quarta-feira, 3 de outubro de 2018

12 erros mais comuns que você comete durante o banho


Os mandamentos (errados) do chuveiro acompanham você há tempos, mas nunca é tarde para regular a temperatura, maneirar na esfoliação e usar produtos certos

Tomar banho faz parte da rotina. Mas será se sabemos tomar banho da forma correta?

A maioria da população – tanto homens quanto mulheres – comete algumas gafes quando dentro do chuveiro.

Como nunca é tarde para aprender com os erros, confira novas lições para botar em prática, do xampu ao tapetinho.

1. Regras de ouro
Primeiro, vamos a uma rápida passadas em alguns mantras da chuveirada.
Fragrâncias exageradas e outros aditivos podem ser prejudiciais à pele se usados em abundância.
Além disso, não ignore outras partes do corpo: costas, umbigo, atrás das orelhas e partes íntimas (pois é, tem quem esqueça delas).
Outro erro comum é manter a mesma gilete por meses e meses. Ela pode reter bactérias, ainda que só você a use.
Lembre-se, também, de não tomar banhos superiores a 10 minutos. Excessos podem prejudicar a pele.
Não saia por aí comprando qualquer embalagem de xampu que contenha “cuidado total plus 100%”. Cada tipo de cabelo tem seu produto ideal.

 2. Sem exageros
“Menos é mais” dentro do box também, viu?
Vá com parcimônia no sabão em barra e na lavagem do corpo, pois a superexposição aos produtos pode tirar os óleos naturais da pele.
Os especialistas acreditam que uma quantidade “do tamanho de uma moeda de dez centavos” é suficiente para produzir espuma suficiente para limpar o corpo todo.
A quantidade para o cabelo também segue a regra.
Encha menos do que a palma da mão com o líquido ou creme e isso já garante sua juba bem tratada.

3. Cuidado com o dia a dia
Lavar as madeixas e o couro cabeludo é, sem dúvida, a sensação mais terapêutica que se pode experimentar no banho.
Mesmo assim, não é algo que deve ser feito diariamente.
O xampu é feito para retirar óleos e higienizar, mas se for usado em excesso pode ressecar os folículos capilares, resultando em quebra dos fios e até caspa.
Lave o cabelo não mais do que três vezes por semana e permita o crescimento natural.

4. Esfoliação ao extremo
Muitos de nós cometemos o erro de judiar da pele com a esponja todos os dias.
Mas aí vai um segredo: fazer isso além da conta pode justamente abrir os poros e deixá-lo muito exposto a bactérias.
Se quiser manter cuidado de segunda a segunda, faça movimentos suaves para tirar as células mortas.

5. Banho de água fria
Não é preciso manter um cooler, desses de final de churrasco, para enfiar a cara ao final do banho.
Mas tente lembrar de lavar o rosto com água gelada depois de desligar o registro.
A baixa temperatura vai fechar os poros e previnir que impurezas entrem na pele recém-limpa.

 6. Aproveitar a espuma do banho para se barbear
Isso é pura preguiça.
Usar o que sobrou de espuma e água quente para aparar os pelos do rosto é um erro comum, principalmente por ser algo prático.
Isso porque os produtos usados no corpo e na cabeça são feitos para tirar sujeita e óleo, diferentemente dos cosméticos para barba.
Dê uma passada em uma barbearia e compre produtos ideais, como espuma de barbear, esfoliante próprio para barba e um leave-in para arrematar.

7. Metendo os pés pelas mãos. Ou não.
Eles aguentam você dia após dia. E, mesmo assim, você se esquece deles.
Tanto pelo odor quanto pelo acúmulo de bactérias, seus pés não podem ficar de lado na hora da água quente no corpo.
Capriche na limpeza entre os dedos, ensaboe (peito e planta) e, mais importante: perca alguns minutos para secar direitinho.
Caso contrário, você sofrerá ou de chulé ou de frieira.

8. Não deixa o condicionador de lado
Uma vez por semana? Uma vez por mês? Todos os dias?
Não há uma resposta correta.
Mesmo assim, o tabu ao redor do condicionador faz muitos homens abrirem mão do produto e isso sim não é uma boa estratégia.

9. Aquela “lavadinha” sem vergonha
Não confunda “banho” com “ducha”.
Se o tempo for curto, melhor assumir que hoje não é dia de lavar o cabelo, para não esperar mais dois ou três dias até realmente lavá-lo.
Uma boa lavada consiste em esfregar os fios, fazer espuma e enxaguar bem – não jogar água e tirar, como se faz na pressa.

10. Deixar o secar sozinho
Passar a toalha de forma meia boca não é nada inteligente.
Além de causar umidade onde nem se imagina, a secagem feita pelo ar não é nada higiênica.
A melhor saída é caprichar com uma toalha de pano suave, para não irritar as regiões esfregadas.

