terça-feira, 5 de junho de 2018

Andar mais rápido pode fazer você viver mais


Um estudo realizado na Universidade de Sydney (Austrália) mostra que andar mais rápido pode estender sua vida. O estudo foi publicado no início de junho na revista British Journal of Sports Medicine.

“Um ritmo rápido de caminhada geralmente é de 5 a 7km/h, mas isso depende se a pessoa está em forma; um indicador alternativo é andar em um ritmo que te deixa com a respiração levemente acelerada e suado”, diz o pesquisador Emmanuel Stamatikis.

Segundo a pesquisa, andar em um ritmo normal está associado com uma redução de 20% de risco da mortalidade em geral, comparado com um ritmo mais lento. Enquanto isso, um ritmo mais acelerado significa 24% de redução na mortalidade.

Os efeitos protetores dos diferentes ritmos de caminhada também foram observados em pessoas de maior idade. Pessoas de mais de 60 anos que andam em ritmo médio tiveram 46% de redução de risco de morte por motivos cardiovasculares, e aqueles que caminham rapidamente tem 53% de redução.

Os pesquisadores se uniram à universidade de Cambridge (Inglaterra) para analisar os resultados de 11 questionários realizados na Inglaterra e Escócia entre 1994 e 1998, nos quais os participantes relataram em que ritmo costumam caminhar. Os pesquisadores levaram em consideração a duração dos exercícios físicos realizados, intensidade, idade, sexo e massa corpórea.

“O ritmo de caminhada está associado com todos os tipos de mortalidade, mas seu papel específico – independente da quantidade de exercício físico – tem recebido pouca atenção”, diz Stamatakis.

“Enquanto o sexo e massa corpórea não parecem influenciar os resultados, andar em um ritmo médio ou rápido está associado ao risco reduzido de todas as causas de mortalidade e doenças cardiovasculares”. O pesquisador explica, porém, que o ritmo não pareceu influenciar nas chances de a pessoa morrer por causa de câncer.

O principal objetivo da pesquisa é enfatizar a importância do ritmo da caminhada na saúde do público geral.

Corrida ajuda a preservar a memória em épocas de estresse
“Especialmente em situações em que andar mais não é possível por causa de pressões de tempo ou por conta de ambientes que não favorecem a caminhada, andar mais rápido pode ser uma boa opção para aumentar o ritmo cardíaco e que a maior parte das pessoas pode adotar em suas vidas”, conclui o pesquisador. [Medical Express]


segunda-feira, 4 de junho de 2018

Nosso corpo precisa de 13 vitaminas: veja onde encontrá-las


Vitaminas são essenciais para nossa sobrevivência. Elas ajudam em vários processos do nosso corpo e são essenciais para a saúde. E o melhor de tudo é que encontramos vitaminas em diversos tipos de alimentos, de modo que suplementos vitamínicos ou coisas do tipo não são necessários se você tem uma alimentação balanceada e saudável.

Análises recentes de diversos estudos mostram que vitaminas em forma de pílulas não precisam ser tomadas, a não ser que a pessoa tenha algum tipo de distúrbio que impeça a absorção de determinado tipo de vitamina ou algo que o valha.

Existem 13 vitaminas essenciais que, se não estiverem presentes em nosso corpo nas doses certas, podem nos deixar doentes. A maioria das pessoas ingere quantidades suficientes destas vitaminas na dieta, fazendo com que um multivitamínico diário seja desnecessário. Mas isso nem sempre é verdade e sabemos que a ingestão insuficiente de vitaminas pode levar a doenças como câncer, osteoporose e doenças cardiovasculares.

Por outro lado, o exagero também pode ser prejudicial. Tomar um multivitamínico com pelo menos 100% da quantidade diária recomendada de cada vitamina pode ser perigoso. Muitas vitaminas lipossolúveis podem causar um acúmulo tóxico de gordura corporal, e muitos antioxidantes como as vitaminas A e E podem contribuir, paradoxalmente, para o desenvolvimento de câncer – nosso corpo precisa de alguns radicais livres (moléculas que os antioxidantes absorvem) para matar bactérias e potenciais células cancerígenas.

O National Institutes of Health, centro de pesquisas médicas dos EUA, observa que “alguns ingredientes encontrados em suplementos dietéticos são adicionados a um número crescente de alimentos, incluindo cereais matinais e bebidas. Como resultado, você pode estar recebendo mais desses ingredientes do que pensa, e mais pode não ser melhor”. Vitamina A em excesso, por exemplo, pode causar danos ao fígado e defeitos congênitos. Além disso, eles observam que “suplementos não podem substituir a variedade de alimentos que são importantes para uma dieta saudável”.

Somente um nutricionista é capaz de analisar sua dieta e recomendar que tipos de alimentos você deve consumir. Testes para avaliar seus níveis ​​de vitaminas também são importantes. Exceto isso, porém, a melhor aposta é pensar com mais cuidado sobre de onde obtemos essas 13 vitaminas essenciais. Nós somos perfeitamente capazes de consegui-las na nossa alimentação, desde que você não tenha uma doença que impeça seu corpo de absorvê-las adequadamente.

