domingo, 16 de junho de 2019

Cortar calorias retarda mesmo o envelhecimento?


Pesquisadora explica o que os estudos têm a dizer sobre os efeitos da restrição calórica na prevenção de doenças e na longevidade

Com o aumento na expectativa de vida da população, também estão em alta as pesquisas focadas no envelhecimento e em como evitar as doenças relacionadas ao avançar da idade. Apesar de sabermos que não existe uma fonte da juventude, a ciência vem mostrando que, sim, podemos frear em parte o processo do envelhecer e atrasar o aparecimento de problemas de saúde ligados a isso, caso do câncer e das doenças neurodegenerativas.

Embora já existam alguns medicamentos com efeitos comprovados na desaceleração dos efeitos negativos da idade — um dos remédios estudados nesse sentido é a metformina, receitada a pessoas com diabetes —, temos evidências de que algumas intervenções na alimentação também proporcionam esse impacto. É o caso da chamada restrição calórica.

De forma simplificada, restrição calórica significa reduzir o número de calorias consumidas, mas sem causar nenhum nível de desnutrição ou subnutrição. As pesquisas constatam que a diminuição no consumo energético, desde que se mantenha o nível de ingestão de nutrientes, beneficia a saúde e afasta doenças.

Se você se interessou por essa ideia, porém, não vá se aventurar com dietas restritivas pensando que elas são a mesma coisa testada pelos cientistas. A restrição calórica alvo de estudos é muito bem controlada e parte do pressuposto de que irá prover todos os nutrientes de que o organismo precisa. O que podemos encorajar, nesse contexto, é trocar o hambúrguer por uma salada completa, por exemplo. São menos calorias e mais substâncias bem-vindas.

Em um experimento com camundongos publicado recentemente por um grupo de universidades americanas e europeias, foi demonstrado que a redução de 20 a 50% na ingestão de calorias não só aumenta o tempo de vida como também previne ou atrasa o aparecimento de doenças associadas à idade. A incidência de câncer nos animais, por exemplo, foi significativamente menor apenas com essa intervenção na dieta. Também foi observada uma queda na incidência de diabetes tipo 2 e de problemas cardíacos e neurológicos.

Em seres humanos, diferentes pesquisas têm chegado à mesma conclusão. Restrição calórica, sempre com o consumo adequado de vitaminas e minerais, oferece benefícios semelhantes: melhora em fatores de risco para tumores e doenças cardiovasculares. O efeito, aliás, não se limita a pessoas acima do peso. Mesmo quando pessoas com o peso ideal se submetem ao corte de calorias, as vantagens são observadas.

Outra forma de se obter os benefícios da restrição calórica — e que passa pelo olhar da ciência — é o jejum intermitente. Estudos com humanos vêm mostrando que, em um contexto regrado e controlado, ele reduz o peso e o nível de gordura corporal, além de diminuir a concentração de insulina no sangue, fenômenos relacionados à proteção frente ao envelhecimento.

Sabemos hoje que a dieta desbalanceada, o excesso de gordura corporal, o sedentarismo e o aumento de certos hormônios são fatores-chave no desenvolvimento das principais doenças crônicas que acometem a humanidade. O lado bom dos estudos de intervenção no estilo de vida, como restrição calórica, é que suas descobertas mostram que hábitos saudáveis têm um papel fundamental na prevenção desses males mais comuns com o avanço dos anos.

Para que estratégias como essas funcionem e não comprometam o equilíbrio nutricional, é importante procurar um profissional de saúde capacitado. E lembrar que não é preciso mudar drasticamente a alimentação. Escolhas saudáveis simples já são capazes de trazer enormes benefícios ao organismo.

Fonte: https://saude.abril.com.br/blog/com-a-palavra/cortar-calorias-retarda-mesmo-o-envelhecimento/ - Por Tailise Souza, PhD em biologia molecular - Foto: Dulla/SAÚDE é Vital

sábado, 15 de junho de 2019

Educação e cidadania

  
      A criança desde os primeiros anos de escolaridade aprende com os professores algumas regras básicas de comportamentos e valores morais que devem norteá-la até a idade adulta como: respeitar o outro, ser justo com o colega, compartilhar tudo com os amigos, não bater nos outros, pedir desculpas quando machucar alguém, não mentir, não pegar as coisas alheias e se pegar, devolvê-las; mas parece que algumas autoridades brasileiras não passaram por esta etapa de aprendizagem na escola, porque o que mais vemos e ouvimos são essas pessoas desrespeitarem o povo a todo o momento com atos de corrupção, falcatruas, mentiras, subornos e fraudes.