11. Mão pesada nos acessórios
Esponja de banho. Luvas esfoliantes. Escova para as costas.
São vários os adereços, que podem virar armas para a pele se usados demasiadamente ou de forma errada.
Largá-los no chão do chuveiro reúne várias bactérias – que podem ir direto para os buraquinhos da pele.
Se for usar, não abuse. Se for usar todo dia, seja carinhoso com você mesmo.

12. Banhos escaldantes
Sim, o frio não ajuda.
Mas submeter as costas a uma água muito quente pode ser ruim para a pele.
Por causa da alta temperatura, há maior circulação de sangue, o que pode levar a inflamações e, posteriormente, ressecamento.
O número de células mortas também pode aumentar pelo estresse que a pele sofre, que perde, consequentemente, a hidratação.
Caso isso não suma, o ideal é consultar um dermatologista.


Eleitor, cidadão consciente?


Em ano eleitoral é comum existir rodas de amigos discutindo sobre política; quem trabalhou ou não pelo povo nos últimos quatro anos; quem é honesto ou não na administração pública; quem ofereceu cidadania ao povo ou quem beneficiou apenas aos amigos e apadrinhados; quem tem propostas de desenvolvimento ou não para o bem-estar de toda a população; quem é o melhor ou pior candidato para legislar ou governar o estado e o país.

     Numa dessas rodas, cinco pessoas falavam em quais candidatos votariam na eleição de 7 de outubro e todos tinham opiniões diferentes, do porque e como iriam votar.

     Um deles dizia que não gostava de ouvir, falar e participar de acontecimentos políticos e iria anular o voto ou votar em branco, porque todos os políticos são iguais, nenhum presta; outro, afirmava que iria votar em um político que lhe tinha prestado um favor; o terceiro opinava a favor de um político que lhe prometeu dar um emprego se for eleito; o quarto, afirmava com um tom de voz irônico, que só votaria no candidato que pagasse pelo seu voto com dinheiro ou em troca de algo que necessitasse; a quinta pessoa deixou bem claro que o candidato para ganhar seu voto teria que ter propostas de desenvolvimento social, educacional e econômico para o seu município, estado e país.

     Depois de escutar aquelas pessoas, pensei e refletir sobre suas opiniões e cheguei a algumas conclusões sobre aqueles eleitores: o que não gosta de política e quer votar nulo, só favorece ao político profissional, que está há muito tempo na política e quase nada faz de concreto para melhorar a vida do povo; o que vota, por favor, talvez não entenda que ele como cidadão tem direito a saúde, educação, segurança e moradia; o que vota por qualquer tipo de promessa, favorece ao político que só lembra do eleitor na época das eleições, de quatro em quatro anos e depois de eleito, esquece o que prometeu; o pior dos eleitores é aquele que vende seu voto e sua dignidade humana ao político corrupto e sem escrúpulo, que explora a miséria dos mais pobres e a ignorância de algumas pessoas para chegar ou manter-se no poder a qualquer custo; o eleitor que vota com responsabilidade, vai poder olhar nos olhos do político e exigir dele os compromissos firmados antes das eleições para melhorar a vida de todos os cidadãos.

      Destes eleitores, qual se pode dizer que é um cidadão consciente? E você, em qual perfil de eleitor se enquadra?

     Exerça a sua cidadania, participe do processo eleitoral, não venda e nem troque seu voto por favores ou promessas, a consciência não se vende; não se deixe enganar, dê seu voto com responsabilidade, porque dele dependerá o seu futuro, da sua família e de todos os cidadãos brasileiros.

Por Professor José Costa

terça-feira, 2 de outubro de 2018

Queime até 680 calorias em 30 min com este circuito funcional


São 8 exercícios que unem o que há de mais eficiente para colocar você em forma: movimentos funcionais, alta intensidade e treino em forma de circuito

Nos treinos feitos no Instituto Cau Saad, em cerca de uma hora, você vai passar por estações de um minuto de movimentos funcionais com equipamentos comuns (fitball, elásticos e TRX) e outros que poucas academias têm – como a corda infinita e pogobol. “A ideia é fazer a aula no limite do corpo”, fala Cau. “Porém, mais importante do que completar o máximo de repetições, é executá-las com precisão. Assim, você ativa os músculos certos e trabalha coordenação, equilíbrio, resistência, força e outras capacidades.”

Cau montou um treino de meia hora para você fazer sozinha, com objetos fáceis de conseguir caso não tenha acessórios de ginástica. A ideia é realizar um minuto de cada movimento em intensidade máxima. Se achar chato marcar o tempo, veja quantas repetições consegue fazer de cada exercício em um minuto na primeira volta e, na segunda, conte por movimentos. Passe de uma estação à outra sem pausa ou pule um minuto de corda entre elas, se quiser turbinar a aula. Faça um intervalo de um minuto ao fim da primeira volta e repita.