O site Popular Science fez uma lista explicando o que cada uma das vitaminas faz no nosso corpo e onde encontrá-las. Confira abaixo:

13. Vitamina A
O que faz: mantém dentes, ossos, membranas mucosas e pele saudáveis
Onde conseguir: verduras de folhas escuras, frutas de cor escura, gema de ovo, laticínios (alguns queijos, iogurtes, manteigas e cremes), fígado, peixe, carne bovina

12. Vitamina B1 (tiamina)
O que faz: converte carboidratos em energia, além de ajudar a regular a função cardíaca e as células nervosas
Onde conseguir: ovos, carnes magras (como frango), nozes, sementes, legumes, carnes de órgãos de animais, ervilhas, grãos integrais

11. Vitamina B2 (riboflavina)
O que faz: promove a produção de glóbulos vermelhos, ajuda outras vitaminas B a funcionar de forma ideal
Onde conseguir: ovos, carnes de órgãos de animais, carnes magras, leite, vegetais verdes, grãos fortificados e cereais

10. Vitamina B3 (niacina)
O que faz: mantém a pele e os nervos saudáveis, pode baixar o colesterol
Onde conseguir: ovos, abacate, peixe (especialmente atum e outros peixes de água salgada), leguminosas, nozes, batatas, aves, cereais fortificados e pães

9. Vitamina B5 (ácido pantotênico)
O que faz: metaboliza / quebra a comida, ajuda a produzir hormônios e colesterol (é importante ressaltar que nosso corpo precisa de colesterol)
Onde conseguir: abacate, couve, brócolis, ovos, legumes, lentilhas, cogumelos, carnes de órgãos, aves, batata-doce, cereais integrais, leite

8. Vitamina B6 (piridoxina)
O que faz: ajuda a produzir glóbulos vermelhos, mantém a função cerebral, faz a mediação para as funções das proteínas (quanto mais você ingere proteína, mais você precisa de piridoxina)
Onde conseguir: abacate, banana, legumes, aves, carnes, nozes, grãos integrais

7. Vitamina B7 (biotina)
O que faz: metaboliza proteínas e carboidratos, ajuda a produzir colesterol e hormônios
Onde conseguir: gema de ovo, legumes, leite, nozes, carnes de órgãos (especialmente fígado e rim), carne de porco, fermento, chocolate, cereais

6. Vitamina B12
O que faz: crucial para o metabolismo geral, ajuda a formar glóbulos vermelhos e a manter o sistema nervoso
Onde conseguir: ovos, carne, leite, carne de órgãos (especialmente fígado e rim), mariscos, aves, alimentos fortificados (como leite de soja). É importante saber que o corpo absorve melhor B12 de fontes animais do que de plantas. Portanto, um suplemento pode ser uma boa ideia para veganos e vegetarianos. Doses menores tomadas várias vezes ao dia são as melhores, já que o corpo não consegue absorver grandes quantidades de uma só vez.

5. Vitamina C (ácido ascórbico)
O que faz: antioxidante, mantém dentes e gengivas saudáveis, ajuda na absorção de ferro, promove a cicatrização de feridas
Onde conseguir: brócolis, couve de bruxelas, couve-flor, repolho, frutas cítricas, batatas, espinafre, tomates, morangos

4. Vitamina D
O que faz: ajuda o corpo a absorver o cálcio
Onde conseguir: o nosso próprio corpo produz a vitamina D em resposta à exposição ao sol, mas ela também é encontrada em peixes gordurosos (salmão, arenque, cavala), óleos de fígado de peixe, produtos lácteos fortificados e cereais. É difícil obter o suficiente de vitamina D apenas através da comida, mas 10 a 15 minutos de sol três vezes por semana são suficientes para o corpo produzir toda a vitamina D que precisa.

3. Vitamina E
O que faz: antioxidante, ajuda a produzir glóbulos vermelhos, ajuda o corpo a usar vitamina K
Onde conseguir: abacate, vegetais verde-escuros (como espinafre e brócolis), óleos (cártamo, milho, girassol), mamão, manga, sementes, nozes, germe de trigo

2. Vitamina K
O que faz: ajuda a coagular o sangue, pode promover a saúde óssea
Onde conseguir: repolho, couve-flor, vegetais verde-escuros (brócolis, aspargos, couve de bruxelas), folhas verdes escuras (espinafre, couve, couve), peixe, fígado, carne, ovos

1. Folato (Vitamina B9)
O que ele faz: trabalha com a vitamina B12 para produzir glóbulos vermelhos, necessários para a produção de DNA (é por isso que as mulheres grávidas costumam tomá-la para evitar defeitos congênitos, como espinha bífida)
Onde conseguir: aspargos, brócolis, beterraba, feijão, folhas verdes (espinafre, alface romana), laranjas, lentilhas, manteiga de amendoim, levedo de cerveja, cereais fortificados, germe de trigo. [Popular Science]

Fonte: https://hypescience.com/13-vitaminas/ - Por Jéssica Maes

domingo, 3 de junho de 2018

10 coisas assustadoras que possuem explicações bem racionais


Fantasmas, casas mal-assombradas, demônios possuidores de corpos. Há quem diga que isso não passa de ficção, de histórias para assustar crianças ou coisa de filme. Mas há gente que jura que estas coisas existem e que já viu, ou ouviu, acontecer um contato com estes seres. Se os fantasmas e outras coisas do gênero não são reais, por que tantas pessoas têm tanta certeza de que as viram?

A resposta pode estar na própria mente humana. Nosso cérebro adora pregar peças em nós mesmos, nos fazendo acreditar em coisas que não estão realmente lá. Há uma explicação científica para quase todas as coisas estranhas que alguém já viu – e algumas delas são às vezes mais impressionantes do que os mitos.

10. O Efeito Ideomotor – Como funciona uma placa Ouija
Quando as pessoas colocam os dedos em um tabuleiro Ouija e veem aquela pequena seta plástica se mexer, elas não estão vendo coisas: ela realmente se mexe, mesmo que não haja nenhum brincalhão na roda que a esteja empurrando para alguma direção. As pessoas que a tocam ficam sem entender e realmente acreditam que não estão fazendo nenhum movimento.
Mas elas estão, sem perceber. Isso é fruto de algo chamado “efeito ideomotor” e há um experimento interessante que é possível fazer em casa para testá-lo: coloque um peso em uma corda, balance-a e tente manter o braço completamente imóvel. Em seguida, faça a si mesmo perguntas e diga a si mesmo que o peso girará no sentido horário se a resposta for “sim” e no sentido anti-horário se “não”. Como por mágica, o peso deve mudar de direção para responder às suas perguntas – e você realmente acreditará que você não é a causa do movimento.
Isso acontece porque nossos corpos fazem pequenos movimentos subconscientes. Quando você se faz uma pergunta, sua mente subconsciente responde e sutilmente move seus músculos sem que você perceba. Músculos pequenos se moverão em seus dedos para responder às suas perguntas, e parecerá que o peso está se movendo por conta própria.
A mesma coisa acontece quando você usa um tabuleiro Ouija. Seu subconsciente move sutilmente aquela pequena seta de plástico e, para você, parece que ela está se movendo sozinha.

