a depilação sozinha, incluem lâminas prontas com cera fria e cremes depilatórios (que não arrancam os fios, apenas os enfraquecem e os mantêm com a raiz). Depile o rosto sempre de três a quatro horas antes de sair de casa.

Peito
Mulheres que possuem pelo no bico do seio podem removê-los com pinça ou aparar com tesourinha. Se tiver muito pelo, use cera morna. "Homens que recorrem a depilação do tórax, também utilizam preferencialmente este método", revela Fátima.

Virilha
É uma região bastante sensível e dolorida para depilar. O uso de lâminas pode provocar alergia e coceira em algumas pessoas, por isso, é mais indicado usar cera morna e descartável.
De acordo com Fátima, as alternativas mais pedidas desde sempre são à base de mel e algas marinhas, mas sempre aparecem novidades como as ceras de chocolate e de lama negra.
Nesta área do corpo também não se recomenda a remoção de pelos com aparelhos de cera em roll-on ou elétricos.

Região íntima
A depilação cavadíssima (que remove quase ou todos os pelos da região da vagina e ânus) exige cuidados de higiene e a escolha de um local certificado para fazê-la. Assegure-se de que as ceras e utensílios utilizados, como espátulas, são descartáveis para evitar a contaminação por fungos e bactérias.
Se for fazê-la sozinha, evite o uso de lâminas. Como a visibilidade da região íntima é muito ruim, podem acontecer acidentes facilmente, o que aumenta o risco de infecções. As opções de cremes depilatórios também devem ser usadas com parcimônia.
Por serem químicos, podem causar reações alérgicas graves na região das mucosas, que são muito sensíveis. Converse com um dermatologista e faça o teste de pele sempre antes de usá-lo.

Cuidados antes e depois da depilação

Não use cremes, óleos e hidratantes antes de se depilar
Limpe a pele com produtos antissépticos algumas horas antes
Tente alternar os métodos para reduzir pelos encravados
Faça esfoliações, pode ser com uma bucha vegetal, para facilitar a saída dos fios
Se for fazê-la sozinha, antes de começar, deixe a água morna escorrer na região por três minutos
Após a depilação, nunca passe álcool e nem cremes (no máximo, uma loção pós-depilatória relaxante). A pele deve permanecer seca para inibir o desenvolvimento de bactérias
Procure depilar-se à noite, pois a pele terá mais horas para ficar longe do sol e de roupas apertadas e se recuperará melhor
Use hidratante só após 24 horas. Se a região ficar irritada, faça compressas com chá de camomila
Evite tomar sol 48 horas antes e 78 horas após a depilação, para não manchar depois ou se machucar durante o processo de remoção dos pelos
Evite expor a pele à água do mar e usar perfumes por 24 horas após a depilação, para não haver irritações
Se você tem tendência a apresentar vasinhos, evite as ceras e a pinça, pois favorecem o rompimento deles. Prefira lâmina ou creme depilatório químico.

Fonte: https://minhavida.com.br/beleza/materias/34025-depilacao - Escrito por Redação Minha Vida - Foto: Shutterstock

sexta-feira, 4 de outubro de 2019

As 6 doenças mais comuns em cães e gatos

Conheça as doenças que mais atingem cachorros e gatos e saiba como evitá-los e tratá-las

Assim como nós, os cães e os gatos sofrem com algumas doenças que nos são familiares, entre elas: doenças infectocontagiosas, alérgicas e do metabolismo. Você se preocupa com a saúde do seu bichinho? Então, confira as 6 doenças mais comuns que atingem cães e gatos:

1. Alergia alimentar
O que é: uma resposta imunológica exagerada do organismo a determinada substância presente em alimentos.
O que acontece: de ferimentos na pele provocados pela unha do próprio animal enquanto se coça sem parar até quadros gastrointestinais, como diarreia e vômito, com risco até de óbito, se ele não for tratado.
Causas: aditivos, conservantes e outras substâncias químicas usadas em rações industrializadas são os vilões mais freqüentes. Para alguns bichos, porém, as proteínas da carne bovina podem disparar as mesmas reações alérgicas.
Sintomas: os sinais clínicos mais comuns do problema são: coceira, vermelhidão e descamação na pele, com lesões provocadas pelas unhas do animal.
Prevenção: em primeiro lugar, evite comprar ração de qualidade duvidosa. Elas têm corante, que, além de provocar alergia, prejudica a absorção dos nutrientes pelo organismo. Outra medida é não dar banhos em excesso, que retiram a oleosidade natural que protege a pele dos animais. Outra forma de prevenção é trocar o comedouro de plástico, o qual também pode desencadear uma bela alergia. Prefira o de alumínio, que não traz esse risco.
Tratamento: substitua a ração de sempre por fórmulas especiais. Se o animal é muito alérgico, opte por refeições caseiras, mas aí sempre bem orientadas pelo veterinário, tomando o cuidado de suprir todas as necessidades nutricionais do bicho.

2. Depressão
O que é: ainda faltam trabalhos que expliquem exatamente o que acontece no cérebro dos animais melancólicos, mas alguns apresentam um distúrbio muito parecido com a depressão dos seres humanos. Embora os gatos pareçam menos sentimentais, eles também sofrem com problemas desse tipo.
O que acontece: o bicho passa a recusar comida e brincadeiras, muda drasticamente de comportamento e fica arredio.
Causa: grandes mudanças, separações e solidão são os principais fatores por trás do quadro depressivo.
Sintomas: a angústia em cães geralmente é sinalizada pela mania de se lamberem freneticamente. Alguns, de tanto fazer isso, até ficam com feridas graves nas patas. Entre os felinos, é o dorso que acaba machucado por essa compulsão.
Prevenção: todos os veterinários são unânimes em dizer que o melhor remédio contra a depressão é levar seu amigo para passear. Além do benefício da atividade física – como a produção de neurotransmissores ligados ao bem-estar no cérebro -, as caminhadas estreitam o contato com o dono. E talvez seja sua ausência que tenha provocado o baixo-astral do seu querido bicho de estimação. Então, se ele é mesmo de sua estima, cuide bem dele nesse momento.

3. Erlichiose (doença do carrapato)
O que é: uma infecção gravíssima transmitida por carrapatos portadores de bactérias do gênero erlichia.
Contágio: o carrapato contamina-se ao ingerir o sangue de animais doentes e transmite a bactéria ao parasitar cães saudáveis e, mais raramente, gatos.
O que acontece: entre os problemas desencadeados estão anemia, hemorragia, insuficiência renal, inflamações oculares e alterações neurológicas e de comportamento. Como a bactéria promove uma anemia grave, pode levar o animal à morte.
Prevenção: ela ocorre com a aplicação mensal de remédios para ectoparasitas, que evitam a infestação por carrapatos.
Sintomas: vários sinais indicam erliquiose. Os principais são febre, tosse, vômito, diarreia, depressão, hematomas, perda de apetite, anemia e dificuldade de respirar.
Diagnóstico: a constatação do problema se dá por meio de exames sorológicos ou de DNA.
Tratamento: é feito com remédios, de acordo com o estágio em que se descobriu a doença.

4. Insuficiência renal
O que é: alteração na capacidade de filtragem dos rins, o que acarreta a retenção de ureia e creatinina – dois compostos tóxicos – no sangue e, em compensação, e na eliminação de água, vitaminas e proteínas importantes pela urina.
Causa: a causa mais comum da insuficiência renal crônica é o envelhecimento do bicho com certa predisposição familiar. Já a insuficiência renal aguda costuma estar ligada a fatores isquêmicos, infecciosos ou tóxicos.
O que acontece: o agravamento da doença pode provocar infecções do trato urinário, úlceras na boca e no estômago e pressão alta que leva à cegueira.
Prevenção: algumas raças apresentam maior predisposição a problemas nos rins e devem ser monitoradas regularmente por meio de exames. São elas: lhasa, doberman, beagle e sharpei.
Sintomas: o animal perde o apetite, emagrece rapidamente, passa a beber muita água e faz um xixi bem clarinho a todo momento. Vômitos e diarreia também são sinais da doença. Alguns, ainda, desenvolvem anemia.
Diagnóstico: o diagnóstico se dá por meio de exames laboratoriais de sangue e urina, ultrassom e, em alguns casos, até de radiografias especiais.
Tratamento: o objetivo é restabelecer o equilíbrio orgânico com uma dieta apropriada, isto é, pouco proteica, suplementos vitamínicos e terapia com fluidos e eletrólitos. Quando parte significativa dos rins foi comprometida, a recuperação do órgão se torna inviável, restando apenas a possibilidade de controlar o quadro. A hemodiálise pode ser indicada em situações muito específicas de insuficiência renal aguda, nos casos em que a terapia convencional com fluidoterapia não surte efeito.