1. Abdominal
Sentada sobre a bolha de instabilidade (ou no chão, se não tiver o acessório), pernas flexionadas, tronco inclinado para trás, mãos atrás da cabeça. Flexione o tronco à frente, fazendo um abdominal tradicional.

2. Agachamento com miniband e desenvolvimento
a. Em pé, pernas paralelas, com o miniband nas canelas, cotovelos flexionados e mãos segurando a barra (ou um cabo de vassoura) atrás dos ombros.

b. Dê um passo para a direita, esticando o elástico o máximo que conseguir, ao mesmo tempo que faz um agachamento até os joelhos ficarem a 90 graus e estenda os braços, levando a barra acima da cabeça. Repita para a esquerda e vá alternando os lados.

3. Afundo com bíceps
Em pé, uma perna à frente da outra, segurando a barra na frente do corpo com a palma das mãos para a frente. Flexione os joelhos até quase encostá-los no chão ao mesmo tempo que puxa a barra em direção aos ombros e volte. Troque a perna da frente na metade do tempo da série (para fazer 30 segundos com cada lado).

a. Deitada com os quadris na bola, mãos no chão na mesma linha dos ombros e pernas estendidas e calcanhares unidos.

4. Glúteos na bola

a. Deitada com os quadris na bola, mãos no chão na mesma linha dos ombros e pernas estendidas e calcanhares unidos.

b. Eleve as pernas até ultrapassarem a linha dos quadris e volte.



5. Adução e abdução no slide
a. Em posição de prancha (mãos no chão, braços na linha dos ombros, pernas estendidas e unidas e ponta dos pés no slide), usando sapatilhas próprias (se não tiver o acessório, pode ficar de meias em um piso liso, tipo taco ou porcelanato).

b. Abra e feche as pernas deslizando a ponta dos pés, mantendo o abdômen contraído e o corpo, alinhado dos ombros aos tornozelos.

6. Salto com obstáculo
Posicione dois obstáculos à sua frente (pilhas de livros ou revistas ou almofadas) e salta por cima deles, flexionando os joelhos. Vire e salte de volta.

7. Flexão de braço com salto
a. Em posição de flexão de braço, mãos no chão, joelhos apoiados e pés cruzados (outra opção é realizar com as pernas estendidas e a ponta dos pés no chão). Faça uma flexão, descendo o peito até quase encostar no solo.

b. Volte, fique em pé e dê um salto com os braços estendidos acima da cabeça. Desça de volta à posição de flexão e repita. O movimento deve ser contínuo, ou seja, não pare em nenhuma fase.

8. Balancinha
a. Deitada, quadris e joelhos flexionados, braços estendidos ao lado. Dê um impulso com o corpo para trás, arredondando as costas e tentando encostar a ponta dos pés atrás da cabeça.

b. Volte e fique em pé, com o corpo ereto e os braços estendidos para o alto. Desça de volta à posição inicial e repita. O movimento deve ser contínuo, ou seja, não pare em nenhuma fase.


segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Maioria das brasileiras só descobre o câncer de mama no autoexame


Levantamento realizado no Rio de Janeiro mostra que mulheres flagram a doença apenas quando sentem caroços ou outras alterações nos seios. Por quê?

O Instituto Nacional de Câncer (Inca) divulgou uma pesquisa com 405 pacientes cariocas com tumores nas mamas. Os dados apontam que 66,2% detectaram o problema sozinhas, ao perceber que algo não estava bem no peito. Os principais sintomas relatados foram presença de caroços (89,6% das vezes), seguido por dores (20,9%), alterações na pele (7,1%), saída de secreção no mamilo (5,6%), mudanças no formato da mama (3,7%) e outras alterações no mamilo (2,6%).

A mamografia e outros métodos de imagem só revelaram a enfermidade em 30,1% das mulheres, enquanto 3,7% receberam o diagnóstico na consulta com o médico. Se por um lado isso reforça a importância de ficar atento aos sinais que o corpo dá, por outro denuncia a falta de estrutura básica para atender a população no sistema público de saúde — mesmo que seja para realizar testes de checkup importantes para encontrar doenças em seus estágios iniciais. Veja: o autoexame geralmente só é capaz de notar nódulos e malformações que já ultrapassaram 1 centímetro de extensão, o que complica o tratamento e reduz as chances de sucesso.

A Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) divulgou uma nota com uma análise dos achados desse estudo — segundo ela, a alta taxa de diagnósticos feitos pelo toque nos seios decorre do baixo acesso às mamografias. “Em seus estudos, a Rede Goiana de Pesquisa em Mastologia, em conjunto com a SBM, mostra que menos de 25% das mulheres entre 50 e 69 anos fizeram a mamografia pelo Sistema Único de Saúde em 2015”, afirma o informativo. “O Estado não pode repassar à brasileira o ônus de sua inoperância na realização de mamografias”. A entidade reforça ainda que passar pelo exame é um direito constitucional de todas aquelas que passaram dos 40 anos.


