domingo, 2 de março de 2025

A história da primeira academia de Itabaiana: Cultura Física


A ideia de implantar a academia, foi amadurecendo quando fui morar em Aracaju, para cursar educação física, no ano em que foi criado o curso. Comecei a frequentar um espaço onde tinham alguns tratamentos de fisioterapia, um salão para exercícios fisioterápicos e sauna medicinal; após minha colação de grau em 1981, decidi por colocar em Itabaiana, no mesmo modelo, a academia, que foi registrada como Academia Cultura Física, fundando assim, a primeira academia do estado de Sergipe, mas com um diferencial. Passei a ministrar aulas de ginástica funcional e após cursos fora do estado, aulas de ginástica aeróbica e moderna.

 


O primeiro local de funcionamento da academia, foi na avenida Dr. Luiz Magalhães, anexo ao Aruanda (Clube com piscina), onde administrei as primeiras aulas de Natação de Itabaiana, ainda neste local, implantei o Ballet Clássico, o Jazz e algumas Danças Folclóricas. Com a crescente demanda de alunos, mudei a localização, para a Praça Fausto Cardoso em 1984 e a Natação, passou a ser administrada, na Associação Atlética de Itabaiana; a partir deste momento, decidi fazer curso de Hidroginástica em Fortaleza, pois até então não existia em Sergipe e fundamos a primeira turma de Hidroginástica do estado de Sergipe. Com a chegada do professor Alfredo Santos, formado em Dança pela EBATECA (Escola de Dança do Teatro Castro Alves em Salvador – BA), a partir deste momento, vieram novas turmas de Ballet Clássico e Contemporâneo com grande teor cultural e espetáculos como: A Floresta Amazônica(conta a história de amor entre um índio e uma mulher branca – Ceci e Peri) , Adarum Iá Oboró ( Dança dos Orixás), Reforma Agrária ( Sobre a luta dos trabalhadores rurais - A importância da Agricultura no país) , Ita A Baiana ( História de uma Índia que veio da Bahia e quando dançava na região onde hoje é a serra de Itabaiana, encantava a todos), Feiras e Feiras ( Contou a história da feira de Itabaiana) e Quixabeira ( que versou sobre a lenda de Santo Antônio Fujão, dando origem à localização da Igreja Matriz e Almas de Itabaiana). As diversas apresentações foram realizadas inicialmente em Itabaiana no palco do extinto Cinema Santo Antônio (no momento, único local disponível na cidade); em Aracaju, no Teatro Lourival Batista; Teatro Atheneu Sergipense; Teatro Tobias Barreto e destacando em Salvador no Teatro Castro Alves, levando dessa forma o nome de Itabaiana, para fora do estado. Em seguida, houve a implantação da Capoeira no espaço da academia, com o renomado grupo “Os Molas”, através do professor Luciano (Tito), que administrando as aulas, trouxe outros seguimentos da capoeira, tais como, samba de roda, maculelê, orquestra de berimbaus e primeiro batizado de capoeira de Itabaiana, no ginásio Miltão. Foi realizado também um evento de grande porte cultural; o Primeiro Encontro de Capoeira da Região Centro-Oeste do estado, entre outros eventos, bem como ruas de lazer no centro e bairros da cidade em conjunto com alguns novos grupos de dança como o Street Dance (Dança de Rua) entre vários outros estilos de dança que saíam da frente da academia em viagem de ônibus junto com a Chegança de Zé da Biné em direção à festivais como os de São Cristóvão e Laranjeiras.

 


A Academia Cultura Física, sendo a pioneira das academias do estado de Sergipe e por sua contribuição sociocultural, tornou-se um marco da Arte e da Cultura da nossa querida Itabaiana. A partir de setembro de 2015 aos dias atuais, a Academia Power Gym de Marcel Augusto está em atividade no mesmo local da Cultura Física, na Praça Fausto Cardoso.

 

Por Ana Angélica Lôbo Menezes

Covid-19 ainda mata e é alvo de fake news


O Brasil registrou no último ano 862,7 mil casos e quase 6 mil mortes por Covid-19. Dados do Ministério da Saúde apontam que pouco mais de 20% da população elegível tomou todas as doses de vacinas de reforço contra a doença, o que torna as pessoas vulneráveis a complicações em caso de infecção ou reinfecção pelo coronavírus.

 

Em paralelo, e lamentavelmente, seguem circulando nas redes sociais e em grupos de WhatsApp informações falsas sobre a Covid, principalmente sobre supostos danos causados pelas vacinas, o que não encontra, absolutamente, nenhum respaldo científico.

 

Cinco anos após o registro oficial do primeiro caso da doença no país, até parece que este grave problema de saúde pública é coisa do passado e que o vírus foi erradicado. Mas isso não é verdade.

 

Desde 2020, foram mais de 700 mil mortes por Covid-19 no Brasil e cerca de 7 milhões em todo o planeta. No início, todos fomos pegos de surpresa, e não havia nenhuma vacina para conter o Sars-Cov-2 no mundo.

 

Pouco mais de um ano do primeiro óbito, em abril de 2021, com a campanha de vacinação ainda incipiente e poucas doses disponíveis, o Brasil chegou a perder mais de 4,2 mil vidas em um único dia, número muito maior que grandes catástrofes mundiais.

 

Não podemos deixar que o sofrimento de tantas pessoas que perderam familiares e amigos e fingir que tudo voltou à normalidade. A realidade é que a doença ainda mata e provoca milhares de internações em Unidades de Terapia Intensiva.

 

Por isso, manter o esquema vacinal em dia é a melhor forma de prevenir o agravamento de quadros de infecções e óbitos. Buscar informação nos canais oficiais do Sistema Único de Saúde (SUS) e em reportagens divulgadas por fontes confiáveis, como os veículos de imprensa, também é fundamental.

