quinta-feira, 15 de abril de 2021

Importância das máscaras N95: entenda como usar, higienizar e fazer rodízio entre elas


Especialistas tiram dúvidas sobre a capacidade de proteção, reutilização e armazenamento das máscaras também conhecidas como PFF2, cada vez mais populares

 

O agravamento da pandemia de Covid-19 e a disparada no número de internações e mortes levaram a um aumento na procura por novas formas de se proteger. As máscaras N95 – que no Brasil são padronizadas com a sigla PFF-2 –, consideradas o padrão-ouro para proteção, despontaram como uma das melhores alternativas para quem precisa sair de casa. A seguir especialistas respondem às principais dúvidas sobre esse tipo de máscara:

 

O que é uma máscara PFF2?

É uma máscara com alta capacidade de filtração de partículas, que atende ao padrão N95 da classificação de filtragem do ar do Instituto Nacional de Segurança de Saúde Ocupacional, dos Estados Unidos. Por filtrar uma porcentagem maior de partículas de um ambiente, oferece maior proteção e deve ser utilizada em situações de maior risco. A PFF, ou Peça Facial Filtrante, é um Equipamento de Proteção Individual (EPI) que cobre o nariz e a boca.

O reforço da N95 está nas seguintes camadas de proteção: externa, de fibra sintética de polipropileno; do meio, de fibras sintética estrutural; camada filtrante de fibra sintética com tratamento eletrostático, e camada interna de fibra sintética de contato facial.

 

Qual a diferença entre uma máscara PFF2 e uma N95?

Os dois nomes se referem ao mesmo produto: o termo PFF2 (Peça Facial Filtrante) é utilizado pelos órgãos reguladores no Brasil para descrever os equipamentos de proteção com filtragem superior a 95%. A N95 é nomeada assim pelas agências americanas e europeias.

 

Por que a PFF2 protege mais?

São máscaras com alto grau de filtração de partículas. Elas são projetadas considerando uma análise dos vários níveis de risco das pessoas, de acordo com os ambientes de trabalho interno ou externo.

O agravamento da pandemia de Covid-19 e a disparada no número de internações e mortes levaram a um aumento na procura por novas formas de se proteger. As máscaras N95 – que no Brasil são padronizadas com a sigla PFF-2 –, consideradas o padrão-ouro para proteção, despontaram como uma das melhores alternativas para quem precisa sair de casa. A seguir especialistas respondem às principais dúvidas sobre esse tipo de máscara:

 

O que é uma máscara PFF2?

É uma máscara com alta capacidade de filtração de partículas, que atende ao padrão N95 da classificação de filtragem do ar do Instituto Nacional de Segurança de Saúde Ocupacional, dos Estados Unidos. Por filtrar uma porcentagem maior de partículas de um ambiente, oferece maior proteção e deve ser utilizada em situações de maior risco. A PFF, ou Peça Facial Filtrante, é um Equipamento de Proteção Individual (EPI) que cobre o nariz e a boca.

O reforço da N95 está nas seguintes camadas de proteção: externa, de fibra sintética de polipropileno; do meio, de fibras sintética estrutural; camada filtrante de fibra sintética com tratamento eletrostático, e camada interna de fibra sintética de contato facial.

 

Qual a diferença entre uma máscara PFF2 e uma N95?

Os dois nomes se referem ao mesmo produto: o termo PFF2 (Peça Facial Filtrante) é utilizado pelos órgãos reguladores no Brasil para descrever os equipamentos de proteção com filtragem superior a 95%. A N95 é nomeada assim pelas agências americanas e europeias.

 

Por que a PFF2 protege mais?

São máscaras com alto grau de filtração de partículas. Elas são projetadas considerando uma análise dos vários níveis de risco das pessoas, de acordo com os ambientes de trabalho interno ou externo.

 

Qual é melhor: PFF2 com válvula ou sem válvula?

As máscaras sem válvula são melhores, devido ao nível de proteção de terceiros. No caso das que têm válvula, se a pessoa que usar estiver doente, poderá continuar a transmitir o vírus. Já as máscaras sem válvula protegem quem utiliza e as demais pessoas.

 

Como colocar uma máscara PFF2?

Ao colocar a máscara, é fundamental que ela esteja vedada no nariz e abaixo do queixo, de forma a garantir o poder de filtração.

 

Onde devo usar uma máscara PFF2?

Esse tipo de máscara é ideal para ambientes fechados. Elas são utilizadas nos hospitais, normalmente indicadas para profissionais de saúde que atuam em áreas com o maior risco de aspersão de gotículas que permanecem no ar em um ambiente fechado.

 

A máscara PFF2 é descartável? Quantas vezes posso usar?

Não são máscaras descartáveis. O tempo de validade é variável e está condicionado ao período de utilização em relação ao risco de exposição. Conservadas da maneira adequada, podem ser usadas de sete a 15 dias.

 

Como fazer o rodízio de máscaras PFF2?

O ideal é ter uma máscara para cada dia de exposição: se você trabalha de segunda a sexta, deve ter cinco máscaras. Cada uma deve ficar “respirando” de 3 a 5 dias. Intercale as máscaras.

 

Onde devo guardar as máscaras usadas?

Elas podem ser penduradas em algum local para arejar. Evite colocá-las em sacolas plásticas, porque elas ficam úmidas e acabam durando menos tempo. Guarde-as em caixas de sapato ou de papel, ou em envelopes - preferíveis no lugar de recipientes de plástico.

 

Como higienizar uma máscara PFF2? Ela é lavável?

A higienização pode levar à quebra da barreira de proteção, comprometendo o uso. Portanto, essas máscaras não devem ser higienizadas ou lavadas. O ideal é conservar o material sem dobrar ou amassar, de modo a preservar a eficácia da filtração.

 

Preciso utilizar a PFF2/N95 junto com outra máscara?

As máscaras filtrantes não devem ser utilizadas com nenhuma outra máscara por cima ou por baixo. A PFF2 é suficiente, porque tem várias camadas de filtragem. São máscaras que protegem muito e são facilmente encontradas em lojas de material de construção, além de serem mais barata nesses lugares.