Atualmente, existe uma grande polêmica sobre a idade ideal para começar a se submeter a mamografia, o método mais indicado para diagnosticar a doença em sua fase inicial. Enquanto o Inca e a Organização Mundial da Saúde estabelecem que mulheres entre 50 e 69 anos precisam passar pelo checkup a cada dois anos, a SBM, a Sociedade Brasileira de Radiologia e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia acreditam que o teste deva ser iniciado antes, a partir dos 40 anos — e uma vez a cada 12 meses. As recomendações mudam se há histórico de câncer de mama na família: aí é importante passar pelo laboratório mais cedo. Diante da controvérsia, consulte seu médico para saber quando pedir a avaliação.

Confira abaixo a nota completa da Sociedade Brasileira de Mastologia

A Sociedade Brasileira de Mastologia reitera que a mamografia no Brasil é um direito de toda mulher acima dos 40 anos de idade. Deve ser lembrado que a mamografia não funciona isoladamente e, eventualmente, pode falhar. Ainda assim, é o único método que demonstrou reduzir a mortalidade por câncer de mama.

Os casos que acontecem no Brasil, nos quais a mulher descobre o seu próprio nódulo, se deve ao baixo índice de acessibilidade à mamografia pelo SUS. O Estado não pode repassar à mulher brasileira o ônus de sua inoperância na realização de mamografias. O baixo número desses exames realizado no Rio de Janeiro pelo SUS em 2015 (15,3%), em mulheres de 50 a 69 anos, demonstra que elas não estão tendo seu direito garantido, apesar da lei. É isso que reflete a pesquisa anunciada pelo INCA, ou seja, por não fazerem mamografia, as mulheres detectam o câncer pelo autoexame.

Em seus estudos, a Rede Goiana de Pesquisa em Mastologia, em conjunto com a Sociedade Brasileira de Mastologia, mostra que menos de 25% das mulheres entre 50 e 69 anos fizeram mamografia pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em 2015.
Os estudos também confirmam as pesquisas divulgadas no Canadá e no Reino Unido, que revelam que a mamografia realizada entre 40 e 49 anos pode reduzir a mortalidade, considerando que, se feita anualmente, pode oferecer maior chance de cura e maior sobrevida para as mulheres que tiveram o infortúnio de desenvolver câncer de mama.

Hoje, ¼ das 58 mil mulheres que desenvolverão o câncer de mama no Brasil neste ano estarão entre 40 e 49 anos. Considerando que é um direito constitucional da mulher brasileira fazer a mamografia, a SBM recomenda que o exame mamográfico seja feito anualmente a partir dos 40 anos. E mais. Recomenda que a mulher possa e deva se autoexaminar, uma vez que conhecer o próprio corpo faz parte da obrigação de cada indivíduo. Esses fatos mostram que é fundamental o estado prover mamografia para todas as mulheres acima de 40 anos e que pontes possam ser construídas evitando que o peso recaia sobre os ombros da mulher brasileira.


Outubro Rosa: 10 exames preventivos que toda mulher deve fazer


Foi dada a largada à campanha Outubro Rosa, criada para conscientizar sobre a importância na prevenção e no diagnóstico precoce do câncer de mama. Para cuidar bem de sua saúde, relembre 10 exames que toda mulher deve fazer

De acordo com Domingos Mantelli, ginecologista e obstetra, existem outros testes, além da mamografia, que não podem faltar no check-up das mulheres. “O autoconhecimento é a primeira precaução. Prestar atenção nos sinais que o corpo emite com o aparecimento de secreções, dores, nódulos ou qualquer outra alteração. A mulher deve procurar seu ginecologista, tirar dúvidas e claro, realizar exames periódicos para a prevenção da sua saúde e bem-estar”, explica.

Confira a seguir 10 exames preventivos que as mulheres devem fazer para evitar diversos males femininos!

Exame de toque
Recomendado para todas as mulheres acima dos 20 anos de idade. O autoexame deve ser feito após sete dias do início da menstruação. Na menopausa, a mulher deve escolher um dia por mês para fazê-lo. O exame pode ser feito em frente ao espelho, em pé ou deitada.

Papanicolau
Esse exame verifica infecções e alterações nas células do colo do útero, infecções por fungos, herpes e verrugas no órgão genital feminino. Seu objetivo principal é prevenir o aparecimento do câncer no colo do útero. Deve ser realizado uma vez ao ano.

Ultrassom de Mama
Exame que analisa o tecido das mamas para colher informações se há lesões e nódulos. Este exame auxilia na biópsia e não é doloroso.

Ultrassom Pélvico
Visualiza a morfologia das estruturas genitais internas como útero e ovários. É indicado na suspeita de doenças ou preventivo para câncer ovariano ou endometrial. Normalmente, é feito pelo abdômen. Deve ser realizado uma vez ao ano também.

Densitometria Óssea
Verifica a densidade dos ossos, determinando a presença de osteoporose ou de sua precursora, a osteopenia. Indicado para mulheres na menopausa ou com fortes riscos para a doença. Deve ser realizado uma vez ao ano.