5. Obesidade
O que é: acúmulo excessivo de gordura decorrente da alteração no balanço energético do animal.
Causa: dieta inadequada e sedentarismo são os maiores fatores para o aparecimento da enfermidade. Algumas raças de cães e gatos são mais propensas ao problema do que outras.
Riscos: cães e gatos gorduchos podem desenvolver diabete, problemas nas articulações, doenças cardiovasculares e até alterações neurológicas.
O que acontece: animais gorduchos são sérios candidatos a ter níveis elevados de colesterol e triglicérides. Essas substâncias estão por trás de problemas como convulsão, paralisia, danos nos olhos e alterações neurológicas. Bichos excessivamente gordos estão mais propensos a desenvolver diabete e doenças articulares.
Prevenção: compre ração de boa qualidade, de acordo com a idade e grau de atividade para o seu amigo, não ofereça comida inadequada, controle os petiscos de petshop, estimule a prática de atividades físicas com passeios (no caso dos cães) ou brincadeiras (no caso dos gatos). Respeite a quantidade de ração diária a ser ingerida marcada na embalagem.
Sintomas: para identificar um bicho obeso, basta olhar para ele. Além do corpo rechonchudo, ele pode apresentar sede excessiva (em caso de diabete), falta de fôlego na hora de passeios, e sinais de hipertensão arterial.
Prevenção: compre ração de boa qualidade, de acordo com a idade e grau de atividade para o seu amigo, não ofereça comida inadequada, controle os petiscos de petshop, estimule a prática de atividades físicas com passeios (no caso dos cães) ou brincadeiras (no caso dos gatos). Respeite a quantidade de ração diária a ser ingerida marcada na embalagem
Diagnóstico: o método de diagnóstico mais utilizado é a inspeção e palpação do animal. Ele deve ter as costelas facilmente tocáveis e, quando visto de cima, apresentar forma de ampulheta. Se as costelas do animal não são visíveis, pode indicar que ele esteja acima do seu peso. Mas o veterinário dará o veredito fi nal ao comparar o peso do seu animal como estimado para aquela raça.
Tratamento: um programa bem-sucedido de emagrecimento exige plano nutricional, exercícios físicos diários, monitoramento metabólico e hormonal e acompanhamento veterinário.

6. Otite
O que é: é a popular inflamação de ouvido.
Causas: a doença costuma ter origem infecciosa, parasitária, fúngica ou seborreica.
O que acontece: se não for bem tratada, a otite pode se agravar e provocar uma meningite e ou até infecção generalizada, dois males capazes de matar.
Prevenção: proteja as orelhas do seu bicho durante o banho, tome cuidado com a limpeza do canal auditivo externo e, no caso de cães, não deixe que passeiem com o tronco para fora do carro para que o vento não penetre no canal auditivo.
Sintomas: quando há uma otite, o que fica mais evidente é o coça-coça das orelhas e o balançar frequente da cabeça. Secreção amarelada ou enegrecida e fedida também pode indicar que a infecção está instalada e latente.
Diagnóstico: o veterinário, durante o exame clínico, faz uma otoscopia, ou seja, usa aquele aparelhinho para enxergar o canal auditivo. E, em alguns casos, pode pedir uma coleta de secreção para análise.
Tratamento: o tratamento é feito com antibiótico no caso das otites bacterianas, antifúngicos para a otite fúngica, antiparasitários para a otite parasitária e ceruminolíticos, quando se trata de uma otite ceruminosa ou seborreica.


quinta-feira, 3 de outubro de 2019

Saúde da mulher: saiba quais exames você precisa fazer todo ano


É importante verificar a integridade do útero e das mamas e o funcionamento do organismo como um todo – para isso, conte com a ajuda de um/a ginecologista.

Por mais que você se sinta ótima e plena, sem nenhuma dor ou incômodo físico (um corrimento, por exemplo), é preciso contar com a confirmação médica periódica de que está tudo bem com sua saúde para seguir tranquila.

Para nós, mulheres, o especialista mais importante é o ginecologista: é ele que solicita os exames de rotina que checam o estado geral do organismo e aspectos pontuais femininos – a integridade do útero e das mamas, por exemplo – e analisa seus resultados.

“Como vários exames precisam ser repetidos anualmente independentemente dos resultados anteriores, a recomendação é que as consultas sejam uma vez por ano”, afirma a ginecologista e obstetra Ana Maria Ribeiro. Ela também destaca a importância de fazermos a consulta de retorno com os resultados em mãos – mesmo que já tenhamos espiado a papelada e visto que está tudo aparentemente ok: “Muitas vezes, mesmo dentro dos parâmetros esperados, há alguma alteração de um ano para o outro que chama a atenção do médico, mas a paciente nem tem ideia.”

Com a ajuda de Ana Maria e dos também ginecologistas e obstetras Alberto Guimarães e Vamberto Maia Filho, trazemos aqui a lista dos exames que você deve fazer todos os anos.

Não importa se sua vida está corrida: reserve um espaço em sua agenda, marque as consultas, faça os exames solicitados, realize o retorno e siga todas as orientações de seus médicos. Encare tudo isso como investimento, e não como “tempo desperdiçado”, pois sua saúde é importante!

Papanicolau
Também chamado de preventivo ginecológico ou citologia oncótica do colo uterino. É o exame que verifica a saúde do colo do útero (se tem infecções ou alterações na região) e também busca sinais de infecções por fungos e vírus, herpes e verrugas na região genital feminina.
A coleta é realizada no consultório ginecológico com o auxílio de um espéculo (o “bico de papagaio”), que deixa o colo do útero bem exposto para o médico. É feita uma leve raspagem no colo do útero e em seu entorno e esse material é colocado em uma lâmina que é encaminhada para um laboratório para a análise. O resultado costuma ser enviado diretamente para o consultório, ou seja, para este exame estar completo você terá que fazer a consulta de retorno, sim. 😊
Embora a recomendação mais comum seja pela realização anual do papanicolau após o início da vida sexual, alguns médicos optam por realizá-lo a cada três anos depois de dois resultados negativos seguidos. Não estranhe, portanto, se seu médico “pular” essa solicitação. E claro: se ficar em dúvida quanto a isso, pergunte na consulta.

Colposcopia
É um exame complementar ao papanicolau para a biópsia de lesões causadas por infecções sexualmente transmissíveis, como verrugas. O material é retirado da mesma forma que para o papanicolau, mas colocado em reagentes líquidos; em seguida, é enviado para um laboratório, que retornará o resultado para o consultório médico (não para você).
Esta é uma das formas mais certeiras de diagnosticar o HPV e seus subtipos – e, assim, determinar como deve ser o tratamento para evitar o risco de surgimento de câncer de colo de útero.

Ultrassom transvaginal
Detecta miomas, pólipos no endométrio, endometriose, nódulos na cavidade ou na parede uterina e analisa o ovário (volume, posição e presença de cistos). É especialmente importante para as mulheres que usam DIU, pois é este exame que verifica se ele está bem posicionado – se não estiver, a eficácia do contraceptivo cai drasticamente.
O aparelho é colocado pelo canal vaginal ao lado do útero, normalmente envolto em uma camisinha com gel lubrificante, para evitar lesões na introdução. Ao longo do exame, são feitas capturas de tela para demonstração e análise da saúde e dos sinais da região. Os resultados costumam ser entregues para a própria paciente.

Ultrassom das mamas
Identifica possíveis cistos, nódulos e tumores na região mamária de mulheres mais jovens (até os 40 anos) e/ou com mamas mais densas (independentemente da idade).
Deitada e com os braços levantados, a paciente tem as mamas e as axilas investigadas pelo ultrassom em movimentos circulares. Ao longo do exame, são feitas capturas de tela para demonstração e análise das características e dos sinais da região. Os resultados costumam ser entregues para a própria paciente.

Mamografia
A partir dos 40 anos, é preciso fazer a mamografia complementarmente ao ultrassom das mamas. Trata-se de uma avaliação das mamas por meio de raio-X para detectar tumores cancerígenos ou sinais que possam indicar algum risco e, assim, permitam um acompanhamento mais cuidadoso e um diagnóstico super precoce da doença.
Se houver histórico de câncer de mama na família, este exame pode ser pedido antes dos 40 anos de idade e com intervalos menores que um ano.
O procedimento é feito com a paciente em pé, sem blusa, sutiã ou qualquer interferência metálica (correntes, brincos e piercings). A mama é colocada no aparelho mamógrafo e “comprimida” por suportes inferior e superior para a captura de imagens. Os resultados costumam ser entregues para a própria paciente.

Ultrassom de tireoide
Detecta anormalidades, como nódulos ou tumores, na glândula tireoide. Também auxilia no diagnóstico de hipertireoidismo, hipotireoidismo, nódulos e bócio benignos e câncer da tireoide. É importante realizar este exame anualmente porque as alterações nesta região podem ocorrer em mulheres de todas as idades. Quando mais cedo for feito o diagnóstico, mais fácil será determinar o tratamento e maiores serão as chances de normalização e cura.
Os hormônios produzidos pela tireoide são responsáveis pelo metabolismo basal, o que significa que são eles que garantem o funcionamento correto do organismo; se algo estiver errado ali, haverá alteração significativa na vida da paciente, como ganho ou perda significativo de peso, queda na disposição, alterações na pressão arterial, tremedeiras e outros incômodos.
O exame é feito como qualquer outro ultrassom, na região frontal do pescoço, onde fica a tireoide. Ao longo do exame, são feitas capturas de tela para análise dos sinais da região. Os resultados costumam ser entregues para a própria paciente.

Hemograma completo
Para verificar como está o funcionamento do organismo como um todo. Costumam ser solicitadas as análises de hemácias (glóbulos vermelhos), leucócitos (glóbulos brancos) e plaquetas, além de outros aspectos pontuais que o médico considerar pertinentes de acordo com a saúde da paciente. É por meio dele que são detectadas, por exemplo, anemia e doenças autoimunes.
É feita a coleta do sangue necessário em laboratório e as análises são realizadas em um período de um a cinco dias úteis. Os resultados costumam ser entregues para a própria paciente.


quarta-feira, 2 de outubro de 2019

10 alimentos capazes de prevenir o câncer


Pesquisas revelam que vários alimentos encontrados na sua cozinha contêm componentes que podem manter a doença bem longe

Não é segredo: uma alimentação adequada é parte essencial de um estilo de vida saudável. Os alimentos que você ingere podem ajudar a proteger o organismo inclusive contra doenças como o câncer.

Embora o aparecimento da doença esteja em parte ligado à herança genética, sabe-se hoje que alguns hábitos aumentam as chances de aparecimento do câncer. Entre estes comportamentos de risco, os principais são o tabagismo, exagero no consumo de álcool, vida sedentária e alimentação pouco saudável. “A alimentação é um fator modificável, daí a importância de alertar e orientar as pessoas sobre algumas mudanças potencialmente benéficas”, aconselha a nutróloga Dra. Fernanda Schettino, do Hospital Oncomed, especializado no tratamento de câncer.

A lista abaixo foi feita para ajudar você a decidir melhor o que colocar no prato e contêm 10 alimentos capazes de prevenir diversos tipos de câncer, conforme levantamento feito pela fundação americana Curar o Câncer.

1. Abacate
O abacate contém um nutriente chamado glutatoína, um poderoso antioxidante que ataca os radicais livres – os quais têm sido apontados como um dos fatores responsáveis pelo desenvolvimento do câncer e de doenças cardiovasculares.
Os pesquisadores acreditam que o abacate pode proteger contra o câncer oral e de garganta, além de também ser útil no tratamento das hepatites.

2. Uvas
Uvas vermelhas contêm poderosos antioxidantes que protegem o organismo contra o câncer e, de quebra, combatem o envelhecimento. As uvas são também uma fonte rica de resveratrol, que inibe as enzimas que podem estimular o crescimento de células cancerosas.
Mas, lembre-se: para aproveitar todos os benefícios, é preciso comer a casca e, se possível, a semente também.

3. Soja
A soja e seus produtos derivados contêm proteína, baixo teor de açúcar, óleo nutricional, fibras e muitos outros nutrientes importantes para o funcionamento do organismo. Isto, por si só, já seria suficiente para você decidir incluir este alimento no seu cardápio.
Mas há outros benefícios! Estudos indicam que alimentos à base de soja integral ajudam na prevenção de vários tipos de câncer, como os do pulmão, do colo do útero, dos intestinos, do estômago e da próstata. As isoflavonas da soja, classificadas como fitoestrógenos, são apontadas como os principais compostos presentes na soja capazes de prevenir o aparecimento de vários tipos da doença.

4. Batata doce
As batatas doces contêm muitas propriedades anticancerígenas. Uma delas é o beta-caroteno, antioxidante capaz de prevenir o dano a membranas celulares quem favorecem o desenvolvimento da doença.

5. Brócolis
O brócolis contém bioflavonóides e antioxidantes que bloqueiam a ação de hormônios que estimulam a evolução de tumores. Ele também é capaz de melhorar a ação de enzimas protetoras, prevenindo contra o câncer.
O vegetal é rico em sulforano, uma substância química com capacidade cientificamente comprovada de eliminar toxinas que originam células cancerosas. Outro vegetal que também produz esse efeito é a couve-flor.

6. Tomate
Especialistas apontam o tomate como um dos melhores alimentos para combater o câncer de próstata. Isso acontece porque o tomate é rico em licopeno, uma substância que atua como antioxidante e combate os radicais livres que alteram o DNA das células. Melancias, e pimentas também contêm esta substância, mas em quantidades menores.

7. Cenoura
A cenoura é outro alimento importante na luta contra o câncer. Os pesquisadores descobriram que o falcarinol presente na cenoura é capaz de reduzir as chances de um indivíduo desenvolver a doença. No entanto, os testes foram realizados com o alimento cru e, portanto, ele dever ser consumido preferencialmente assim.
Além disso, a cenoura também é fonte de beta-caroteno, o que pode ajudar a reduzir as chances de desenvolvimeno de vários tipos de tumores no pulmão, boca, garganta, estômago, intestino, bexiga, próstata e mama.

8. Alho
O alho contém, com comprovação científica, uma riqueza de nutrientes como vitaminas (A e C), potássio, fósforo, enxofre e 75 diferentes compostos sulfurados. Com tantos nutrientes, ele fortalece o sistema imunológico, aumentando a atividade das células de defesa (os leucócitos). Assim, ele pode inibir diretamente o metabolismo da célula cancerosa, prevenir a ativação e a reprodução das mesmas.
Também há estudos indicando que o alho é capaz de aumentar os níveis de glutationa S-transferase, uma enzima que auxilia o fígado no processamento de substâncias tóxicas que são agentes cancerígenos. Nos Estados Unidos, o Instituto Nacional do Câncer estabelece uma relação entre o consumo de alho e a diminuição do risco de câncer de estômago, esôfago, pâncreas e mama.

9. Açafrão-da-terra
Também conhecido como cúrcuma, é uma planta da família do gengibre muito utilizada na culinária – é o componente que dá ao tempero curry sua cor amarelada. Estudos têm demonstrado também aplicação medicinal na prevenção e cura do câncer.
A responsável por isso é a curcumina, princípio ativo do açafrão. Ela inibe a proliferação das células doentes, impedindo o crescimento do tumor. Além disso, ajuda o organismo a destruir células cancerosas.

10. Alecrim
Seja usado como tempero ou chá, o alecrim ajuda a aumentar a atividade das enzimas de desintoxicação. Suas folhas são ricas em antioxidantes, que protegem as células contra radicais livres – responsáveis pelo aparecimento do câncer.

É importante alertar que a ingestão de vitaminas em comprimidos não substitui a boa alimentação. “Os nutrientes exercem papel protetor quando consumimos através dos alimentos”, adverte a médica Fernanda Schettino.

Se você não ainda não incluiu estes itens no seu cardápio, pode fazer isso hoje mesmo. A adoção de uma alimentação saudável contribui não só para a prevenção do câncer, mas também de doenças cardíacas, obesidade e outras enfermidades como colesterol e diabetes.

Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/10-alimentos-capazes-de-prevenir-o-cancer/ - Escrito por Priscila Domingos - FOTO: THINKSTOCK

terça-feira, 1 de outubro de 2019

Outubro Rosa: saiba como prevenir o câncer de mama


Todos os anos, milhares de novos casos de câncer de mama são descobertos no Brasil. A estimativa para 2016 era de 57.960 novos casos da doença no país, sendo que 99% dos casos acometem as mulheres. Os números assustam e a realidade é árdua, mas ainda assim há razões para ser otimista.

As chances de cura para os casos descobertos precocemente são em média de 88.3% e aproximadamente 30% dos casos podem ser evitados com hábitos saudáveis. Uma alimentação balanceada e a prática de atividades físicas regulares são fatores determinantes para se proteger contra qualquer tipo de câncer. O excesso de gordura abdominal também é outro fator de risco que aumenta em 74% o risco de desenvolver a doença.

Felizmente, a cada ano que passa aumentam as ações que visam a conscientização desse tipo de câncer. Nos Estados Unidos, a campanha Outubro Rosa existe desde 1990 e no Brasil as ações começaram a ser praticadas em 2002. Essas iniciativas são importantes para alertar sobre os perigos, incentivar o autoexame e aproximar pessoas que já tiveram o problema, criando comunidades e laços com instituições que fomentam pesquisas e arrecadam doações.

Vale lembrar mais uma vez que quanto mais cedo a doença for detectada, maiores são as chances de cura. Saber realizar o autoexame e estar ciente de quais ações podem diminuir os riscos de desenvolver esse tipo de câncer são práticas fundamentais. E é exatamente por isso que a conscientização e a educação são tão importantes.

10 coisas que você precisa saber sobre o câncer de mama

Temos acesso a muitas informações o tempo todo que podem nos deixar assustados sem motivo nenhum. Será que todas elas são verdadeiras? Fique atenta aos mitos e verdades sobre o câncer de mama que ouvimos por aí:


Estar bem informada e ciente sobre qualquer coisa é o primeiro passo para evitar maiores preocupações, ainda mais se tratando de um assunto tão sério como o câncer de mama.

12 sinais indicativos de câncer de mama
A mamografia é, sem dúvidas, o método mais seguro para saber se há a presença de nódulos que podem ser malignos. Porém, existem alguns sinais que que podem indicar se há alguma coisa errada com suas mamas. A organização Worldwide Breast Cancer elencou os 12 sintomas comuns que se manifestam nos pacientes de câncer de mama. Confira:

Pele grossa e presença de nódulos: Se você notar que sua pele está mais grossa e você consegue sentir algum nódulo, fique atenta. Pode ser apenas uma característica do período menstrual ou da amamentação, mas se eles permanecerem ou aumentarem, procure um médico.
Covinhas nas mamas: “Covinhas” nos seios são outro sinal que se deve dar atenção. Elas podem aparecer durante o período menstrual ou quando usamos roupas muito apertadas. Caso elas persistam por mais tempo, pode ser um sinal de câncer de mama.
Mamilos e aréolas com aspecto rugoso: A Doença de Paget é um tipo de câncer que acomete os mamilos e aréolas. Ela se caracteriza por uma crosta e um aspecto rugoso e áspero nessas regiões. Em alguns casos também pode haver secreção com sangue. Esses sintomas podem indicar câncer de mama.
Mamas vermelhas e quentes: Isso é normal na amamentação, mas em outras situações é preocupante. O câncer de mama inflamatório tem essas características, pois ele dificulta o fluxo de sangue na região.
Secreções: Fluidos aquosos, leitosos e até mesmo com sangue são comuns quando os seios estão se desenvolvendo e principalmente no período da amamentação. Se seus seios expelirem alguma secreção e você não estiver passando por nenhuma dessas situações, fique atenta e procure um médico.
Feridas na pele: Nem sempre feridas são sinal de câncer de mama, mas elas sempre merecem atenção. Se elas começarem a crescer e ter mau cheiro, vá até um médico de sua confiança.
Caroços elevados: Alguns nódulos podem aparecer na superfície da pele e, conforme vão crescendo, ficam visíveis nas mamas. É importante lembrar que nem todo nódulo significa um tumor maligno, mas somente um médico pode dar o diagnóstico correto.
Mamilo retraído: Algumas pessoas já tem os mamilos para dentro por natureza. Se esse for seu caso não há motivo para preocupações. Já se você notar que seus mamilos estão tomando esse formato, fique atenta.
Veias crescentes: Veias com aspecto inchado nas mamas pode ser um indicativo de tumores. Geralmente, os tumores exigem que o sangue seja bombeado para eles, o que aumenta o volume de sangue nas veias.
Mudança no formato ou tamanho: Qualquer mudança de formato ou tamanho nas mamas fora do período da amamentação é preocupante. Se essas mudanças persistirem também fora do período menstrual, é melhor visitar um médico.
Aspecto de casca de laranja: Mamas inchadas e com várias covinhas pequenas com aspecto celulítico podem ser um indicativo de câncer de mama. Como o fluxo de sangue torna-se irregular, as células da pele podem sofrer essas alterações.
Nódulos: O sinal mais comum de um tumor nas mamas é o nódulo. Ele pode ser pequeno ou grande, mas sempre merece sua atenção. Se encontrar qualquer tipo de caroço nas mamas, procure um médico.
Vale reforçar que, muitos dos sintomas podem aparecer e não estarem ligados ao câncer de mama. Procure ajuda médica em caso de recorrência de um ou mais sinais.

Como é feito o diagnóstico
Para um diagnóstico seguro, algumas etapas são necessárias para que o tratamento indicado seja o mais adequado e eficiente. Confira o passo a passo do diagnóstico:

Segundo a Dra. Livia Daia, ginecologista e mastologista, a Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda que a mamografia deve ser feita anualmente nas mulheres com mais de 40 anos sem antecedentes familiares de câncer de mama. Com o exame, pode-se detectar possíveis lesões, como nódulos de aspectos irregulares ou microcalcificações agrupadas, que podem ser indícios de câncer de mama.

Após isso, é feita a biopsia, que consiste em retirar um pequeno pedaço da lesão para ter um diagnóstico correto. Se o resultado da biopsia for positivo para câncer, os médicos estudam o perfil do câncer para indicar o tratamento adequado, que pode ser iniciado com uma cirurgia para retirada do tumor ou com quimioterapia.

Consultar um médico logo após a constatação de qualquer irregularidade com as mamas é imprescindível. Quanto mais tardio o diagnóstico, menores são as chances de cura.

E como você pode se prevenir?
Segundo dados da Agência Internacional para a Pesquisa do Câncer, 30% do casos podem ser evitados com hábitos saudáveis, como a prática de atividades físicas regulares e alimentação balanceada. Além disso, as mulheres de todas as idades devem realizar o autoexame uma vez por mês fora do período menstrual. A Dra. Livia Daia diz que ele pode causar um certo desconforto e dar a falsa sensação de nódulos, mas ele é de extrema importância.

Além de realizar o autoexame apalpando as mamas, dê uma atenção especial aos seus seios. Qualquer alteração que seja estranha, pode ser um indicativo de problemas mais graves. Olhe-se mais no espelho, conhecer seu próprio corpo é fundamental.

A mamografia, principalmente depois dos 40 anos, é obrigatória. O autoexame é essencial, mas só detecta nódulos com pelo menos 1 centímetro, o que pode indicar um estágio mais avançado da doença. Caso o nódulo seja muito pequeno, somente a mamografia poderá identificá-lo. É comum dizerem que a mamografia dói, o que não é verdade. Ela pode causar incômodos que são necessários para cuidar da saúde das suas mamas. Pense nisso!

Veja como fazer o autoexame no banho:
Separe alguns minutos do banho para cuidar da saúde das suas mamas. É rápido, simples, fácil e essencial para a sua saúde.

Você sabe qual o seu risco de desenvolver o câncer de mama?
Embora o câncer de mama seja uma doença que pode acometer qualquer pessoa, existem alguns fatores que aumentam o risco e também alguns que podem auxiliar na prevenção. Confira qual é o seu risco de desenvolver câncer de mama:

A campanha do Outubro Rosa traz várias ações que auxiliam na prevenção da doença e que acolhem pessoas que estão passando por esse momento ou que já se curaram. Divulgar a campanha dá força ao movimento e leva ao conhecimento de cada vez mais pessoas informações que podem salvar vidas.

Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/outubro-rosa/ - Escrito por Beatriz Castells - ISTOCK