     Mesmo com tantas operações da Polícia Federal, investigações da Controladoria Geral da União e do Ministério Público e denúncias através da imprensa, a impunidade no Brasil é gritante e revoltante, transparecendo ao cidadão comum que o errado é o certo; é a inversão dos valores morais e éticos de uma sociedade corrompida.

     Há mais de 500 anos que o Brasil vem sendo lesado. No início, pelos estrangeiros que levaram o nosso ouro e as madeiras de lei; e ao longo dos séculos, por algumas autoridades brasileiras antipatriotas que sugam e roubam o dinheiro suado do trabalhador honesto, que paga seus impostos em dia, para mantê-los no poder contra o próprio povo.

     O país vive uma crise de valores éticos e morais sem precedentes e o povo precisa mudar sua consciência política, exigindo das autoridades atitudes concretas que visem o bem-estar da sociedade e não apenas deles, e que tenham compromisso com o desenvolvimento do seu município, estado e país. Precisamos valorizar os políticos sérios e honestos em detrimento dos desonestos, mentirosos e corruptos, ficando a favor da ética e da decência nos poderes constituídos do Brasil.

     As futuras autoridades estão, neste momento, estudando nas escolas espalhadas por todo o Brasil e cabe aos professores, independentemente da disciplina e do nível de ensino que estão atuando, terem a responsabilidade e até a obrigação de transmitir valores morais e éticos aos alunos, para que eles aprendam a respeitar a dignidade do outro e conheçam seus deveres e direitos civis e políticos. O professor deve ensinar valores fundamentais à sociedade como: a honestidade, decência, justiça, responsabilidade, respeito, gratidão e a generosidade; educando através de palavras, ações e bons exemplos e assim contribuir na formação integral do seu aluno e quem sabe de uma futura autoridade como cidadão.

     Os professores devem refletir sobre a importância de sua profissão para o bem do ser humano, desenvolvendo nos alunos o senso crítico, consciência moral, responsabilidade social e a inteligência, a favor da construção de uma sociedade mais humana, justa e igualitária. Os jovens precisam de modelos, mas se o professor, sendo ele um formador de opinião, ficar alienado as transformações sociais, políticas e econômicas do país e preocupado apenas em informar conteúdos e não formar cidadãos de bem, não merecerá o honroso título de educador, porque não teremos alunos críticos e conscientes de suas responsabilidades na sociedade, e sim, pessoas egoístas e individualistas que buscam o poder, a felicidade e o sucesso profissional em caminhos contaminados de desrespeito para com o próximo.

     É imprescindível a presença, participação, envolvimento e comprometimento dos pais na educação do seu filho em parceria com a escola e os professores, ensinando-o valores e princípios morais em casa, através de exemplos, cobranças e atitudes, com o objetivo de formá-lo um cidadão digno.

     Por ser, a profissão de educador tão magnífica, especial e decisiva para o futuro da humanidade, cabe em parte ao professor, a responsabilidade sobre o que a criança e o adolescente vão ser quando crescer: um homem íntegro ou um parasita da sociedade.

Por Professor José Costa

Entenda por que emagrecer pode ficar mais difícil com a idade


O metabolismo desacelera e perder peso vai ficando mais complicado com o passar do tempo.

Você sente (ou já ouviu alguém falar) que, conforme os anos vão passando, os números da balança demoram mais para descer? Pois saiba que isso pode ser verdade: a ideia de que perder peso vai ficando mais complicado com o passar do tempo tem embasamento científico. “Isso acontece porque o nosso metabolismo tende a desacelerar”, explica o médico nutrólogo Alexander Gomes de Azevedo, de São Paulo.

Os hormônios, além de ficarem mais desregulados, têm suas produções diminuídas no organismo. O que inclui as substâncias que contribuem na manutenção do nosso peso ao longo da vida. “Um exemplo é o hormônio do crescimento. Bem como os sexuais masculinos e femininos, como a testosterona, o estrogênio e a progesterona. Com eles em menor quantidade, o metabolismo cai”, explica o nutrólogo.

O segundo grande causador do problema é um processo natural do organismo, a sarcopenia. Ela diz respeito à perda de massa muscular. “O que pode ser agravado se a pessoa não fortalece os músculos. Sabemos atualmente que o músculo é um gastador de energia, e um grande responsável por manter nossa taxa metabólica alta”, diz Alexander.

Mas o que fazer?
Se você não quer que isso aconteça com o seu metabolismo, não tem segredo. “É preciso aliar a prática regular de exercícios físicos com a boa alimentação”, afirma o médico. Vale a pena também manter os exames em dia — assim você garante que seus níveis hormonais estejam todos regulados.

Prestar atenção no sono também é uma estratégia para regular as substâncias no organismo. “Dormir bem é muito importante. É nesse momento que produzimos hormônios reguladores de peso importantes, como o do crescimento”, explica Alexander.

Segundo o nutrólogo, não existem alimentos milagrosos que irão aumentar seu metabolismo em um passe de mágica. “Contudo, comer boas quantidades de frutas, legumes e verduras ajuda. Eles contém fibras, e o corpo precisa de mais energia do que o normal para quebrá-las”.

Apesar de os treinos aeróbicos serem fundamentais para diminuir os riscos das doenças cardiovasculares, os de fortalecimento são os mais indicados para evitar a perda de massa magra com a idade. Alexander aconselha a musculação e a eletroestimulação na terceira idade. “A eletroestimulação é ainda melhor, uma vez que recruta a maior quantidade de fibras musculares possíveis em menos tempo e com menor demanda de esforço físico. Além de não sobrecarregar as articulações”, diz.


sexta-feira, 14 de junho de 2019

Suplementos não substituem boa alimentação, aponta estudo


Pelo contrário: eles foram associados a um maior risco de morte por câncer

Muita gente usa os tão famosos suplementos de vitaminas e minerais para suprir a falta de uma alimentação balanceada. Contudo, um novo estudo publicado no Annals of Intern Medicine, no início de maio deste ano, afirma que essa não é a melhor estratégia: as cápsulas não são tão eficazes quanto os nutrientes vindos do prato. Isso porque além de não aumentarem a longevidade de quem as ingere, elas não são absorvidas da mesma forma pelo organismo em comparação com o método natural.

Na pesquisa, foram avaliados dados de 30 mil voluntários que participaram do Levantamento Nacional de Saúde e Nutrição entre 1999 e 2010, nos Estados Unidos. As informações coletadas relacionavam o uso de suplementos com os hábitos alimentares dos indivíduos.

Os resultados mostraram que a ingestão suficiente de vitaminas A e K, além de magnésio, zinco e cobre, esteve relacionada com menores riscos de morte, mas somente quando absorvidos pelo corpo por meio de uma dieta equilibrada. Além disso, pacientes que suplementaram exageradamente cálcio estavam mais propensos ao risco de morte por câncer em 53%. Não aconteceu a mesma coisa quando o excesso de cálcio veio do cardápio dessas pessoas.

Outra questão interessante foi que quem usou vitamina D sem necessidade também tinha maior risco de morte durante o experimento.

Suplementos na medida certa são importantes
Contudo, nem pensar em abandonar a suplementação prescrita pelo médico por conta própria, viu? Quando há a deficiência de algum nutriente mesmo com adoção de um estilo de vida saudável, é preciso lançar mão das cápsulas sim. “Esses produtos servem para complementar aquilo que, por algum motivo, não está sendo alcançado com a alimentação. Isso pode acontecer por uma uma absorção deficiente do organismo ou uma demanda aumentada, como no caso atletas que não conseguem repor tudo que precisam por meio da comida”, explica o médico endocrinologista Francisco Tostes, membro da SBEM e sócio-diretor da clínica Nutrindo Ideias, do Rio de Janeiro e São Paulo.

Segundo o médico, pacientes com gastrite, idosos e quem passou pela cirurgia bariátrica podem desenvolver algumas mudanças no ácido digestivo que dificultam a absorção de substâncias benéficas ao corpo, e geralmente precisam de uma forcinha extra. “Além disso, mulheres com fluxo menstrual mais intenso podem ter perdas maiores de ferro, enquanto veganos e vegetarianos uma deficiência de vitamina B12. Já portadores de doenças renais e hepáticas podem apresentar problemas com a vitamina K, e alcoolistas com o ácido fólico”, complementa Francisco.

Mas, então, por que os alimentos continuam sendo as melhores fontes?
“O processo de mastigação estimula a liberação de outras enzimas necessárias para a digestão e absorção eficientes. Alguns alimentos também são ricos em fibras e quase nunca contém somente um nutriente”, afirma a nutróloga Nívea Bordin Chacur, da Clínica Leger, em São Paulo. Em uma cenoura, por exemplo, encontramos 300 carotenoides diferentes, o que é impossível obter em uma única cápsula.

E se abandonar os suplementos sem o aval médico não é recomendado, começar a tomá-los sem necessidade traz conseq. uências ainda piores. “Acaba alterando o funcionamento das vias metabólicas. O paciente pode apresentar taquicardia, cálculos renais, aumento de peso e queda de cabelo”, explica Nívea Chacur.

Sem contar que quando há excesso de um, pode haver falta de outro, “Um exemplo é o do cobre e zinco, que são absorvidos pelo mesmo local do intestino. Quando há zinco demais, o cobre não consegue ser absorvido”, diz Francisco Tostes.

Fonte: https://boaforma.abril.com.br/nutricao/suplementos-nao-substituem-boa-alimentacao-aponta-estudo/ - Por Amanda Panteri - marilyna/Thinkstock/Getty Images

quinta-feira, 13 de junho de 2019

Em alerta: saiba o que é e os perigos do comfort food


O ato de comer, quando associado a emoções negativas, pode gerar problemas para o organismo como um todo. Entenda de que forma esse fenômeno ocorre e se previna!

O ato de comer é prazeroso. É comprovado cientificamente que, ao consumir um alimento que gostamos, liberamos substâncias químicas positivas em nosso organismo. Entretanto, essa relação com o prato também pode se tornar perigosa. Afinal, o fenômeno da comfort food (comida de conforto, em inglês) tem se tornado cada vez mais popular.

Isto quer dizer que, ao buscar determinados alimentos, o indivíduo pode agir conforme a emoção, não se atentando para os valores nutricionais. Assim, devido a esse “poder” dos nutrientes de oferecer conforto, alegria e prazer, os consumidores acabam recorrendo às substâncias quando algo não vai bem – caso estejam estressadas, desmotivadas ou deprimidas, por exemplo. “É nesse ponto que a relação com a comida afetiva pode deixar de ser saudável”, explica a psicóloga Aline Melo.

Quando o comfort food pode ser prejudicial
Pão com hambúrguer e batata fritas em embalagens. Nutrientes são ricos em gorduras e fazem parte da categoria comfort food

Além dessa associação entre alimentação e emoção ser um fenômeno perigoso, a busca frequente pela sensação do comfort food pode levar a uma compulsão alimentar. Isso ocorre quando a pessoa ingere altas quantidades de comida em um pequeno intervalo de tempo. “Quanto mais o ‘comer emocional’ estiver presente na alimentação, maiores as chances de isso afetar negativamente saúde física e mental da pessoa”, aponta Aline.

Outra condição, muitas vezes, associada ao termo é o consumo de comidas gordurosas, como uma pizza ou lasanha. Afinal, é comum relacionar as comfort foods à fast foods, responsáveis por uma satisfação rápida e imediata. “Muitas pessoas justificam o fast food como um ‘presente’ em meio a um dia desgastante, e essa atitude, quando se torna frequente, pode ser prejudicial, uma vez que lanches rápidos são mais calóricos e possuem baixo valor nutricional”, reforça a nutricionista Ana Paula Gonçalves.

Categorias do comfort food
Uma mulher se alimenta de batatas fritas. Ela as segura, aparentemente sentada. Ao fundo, um piso de madeira com alguns feixes de sol iluminando o chão. O nutriente é um comfort food

Existem diversos motivos para o indivíduo passar a consumir alimentos por meio de elementos emocionais. Entendam quais são eles.

Nostalgia
Sabe aquela comida que só a mãe, o pai ou os avós são capazes de fazer? O sentimento é responsável pela atitude por remeter a um período vivenciado no passado.

Indulgência
Quando a pessoa busca por um alimento específico, geralmente rico em gorduras, como uma forma de recompensar uma situação negativa, por exemplo, problemas no trabalho, uma briga no casamento, etc.

Conveniência
Sabe aqueles alimentos que, em momentos necessidades, tornam-se verdadeiras salvações? Em geral, por serem nutrientes de origem industrial, as substâncias que podem ser consumidas de forma prática e acessível são danosas. “A intenção aqui é obter a satisfação e o prazer de forma rápida e simples, o que pode ser bastante prejudicial para a saúde em médio e longo prazo”, comenta a nutricionista do Grupo São Cristóvão Saúde Ana Paula Gonçalves.

Conforto físico
Alimentos que geram sensações boas devido à ação química comprovada no cérebro. Podem ser alimentos ricos em açúcar e gordura, entre outros.

Fonte: https://sportlife.com.br/perigos-do-comfort-food/ - Matheus Rodrigo - Foto por Pixabay

quarta-feira, 12 de junho de 2019

Programação do dia festivo da Festa de Santo Antônio em Itabaiana


DIA FESTIVO

13/06 – QUINTA-FEIRA:

05h – Alvorada Festiva

06h – Missa dos Devotos: Pe. Ozeas dos Santos
Animação – Coral Santo Antônio

10h – Missa Solene presidida pelo Arcebispo Emérito José Palmeira Lessa
Animação – Coral Santo Antônio

15h – Missa presidida por Pe. Jadilson Andrade Santos – Representante do Clero da Arquidiocese de Aracaju
Animação – Grupo Jovem de Santo Antônio

16h – PROCISSÃO: ROTEIRO – Largo Dr. José Joaquim da Fonseca - Rua Tobias Barreto / Rua Boanerges Pinheiro / Avenida Engenheiro Carlos Reis / Avenida Manoel Francisco Teles / Rua Monsenhor Eraldo Barbosa / Avenida Dr. Luiz Magalhães / Avenida Ivo de Carvalho / Praça Fausto Cardoso – Igreja Matriz

Benção do Santíssimo

Agradecimentos: Pe. Marcos Rogério

Patrocinador: Prefeitura de Itabaiana

Por Professor José Costa, membro da Equipe de Divulgação do Evento – Com informações da Paróquia Santo Antônio e Almas

terça-feira, 11 de junho de 2019

Dieta balanceada reduziria risco de morte por câncer de mama


Para chegar a essa conclusão, pesquisa seguiu quase 50 mil mulheres por aproximadamente 20 anos

Comer de maneira saudável pode diminuir a probabilidade de morte por câncer de mama em até 21%. É o que indica um estudo robusto que será apresentado na edição deste ano do congresso da Asco, a Associação Americana de Oncologia Clínica, um dos eventos mais importantes do mundo sobre a doença.

O trabalho começou em 1993 e envolveu 48 835 mulheres que já tinham passado pela menopausa, com idades entre 50 e 79 anos. Elas foram divididas em dois grupos. Um seguiu uma dieta normal, com uma ingestão de gordura que representava 32% ou mais das calorias diárias, e o outro reduziu esse índice para 25% ou menos e incluiu no mínimo uma porção de legumes, verduras, frutas e grãos no cardápio diário.

As participantes que passaram pela intervenção alimentar adotaram o plano por cerca de oito anos. Depois disso, todas continuaram sendo acompanhadas – até agora, são 19,6 anos de seguimento. Pouco mais de três mil casos de câncer de mama foram diagnosticados no período. E o risco de morrer por conta dele foi 21% menor no time que comeu melhor.

Trabalho sólido
O número de participantes e o tempo de acompanhamento corroboram a relevância do achado, que reforça a influência da alimentação no combate ao câncer. “Esse estudo acrescenta mais uma evidência na lista de efeitos positivos semelhantes para vários tipos de câncer”, declarou a presidente da Asco, Monica M. Bertagnolli, em comunicado à imprensa.

Batizada de Women’s Health Initiative (Iniciativa pela Saúde da Mulher, em tradução livre), a investigação foi custeada pelo governo norte-americano e continua em andamento, com o objetivo de descobrir como prevenir males que afetam mulheres na pós-menopausa. Além do câncer de mama, entram na lista tumores colorretais, doenças cardiovasculares e osteoporose. Ou seja, mais novidades devem surgir daí nos próximos anos.

Pós-menopausa e câncer de mama
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o risco para desenvolver tumores nas mamas aumenta nessa fase graças a alguns fatores: parar de menstruar após os 55 anos; fazer reposição hormonal, especialmente por mais de cinco anos; e apresentar obesidade ou sobrepeso. Entre o grupo que comeu melhor na pesquisa norte-americana, houve uma queda de 3% no peso corporal.