9. O experimento de Philip – Por que sessões espíritas são tão intensas
Em 1972, uma equipe de psicólogos reuniu oito pessoas, contou-lhes a história de vida de um homem chamado Philip Aylesford e tentou convencê-los a convocá-lo através de uma sessão espírita. Eles diminuíram as luzes, cantavam músicas e faziam perguntas – e, para sua surpresa, algumas coisas estranhas aconteceram.
A mesa começou a se mexer, as luzes pareciam cintilar e eles começaram a ouvir ruídos que eles acreditavam ser Philip respondendo suas perguntas, e ele acertou todas as respostas. Teria sido uma prova definitiva de que aquelas pessoas haviam invocado o fantasma de um homem morto se não fosse por um pequeno detalhe: não existia nenhum Philip Aylesford. Os psicólogos haviam criado Philip. Cada detalhe sobre sua vida era fictício, e ainda assim o grupo foi capaz de se convencer de que eles invocaram seu fantasma.
Alguns truques psicológicos estavam em jogo, mas muito do que aconteceu foi também causado pelo efeito ideomotor. O grupo havia movido a mesa por pura força de vontade subconsciente.
Este foi um experimento replicável. Os psicólogos publicaram seus resultados e outros laboratórios em outros países os copiaram, e eles também conseguiram fazer sessões completas com uma sala cheia de pessoas convencidas de que haviam invocado um fantasma inventado.

8. O Placebo de Henri IV – Como funcionam os exorcismos
Durante anos, as pessoas interpretaram males como a esquizofrenia, a epilepsia e uma infinidade de outros problemas mentais como casos de possessão demoníaca. Mas se esse é o caso, como explicar os exorcismos? Se todas essas pessoas possuídas eram apenas esquizofrênicas, por que sacerdotes falando palavras em latim eram capazes de curá-las?
Parece que a resposta também está na mente humana. No final do século 16, o rei Henri IV contratou uma comissão de pessoas para fazer uma experiência com uma mulher que afirmava estar possuída por demônios. Disseram a ela que eram padres que lhe dariam um exorcismo. Então os sacerdotes fingiram – e funcionou.
Primeiro, eles lhe deram água benta de uma igreja. Eles colocaram em um frasco normal e deram a ela, fingindo que era apenas água normal. A verdadeira água benta não teve efeito sobre ela. Mas quando eles derramaram água comum sobre a mulher e lhe disseram que era água benta da igreja, a mulher convulsionou de dor.
Então eles colocaram um pedaço de ferro nela e disseram que era uma relíquia da verdadeira cruz. Ela começou a rolar no chão em agonia. Eles também leram um livro em latim e fingiram que era a Bíblia. Mais uma vez, eles fizeram com que ela surtasse, mesmo que eles estivessem lendo a Eneida de Virgil.
A mulher não estava necessariamente fingindo suas reações. Estava tudo em sua mente. E quase qualquer um pode estar convencido de que esse tipo de coisa está causando algum efeito sobre si. Mais recentemente, um grupo de psicólogos sentou-se com os céticos e tentou convencê-los de que a possessão demoníaca era real. No final, 18% dos participantes não apenas acreditavam em demônios, mas estavam convencidos de que haviam sido possuídos.

7. O efeito Forer – Por que as pessoas acreditam em seus horóscopos
Um homem chamado Michael Gauquelin uma vez publicou um anúncio que oferecia uma análise individual e gratuita da personalidade de qualquer pessoa baseada apenas em seu signo astrológico. Tudo o que você tinha que fazer era enviar sua data de nascimento, e ele retornaria uma análise completa da pessoa que você realmente era. Inacreditavelmente, 94% das pessoas que se inscreveram disseram que ele as descreveu perfeitamente.
O curioso é que Gauquelin enviou exatamente a mesma análise para todas as pessoas que entraram em contato. Seus insights sobre personalidades não eram realmente baseados em seus horóscopos. Ele usou apenas algumas linhas vagas e genéricas, e foi o suficiente para impressionar quase todos que escreveram.
A disposição da mente humana para acreditar que dois eventos não relacionados estão relacionados é chamada de “efeito Forer”. O nome vem de Bertram R. Forer, um psicólogo que conduziu um experimento semelhante. Em 1948, Forer deu um teste de personalidade para cada um de seus alunos. Ele disse a eles que cada um receberia uma análise de personalidade única, baseada nos resultados do teste, e deveria classificar esta análise em uma escala de 0 (muito ruim) a 5 (excelente), medindo quão bem ela se aplicava a eles.
Na realidade, cada aluno recebeu exatamente a mesma análise. Em média, a classificação que eles deram para essa mesma análise genérica foi de 4,26 em 5 (ou seja, os alunos consideraram sua análise “pessoal” como 85% precisa).
A análise de personalidade dizia coisas como: “Você tem uma grande necessidade de que outras pessoas gostem e admirem você” e “Disciplinado e autocontrolado por fora, você tende a ser preocupado e inseguro por dentro”.

6. O Paradigma da Falsa Fama – Por que as pessoas acreditam em vidas passadas
A razão pela qual algumas pessoas estão convencidas de que podem lembrar-se de ser Joana d’Arc ou de um antigo trabalhador egípcio pode ser algo incrivelmente simples: elas só têm memórias bem ruins.
Um grupo de pesquisadores da Universidade de Maastricht, na Holanda, aplicou um teste chamado “paradigma da falsa fama” a um grupo de pessoas que estavam convencidas de que podiam se lembrar de suas vidas passadas. Os participantes precisavam ler uma lista de nomes inventados. Então, no dia seguinte, eles leram uma nova lista com uma mistura de nomes de pessoas famosas e os nomes que tinham lido anteriormente. As pessoas que acreditavam poder lembrar-se de vidas passadas insistiam que esses nomes inventados eram apelidos de celebridades famosas.

Em outras palavras, as lembranças desses participantes foram facilmente confundidas. Quando eles não conseguiam se lembrar de onde tinham visto um nome que parecia familiar, seus cérebros inventavam histórias para explicar quem eram essas pessoas falsas. Acredita-se que a mesma coisa aconteça quando eles inventam histórias sobre vidas passadas.

5. A Experiência do Sentimento de Presença – Por que as pessoas sentem as más presenças?
Aqui está um bom exemplo de uma experiência estranha com resultados ainda mais estranhos. Um grupo de cientistas vendou algumas pessoas e colocou-as entre dois robôs. Os dedos das pessoas estavam presos ao robô na frente delas. As máquinas eram montadas de modo que sempre que os humanos moviam as mãos, os robôs atrás delas imitavam seus movimentos.
No começo, a experiência não teve muitos resultados. As pessoas mexiam seus dedos e sentiam um dedo de robô batendo da mesma maneira em suas costas, mas isso não os assustou.
Algo realmente estranho aconteceu, no entanto, quando os pesquisadores adicionaram um atraso ao sistema. Quando fizeram o dedo do robô esperar meio segundo antes de copiar os movimentos humanos nas costas da pessoa, a pessoa começou a sentir que havia uma estranha presença atrás de si. Alguns até se sentiram cercados por pessoas invisíveis, e alguns ficaram tão assustados que pediram para deixar o experimento.
Os pesquisadores acreditam que isso aconteceu porque eles quebraram o senso de controle dos participantes. Quando eles adicionaram o atraso, as pessoas não se sentiam mais responsáveis ​​pelos movimentos. Em nossos cérebros assustados, essa incapacidade de ter o controle dos nossos movimentos nos faz sentir como se houvesse uma presença estranha por perto.
Os pesquisadores acham que isso é o que acontece com pessoas esquizofrênicas e com pessoas que estão sob extremo estresse ou exaustão. Elas perdem a capacidade de rastrear os elos entre suas mentes e seus movimentos, e isso os faz sentir como se alguém estivesse na sala.

4. O experimento de identificação do alvo – Por que as pessoas têm experiências fora do corpo?
Há muitos relatos na medicina de pessoas que tiveram uma experiência fora do corpo – aquela sensação estranha de que você está flutuando acima de você mesmo, olhando para baixo. É especialmente comum durante uma experiência de quase morte. Mas isso está realmente acontecendo, ou está tudo apenas em nossas imaginações?
Para descobrir, um grupo de pesquisadores escreveu uma mensagem em um cartão e colocou-a em cima de uma máquina em um quarto de hospital. Então, sempre que um paciente era liberado e deixava o quarto, eles perguntavam a essa pessoa se ela tinha tido uma experiência fora do corpo e, em caso afirmativo, o que o cartão dizia. Três pessoas relataram que tiveram experiências fora do corpo, mas nenhuma delas viu o cartão.
O estranho é que as pessoas não estão fingindo essas coisas. Outro grupo recebeu uma mulher que alegou ser capaz de ter “viagens astrais” fora do corpo à vontade. Eles a conectaram a uma máquina para estudar sua atividade cerebral e pediram que ela deixasse seu corpo para ver como isso afetava seu cérebro.
Seu córtex visual foi quase completamente desativado, e as partes do cérebro associadas a imagens mentais surgiram – o que significa que ela não estava exatamente mentindo. Ela realmente começou a se ver do lado de fora de seu corpo. Mas, com base em suas ondas cerebrais, seu poder real não era a capacidade de fazer viagens astrais, mas sim a capacidade de se fazer alucinar à vontade.

3. As viúvas de luto – Por que as pessoas vêem fantasmas?
Nem todo mundo que diz ter visto um fantasma está mentindo. Algumas pessoas realmente acham que viram pessoas mortas de pé em frente a elas ou viram Deus descer e falar com elas – e nem sempre são esquizofrênicas.
É algo um pouco difícil de explicar, mas os psicólogos que investigam as pessoas que tiveram essas experiências descobriram algo muito esclarecedor. Na maioria dos grupos de pessoas, encontrar alguém que tenha visto um fantasma é raro – a menos que você converse com viúvas idosas. De acordo com uma pesquisa, quase 50% dos americanos idosos viúvos tiveram uma alucinação do cônjuge morto.
Essas viúvas estão geralmente isoladas em um ambiente incomum quando isso acontece, e elas estão passando por um período de estresse extremo. Aliás, esse é geralmente o caso quando outras pessoas também vêem fantasmas. Elas estão quase sempre sozinhas em um ambiente incomum e sob estresse extremo.
Os psicólogos pensam que essa é a verdadeira razão pela qual essas pessoas vêem fantasmas. Não é que os maridos mortos passem para ver suas esposas, mas sim o estresse extremo e a solidão provocando alucinações.

2. O teste do sonho lúcido – Por que as pessoas pensam que foram abduzidas
A razão pela qual tantas pessoas pensam que foram abduzidas por alienígenas durante a noite pode ser muito mais simples do que você imagina. De acordo com um experimento, elas apenas sonharam.
Em um estudo, pesquisadores reuniram um grupo de 20 pessoas que dominavam o sonho lúcido (a capacidade real de controlar seus sonhos) e disseram-lhes para realizar uma experiência enquanto dormiam. Quando elas tomavam o controle de seus sonhos, elas deveriam procurar por OVNIs.
10 mistérios aterrorizantes que você não conhecia
Dessas pessoas, 35% viram aliens chegando a suas camas e tentando abduzi-las. Tudo o que tinham que fazer era pensar em alienígenas, e seus cérebros associavam isso a uma história de abdução alienígena.
Acredita-se que isso seja provavelmente o que acontece com as pessoas que acreditam que foram abduzidas: elas estão sonhando. Outra possível razão em muitos casos é que as abduções sejam apenas pessoas que sofrem de paralisia do sono, uma condição ligada à capacidade de ter sonhos lúcidos e que, além de impedir seus movimentos, faz com que você tenha alucinações de que intrusos estão chegando à sua cama.
Algumas centenas de anos atrás, pessoas com paralisia do sono relatavam ter visto demônios católicos atacando-as durante a noite. Hoje, os demônios estão fora de moda, então as pessoas vêem extraterrestres.

1. Infra-sons – Por que as casas parecem estar assombradas?
Um cientista chamado Vic Tandy teve uma experiência estranha enquanto trabalhava em uma fábrica que se dizia ser assombrada. Ele foi dominado por um súbito frio e uma sensação de tristeza. Então, com o canto do olho, ele viu uma figura cinzenta olhando para ele. Toda a experiência foi tão estranha que levou algum tempo para criar coragem e olhar diretamente para a figura. Quando ele finalmente fez isso, a aparição desapareceu.
A maioria das pessoas teria corrido do lugar, mas Tandy é um cientista, então ele testou uma teoria. Ele tinha quase certeza de que sua estranha experiência havia sido causada por infra-sons, sons com frequência menor do que a que o ouvido humano pode ouvir.
Ele procurou a possível fonte do barulho e desligou um ventilador suspeito. Depois que o ventilador estava desligado, todas as estranhas experiências paranormais na fábrica pararam.
Alguns anos mais tarde, alguns pesquisadores seguiram a teoria de Tandy fazendo com que as pessoas passassem por passagens sinuosas, algumas delas enquanto um infra-som tocava e outras sem o ruído. As pessoas que ouviram o infra-som sentiram a mudança de temperatura e, em alguns casos, viram aparições estranhas, mas aqueles que não ouviram o barulho não viram nada.
Isso é pelo menos parte do motivo. A razão mais provável pela qual Tandy viu um fantasma é que as pessoas disseram que a fábrica era assombrada. De todas as causas que já foram relacionadas a uma experiência estranha e paranormal, a explicação mais comum é que as pessoas estavam esperando pelos sustos. [Listverse]


sábado, 2 de junho de 2018

Como a atividade física pode beneficiar os rins


Uma nova onda de pesquisas garante: suar a camisa regularmente ajuda a evitar da doença renal crônica aos dolorosos cálculos.

Ao buscar pelos termos “rim” e “atividade física” no Pubmed, site do governo americano que reúne estudos realizados no mundo todo, você encontrará 168 artigos publicados em 2013. Se substituir a primeira expressão por “pulmão”, esse número sobe para 321. E, se escrever “coração”, ele dispara para 1 637. Ou seja, em comparação com outros órgãos, os rins vêm sendo menos avaliados pelos experts que buscam entender os efeitos dos exercícios no organismo.

Entre aqueles 168 trabalhos, destaca-se um do Hospital Estadual Konya Numune, na Turquia. Após examinar 139 pessoas, os especialistas descobriram que as ativas contavam com uma função renal mais preservada do que as sedentárias. Por se tratar de uma área ainda nebulosa, faltam evidências dos motivos por trás do resultado. “Porém, em animais, já notamos que exercícios melhoram o processo de filtragem dos rins”, relata Nestor Schor, nefrologista da Universidade Federal de São Paulo. Aí, sobrariam menos substâncias tóxicas para gerar estragos.

Outra explicação recai na hipertensão e no diabetes, doenças conhecidas por lesar o par de órgãos. Primeiro porque a prática esportiva diminui o risco de ambas surgirem. Segundo porque ajuda a domar essas encrencas quando já foram diagnosticadas. Na Universidade Médica da China, o nefrologista I-Kuan Wang examinou dados de 7 863 diabéticos com doença renal crônica entre 1996 e 2008. Ao separar os que malhavam dos inativos, ele viu que o primeiro grupo possuía uma menor taxa de mortalidade. “É uma pena que nem todos os médicos conheçam esse benefício”, lamenta Wang.

Em seu mestrado, o educador físico Henrique Novais Mansur verificou um elo entre atividade física e uma menor probabilidade de pessoas com doença renal crônica desenvolverem complicações cardiovasculares. “Os rins influenciam na saúde do coração. Eles, por exemplo, têm um papel no controle da pressão”, explica o brasileiro, da Universidade Federal de Pernambuco.

Aliás, os exercícios também devem fazer parte do cotidiano de pacientes que precisam purificar o sangue artificialmente por meio da hemodiálise. “Essa tática, entre outras coisas, recupera a musculatura e a qualidade de vida, ambas prejudicadas pelo mau funcionamento dos nossos filtros”, arremata Taís Tinucci, nefrologista da Universidade de São Paulo.

Mas será que correr, pedalar ou nadar previnem até pedras nos rins? Segundo um experimento da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, sim. Entre 84 225 mulheres investigadas, as que mexiam o corpo com frequência apresentavam um risco 31% menor de padecer com os cálculos. “Isso ocorreria porque o esporte ajusta a maneira como o organismo lida com moléculas cruciais à formação das pedras”, especula o urologista Mathew Sorensen, autor do projeto. A ciência já está tirando o atraso. Em nome dos rins – e do coração, dos pulmões… -, você deveria correr para fazer o mesmo.