Ultrassom transvaginal
Realizado pela introdução de um pequeno bastão na vagina. O exame detecta doenças como cistos no ovário, endometriose, miomas e até tumores. O exame se torna obrigatório após a menopausa, mas pode ser solicitado antes, dependendo de fatores de risco como infecções ou vida sexual promíscua. Deve ser realizado uma vez ao ano.

Exames laboratoriais
É importante fazer anualmente exames de sangue como hemograma, dosagem de glicemia sanguínea, colesterol, triglicérides, avaliação da função da tireoide, além de exame urinário básico. Deve ser realizado, no mínimo, uma vez ao ano.

Sorologia
Ajuda a detectar doenças provocadas por microrganismos como hepatite, sífilis e HIV. Pode ser realizado uma vez ao ano.

Colposcopia
Detecta ferimentos na vagina, na vulva ou no colo do útero. O ideal é realizar esse exame quando iniciar a vida sexual, porém só é indicado quando houver alterações no papanicolau.

Urocultura
Seis em cada dez mulheres sofrem de infecção urinária. É indicado para aquelas que têm dificuldades para urinar ou sentem ardência e incômodos.


domingo, 30 de setembro de 2018

Sapiosexual: 6 sinais de que você é tarado pela inteligência de uma mulher


Para muitas pessoas, aspectos intelectuais são fatores que excitam e atraem. Veja uma lista de indícios que podem revelar sua "tara" pelo saber

Quando você pensa na beleza física de alguém, você provavelmente sente a maneira convencional de atração.

Porém, para que o interesse se torne um relacionamento é preciso de bem mais do que só uma troca de olhares e uma boa impressão.

Relacionamentos saudáveis e felizes tendem a criar, entre os parceiros, uma admiração além da beleza.

Em alguns casos, a coisa é até mais extrema.

Ao contrário da maioria, algumas pessoas enxergam “mais com o cérebro do que com os olhos”.

Nesse caso, quando a inteligência da pessoa vale mais do que o rostinho bonitinho, chamamos de sapiosexual.

No entanto, não surte.

Isso não significa que não nos sentimos atraídos por outras partes do corpo (e pelo próprio sexo), só é uma forma que nossa mente cria um ranking de preferências.

Com essa característica, levamos o lado intelectual mais em conta do que outros fatores para definir atratividade.

É basicamente uma “tara” por pessoas mais inteligentes.

E juntamos alguns sinais para você descobrir se você é desse clube.

1. Você se sente mais atraído pelas pessoas ao longo do tempo
De acordo com a psicóloga Nikki Martinez, conforme vamos amadurecendo o contato ou a relação, muitas vezes começamos a ver mais e mais qualidades da pessoa.

“Quando a pessoa começa a cativar pela maneira que vive, fala e demonstra confiança é um sinal claro de sapiosexualidade”, conta.

Ao contrário da tendência de enjoar da relação após um tempo, os sapiosexuais não são sensíveis à rotina, mas ao nível de intelectualidade que cresce ou diminui à medida que a intimidade cresce.

Talvez isso seja bom, já que dificilmente a mesmice estraga o clima.

2. Você prefere uma longa conversa a contato físico
Sentir prazer por uma conversa longa e interessante, de varar a noite, é sem dúvida algo raro.

Mas quando o sentimento é literalmente de tesão, a ponto de ganhar do sexo, talvez isso seja um sinal da “tara” mental.

“Isso acontece quando há uma preferência por um bate papo, em vez de uma sessão de ‘pegação’. Nesse caso, é importante ser franco para equilibrar contato intelectual com estímulos físicos, para satisfazer os dois”, conta Martinez.

Vale lembrar: isso não significa que essa longa prosa não possa terminar na cama.

3. Você se atrai mais pelo “ser” do que pelo “ter”
Carros, mansões, relógios, roupas impecáveis? Nada disso.

Se você sente mais frio na barriga por uma frase bem dita ou por uma pequena aulinha particular sobre cultura asteca, sua sexualidade seja pautada pelos neurônios.

“Status e finanças estão embaixo na lista de objetivos. O sapiosexual não procura por narcisistas, mas por conhecimento, aprendizado e discussão”.

4. Você não tolera erros gramaticais
Reparar na maneira como a pessoa se expressa  é bastante comum.

Ao menos que se torne obsessivo.

Segundo o psicólogo Paul DePompo, quem tem essa classificação sexual não consegue se relacionar com alguém que tenha comportamentos não inteligentes.

“Você é sapiosexual quando não só aprecia a outra pessoa falando bem, mas também quando a vê soletrando palavras, fazendo bom uso da gramática, resumindo trechos de forma inteligente”, diz.

5. Você tem mais chance de “lapidar um diamante”
Sapiosexuais são mais apegados ao longo prazo do que aos momentos iniciais.

Por isso, levam em conta cada detalhe (inteligente, claro) que vier à tona conforme a intimidade for crescendo.

Essa forma de enxergar o outro leva a muito diálogo, o que pode fazer a pessoa crescer intelectualmente.

“Há um interesse de ouvir o que é dito, mantendo um estímulo emocional sempre crescente”.

6. Você fica excitado com várias formas de conhecimento
“Um verdadeiro sapiosexual ama saber. Quanto mais estiver cercado de conhecimento, do dia a dia a referências difíceis, melhor”, explica DePompo.

Ainda que não seja preciso ter alguém com traços de genialidade, é sim necessário se manter alimentado por estímulos e informações quase sempre.

Isso pode ser crucial para iniciar a atividade sexual.

Caso você veja que uma curiosidade histórica ou uma citação poética fez a pessoa mostrar “aquela cara”, já saiba do que se trata.


sábado, 29 de setembro de 2018

Malhação na menopausa: conheça os melhores exercícios para essa fase


Especialistas apontam as atividades ideais para fortalecer o esqueleto e blindar o coração durante o climatério - até os fogachos podem sair de cena.

Para os experts, não há dúvidas: a prática regular de atividade física no climatério (período caracterizado por alterações hormonais que culminam na última menstruação) pode evitar, ou ao menos atenuar, a evolução de problemas capazes de colocar a saúde da mulher em risco. Por causa do déficit de estrogênio, o hormônio que os ovários param de produzir nessa fase, o calorão dos fogachos e as variações de humor e disposição dão as caras.

Além disso, há uma propensão muito maior a males como diabetes, osteoporose e doenças do coração. E não faltam estudos que comprovem os benefícios de uma vida ativa para afastar essas encrencas. “A prática regular e orientada de exercícios é indicada em qualquer fase da vida. No entanto, quanto antes ela for adotada, melhor para a saúde da mulher”, reconhece o preparador físico e doutor em ciências da motricidade Ricardo José Gomes, da Universidade Federal de São Paulo.

Alívio nas ondas de calor
Um trabalho da Universidade Estadual da Pensilvânia, nos Estados Unidos, sugere que 30 minutos diários de atividade física amenizam os calores da menopausa. Ainda não se sabe quais são os mecanismos por trás dos fogachos, mas o fato é que as mulheres que participaram da pesquisa reportaram uma melhora considerável depois de malhar. “O exercício também modula o humor e reduz o estresse, outros fatores ligados ao aparecimento das ondas de calor”, diz Steriani Elavsky, especialista em ciência dos movimentos e uma das autoras da pesquisa.

Saiba quais são as melhores modalidades para quem está no climatério
1. Hidroginástica
Amiga do coração, só peca por um fator: falta de impacto, essencial para a prevenção da osteoporose. Por isso, tem de ser combinada a outros esportes.

2. Caminhada
É a queridinha dos especialistas, sobretudo por não exigir demais do organismo. Pratique de três a seis vezes por semana, durante, no mínimo, 30 minutos.


3. Dança
Jazz, dança contemporânea, de salão… Não importa o tipo. Rodopie na pista de duas a cinco vezes por semana, durante, pelo menos, 30 minutos.

4. Musculação
Deve ser feita de duas a três vezes por semana e, de preferência, associada a um exercício aeróbico, como corrida. Carga e intensidade variam caso a caso.

Os efeitos dos exercícios em cada parte do corpo durante a menopausa
 1. Músculos
Com o passar dos anos, a mulher perde muita massa magra. Fortalecer a musculatura ao redor do joelho, por exemplo, é essencial para manter o equilíbrio e evitar quedas.

2. Cérebro
Exercitar-se regularmente auxilia na regulação dos sistemas cerebrais que a depressão desbalança. Melhora, entre outras coisas, a comunicação entre as células nervosas.

3. Coração
A deficiência de hormônios femininos é responsável por aumentar o risco de infartos. Invista em exercícios aeróbicos para prevenir o surgimento de placas nas artérias que irrigam o músculo cardíaco.

4. Abdômen
A falta do hormônio estrogênio tem sua parcela de culpa, mas o sedentarismo é um dos maiores vilões no quesito barriga. Mexer o corpo é o melhor remédio.

5. Pâncreas
Combinar musculação e modalidades aeróbicas dá uma santa ajuda no controle da glicose no sangue porque bota a insulina para trabalhar – daí seu efeito antidiabetes.

6. Ossos
As atividades físicas de impacto estimulam a formação de células ósseas. Assim, o esqueleto se mantém menos poroso e mais resistente, ou seja, livre da osteoporose.

7. Vasos
Sem o estrogênio – de novo! – , a pressão arterial tende a subir. Caminhada, natação e ciclismo aumentam a flexibilidade dos vasos e evitam complicações nas pernas, no coração, no cérebro…

Fonte: https://saude.abril.com.br/bem-estar/malhacao-na-menopausa-conheca-os-melhores-exercicios-para-essa-fase/ - Por Redação M de Mulher - Ilustração: Éber Evangelista/SAÚDE é Vital

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Como os exercícios ajudam no tratamento de doenças das articulações


Nova diretriz defende que a atividade física tem valor de remédio para quem sofre com rigidez, dor e inflamação nas juntas

Com 500 quilômetros de ciclovias, parques e praças por todos os lados e ruas planas e seguras, Amsterdã é um convite a céu aberto para a vida ativa. Não à toa, a capital holandesa foi a cidade escolhida pela Liga Europeia contra o Reumatismo (Eular) para divulgar suas novíssimas recomendações de exercícios a quem convive com artrite reumatoide, osteoartrite, lúpus, fibromialgia e outras condições crônicas que atingem as articulações do corpo.

“As diretrizes anteriores até incluíam a atividade física, mas, pela primeira vez, definimos os tipos mais indicados e a dose ideal”, destaca a fisioterapeuta Karin Niedermann, da Universidade de Ciências Aplicadas de Zurique, na Suíça, uma das autoras do documento.

Em resumo, a publicação chancela, de uma vez por todas, que o esporte é pilar primordial no tratamento dessas doenças e tem um papel tão decisivo quanto as medicações usadas de rotina – um avanço e tanto, se pensarmos que há poucas décadas a orientação médica era permanecer em repouso absoluto.

Para chegar a essa conclusão, os profissionais analisaram 44 pesquisas envolvendo mais de 3 600 participantes. “As evidências nos mostram que a prática de um exercício físico traz ganhos e afeta positivamente o quadro reumatológico em várias esferas”, informa a fisioterapeuta Anne-Kathrin Rausch, da mesma instituição suíça, que ficou responsável por apresentar os resultados para o público durante o congresso da Eular.


A lista de benefícios é vasta: mexer o corpo melhora a função das juntas, fortalece músculos que circundam essas estruturas, aprimora a flexibilidade e o equilíbrio, derruba o risco de piripaques cardiovasculares (uma das maiores causas de morte nesses sujeitos), afasta a depressão e a ansiedade e pode até mesmo diminuir o uso de fármacos como os analgésicos e os corticoides. Mas, para colher tanta coisa boa, é preciso seguir alguns passos básicos…

A diferença entre os principais problemas reumatológicos
Artrite reumatoide: Desordem autoimune marcada pela destruição da membrana sinovial, película que recobre as articulações.

Osteoartrite: Também conhecida como artrose, é o desgaste da cartilagem seguida de alterações ósseas principalmente nas mãos e nos joelhos.

Lúpus: Mais comum em mulheres jovens, essa inflamação ataca os rins, os pulmões, a pele e o esqueleto todo.

Fibromialgia: Síndrome que se manifesta por meio de dores em todo o corpo. Provoca fadiga extrema e impacta pra valer o sono.

O que diz a publicação
O recente documento europeu – que já inspira mudanças nas condutas médicas do mundo todo – sugere que o programa de exercícios englobe diversas aptidões físicas. Nesse sentido, vale investir na parte aeróbica (caminhada, corrida, bicicleta…) sem se esquecer dos treinamentos de força, como a musculação, e daqueles que foquem no equilíbrio e no alongamento, que podem ser realizados em sessões de pilates ou RPG, por exemplo.

“Estamos falando de pelo menos 150 minutos de atividade aeróbica moderada e duas visitas à academia por semana”, estima a médica Lícia Mota, coordenadora da Comissão de Artrite Reumatoide da Sociedade Brasileira de Reumatologia e professora da Universidade de Brasília.

Repare: a recomendação é semelhante ao que a Organização Mundial da Saúde estabelece de maneira geral para qualquer pessoa. Porém, antes de fazer a matrícula em qualquer aula, é importante bater um papo com o médico para que ele faça uma avaliação do seu quadro e veja se você está pronto para o suadouro.

“O exercício ainda deve ser acompanhado por uma equipe multiprofissional, que envolva o fisioterapeuta e o educador físico”, ressalta o reumatologista Ricardo Xavier, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Essa rede de suporte entre as diversas especialidades garante segurança e bons resultados no longo prazo.

Mais um ponto: não deixe de considerar o gosto pessoal na hora de escolher a modalidade. Ora, de que adianta pular na piscina se você odeia natação?

O corpo foi feito para se mexer
Outra noção que está caindo por terra é a de que cidadãos com doenças reumatológicas só estão liberados para fazer atividades leves, com pouco impacto. Estudos comprovam que, dentro de certos limites, eles podem, sim, optar por esportes tidos como mais pesados. Os trabalhos que ganharam destaque por levantar essa bandeira durante o congresso da Eular vieram do Brasil.