 

Crianças podem usar máscaras PFF2?

Esse tipo de máscara não é indicado para crianças, pelo desenho anatômico, pelo risco, e pela forma como as crianças respiram. O ideal é que crianças de até dois anos não utilizem máscaras. Crianças de idade entre dois e seis anos devem utilizar máscaras de forma assistida por um adulto. Já as maiores de seis anos devem usar máscaras cirúrgicas simples, também sob acompanhamento.

 

Como saber se as máscaras são confiáveis?

É preciso observar se elas têm o selo do Inmetro e o registro na Anvisa. Especialistas ouvidos pela CNN explicaram todos os procedimentos que devem ser seguidos para reconhecer as máscaras falsificadas. Denúncias apontam que o aumento da procura por esses produtos gerou uma rede de falsificação que vende as imitações livremente pela internet, inclusive em sites de grandes varejistas.

 

Qual o preço de uma máscara PFF2?

O preço varia de acordo com a demanda, mas, em geral, sempre com um valor um pouco mais alto que o das demais.

 

Qual a diferença da N95 para a KN95?

Nenhuma. Normalmente são especificações de tiras, forma de colocação ou questões anatômicas, como a fixação na cabeça ou nas orelhas. São utilizadas da mesma forma, para filtrar de acordo com a exposição ao risco de partículas suspensas no ar.

 

Informações:CNN Brasil saúde.

 

Fonte: https://revistanovafamilia.com.br/importancia-das-mascaras-n95-entenda-como-usar-higienizar-e-fazer-rodizio-entre-elas - Redação - Foto: Roman Lukiw Photography/Getty Imagees

quarta-feira, 14 de abril de 2021

Vacinados contra a covid-19 podem transmitir o vírus, adoecer e morrer; entenda


Mesmo as pessoas imunizadas podem contrair a doença, ter uma infecção mais leve ou sem sintomas, transmitir o vírus e, até, chegar a morte.

 

Vacinados contra a covid-19 podem transmitir o vírus, adoecer e morrer; entenda. Uma das explicações é de que nenhuma vacina tem total eficácia

 

Ainda há pesquisas sendo realizadas, mas organizações e especialistas têm algumas respostas para os casos.

 

Uma das explicações é de que nenhuma vacina tem 100% de eficácia, segundo divulgado pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). “Diante de um universo de dezenas de milhares de novos casos diários e do aumento gradual, ainda que lento, do percentual de indivíduos vacinados, é esperado que ocorra, cada vez mais casos de infecção em vacinados”, ressalta a SBIm, em nota divulgada.

 

Pessoas mais velhas

 

Para Sonia Raboni, infectologista do Complexo Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR/Ebserh), em entrevista concedida à Folha de S.Paulo, o grupo de pessoas mais velhas, que têm um sistema imune mais debilitado, pode ter respostas mais fracas à vacina.

 

Infecção no intervalo entre as vacinas

 

A SBIm diz que um dos problemas entre os vacinados que contraem a doença pode ocorrer no intervalo logo após a aplicação da vacina, insuficiente para a esperada resposta de anticorpos desencadeada pela vacinação. Ou seja, não houve tempo para impedir a infecção.

 

A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) afirma que cada vacina tem orientações específicas, mas geralmente a resposta imunológica protetora ocorre após 10 a 20 dias depois da segunda dose.

 

Precauções para os vacinados

 

A Opas recomenda que as precauções contra a transmissão da Covid-19, como distanciamento social e uso de máscaras, sejam mantidas mesmo por quem já estiver vacinado, até que as pesquisas sejam conclusivas.

 

 

Vale ressaltar que as vacinas não causam a doença. O vírus utilizado nas vacinas é inativado  ou seja, não está vivo. Dessa forma, não é possível que uma pessoa se infecte com a Covid-19 por causa da vacina.

 

Informações: (Isto É - Dinheiro)

 

Fonte: https://revistanovafamilia.com.br/vacinados-contra-a-covid-19-podem-transmitir-o-virus-adoecer-e-morrer-entenda - Redação

terça-feira, 13 de abril de 2021

O açúcar não é tão bom para o desenvolvimento do cérebro do seu filho, o estudo sugere


Uma nova pesquisa mostra como o alto consumo afeta o aprendizado, a memória

 

Uma nova pesquisa mostrou em um modelo de roedor que o consumo diário de bebidas adoçadas com açúcar durante a adolescência prejudica o desempenho em tarefas de aprendizagem e memória durante a idade adulta. O grupo mostrou ainda que as mudanças nas bactérias do intestino podem ser a chave para o comprometimento da memória induzida pelo açúcar.

 

O açúcar praticamente grita nas prateleiras da sua mercearia, principalmente nos produtos comercializados para crianças.

 

As crianças são os maiores consumidores de açúcar adicionado, mesmo com as dietas ricas em açúcar associadas a efeitos na saúde, como obesidade e doenças cardíacas, e até mesmo ao comprometimento da memória.

 

No entanto, pouco se sabe sobre como o alto consumo de açúcar durante a infância afeta o desenvolvimento do cérebro, especificamente uma região sabidamente importante para o aprendizado e a memória chamada hipocampo.

 

Uma nova pesquisa liderada por um membro do corpo docente da Universidade da Geórgia em colaboração com um grupo de pesquisa da Universidade do Sul da Califórnia mostrou em um modelo de roedor que o consumo diário de bebidas adoçadas com açúcar durante a adolescência prejudica o desempenho em tarefas de aprendizagem e memória durante a idade adulta. O grupo mostrou ainda que as mudanças nas bactérias do intestino podem ser a chave para o comprometimento da memória induzida pelo açúcar.

 

Apoiando essa possibilidade, eles descobriram que déficits de memória semelhantes foram observados mesmo quando a bactéria, chamada Parabacteroides, foi experimentalmente enriquecida no intestino de animais que nunca haviam consumido açúcar.