Apesar de esse emagrecimento não ter impactado tanto na mortalidade, é fato que o excesso de peso está ligado ao câncer (e não só ao de mama). Para ter ideia, caso a incidência de obesidade siga crescendo, estima-se que o quadro poderá causar 500 mil casos extras de tumores ao ano pelas próximas duas décadas só nos Estados Unidos.

Um segundo estudo chegou até a mostrar que a alimentação pode ser ainda mais decisiva para mulheres com câncer de mama pós-menopausa que apresentam componentes da síndrome metabólica – entre eles estão circunferência abdominal elevada, hipertensão, diabetes e colesterol alto. Todos são ligados ao aumento de peso. Para evitar a situação, um dos caminhos é comer melhor.

O bacana é que a dieta considerada equilibrada não é coisa de outro mundo. Bastaria reduzir o consumo de gorduras no dia a dia – e, ao colocá-las na rotina, o ideal é privilegiar as versões insaturadas, encontradas nos peixes, nas oleaginosas e em certos óleos vegetais, como o azeite de oliva. Fora isso, é preciso incluir mais vegetais na dieta.

Comer ao menos cinco porções de frutas, legumes e verduras ao dia, aliás, já é uma recomendação da Organização Mundial da Saúde para diminuir o risco de uma série de doenças, incluindo certos tipos de câncer.


segunda-feira, 10 de junho de 2019

Saiba quais alimentos ajudam a aumentar a imunidade de forma natural


Combinação de hábitos saudáveis com alimentos ricos em nutrientes e que ajudam diretamente a imunidade potencializam as defesas naturais do corpo

O inverno está próximo e com ele começa a temporada de gripes e resfriados. São infecções oportunistas, ou seja, aproveitam a baixa defesa imunológica do nosso corpo para invadir e se proliferar.

O melhor a fazer é melhorar as nossas resistências.  A combinação de hábitos saudáveis com alimentos ricos em nutrientes e que ajudam diretamente a imunidade potencializam as defesas naturais do corpo

O primeiro passo é, sem dúvida, garantir a boa saúde do intestino, pois ele é a porta de entrada para o nosso organismo. Com os hábitos certos, nós garantimos uma boa barreira intestinal. Se você quiser saber mais sobre o assunto, dá uma olhada no artigo que escrevi no dia 27 de maio.

E garanta o consumo dos seguintes alimentos no seu dia a dia:

Frutas cítricas
Como laranja, limão, kiwi, morango, goiaba, acerola, bergamota. Evite retirar a casca para fazer sucos, pois ali se concentram muitos nutrientes. Prefira sempre os orgânicos. Como a vitamina C é facilmente destruída pela luz, consuma sucos e frutas assim que preparados e cortadas.

Folhas verde escuras
Espinafre, chicória, couve. Também são ricas em vitamina C e alguns outros compostos bioativos que têm ação importante anti-inflamatória e antioxidante.

Alho e cebola
Combinação típica na culinária brasileira, hoje já se conhece os inúmeros benefícios que essa dupla traz para a saúde. O alho possui uma substância conhecida como alicina e a cebola possui a quercetina. Ambas possuem potente ação anti-inflamatória e antioxidante, e a última é um poderoso antiviral. Combinação de peso contra gripes e resfriados!

Gengibre e pimenta
Possuem duas substâncias que podem ser consideradas “primas”, que são o gingerol e a capsaicina, respectivamente, e dão aquela sensação picante característica desses dois alimentos. São duas substâncias com poder anti-inflamatório e ajudam na defesa do nosso corpo. Vale acrescentar todo dia.

Oleaginosas
Castanha-do-pará, castanha de caju, pistache, nozes. São ricos em vitamina E, que tem ação antioxidante, e boas fontes de ômega-3, um potente anti-inflamatório natural.

Orientações gerais para manter a boa saúde: tome bastante água, evite alimentos industrializados em excesso, descanse adequadamente e pratique atividades físicas regularmente – elas ajudam a aumentar a defesa imunológica do nosso organismo.


domingo, 9 de junho de 2019

Qual é a origem das festas juninas no Brasil?


Uma das comemorações mais tradicionais do Brasil, as festas juninas tiveram seu início lá no período da colonização e perpetuam até hoje.

Junho chegou e todo mundo já está preparado para as festas juninas que nós tanto amamos. Vai ter muita comida, muita música, preparações e festança durante as próximas semanas. A comemoração é bem popular aqui no Brasil e sua origem se dá lá atrás, a partir da colonização do nosso país por Portugal. Quer saber como tudo começou? Vem com a gente!

Contexto geral
Os historiadores apontam que o início das festas típicas ocorreu na Europa, devido ao solstício de verão – que refere-se, no caso do Hemisfério Norte, à passagem da estação da primavera para o verão. Este fenômeno acontece no mês de junho para os europeus.
Além disso, o objetivo de prática de festas era totalmente relacionado às causas pagãs. Acreditava-se que essas festas afastariam espíritos mal-intencionados e protegeriam as colheitas da população.
Mais tarde, quando o cristianismo se espalhou no continente como a principal religião cultuada por lá, a tradição festiva foi adaptada para o calendário do catolicismo e figuras como Santo Antônio, São João e São Pedro foram incluídas nas comemorações juninas.
A Igreja Católica costumava fazer isso. Converter práticas de diferentes povos, adaptando elementos de sua crença e inserindo-as em sua própria cultura. Um bom exemplo disso é o Natal, que também tem origem pagã.
Incluídos os santos, três dias do mês junino foram designados para celebrações em seus nomes e ao que eles representam para os cristãos. Santo Antônio, o santo “casamenteiro”, no dia 13 de junho; São João, o homem que anunciou a vinda de Cristo para a Terra, no dia 24 de junho; e São Pedro, um dos apóstolos e seguidores de Jesus, no dia 29 de junho.
Uma outra questão interessante é a popularidade de São João nesse período de festas. Em sua origem, as festividades da Europa tinham como característica principal o culto a deuses da natureza. Eles assimilavam a passagem do solstício de verão com as colheitas.
Um deles era Adônis. No mito antigo, o rapaz charmoso recebia atenção mútua de Afrodite (deusa do amor) e Perséfone (deusa do submundo), e consequentemente essas mulheres passaram a disputá-lo arduamente. Zeus, o soberano, determinou que Afrodite ficasse com Adônis metade do ano, sob o sol, e Perséfone a outra metade, sob as trevas.
É daí que sai a questão de tempo e plantações, pois costumava-se pensar que isso influenciava no ciclo natural da colheita. São João entra aqui, com base no que dissemos anteriormente: a adaptação da cultura antiga para o cristianismo. O culto de Adônis era realizado no dia 24 de junho e a Igreja assimilou esse dia para celebrar a atuação do mensageiro de Cristo.
Por isso, o dia de São João é sinônimo de festa junina. Foi a partir dessa data que o catolicismo incluiu os outros santos no calendário junino e, a partir disso, se consolidou entre a população.

A comemoração no Brasil
A festança já era praticada na Península Ibérica (Espanha e Portugal) e, posteriormente, foi trazida para o Brasil pelos portugueses no século XVI durante a colonização. Inicialmente, o nome que se popularizou foi ‘festa joanina’ (referente a São João, o principal santo padroeiro), mas ao longo do tempo foi alterado para ‘junina’ por conta do mês em que acontecia.
Assim como na Europa, o intuito festivo era fundamentado em um viés religioso, só que isso foi se perdendo com o passar do tempo com a visão tradicionalista e popular a que as festas foram submetidas. Isso também está ligado à criação de símbolos característicos da nossa cultura – que veremos mais adiante.
A região brasileira que mais foi influenciada por essa comemoração foi o Nordeste. Até hoje, a festança por lá é reconhecida por todos como a maior e a mais repercutida dentre as outras. Em Campina Grande, município da Paraíba, acontece o Maior São João do Mundo, que recebe mais de 2 milhões de pessoas durante um mês de festividades. Neste ano, artistas como Ivete Sangalo e Elba Ramalho integram a programação de shows.

Símbolos típicos e curiosidades festivas
Existem algumas tradições que sempre estão presentes em qualquer festa junina aqui do Brasil. Muito além do forró, da pamonha e do quentão, ações e curiosidades promovidas dentro dessa festança carregam multidões e os fazem tirar os pés do chão, além de criarem aquela ambientação gostosa de arraial que todos nós amamos.