Cientistas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) mostraram que pessoas com fibromialgia cadastradas num treino de resistência ou funcional, tão em moda nas academias, aperfeiçoaram a força muscular e apresentaram melhoras na qualidade de vida quando comparadas a um grupo que apenas fez cursos de educação em saúde. “Nós temos que encarar o exercício como um remédio em todos os sentidos: existe uma dose e uma frequência a serem respeitadas”, afirma o médico Fabio Jennings, coordenador do Serviço de Reabilitação em Reumatologia da Unifesp e orientador da pesquisa.

O pulo do gato no experimento foi adaptar os movimentos para a realidade dos voluntários. “Criamos séries de repetições que imitavam situações rotineiras, como erguer uma caixa e puxar uma gaveta, para que essas tarefas ficassem mais fáceis e acessíveis no cotidiano deles”, revela a professora de educação física Giovana Fernandes, que participou do estudo. O contato próximo com um time multidisciplinar também faz toda a diferença nesses casos. “Juntos, conversamos para entender quando a dor vem da prática esportiva em si ou é a doença que está dando as caras”, relata Jennings.

Um conselho para aderir aos exercícios é organizar a agenda a fim de que determinado período do dia não fique muito atribulado. A fadiga é uma das queixas mais recorrentes nas artrites. Esse incômodo até desequilibra a enfermidade e leva a outros problemas, como ansiedade e depressão. “Temos que intercalar momentos de esforço, como o esporte, as tarefas domésticas e o trabalho, com intervalos de descanso”, aponta Lícia.

Além de ajudar no controle dos sintomas, essas orientações minimizam o risco de abandonar o tratamento – fato que, infelizmente, ainda é comum entre quem sente dores nas juntas. Chegou a hora de vestir a roupa de treino, pegar a garrafinha d’água e partir para a sua pílula diária de exercícios.

No que você deve prestar atenção antes do treino
1. Escolha: Na hora de definir a modalidade, dê preferência àquelas que você realmente gosta de fazer.

2. Pergunte: Converse com o reumatologista e certifique-se do aval dele para começar qualquer treino.

3. Contrate: Após o sinal verde, procure sempre o fisioterapeuta ou o professor de educação física.

4. Planeje: Arrume a agenda e os compromissos para que seu dia não fique agitado demais e isso aumente a fadiga.

5. Diferencie: Fique de olho nos sintomas e aprenda a distinguir as dores da doença do incômodo no pós-exercício.

6. Misture: Mescle diferentes tipos para trabalhar a parte aeróbica, a força, a flexibilidade e o equilíbrio.

7. Registre: Faça um diário e anote seus avanços a cada sessão. Compartilhe os dados com o doutor.

8. Diversifique: Uma dieta equilibrada e boas noites de sono também cooperam para manter o quadro sob controle.

Fonte: https://saude.abril.com.br/fitness/como-os-exercicios-ajudam-no-tratamento-de-doencas-das-articulacoes/ - Por André Biernath, de Amsterdã - Foto: Bruno Marçal/SAÚDE é Vital

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Os 5 hábitos saudáveis que podem prolongar a vida por uma década ou mais


Nova pesquisa conclui que essas atitudes, em conjunto, promovem a longevidade – e diminuem o risco de morte por problemas cardiovasculares e câncer

Seguir uma rotina de exercícios regulares, manter o peso, comer de maneira equilibrada, não exagerar no álcool e fugir do cigarro podem aumentar a expectativa de vida em pelo menos dez anos. É o que conclui um estudo feito pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, publicado recentemente no site do Jornal Circulation. Além disso, essa rotina de dar inveja reduz em 82% o risco de morrer por acidentes cardiovasculares e em 65% o de falecer por câncer.

Para chegar a esses números, os pesquisadores estudaram os hábitos de 78 865 mulheres e 44 354 homens durante décadas. Eles consideraram como saudável: não fumar, ter um IMC (índice de massa corporal) entre 18,5 e 24.9 kg/m2, praticar atividades físicas por ao menos 30 minutos todos os dias, não ingerir bebidas alcoólicas em excesso (no máximo uma taça de vinho para mulheres e duas para homens diariamente) e manter uma alimentação saudável.

Ao final do estudo, estimou-se que as mulheres com 50 anos que não incorporam nenhuma dessas estratégias vivem, em média, mais 29 anos – chegando aos 79. Já os homens cinquentões atingem os 75. Por outro lado, os que seguem à risca todos aqueles itens salutares alcançavam os 93 anos (sexo feminino) e 88 anos (masculino).

Os cientistas acreditam que a combinação dessas atitudes foi a responsável por tamanha diferença. Ou seja, isoladamente, aquelas medidas do bem não seriam tão potentes.

Frank Hu, presidente do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública de Harvard, afirmou, em comunicado à imprensa, que o estudo ressalta a importância de seguir uma rotina saudável para impulsionar a longevidade da população. “De qualquer forma, aderir a essas mudanças é algo que leva tempo”, acrescentou. Ele acredita que isso será alcançado através de políticas públicas para apoiar e promover um estilo de vida balanceado.