Para fugir do câncer renal
Exercitar-se protege inclusive contra esse tipo de tumor. Pelo menos é o que concluiu um estudo do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, nos Estados Unidos, que avaliou 91 820 corredores e caminhantes. Só que há um detalhe: fica mais longe dessa doença quem, no mínimo, cumpre as recomendações gerais de prática de atividade física. Em outras palavras, cerca de 150 minutos de ralação toda semana, com muita disciplina.

Fonte: https://saude.abril.com.br/fitness/entenda-como-a-atividade-fisica-pode-beneficiar-os-rins/ - Por Theo Ruprecht - Ilustração: Saúde/SAÚDE é Vital

sexta-feira, 1 de junho de 2018

XV Feira Junina do Colégio O Saber


Neste Domingo, dia 03 de junho, na Associação Atlética de Itabaiana acontecerá mais uma edição da Feira Junina do Colégio O Saber.

Com o tema geral "Eu amo Itabaiana", os alunos trarão stands homenageando os povoados circunvizinhos. Foram escolhidos através de um sorteio 8 deles: Malhada Velha, Igreja Velha, Ribeira, Cajaíba, Carrilho, Bom Jardim, Gandu e Pé do Veado/ Flechas.

Os alunos fizeram uma pesquisa de campo onde obtiveram através de registros escritos e fotográficos o melhor acervo para ser apresentado por eles no mesmo dia da culminância do projeto.

Religiosidade, culinária, artesanato e muitas informações acerca da história e origem de cada um serão demonstradas em homenagens em vida e póstumas.

O corpo docente do Colégio O Saber acompanha o transcorrer dessas atividades desde a supervisão das visitas de campo à montagem dos cenários e stands no dia da Feira Junina.

Os alunos serão submetidos a um júri composto por três profissionais da área que farão as audições e análises no transcorrer do evento.

O resultado sairá no final.

Entretanto, deixemos evidente que não haverá perdedores, afinal o que será construído irá além de Itabaiana, Sergipe, quiçá do Brasil!

Isso é cultura!

Isso é muito mais sabedoria!

Isso é O Saber!

Por Professora Lilian Regina - Com informações do Colégio O Saber

6 melhores remédios caseiros para sinusite


Especialistas mostram quais tratamentos caseiros realmente reduzem os sintomas

Sabe aquela sensação de que o rosto inteiro dói? Pode ser sinusite! No entanto, enquanto a consulta não chega, apelar para um remédio caseiro para sinusite pode ajudar a reduzir esses sintomas tão incômodos.

Ela ocorre quando há uma inflamação dos seios da face, que ficam próximos ao nariz e olhos. Isso provoca uma dor intensa no rosto, além de obstrução do nariz, tosse e dores no ouvido e maxilar. Especialistas explicam quais são os melhores remédios para sinusite que podem aliviar os sintomas em casa:

1. Limpeza nasal com água morna e sal
A limpeza nasal sozinha já é um excelente remédio para sinusite. Quando a água é misturada ao sal, então, esse remédio caseiro para sinusite fica imbatível! "Esse tipo de solução salina tem ação de limpeza, hidratação e descongestão da mucosa nasal", explica o otorrinolaringologista Eduardo Magri, da Rede de Hospitais São Camilo. Com isso, fica mais fácil eliminar as secreções dos seios paranasais, melhorando a dor.

2. Nebulização com eucalipto, sal e água
O eucalipto também é expectorante, portanto inalar o vapor dele através de uma nebulização pode ser interessante para reduzir as secreções acumuladas durante uma sinusite, explica Magri. Se a água e o sal forem aliados a ele, somam o efeito do remédio para sinusite explicado anteriormente e a pessoa pode sim se sentir melhor.

3. Chá de camomila
Este chá também é uma boa opção de remédio caseiro para os sintomas de sinusite. "A camomila tem propriedades anti-inflamatória, antisséptica, analgésica e cicatrizante, que auxiliam na melhora da congestão e inflamação da garganta e da mucosa nasal", enumera Andreia.

4. Inalação com cebola fervida
A cebola tem sim propriedades antibacterianas e antivirais, no entanto, sua inalação ajuda apenas a aliviar os sintomas da sinusite, não a curá-la de vez, ensina a nutróloga Lenina Matioli, especialista pela Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).

5. Cloreto de magnésio
O cloreto de magnésio nada mais é do que uma solução salina, como a mistura de água com sal de cozinha. "Essa solução contribui para a devida limpeza e descongestão nasal, pois tem um efeito muito parecido com o soro fisiológico", estatiza Magri. Fora isso, o cloreto de magnésio não tem nenhuma outra propriedade curativa neste aspecto.

6. Suco de espinafre
O espinafre é uma verdura com propriedades que podem aliviar os sintomas da sinusite, funcionando como remédio caseiro. "Ele tem ação anti-inflamatória e descongestionante, ajudando a eliminar secreções, sintoma comum da sinusite", explica a nutróloga Andreia Guarnieri. No entanto, ele não substitui o tratamento para a causa da sinusite.

Remédio caseiro para sinusite que não funciona
Água com pimenta Por mais que a pimenta seja rica em capsaicina, uma substância com ação anti-inflamatória, ingeri-la não adianta muito. "Essa propriedade é bastante discreta, sem o poder de melhorar uma sinusite", considera a nutróloga Lenina Matioli.