A quadrilha
A quadrilha é um exemplo nato. Essa dança efervescente traz consigo a coreografia e a flanela nas vestimentas provindas das tradições das cortes francesas. A folia era chamada de “quadrille” e, para os ingleses, “campesine”, devido à prática da mesma entre os camponeses. Os passos ritmizados – como “anarriê” e “tour” – e as roupas rodadas com tecidos mais chamativos e coloridos (como a chita) são heranças que permanecem até hoje em nossas comemorações.

O casamento
O casamento caipira que todos conhecem surgiu como uma versão irônica das cerimônias tradicionais. Quem também é associado a esta tradição é Santo Antônio, o santo conhecido por realizar a união de casais através de uma simpatia e um pedido aclamado por eles. A fama de “casamenteiro” vem de devotos da religião cristã.

A fogueira
As fogueiras são heranças das culturas celta e greco-romanas e representa gratidão aos deuses pela colheita farta. E o fruto dessa colheita é simbolizado pelas comidas e quitutes típicos das festas juninas (a paçoquinha, o curau, a canjica, dentre outros). Os fogos, originários da China, também são uma forma de agradecer o bom retorno das colheitas.

As bandeirinhas
Por fim, as bandeirinhas que enfeitam os ares são relacionadas aos três santos mencionados anteriormente (Antônio, João e Pedro). Uma vez que são considerados padroeiros do mês junino, a população optou tradicionalmente por agradecê-los e dar as boas-vindas a eles mergulhando as bandeiras em água e pregando elas nas alturas. Esse rito é chamado de “lavagem dos santos” e acredita-se que esse procedimento purifica o ambiente em que se dará a festança.

Bandeirinhas de festa junina
Agora que você já sabe como tudo começou, como estão as suas preparações para este mês junino maravilhoso que está por vir?

Fonte: https://mdemulher.abril.com.br/estilo-de-vida/qual-e-a-origem-das-festas-juninas-no-brasil/ - Por Fernando Gomes - NancyAyumi/iStock/Getty Images

Flamengo vence em Franca e conquista hexacampeonato do NBB


Pela sexta vez na história, o Flamengo é campeão do Novo Basquete Brasil. Na tarde deste sábado, o Rubro-Negro carioca visitou o Franca e saiu do Ginásio Pedrocão com a vitória por 81 a 72, fechando a série em 3 a 2 e ampliando seu domínio no basquete brasileiro.

Com seu sexto título do NBB em 11 edições, o primeiro desde 2016, o Flamengo soma mais conquistas que todos os outros times somados. O Brasília é o segundo maior campeão com três títulos, enquanto Bauru e Paulistano ostentam um título cada.

Porém o Franca continua sendo o maior campeão brasileiro de basquete, com 11 títulos nacionais, sendo o último em 1999. Com o título de 2018-19, o Flamengo é o segundo maior campeão com sete conquistas, mesmo número do Sírio, que conquistou seus sete títulos entre 1968 e 1989.

Para vencer o quinto jogo da série, o Flamengo contou com grande atuação de seus titulares. Balbi (15 pontos, 6 rebotes, 6 assistências) e Marquinhos (18 pontos, 4 rebotes) foram os maiores pontuadores do time, enquanto Olivinha anotou o único duplo-duplo do jogo (12 pontos, 10 rebotes).

Do outro lado, David Jackson fez o que pôde para evitar a derrota. O norte-americano foi cestinha do time com 18 pontos, dividindo a liderança com o flamenguista Marquinhos, e ainda pegou oito rebotes. Didi saiu do banco e também foi bem, anotando 12 pontos em apenas 12 minutos em quadra.

O Flamengo construiu a vitória ainda no primeiro tempo. No primeiro quarto, Franca não entrou em quadra e o Flamengo aproveitou, abrindo 24 a 10 de vantagem. No segundo, o time da casa melhorou, mas ainda assim o Rubro-Negro acrescentou dois pontos à liderança e foi para o intervalo vencendo por 45 a 29.

No terceiro quarto, o Franca esboçou uma reação. Em parcial de baixa pontuação, o time do interior paulista conseguiu descontar quatro pontos da desvantagem, mas chegou ao último quarto perdendo por 56 a 44, precisando tirar 12 pontos de diferença.

Neutralizado no terceiro quarto, o ataque do Flamengo foi responsável por garantir a vitória e o título do NBB. O time carioca cedeu 28 pontos, a maior marca do jogo em uma única parcial, mas marcou 25 pontos, a segunda melhor marca, e confirmou a vitória por 81 a 72, garantindo a festa da torcida flamenguista.