 

"O açúcar no início da vida aumentou os níveis de Parabacteroides, e quanto mais altos os níveis de Parabacteroides, pior os animais se saíram na tarefa", disse Emily Noble, professora assistente da Faculdade de Ciências da Família e do Consumidor da UGA que foi a primeira autora do artigo. "Descobrimos que a bactéria sozinha foi suficiente para prejudicar a memória da mesma forma que o açúcar, mas também prejudicou outros tipos de funções da memória."

 

As diretrizes recomendam limitar o açúcar

 

O Dietary Guidelines for Americans, uma publicação conjunta dos Departamentos de Agricultura e de Saúde e Serviços Humanos dos EUA, recomenda limitar os açúcares adicionados a menos de 10% das calorias por dia.

 

Dados dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças mostram que os americanos com idades entre 9 e 18 anos excedem essa recomendação, a maior parte das calorias provenientes de bebidas adoçadas com açúcar.

 

Considerando o papel que o hipocampo desempenha em uma variedade de funções cognitivas e o fato de a área ainda estar se desenvolvendo até o final da adolescência, os pesquisadores procuraram entender mais sobre sua vulnerabilidade a uma dieta rica em açúcar via microbiota intestinal.

 

Os ratos juvenis receberam ração normal e uma solução de açúcar a 11%, que é comparável às bebidas adoçadas com açúcar disponíveis no mercado.

 

Os pesquisadores então fizeram com que os ratos realizassem uma tarefa de memória dependente do hipocampo, projetada para medir a memória contextual episódica, ou lembrar o contexto onde eles tinham visto um objeto familiar antes.

 

"Descobrimos que os ratos que consumiram açúcar no início da vida tinham uma capacidade prejudicada de discriminar que um objeto era novo para um contexto específico, uma tarefa que os ratos que não receberam açúcar eram capazes de fazer", disse Noble.

 

Uma segunda tarefa de memória mediu a memória de reconhecimento básico, uma função de memória independente do hipocampo que envolve a capacidade dos animais de reconhecer algo que viram anteriormente.

 

Nessa tarefa, o açúcar não teve efeito na memória de reconhecimento dos animais.

 

"O consumo de açúcar no início da vida parece prejudicar seletivamente o aprendizado e a memória do hipocampo", disse Noble.

 

Análises adicionais determinaram que o alto consumo de açúcar levou a níveis elevados de Parabacteroides no microbioma intestinal, os mais de 100 trilhões de microorganismos do trato gastrointestinal que desempenham um papel na saúde e nas doenças humanas.

 

Para identificar melhor o mecanismo pelo qual a bactéria impactou a memória e o aprendizado, os pesquisadores aumentaram experimentalmente os níveis de Parabacteroides no microbioma de ratos que nunca haviam consumido açúcar. Esses animais mostraram deficiências nas tarefas de memória dependentes e independentes do hipocampo.

 

"(A bactéria) induziu alguns déficits cognitivos por conta própria", disse Noble.

 

Noble disse que pesquisas futuras são necessárias para identificar melhor as vias específicas pelas quais essa sinalização intestinal do cérebro opera.

 

"A questão agora é como essas populações de bactérias no intestino alteram o desenvolvimento do cérebro?" Noble disse. "Identificar como as bactérias no intestino estão afetando o desenvolvimento do cérebro nos dirá de que tipo de ambiente interno o cérebro precisa para crescer de maneira saudável."

 

O artigo, "Táxons microbianos intestinais elevados por açúcar na dieta perturbam a função da memória", aparece na Translational Psychiatry. Scott Kanoski, professor associado da Faculdade de Letras, Artes e Ciências da USC Dornsife, é o autor correspondente do artigo.

 

Os autores adicionais do artigo são Elizabeth Davis, Linda Tsan, Clarissa Liu, Andrea Suarez e Roshonda B. Jones, da University of Southern California; Christine Olson, Yen-Wei Chen, Xia Yang e Elaine Y. Hsiao, da Universidade da Califórnia-Los Angeles; e Claire de La Serre e Ruth Schade da UGA.

 

Fonte: https://www.sciencedaily.com/releases/2021/03/210331130910.htm - Crédito: © schankz / stock.adobe.com

segunda-feira, 12 de abril de 2021

Qual tipo de exercício físico irá queimar mais calorias?


Os pesquisadores mediram de forma independente as duas formas de energia que o corpo consome para se mover: a aeróbica, que usa o oxigênio, e a anaeróbica, que não depende do oxigênio.

 

Aeróbicos e anaeróbicos

 

Exercícios aeróbicos interpostos com exercícios de resistência superam o treinamento convencional tanto em termos de consumo de oxigênio quanto de gasto energético.

 

De forma mais surpreendente, o programa de treinamento que mais consumiu quilocalorias (kcal) foi aquele que exigiu o mínimo de esforço dos voluntários, mesmo quando todos os programas tinham a mesma duração e a mesma intensidade.

 

Estes resultados, que prometem ajudar a projetar protocolos de treinamento físico mais eficazes, foram obtidos por uma equipe da Universidade Politécnica de Madri (Espanha) e acabam de ser publicados na revista científica PLOS ONE.

 

Tipos de exercícios físicos

 

A recomendação de exercícios aeróbicos e de resistência se justifica porque tanto a capacidade de resistir a um exercício mais ou menos prolongado (aptidão cardiovascular) quanto a força muscular se relacionam com a saúde futura. Ou seja, uma pessoa com uma melhor capacidade cardiovascular e/ou aumento da força muscular muito possivelmente terá uma saúde melhor nos anos seguintes. Ambos os tipos de treinamento também são usados nos tratamentos para perda de peso.

 

Mas a questão "Qual é o melhor tipo de exercício para um resultado mais rápido?" sempre se coloca, o que levou os pesquisadores espanhóis a comparar três programas de treinamento: Uma sessão de força com aparelhos de musculação, uma sessão de força muito semelhante, mas utilizando pesos livres (barras, pesos e halteres), e uma terceira sessão em que exercícios de força com pesos livres foram alternados com exercícios na esteira e bicicleta.

 

Uma das novidades do estudo foi que os pesquisadores mediram de forma independente as duas formas de energia que o corpo consome para se mover: a aeróbica, que usa o oxigênio, e a anaeróbica, que não depende do oxigênio.

 

Exercite-se sem se cansar tanto

 

Os resultados indicam que o treinamento combinado - pesos livres mais exercícios aeróbicos alternados - produz o maior gasto de energia, e ainda exige o menor grau de esforço. Em outras palavras, o treinamento que mais consumiu energia foi aquele no qual os participantes se cansaram menos.

 

A sessão mista de cerca de uma hora representou um dispêndio médio de 259 kcal (311 kcal para os homens e 203 kcal para as mulheres), em comparação com 203 kcal de dispêndio médio com pesos livres e apenas 173 kcal nos aparelhos de musculação.

 

Os participantes marcaram os níveis de esforços percebidos em cada sessão com uma média de 7,6 para o protocolo combinado, 8,4 para a sessão de força com equipamentos e 9 para a seção com pesos livres.

 

Estes resultados, observam os pesquisadores, "têm uma aplicação prática promissora para as pessoas com excesso de peso e obesidade, para as quais o exercício físico implica um esforço ao qual elas não estão acostumadas, e para aquelas pessoas que têm como objetivo produzir o maior gasto de energia possível para maximizar a perda de gordura corporal."

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=qual-tipo-exercicio-fisico-queima-mais-calorias&id=11950 - Redação do Diário da Saúde - Imagem: Grupo de Investigación LFE/UPM

domingo, 11 de abril de 2021

Flamengo vence o Palmeiras nos pênaltis e é campeão da Supercopa


Quem é o melhor time do Brasil?

Golaços, viradas, polêmica, expulsão de treinador, clima quente, disputa de pênaltis, goleiros em destaque... Em um jogão com todos os ingredientes dignos de uma final, o Flamengo venceu o Palmeiras nas penalidades por 6 a 5 neste domingo, após empate por 2 a 2 no tempo normal, no estádio Mané Garrincha, em Brasília, e conquistou o título da Supercopa 2021 (decisão entre o campeão brasileiro e o da Copa do Brasil do ano passado). Raphael Veiga marcou os dois gols do Verdão no jogo. Pelo Rubro-Negro, Gabigol e Arrascaeta anotaram. Na disputa de pênaltis, Diego Alves e Weverton brilharam, mas deu Rubro-Negro nos alternados com o último gol de Rodrigo Caio. Quem é melhor time do Brasil? Pelo resultado, podem até dizer que o campeão. Mas o fato é que Flamengo e Palmeiras têm tudo para, mais uma vez, dominar o protagonismo na temporada.

 

Cofre mais cheio

O Flamengo levou R$ 5 milhões pelo título da Supercopa, e o Palmeiras levou também uma premiação pelo vice; veja aqui os detalhes.

 

Primeiro tempo

A final da Supercopa começou quente. E com golaço! Logo no primeiro minuto de jogo, após chutão de Diego Alves, Felipe Melo tocou da cabeça para Raphael Veiga dar um lindo drible em Willian Arão, ajeitar e abrir o placar. Melhor nesse começo, o Verdão ainda chegou duas vezes com Rony. Mas o atacante parou no goleiro do Flamengo. O time rubro-negro, aos poucos, conseguiu se encaixar e igualou o jogo. Tanto que criou ótima chance com Arrascaeta e depois, aos 22, empatou com Gabigol. O atacante aproveitou o rebote de finalização de Filipe Luís na trave e tocou para o gol vazio. A partida ficou ainda mais animada. Aos 28, o Palmeiras teve ótima chance com Breno Lopes, após passe de Wesley, mas Diego salvou em cima da linha. Dez minutos depois, Abel Ferreira ficou irritado com a arbitragem e foi expulso. Não deu nem para ver a polêmica do primeiro tempo: o árbitro marcou pênalti de Isla em Wesley. Mas, após consulta por áudio do VAR, só a falta foi anotada. Na cobrança, Veiga obrigou Diego Alves a grande defesa. Perigoso, o Flamengo criou boa oportunidade com Bruno Henrique aos 43. Mas o atacante parou em Weverton. O goleiro do Palmeiras, porém, não conseguiu segurar (nem pulou) o chute rasteiro de Arrascaeta aos 48 minutos. Virada do Flamengo!

 

 

Segundo tempo

Em desvantagem no placar, o Palmeiras partiu pra cima em busca do empate. Wesley, no primeiro minuto, arriscou. Mas a bola foi para fora. O Flamengo, porém, respondeu melhor. Duas vezes com Gabigol. Uma que parou em Weverton e outra que passou perto do gol. Aos 13, Danilo, que entrou no segundo tempo, arriscou pelo Palmeiras. Mas Diego Alves defendeu com tranquilidade. Quem deu mais trabalho ao goleiro do Flamengo foi Gustavo Gómez em cabeçada após escanteio. Sem desistir de buscar o empate, o Palmeiras foi para cima. E Rodrigo Caio, sem conseguir parar Rony, puxou a camisa do atacante dentro da área, aos 26. Pênalti cobrado por Raphael Veiga e convertido aos 28: 2 a 2! O Verdão manteve o ritmo acelerado depois do empate, mas o Flamengo conseguiu se segurar e ainda avançou na tentativa de ficar em vantagem novamente. Aos 40, Weverton (e a trave) salvou chute de Vitinho. Já nos acréscimos, Gabriel teve a chance do gol do título. Mas Weverton, após espalmar, salvou (muito!) em cima da linha, garantindo o empate no tempo normal.

 

Nos pênaltis

O Flamengo levou a melhor sobre o Palmeiras na decisão e venceu por 6 a 5. Pelo Palmeiras, Raphel Veiga, Gustavo Gómez, Gustavo Scarpa, Viña, Gabriel Veron fizeram os gols. Luan, Danilo, Gabriel Menino e Mayke erraram. Pelo Flamengo, Arrascaeta, Vitinho, Gabigol, João Gomes, Michael e Rodrigo Caio marcaram. Filipe Luís, Matheuzinho e Pepê erraram.

 

Artilheiro do Fla no século

Com o gol marcado neste domingo, contra o Palmeiras, Gabigol se isolou na artilharia do Flamengo no século, com 74 gols, superando Renato Abreu (73).

 

Fonte: https://globoesporte.globo.com/futebol/jogo/11-04-2021/flamengo-palmeiras.ghtml

sábado, 10 de abril de 2021

Quem pegou COVID-19 deve se vacinar? Entenda


Há diferenças entre a imunização causada pela infecção do novo coronavírus e a que ocorre com a vacinação

 

Os efeitos que a contaminação pelo novo coronavírus podem causar no corpo humano seguem sendo estudados todos os dias. As diferentes respostas que cada organismo apresenta após a confirmação do diagnóstico, como a presença ou não de sintomas, confirmam que não há uma regra universal sobre como o patogênico vai interferir na saúde de cada indivíduo.

 

Assim como ocorre com algumas outras doenças, como é o caso da catapora, alguns pacientes recuperados da COVID-19 acreditam que já estão imunizados e, consequentemente, não precisam se vacinar. Mas qual é a diferença entre a imunização que ocorre com a infecção e a que vem com a vacina?

 

Segundo Matheus Todt, médico infectologista da S.O.S. Vida, a imunidade adquirida pela infecção existe, mas é temporária. "Acredita-se que possa durar alguns meses. A vacinação permite uma proteção mais duradoura. Por isso, a vacina também deve ser tomada pelas pessoas que já tiveram COVID-19", explica.

 

Ainda de acordo com o especialista, o número de doses da vacina não se difere entre quem já foi contaminado e quem nunca recebeu o diagnóstico positivo de coronavírus. "Todos os protocolos vacinais que dispomos hoje preveem as mesmas quantidades de doses (geralmente duas doses com intervalos de algumas semanas) para todos", explica Matheus.

 

Anticorpos e COVID-19

Entre os exames que podem diagnosticar um caso de coronavírus está o teste de sorologia. Feito através da análise do sangue, essa testagem determina se houve a produção dos anticorpos IgG e IgM pelo organismo.

 

IgG e IgM são classes de anticorpos (moléculas de defesa), produzidos pelo corpo especificamente contra um determinado antígeno - substância estranha ao organismo, que pode ser um vírus, bactéria ou toxina.

 

Já foram relatados alguns casos de pacientes que tiveram o diagnóstico positivo da doença e, ao realizarem o exame de sorologia, foi apontado que a produção de anticorpos contra as proteínas da SARS-CoV-2 foi considerada baixa ou até mesmo inexistente.

 

Além disso, uma pesquisa recente feita pela Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, revelou que a imunidade causada pela infecção do coronavírus pode ser pouco duradoura, desaparecendo após a quarta semana de tratamento contra a doença.

 

Portanto, os especialistas afirmam que a vacinação deve ocorrer mesmo após a confirmação de que houve a produção de anticorpos no teste de sorologia.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/materias/37474-quem-pegou-covid-19-deve-se-vacinar-entenda - Escrito por Paula Santos

sexta-feira, 9 de abril de 2021

Fazer mais exercícios não significa que você queima mais calorias


Estudar os caçadores/coletores das tribos Hadza ajudou a compreender como nosso corpo se ajusta aos exercícios físicos para não perder gordura.

 

Truques do metabolismo

 

A cada minuto, tudo o que o nosso corpo faz - crescer, mover-se, combater infecções, ou mesmo simplesmente existir - tudo isso consome energia.

 

O Dr. Herman Pontzer, da Universidade Duke (EUA), passou sua carreira contando esses gastos de calorias porque, segundo ele, "na economia da vida, as calorias são a moeda".

 

As pesquisas envolveram medir o metabolismo de pessoas que vão de ultra-atletas a funcionários de escritório, mas algumas das descobertas mais surpreendentes foram obtidas bem longe do que costumamos chamar de "vida moderna".

 

Grande parte do trabalho foi feita na Tanzânia, onde membros da tribo Hadza ainda obtêm seu alimento da maneira que nossos ancestrais faziam - por meio da caça e coleta. Ao sair a pé todos os dias para caçar zebras e antílopes ou procurar frutas e tubérculos, sem armas ou eletricidade ou animais domesticados para aliviar a carga, os hadza fazem mais atividade física a cada dia do que a maioria dos ocidentais realiza em uma semana.

 

Então, eles devem queimar mais calorias, certo? Errado.

 

E isto muda a maneira como os cientistas entendem as ligações entre gasto de energia, exercícios físicos e dieta alimentar.

 

Seu corpo limita as calorias que você queima

 

Pontzer e seus colegas descobriram que, apesar de seus altos níveis de atividade física, os Hadza não queimam mais energia por dia do que pessoas sedentárias nos países desenvolvidos.

 

Todos nós já ouvimos que, se queremos queimar mais calorias e combater a gordura, precisamos malhar para aumentar nosso metabolismo e consumir mais calorias. Mas o Dr. Pontzer diz que não é tão simples assim.

 


Os dados mostram que ficar em forma é mais do que físico, é um estado mental.

 

"Nossos motores metabólicos não foram criados por milhões de anos de evolução para garantir um corpo de biquíni pronto para a praia," explica ele. "Em vez disso, nosso metabolismo foi preparado para acumular mais gordura do que qualquer outro macaco".

 

Uma consequência direta disto é que nosso metabolismo responde às mudanças nos exercícios físicos e na dieta de maneiras que frustram nossos esforços para perder peso.

 

Ajuste a comida

 

O que isso significa, explica Pontzer, é que você pode dar 16.000 passos por dia, como um caçador Hadza faz todos os dias, e ainda assim não perder peso.

 

Claro, se você correr uma maratona amanhã vai queimar mais energia do que hoje. Mas, com o tempo, seu metabolismo irá se ajustar, respondendo às mudanças na atividade para manter sob controle a energia total que você gasta.

 

Assim, se você quer perder peso de forma sustentada, só resto um caminho: comer menos.

 

"Como nosso corpo é tão inteligente e dinâmico, e porque os humanos são ruins em controlar o que comemos, é terrivelmente difícil controlar as calorias que consumimos e queimamos a cada dia. Isso, juntamente com a proliferação de dietas da moda e esquemas para emagrecer rápido, levou à ideia de que 'as calorias não importam'.

 

"Esse é um pensamento mágico. Cada grama do seu corpo - incluindo cada caloria de gordura que você carrega - é comida que você consumiu e não queimou. Se quisermos perder peso, devemos ingerir menos calorias do que queimamos. Na verdade, tudo se resume a isso," conclui Pontzer.

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Gendered movement ecology and landscape use in Hadza hunter-gatherers

Autores: Brian M. Wood, Jacob A. Harris, David A. Raichlen, Herman Pontzer, Katherine Sayre, Amelia Sancilio, Colette Berbesque, Alyssa N. Crittenden, Audax Mabulla, Richard McElreath, Elizabeth Cashdan, James Holland Jones

Publicação: Nature Human Behavior

DOI: 10.1038/s41562-020-01002-7

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=fazer-mais-exercicios-nao-significa-voce-queima-mais-calorias&id=14656 - Redação do Diário da Saúde - Imagem: Andreas Lederer/Wikimedia

quinta-feira, 8 de abril de 2021

Bebidas alcoólicas e COVID-19: entenda os riscos


Mitos são perigosos e podem colocar a saúde em risco. Veja as dúvidas mais comuns

 

Após um ano do início da pandemia no Brasil, ainda há muitas dúvidas a respeito da relação entre consumo de bebida alcoólica e COVID-19. Alguns mitos seguem circulando nas redes sociais, apesar de desmentidos por evidências científicas e instituições de saúde renomadas.

 

Diante do atual cenário da doença, mais grave e preocupante no país, combater com mais força a desinformação é uma questão de responsabilidade, uma vez que o uso nocivo de álcool pode fragilizar o sistema imunológico e colocar a saúde em risco. Para ajudar, separei alguns mitos sobre bebidas alcoólicas e COVID-19

 

MITO O consumo de bebidas alcoólicas destrói o vírus que causa a COVID-19.

 

FATO O consumo de bebidas alcoólicas não destrói o vírus SARS-CoV-2, causador da COVID-19. Inclusive, o uso nocivo de álcool pode até aumentar os riscos para a saúde se uma pessoa for infectada pelo vírus. O álcool em gel indicado para higienizar mãos e superfícies tem concentração de 70% de álcool para eliminar o vírus causador da COVID-19. Já as bebidas alcoólicas, ao serem ingeridas, não são efetivas para eliminar o vírus, pois levam à morte quando em concentração no sangue acima a 0,40%.

 

MITO Ingerir bebida com alto teor alcoólico mata o vírus presente no ar inalado.

 

FATO O consumo de álcool não mata o vírus presente no ar inalado, não desinfeta sua boca e garganta, nem oferece qualquer tipo de proteção contra a COVID-19. Vale reforçar que a ingestão abusiva de bebida alcoólica (cerveja, vinho, bebidas destiladas) debilita a imunidade e a resistência ao vírus.

 

Também separei as dúvidas mais comuns com relação às bebidas alcoólicas e a COVID-19. Veja a seguir:

 

Meu teste de COVID-19 deu positivo, mas estou sem sintomas. Posso beber?

Você não deve beber. Por ser uma doença infecciosa, cujo espectro clínico varia de infecções assintomáticas a quadros graves, prefira abster-se de bebida alcoólica neste momento. Lembre-se: o abuso de álcool pode diminuir a resistência do corpo a infecções.

 

Beber pode ajudar a diminuir a ansiedade?

Apesar de poucas doses de álcool levarem a um relaxamento, beber não é uma boa estratégia para lidar com a ansiedade. Seu consumo abusivo pode aumentar sintomas de ansiedade, evoluindo para um ciclo perigoso.

 

Pessoas com problemas decorrentes do uso de álcool podem ter um quadro mais grave da COVID-19?

Sim. O consumo pesado e crônico de álcool prejudica o sistema imunológico, tornando o corpo um alvo mais fácil para doenças, inclusive infecciosas, como é o caso da COVID-19. Além disso, pessoas com transtorno por uso de álcool podem apresentar outros problemas de saúde, o que as tornaria mais vulneráveis ou até poderia piorar a evolução da doença, por exemplo, no caso de Síndrome de Abstinência.

 

Para finalizar, quero reforçar algumas orientações gerais sobre o consumo de álcool durante a pandemia:

 

Condições de álcool zero continuam valendo: menores de 18 anos, gestantes, pessoas que vão dirigir, que apresentam alguma condição de saúde que possa ser agravada pelo álcool ou não conseguem controlar o seu consumo não devem consumir bebidas alcoólicas.

 

Se você é adulto, fora das condições acima e opta por beber, não ultrapasse uma dose* por dia se for mulher ou duas doses por dia se for homem. Evite intoxicação!

 

Certifique-se de que crianças e jovens não tenham acesso a bebidas alcoólicas e aproveite a convivência mais próxima para conversar sobre os problemas associados à bebida e à COVID-19.

 

Se faz uso de medicamentos que possam interagir com o álcool, mesmo remédios à base de plantas ou sem receita, não misture com bebidas alcoólicas. Isso pode reduzir o efeito dos remédios, aumentar os efeitos do álcool ou gerar reações perigosas.

 

Ao trabalhar em casa, siga as regras usuais do local de trabalho e não beba.

 

E lembre-se: não compartilhe fake news, compartilhe informação de qualidade e embasada em ciência.

 

* Uma dose padrão equivale a 14 g de álcool puro, o que corresponde a 350 mL de cerveja (5% de álcool), 150 mL de vinho (12% de álcool) ou 45 mL de destilado (vodca, uísque, cachaça, gin, tequila, com 40% de álcool).

 

Fonte: https://professorjosecosta.blogspot.com/2020/10/superando-desafios.html - Escrito por Arthur Guerra de Andrade

quarta-feira, 7 de abril de 2021

Como ter uma memória incrível: segredo científico


Há poucas coisas que são tão benéficas para sua memória quanto ter uma boa noite de sono. Entenda a causa.

 

Se você está cansado, é difícil prestar atenção, e a memória requer atenção

Para lembrar das informações, você precisa prestar atenção. Se você está cansado simplesmente não consegue prestar atenção tão eficazmente como quando está descansado. Essa afirmação parece simples, mas traz à tona outra pergunta: por que você se cansa?

 

Você pode se sentir cansado e ter problemas para prestar atenção porque você está acordado há muitas horas e a pressão do sono está aumentando, ou — mesmo que você tire um cochilo — porque é no meio da noite e seu ritmo circadiano(seu relógio interno) está mandando você dormir. Em ambos os casos, você terá problemas para prestar atenção, e, portanto, problemas para lembrar das coisas.

 

Cafeína ajuda?

A cafeína bloqueia receptores químicos em seu cérebro para que, temporariamente, você não possa sentir a pressão do sono. Assim, a cafeína pode permitir que você fique mais alerta, fique mais atento e lembre-se melhor. Mas como você provavelmente sabe por experiência própria, a cafeína só pode atrasar a pressão crescente do sono, o que vai levar leva a um cansaço avassalador.

 

Preparando para um novo aprendizado

Quando você aprende novas informações durante o dia, ela é temporariamente armazenada no hipocampo, uma parte do seu cérebro atrás dos olhos em forma de cavalo marinho. O hipocampo tem uma capacidade limitada de armazenamento. Se você exceder essa capacidade, você pode ter dificuldade em incorporar novas informações — ou você pode substituir uma memória antiga com uma mais nova.

 

Felizmente, isso comumente não acontece. Todas as noites durante o sono as conexões entre os neurônios (chamadas sinapses) encolhem para reduzir ou eliminar as memórias inúteis — como o que você comeu no café da manhã na semana passada e as roupas que você usou ontem. Esta eliminação seletiva de sinapses durante a noite prepara você para formar novas memórias no dia seguinte.

 

Durma para consolidar memórias

O sono também nos ajuda a consolidar as memórias que queremos preservar, transferindo-as de memórias transitoriamente acessíveis para aquelas que podem ser lembradas anos depois. Memórias de fatos e habilidades mostram maior retenção durante um período de 12 horas que inclui sono contra um período de 12 horas enquanto estamos acordados. Grande parte dessa consolidação ocorre durante o segundo estágio do sono, uma fase de sono leve que ocorre mais comumente nas horas anteriores a acordar. Isso significa que se você acordar cedo sem uma noite inteira de descanso, você pode estar prejudicando sua capacidade de manter suas memórias.

 

Interconectando as memórias durante o sonho

Embora você sonhe em vários estágios do sono, seus sonhos mais interessantes e vívidos geralmente ocorrem durante o sono em que ocorre o movimento rápido dos olhos (sono REM, na sigla em inglês), que tem esse nome porque os olhos se movem rapidamente, mas o corpo está paralisado. É durante o sono REM que suas memórias recém-consolidadas se interconectam com suas memórias anteriores, incluindo as de sua vida, bem como sua biblioteca de fatos e conhecimentos. Essa conexão entre suas memórias recentes e suas memórias e conhecimentos anteriores é uma das razões pelas quais você acorda com uma nova e valiosa perspectiva sobre um problema — ou talvez até mesmo uma solução completa!

 

Isso realmente aconteceu com Dmitri Mendeleev, que estava lutando por meses para descobrir como os elementos atômicos deveriam ser dispostos na tabela periódica. Em um sonho que teve 17 de fevereiro de 1869, ele vislumbrou a localização de todos os elementos na tabela e, depois de escrever o sonhou, realizou apenas uma única correção pequena.

 

Você se sentirá melhor de manhã

Você já ficou terrivelmente abalado com alguma coisa e, no dia seguinte, se sentiu (ao menos um pouco) melhor? O sono também pode desconectar as emoções ligadas a memórias dolorosas, mantendo o conteúdo da memória. Assim, você poderá se lembrar do que te chateou sem ter que reviver toda a intensidade emocional do evento.

 

Remédios para dormir ajudam?

A melatonina não um comrpimido comum para dormir, mas pode ajudar a regular seu ciclo de sono se esse for o problema. Paracetamol pode aliviar pequenas dores e dores que podem deixar você de olhos abertos durante a noite. Todos os outros comprimidos para dormir, no entanto, seja prescrito comprado sem receita, sedam você e realmente pioram a memória, tanto o que você aprendeu naquele dia quanto o que você está tentando aprender no dia seguinte! Tratamentos não farmacológicos para o sono são de longe os melhores.

 

Um segredo

Quer maximizar sua memória se você está estudando para uma prova ou concurso, se preparando para uma reunião importante ou está com ansiedade por causa de outra responsabilidade? É mais provável que você se lembre das informações para a prova, os documentos da reunião se você passar o olho pelo material que você deseja lembrar, diariamente, por vários dias, com cada dia destes seguido por uma boa noite de sono de sete a nove horas. Durma bem!

 

Fonte: https://hypescience.com/quer-melhorar-sua-memoria-essa-e-a-maneira-mais-simples-e-rapida/ - Por Marcelo Ribeiro

terça-feira, 6 de abril de 2021

Cansaço ou fadiga: 8 doenças que podem causar o sintoma


Fatores variam de problemas no coração até alergia ao glúten

 

O estresse do dia a dia e a necessidade de fazer diversas coisas ao mesmo tempo podem fazer a fadiga perturbar a rotina, o que torna difícil até mesmo atividades corriqueiras. No entanto, nem sempre essa fadiga quer dizer que você está precisando apenas de um descanso. Confira as doenças que podem estar por trás dessa sensação de cansaço incessante:

 

1. Anemia

A sensação de fadiga pode estar ligada a essa doença, que nada mais é do que a diminuição da hemoglobina, responsável pelo transporte de oxigênio e nutrientes pelo corpo. "Quem tem anemia acaba transportando menos substâncias, o que não é aceito pelo organismo. O coração exige mais trabalho, levando ao fracasso dos músculos", esclarece o nutrólogo José Alves Lara Neto, vice-presidente da ABRAN (Associação Brasileira de Nutrologia). Com tratamento, a fadiga desaparece completamente.

 

2. Alergia ao glúten

Quem possui essa alergia alimentar, segundo o nutrólogo José Alves Lara Neto, sente-se sem energia para nada. Ele explica que isso acontece porque a glutenina, proteína formadora do glúten, provoca uma irritação no intestino, diminuindo a absorção de outras substâncias. Por isso, é importante detectar rapidamente a alergia ao glúten.

 

3. Diabetes

Quando mal controlada, essa doença também causa fadiga. O diabetes, explica o endocrinologista César Hayashida, do Hospital Santa Cruz, causa desequilíbrio no metabolismo, desequilibrando também a parte do controle de líquidos do corpo.

"Existe a deficiência relativa ou absoluta de insulina, então o metabolismo de nutrição não é feito de maneira adequada. Assim, há perda de liquido e desidratação", pormenoriza. Esse desarranjo é o grande responsável pela fadiga em portadores do distúrbio. Com o controle da doença, entretanto, a fadiga tende a melhorar consideravelmente.

 

4. Distúrbios da tireóide (hipotireodismo ou hipertireodismo)

Embora sejam dois distúrbios extremos, tanto o hipotireoidismo quanto o hipertireoidismo podem causar fadiga, embora não da mesma forma. No caso do hipertireoidismo, o doente tem o metabolismo acelerado, o que faz com que seu corpo faça um esforço desnecessário. Assim, mesmo sem qualquer atividade física, seu coração baterá mais acelerado. Em dias quentes, ela sente cansaço equivalente ao da prática de atividade física.

Já no hipotireoidismo, acontece o contrário. "Como também há alteração no funcionamento do coração, a pessoa fica cansada sem fazer esforço", conta o endocrinologista César Hayashida. É como se tudo ficasse mais lento, até mesmo o cérebro, dificultando a execução de tarefas.

 

5. Síndrome da fadiga crônica (SFC) ou fibromialgia

A síndrome da fadiga crônica (SFC) é um mal sem causa identificada, comumente associada à fibromialgia, onde o quadro de cansaço não melhora nem com o descanso. É complicado, até mesmo para especialistas, separar essa síndrome da fibromialgia, que é uma síndrome de amplificação dolorosa não inflamatória e crônica de difícil diagnóstico. Isso porque a fadiga aparece na grande maioria dos casos de fibromialgia, que também pode estar relacionada a dores e distúrbios do sono do paciente.

"A fibromialgia é uma doença que tem a fadiga como um dos sintomas principais. Ao mesmo tempo, na síndrome da fadiga crônica, o principal sintoma também é a fadiga. Então, pode acontecer do paciente ter as duas doenças", conta Roberto Heymann, coordenador do ambulatório de fibromialgia da Unifesp.

A fadiga causada por esses distúrbios é arrebatadora. O doente já acorda de manhã muito cansado, o que piora durante o dia e, apesar de descansar, o cansaço não melhora. Se esse quadro persistir durante três meses, é importante procurar um reumatologista, que saberá diagnosticar. "A fibromialgia é um diagnostico de inclusão, ou seja, se o paciente preenche os critérios, ele tem. Na SFC, você tem que afastar outras doenças", explica Heymann, que reitera que, ao contrário de doenças virais ou autoimunes, nenhum dos dois distúrbios causa fadiga muscular, mas sim a falta de energia.

Embora ainda não exista tratamento adequado para essas síndromes, ele tem sido feito com o uso de antidepressivos, derivados de anfetaminas (para melhorar o quadro de falta de energia) e até mesmo GH (hormônio do crescimento), além de atividades físicas e medidas para a melhoria da qualidade de sono do paciente.

 

6. Depressão

Para pessoas com depressão é ainda mais difícil conseguir forças para realizar qualquer atividade, até mesmo as mais corriqueiras. A extrema falta de energia e vontade é um dos principais sintomas da doença, que também incluem queda de concentração, alterações do apetite e sono e pensamentos negativos constantes.

Depressão é coisa séria e exige tratamento adequado, que envolve terapia e uso de medicação. "Em geral, a fadiga melhora com o uso de antidepressivos, principalmente os que aumentam a noradrenalina".

 

7. Doenças cardíacas

A fadiga é o primeiro sintoma que indica que algo não está bem com o seu coração. Quando ele está fraco ou dilatado, não bombeia o sangue com eficiência, causando a fadiga. Por isso, a fadiga é o primeiro sintoma de inúmeras doenças cardíacas: angina, infarto agudo do miocárdio, pós-infarto, artérias entupidas, pressão alta, insuficiência cardíaca, arritmia, doenças valvulares, fibrilação atrial, entre outras.

"O sangue chega muito devagar em todas as partes do organismo, inclusive no cérebro, o que favorece o aparecimento do Alzheimer", alerta o cardiologista João Vicente da Silveira. Por isso, ele ressalta a importância do check-up, principalmente a partir dos 40 anos.

 

8. Apneia do sono

Esse distúrbio é caracterizado pelo fechamento repetitivo da passagem do ar pela garganta durante o sono, podendo interromper a respiração por até 40 segundos. Essas pequenas paradas fazem com que o indivíduo acorde durante a noite, interrompendo o sono. "Fadiga, falta de concentração, alteração de humor e perda de memória e libido são sintomas comuns de quem sofre de apneia", conta o neurologista Shigueo Yonekura.

Para detectar o problema, é necessário procurar ajuda médica, pois apenas exames em um laboratório de sono podem indicar o distúrbio. Em alguns casos, o tratamento se restringe à perda de peso, já que a gordura em excesso na região do pescoço estreita ainda mais a laringe, provocando a doença.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/listas/13428-cansaco-ou-fadiga-8-doencas-que-podem-causar-o-sintoma - Escrito por Ana Paula de Araujo