Para tratar a sinusite corretamente é preciso descobrir sua causa: se é uma infecção ou uma alergia. Assim, o médico pode receitar o remédio para sinusite mais adequado.


quinta-feira, 31 de maio de 2018

Dança do ventre: muito mais do que uma performance sensual


Segundo especialista, a dança do ventre não é uma mera performance de sensualidade, mas sim um momento de poder de uma mulher que domina seu corpo

A dança do ventre é uma das danças mais antigas da humanidade e também uma das mais conhecidas em todo o mundo. Afinal, além de a expressão artística preservar características milenares e essenciais da natureza da mulher, também desenvolve os pilares do equilíbrio e poder no caminho da felicidade, que está totalmente ligada ao empoderamento feminino. Sendo assim, nada melhor que desmistificar essa dança, que atrai a atenção do público e tem uma legião de praticantes, mas está longe de ser uma mera performance de sensualidade.

Talvez, o maior desafio deste milênio seja a busca do equilíbrio homem-mulher, da fantástica harmonia na diferença entre eles na sociedade, tendo como base o respeito e a humanização. “Hoje em dia, as mulheres vivem numa luta interior, redescobrindo seu próprio alinhamento, sua feminilidade e sua harmonia. Nesta busca, elas encontram vários caminhos, e um deles é a dança, que vem ao encontro do início de sua caminhada no desenvolvimento da comunicação em todas as suas formas, exteriorizando suas emoções, seus pensamentos e sentimentos”, diz Shalimar Mattar, pesquisadora de danças do feminino e autora do livro Círculo Mulher – O Movimento do Feminino ao Longo da Vida.

Segundo a especialista, é através da dança do ventre que muitas mulheres finalmente se conhecem ou se reencontram, e não é exagero afirmar que é um dos mais completos recursos no desenvolvimento da autoestima, valorização pessoal e confiança. “Isso acontece não somente porque a mulher coloca um lindo figurino e dança de forma feminina, mas porque ela efetivamente se torna consciente de quem é e o que busca e não há poder maior do que o autoconhecimento!”, argumenta Shalimar.

Para a especialista, diferente do que muitos ainda pensam, a dança do ventre não é um instrumento que objetiva tornar a mulher mais sedutora, pelo contrário, ela seduz a mulher com a possibilidade de proporcionar todo esse poder. Portanto, é muito importante que o público ao se deparar com uma mulher desenvolvendo a Dança do Ventre, saiba que não se trata de uma mera performance de sensualidade de uma mulher que deseja conquistar.

E quer saber mais? A professora afirma que não existe idade para praticar a dança do ventre – esteja você na casa dos 40, 50 ou 60 ou até mais. Isso porque poucas pessoas sabem que ela também traz muitos benefícios à saúde, pois trabalha todas as partes do corpo, da ponta dos pés ao topo da cabeça, o que exige um bom trabalho postural e equilíbrio.

A dança massageia os órgãos internos e colabora com a coordenação e agilidade. “Atua no desenvolvimento dos sentidos, fortalece a feminilidade, combate o stress e a depressão. Favorece o autoconhecimento, aumentando a autoestima e confiança pessoal. Você pode começar desde que procure um professor gabaritado, que pode ministrar aulas para crianças e até mesmo para a terceira idade”, finaliza.

Fonte: https://sportlife.com.br/danca-do-ventre/ - Bruno Ribeiro - Foto: Shutterstock

quarta-feira, 30 de maio de 2018

Substância encontrada no chocolate e no vinho pode combater o envelhecimento


Se você está animada com a chegada do frio para curtir uma taça de vinho e um bom chocolate, você tem mais motivos para comemorar, pois uma substância encontrada nesses dois produtos pode ajudar a retardar os sinais da passagem dos anos.

A novidade surgiu a partir de um estudo que mostrou que células mais velhas, que haviam parado de se reproduzir, retomaram o processo de divisão celular ao ser expostas a substâncias parecidas com o resveratrol, um antioxidante encontrado no vinho tinto, no chocolate amargo, na casca das uvas escuras, nos mirtilos e no amendoim.

Em busca da origem do envelhecimento

Com o passar dos anos, um número cada vez maior de células do nosso organismo se torna senescente, ou seja, perde gradualmente a capacidade de se multiplicar devido a uma alteração no material genético conhecido como RNA mensageiro.

Essas células estão vivas, mas elas não crescem e não cumprem direito suas funções. Dessa forma, o acúmulo das células senescentes leva ao envelhecimento e ao surgimento de doenças degenerativas relacionadas a esse processo.

Assim, se encontrássemos uma maneira de reverter essa alteração genética no RNA mensageiro das células, talvez fosse possível combater os efeitos da passagem do tempo – e foi justamente isso que um grupo de pesquisadores do Reino Unido tentou fazer.

De acordo com o artigo publicado no periódico BMC Cell Biology, os pesquisadores desenvolveram um conjunto de moléculas parecidas com o resveratrol – cuja capacidade de interferir positivamente no RNA mensageiro já havia sido sugerida anteriormente – para investigar se elas poderiam “rejuvenescer” as células senescentes.

Com isso em mente, os cientistas colocaram essas células em contato com as substâncias análogas ao resveratrol. O resultado foi que, em questão de horas, elas voltaram a se reproduzir e apresentaram um alongamento nos telômeros, uma estrutura que protege os cromossomos e que fica mais curta com o passar do tempo. Ou seja, as células senescentes parecem ter rejuvenescido.

A partir desse efeito, os pesquisadores esperam desenvolver novas terapias que combatam as doenças degenerativas associadas ao envelhecimento, proporcionando mais saúde e qualidade de vida apesar do avanço da idade.

Posso apostar em vinho e chocolate para combater o envelhecimento?

Mais ou menos. Ao realizar o estudo, os pesquisadores não utilizaram o resveratrol propriamente dito, que realmente é encontrado no vinho tinto e o chocolate amargo, mas sim substâncias produzidas em laboratório análogas a esse componente.

Essa escolha aconteceu porque, embora o resveratrol provavelmente seja benéfico para a divisão celular, ele exerce outros efeitos biológicos que poderiam mascarar a ação exata que os cientistas queriam estudar – no caso, a influência do fator de splicing, um processo que ocorre no RNA mensageiro, no funcionamento das células. Por isso, eles desenvolveram moléculas semelhantes ao resveratrol, mas que não apresentam esses efeitos secundários.

Como o resveratrol e as novas substâncias são muito semelhantes, muitas pessoas deduziram que o consumo do vinho e do chocolate poderia ajudar a retardar os efeitos da passagem do tempo, mas, na verdade, os pesquisadores nem chegaram a mencioná-los no estudo.

Independente disso, pode haver sim uma lógica por trás dessa ideia. Afinal, da mesma forma que seus análogos, o resveratrol também parece ser capaz de fazer as células senescentes se comportarem como células mais jovens – e, desse modo, o vinho e o chocolate poderiam contribuir para o combate ao envelhecimento.

Entretanto, o álcool, a gordura e o açúcar – componentes presentes nesses produtos – são fatores que conhecidamente favorecem o envelhecimento da pele e de todo o organismo, e ainda não se sabe se o efeito do resveratrol poderia superar esse prejuízo.

Portanto, as recomendações para retardar os sinais da passagem do tempo continuam sendo as mesmas: ter uma alimentação pobre em açúcares e gorduras ruins e rica em vitaminas e sais minerais, evitar as bebidas alcoólicas, não fumar, fazer exercícios físicos, usar protetor solar e controlar o estresse. Porém, como a felicidade também nos ajuda a permanecer jovens, você pode sim aproveitar uma tacinha de vinho ou um quadradinho de chocolate – basta ter moderação.

Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/chocolate-e-vinho-combatem-envelhecimento/ - Escrito por Raquel Praconi Pinzon - FOTO: ISTOCK

terça-feira, 29 de maio de 2018

6 alimentos que você deve comer se quer ter mais energia durante o dia


Incluí-los no cardápio aumenta a disposição para encarar todas as tarefas da sua agenda

1. Salmão
Por ser fonte de proteínas e gorduras boas, a digestão desse peixe é mais demorada. Ou seja: saciedade garantida! Com isso, você garante mais energia durante o dia sem precisar recorrer a lanchinhos calóricos para dar conta das suas atividades. Prefira comer o salmão na hora do almoço.

2. Espinafre
A hortaliça é fonte de ferro, mineral que intensifica a oxigenação do sangue, aumentando a disposição. Para tirar proveito desse benefício, aposte no verdinho no café da manhã (vai superbem com ovo) ou na hora do almoço.

3. Ovo
Assim como o salmão, ele mantém o organismo alimentado por mais tempo graças a proteínas e gorduras. Vá de ovo cozido, mexido ou pochê pela manhã para encarar as responsabilidades com energia de sobra.

4. Manjericão
Seu consumo impulsiona a circulação sanguínea, oxigenando melhor o cérebro. “Além disso, possui magnésio, um mineral que melhora o funcionamento do sistema nervoso como um todo, o que aumenta a concentração e a atenção”, explica Letícia Mendes, nutricionista da Estima Nutrição, em São Paulo. Inclua-o em lanches ou sucos do desjejum.

5. Gengibre
Um pedacinho da raiz já é suficiente para garantir pique. “Ela contém ativos que elevam a temperatura corporal, intensificando a atividade celular”, diz Letícia. O resultado é uma oferta de energia maior. Acrescente um pedaço de gengibre ralado ou em pó a bebidas pela manhã ou entre refeições.

6. Manga
A fruta é cheia de fibras, que saciam por mais tempo. Use-a como reforço entre as refeições caso perceba que a disposição está caindo e a fome, aumentando.


Comer um ovo por dia diminui o risco de doença cardíaca


Ovos têm um histórico complicado na mídia. Quem não se lembra de ler e ouvir que comer ovos demais aumenta o colesterol ruim? Esta informação era veiculada por causa da descoberta que os ovos têm alto índice desse tipo de colesterol, mas pesquisas mais recentes apontaram que na verdade eles ajudam a melhorar o colesterol bom (LDH), que é um componente importante das nossas células.

Agora um estudo recém publicado na revista Heart comprova os resultados positivos dos ovos na nossa saúde cardíaca. Um grupo de pesquisadores da China e do Reino Unido quis ver na prática a ligação entre consumo frequente de ovos e desenvolvimento de doenças cardíacas e circulares.

Cientistas “descozinham” um ovo
Para isso, eles usaram dados de um estudo anterior, que incluiu quase meio milhão de adultos com idades entre 30 a 79 anos de 10 regiões diferentes da China.

Cerca de 416 mil participantes com boa saúde e livres de problemas como câncer, doença cardíaca e diabetes foram escolhidos. Eles foram questionados sobre a frequência em que consumiam ovos, e foram acompanhados por quase 9 anos.

Cerca de 13% dos participantes informaram que consumiam ovos todos os dias, enquanto 9% disseram que nunca ou apenas raramente comiam ovos.

Ao final do período de acompanhamento, 83.977 deles desenvolveram doenças cardíacas, sendo que 9.985 morreram. Aconteceram 5.103 grandes eventos coronários como derrames e ataques cardíacos.

Os resultados mostram que pessoas que comiam ovos diariamente tinham menos risco de ter doenças cardíacas em geral.

Quem comia até um ovo por dia teve 26% menos chance de ter derrame, 18% menos chance de morrer de doenças cardiovasculares, além de 12% menos chance de ter doenças cardíacas isquêmicas quando comparado com pessoas que comiam ovos raramente.

Uma dúzia de fatos extraordinários sobre ovos
Ovos são alimentos ricos em proteína, vitamina e fosfolipídios. Um ovo contém 35% da quantidade diária de colina, um nutriente importante para a função cognitiva e que pode proteger contra o mal de Alzheimer. [Science Alert]