 

Se o pior já passou, é preciso lembrar que os anos de 2020, 2021 e 2022 foram tempos difíceis e sombrios. No momento mais crítico da pandemia, o cenário desolador foi agravado por negacionismo, negacionistas, movimentos antivacina e disseminação de fake news, algo nunca visto em crises sanitárias anteriores, e que contribuiu para milhares de mortes que poderiam ter sido evitadas.

 

De outro lado, o SUS mostrou o seu valor inestimável no enfrentamento da Covid-19, reforçando suas estruturas por meio de hospitais de campanha, importações de respiradores, ampliação de leitos de UTI e definição de protocolos resolutivos para assistir aos doentes. As instituições de saúde funcionaram de forma exemplar, e os profissionais de saúde foram verdadeiros heróis.

 

No estado de São Paulo, a partir da confirmação do primeiro caso de Covid-19, foi implantado um Centro de Contingência formado por médicos, cientistas, epidemiologistas, virologistas e professores, que trabalharam por dois anos e dez meses na avaliação do cenário epidemiológico, da ocupação das UTIs, da média móvel de casos e óbitos e da taxa de positividade dos testes para auxiliar o poder público na tomada de decisões.

 

Ainda no campo da saúde, o Instituto Butantan organizou em tempo recorde uma rede de testagem em parceria com laboratórios públicos, privados e universitários. Foi também responsável pelos estudos clínicos e pela importação de matéria-prima que permitiram viabilizar a primeira vacina contra a Covid disponibilizada aos brasileiros.

 

O Centro de Contingência também contou com a participação de comunicadores, responsáveis por “traduzir” as deliberações dos especialistas e produzir os materiais de divulgação à imprensa e os conteúdos de mídias digitais.

 

Os profissionais de comunicação trabalharam de forma incansável para levar informações corretas sobre a situação da Covid em São Paulo. Foram mais de 200 coletivas de imprensa, organizadas pela Secretaria de Comunicação, além de milhares de entrevistas concedidas pelos especialistas do Centro de Contingência aos meios de comunicação. A agilidade no fornecimento de dados às agências de fact-checking foi outro ponto fundamental para combater a enxurrada de fake news.

 

Durante a pandemia, observou-se expressivo aumento da busca de informações por parte da população nos meios tradicionais de comunicação – jornais, portais, rádios e emissoras de TV, em detrimento das mídias sociais. Sinal de que o bom jornalismo, o SUS e a ciência fizeram a diferença no enfrentamento da Covid-19, se traduzindo em altos índices de cobertura vacinal, uso de máscaras e adesão ao isolamento quando não havia outra forma de prevenção.

 

Esse legado será eterno, mas é preciso manter o alerta. As campanhas de vacinação e de comunicação ainda são necessárias para evitar que a doença faça ainda mais vítimas.

 

(Este artigo contou com a colaboração especial dos jornalistas Vanderlei França, que foi coordenador de Comunicação do Centro de Contingência contra a Covid de SP (2020 – 2022), e Ricardo Liguori, que coordenou a assessoria de imprensa do Instituto Butantan (2020 – 2021) e foi relacionado entre os 10 profissionais de comunicação corporativa mais admirados do país na última edição do Prêmio Comunique-se).

 

Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/colunas/david-uip/saude/covid-19-ainda-mata-e-e-alvo-de-fake-news/

sábado, 1 de março de 2025

8 hábitos para adotar agora e envelhecer com saúde


Especialistas de diferentes áreas da saúde apontam 8 atitudes que proporcionam uma vida mais saudável e feliz. Saiba quais hábitos adotar

 

Fevereiro está quase no fim, mas ainda dá tempo de colocar em prática aquele plano de ter uma vida mais saudável em 2025. Afinal, nunca é tarde para adotar hábitos que melhorem sua qualidade de vida e seu envelhecimento. De acordo com dados da Tábua de Mortalidade, apuradas pelo IBGE, a expectativa do brasileiro ao nascer em 2021 era de 77 anos. Esse número apresenta um acréscimo de cerca de 2 meses quando comparado à expectativa para o ano de 2020. 

 

Outros dados apresentados pelo IBGE mostram que, em 2021, pessoas com 60 anos ou mais eram 14,7% da população residente no Brasil, o que representa 31,23 milhões de pessoas. Uma outra projeção do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que, até 2100, a porcentagem de idosos no país subirá para 40,3% da população. 

 

Considerando esse cenário de envelhecimento da população, a preocupação com hábitos saudáveis se torna indispensável. Ter um estilo de vida equilibrado, com atenção para a saúde e o bem-estar, é essencial para que as pessoas vivam mais e, o mais importante, vivam melhor. Pequenas mudanças no dia a dia já podem trazer grandes benefícios para a saúde física e mental.

 

8 hábitos para envelhecer com saúde

Os especialistas em saúde e cofundadores do Longidade, canal com informações voltadas ao público 60+ e profissionais da saúde, listam 8 práticas que podem ser colocadas em prática em janeiro, e que irão transformar sua qualidade de vida e seu envelhecimento. Confira:

 

Praticar atividade física;

Cultivar momentos de contato com a natureza;

Manter uma alimentação saudável e equilibrada com alto consumo diário de água (cerca de 2L)

Falar sobre seus sentimentos com pessoas de confiança; 

Permitir aproveitar momentos de descanso e lazer;

Dormir no mínimo 7,5 horas por noite;

Tenha um ou mais propósitos com projetos futuros;

Cultivar relações de afeto significativas.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/8-habitos-para-adotar-agora-e-envelhecer-com-saude,4b421a0eaf146164f68155f5501e572dyq563b7z.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock