sexta-feira, 18 de setembro de 2020

Ritual para uma boa noite de sono


Baixa luminosidade, música calma, atividades relaxantes e óleos essenciais podem ajudar quem tem insônia

 

Ritual para uma boa noite de sono. Quem está enfrentando dificuldades para dormir nestes tempos de pandemia não está sozinho. Uma pesquisa feita com 780 brasileiros mostrou que 44% estão com problemas para pegar no sono desde que o novo coronavírus chegou ao país. O levantamento foi feito pela The Bakery, uma empresa global de inovação corporativa.

 

Existem diversas explicações para a insônia em tempos pandêmicos: alteração da rotina, sobrecarga, estresse, ansiedade e o isolamento social.

 

A boa notícia é que algumas ações bem simples podem ajudar a ter uma noite de sono melhor. É uma espécie de ritual do sono, que serve para adultos e crianças. Sim, porque os pequenos também estão tendo que lidar com esse problema. Segundo a pesquisa Como está o seu sono nessa quarentena?, feita pela Escola de Medicina da PUCRS, cerca de 50% das crianças até três anos estão com alterações no sono, seja dificuldade para dormir ou permanecer dormindo. Entre os pequenos que têm de 4 a 12 anos, a porcentagem fica em 27%.

 

RITUAL DO SONO: DICAS PARA DORMIR MELHOR

As dicas abaixo foram extraídas do programa online Saúde do Sono, lançado pelo Buddha Spa em sua nova plataforma Home Wellness e fruto de pesquisas feitas durante o período de quarentena. A iniciativa reúne o que há de mais moderno na ciência e o conhecimento e experiência de duas décadas da marca.

 

Rotina: manter o mesmo horário para acordar e dormir todos os dias ajuda o corpo a entender quando é hora de pegar no sono.

 

Cochilos durante o dia: evite sonecas com mais de 30 minutos ao longo do dia. Se, para você, a siesta é essencial, faça disso uma rotina diária, para o corpo acostumar, mas não ultrapasse meia hora.

 

Eletrônicos: quando escurece, o corpo começa a produzir melatonina – hormônio que ajuda o organismo a se preparar para dormir. Lâmpadas fortes, telas de computador, tablets e celulares podem atrapalhar a produção de melatonina, e devem ser reguladas ou evitadas durante à noite.

 

Alimentação: evite bebidas com cafeína à noite, como café, chá mate, chá preto, refrigerantes e energético. Evite também a ingestão de bebida alcoólica, pois pode provocar agitação. Faça uma refeição leve à noite, pois comida pesada pode atrapalhar o sono.

 

Atividade física: fazer atividade física é ótimo para a saúde e, inclusive, pode contribuir com uma melhor noite de sono, mas mantenha a prática no período da manhã ou da tarde. Quando se faz exercício à noite ele pode causar agitação e perturbar o sono.

 

Quarto: o quarto é o seu reduto de bem-estar. Deixe-o sempre organizado, limpo e cheiroso, e evite trabalhar ali, ou exercer outras atividades que demandem muito da mente.

 

Atividade relaxante: procure fazer algo relaxante à noite, um alongamento leve, um banho morno, leitura, tudo isso pode ajudar a ir acalmando o corpo e a mente. Você ainda pode incluir nesse ritual do sono uma xícara de chá, mas atente-se à escolha do chá e dê preferência aqueles que relaxam corpo e mente. Entre eles, camomila, maracujá, erva-cidreira, hortelã-pimenta, lavanda e capim limão.

 

Música: escolha uma trilha sonora calma e coloque para ouvir uma hora antes de dormir.

 

Meditar: uma meditação antes de dormir pode ajudar a acalmar a atividade mental, que tantas vezes prejudica o sono.

 

Aromaterapia: à noite, quando reduzir a luminosidade do ambiente, colocar a música calma ou for meditar, use um óleo essencial que ajuda a relaxar. O Óleo Essencial Sono, do Buddha Spa, foi desenvolvido especialmente para essa função. Ele estimula o relaxamento mental para o maior equilíbrio entre as rotinas diárias. Ideal para pessoas com insônia, com sono irregular ou que buscam maiores níveis de descanso mental. É composto por óleos essenciais de lavanda francesa e laranja doce.

 

Fonte: https://www.revistanovafamilia.com.br/ritual-para-uma-boa-noite-de-sono/

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Exercício com máscara faz mal? Veja como usar com segurança


Item é recomendado para evitar o contágio pelo novo coronavírus; saiba como ele influencia a performance nos treinos

 

O uso de máscaras é uma prática essencial na prevenção ao coronavírus e não deve ser desprezada nem mesmo durante as atividades físicas. Ainda que parte da população tenha resistência em utilizar o acessório nas práticas esportivas, especialistas da área de saúde explicam por que é essencial manter o item facial na rotina dos treinos.

 

Por que usar máscaras durante as atividades físicas

Como forma de controlar a disseminação do novo coronavírus, algumas medidas de higiene e segurança foram recomendadas à população pelos órgãos de saúde. Assim, desde o começo da pandemia de COVID-19, foi adotada uma etiqueta respiratória associada ao cuidado com a higienização das mãos, o distanciamento social e também o uso de máscaras.

 

Com o passar do tempo, algumas localidades do Brasil passaram a flexibilizar a quarentena e as novas regras de isolamento permitiram a volta da prática de atividades físicas em academias e ao ar livre. Essa retomada previu o uso de máscaras por quem desejasse realizar exercícios junto com outras regras, como evitar espaços com aglomerações ou mesmo usar o serviço de academias em horários determinados.

 

O que se viu, entretanto, foi uma onda de reclamações por parte da população sobre o uso do acessório facial durante as práticas esportivas, com o argumento de que o item prejudicaria a performance nos treinos. Embora haja certa relutância, profissionais do esporte e da saúde lembram que a máscara é fundamental para a proteção contra o vírus - que já causou a morte de milhões de pessoas no Brasil e no mundo.

 

"Reduz-se muito a chance de contágio se as recomendações básicas forem seguidas por todos. É seguro praticar atividade física usando máscara facial e fazer isso não apresenta maior risco à saúde. É mais difícil fazer de máscara? Sim, mas, se é a maneira a se fazer, façamos", orienta João Felipe Franca, médico da Sociedade de Medicina do Exercício e do Esporte do Estado do Rio de Janeiro e diretor da Clinimex.

 

Impactos na performance dos treinos

De acordo com Franca, é normal que, ao usar a máscara durante a prática esportiva, a pessoa sinta dificuldade de respirar. Isso se deve, principalmente, ao impedimento para dissipar o calor proveniente da expiração, ao aumento do volume de ar ventilado e pela própria barreira física do tecido.

 

"Isto cria uma dificuldade maior para fazer a mobilização do ar, tanto na inspiração quanto na expiração, que pode variar conforme o material usado na confecção da máscara. De modo geral, quanto mais espesso, maior a dificuldade. Em função disso, é necessário um esforço aumentado da musculatura ventilatória, levando a um maior desconforto respiratório para se realizar um mesmo nível de atividade e, consequentemente, o rendimento no exercício pode ser prejudicado", diz Fernando Torres, diretor da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE).

 

O especialista explica ainda que, apesar da máscara trazer alguns impactos à respiração durante a prática esportiva, ela não impede ou inviabiliza os exercícios físicos. "A dificuldade ou desconforto respiratório decorrente do uso de máscara, bem como as possíveis interferências nas trocas gasosas, não são significativas. Embora possa levar a certas alterações fisiológicas, provocando fadiga mais precocemente, estas são mais evidentes em períodos maiores que uma hora de duração e intensidades altas", acrescenta.

 

Por outro lado, o médico também aponta que pesquisas mostram um efeito benéfico das máscaras combinadas a atividades físicas. "Pelo maior esforço ao inspirar e expirar, provocado pela máscara, ela melhora a força e resistência, levando a uma maior eficiência ventilatória. Além disso, os estudos sobre esse assunto geralmente usam máscaras N95, de uso hospitalar e consideradas de pouca respirabilidade para serem adotadas no exercício", afirma Torres.

 

Orientações para atividades em academias

Atualmente, a indicação para o uso de máscaras vale tanto para a realização de atividades físicas em ambientes fechados, como academias, quanto em locais ao ar livre. E não depende do estilo de treino desejado - aeróbico, força, alongamento, entre outros.

 

Nas academias, as equipes são orientadas a realizarem higienização dos equipamentos conforme a orientação das agências de saúde. Já para os frequentadores, a indicação é que eles sigam com treino individualizado e, quando houver alguém treinando junto, manter o distanciamento, além do uso obrigatório de máscara.

 

"A cada uma hora de academia aberta, fechamos por 30 minutos para higienização profunda. Durante o período em que está aberta, as equipes continuam limpando. O praticante deve fazer sua parte, não revezar equipamentos e higienizar antes e após o uso também", diz o personal trainer Altino Andrade, profissional de educação física da rede Just Fit Academias.

 

Exercício ao ar livre precisa de máscara

Torres lembra que, atualmente, mais do que uma recomendação, o uso de máscaras em ambientes públicos se tornou lei (nº 14.019/2020) no Brasil. De acordo com a regra, o acessório é obrigatório em locais acessíveis à população, em vias públicas e em transportes públicos de todo o Brasil.

 

"Portanto, não se trata de recomendação, que poderia ser seguida ou não, mas de uma obrigação. Logicamente seu uso também independe daquilo que a pessoa esteja fazendo, incluindo qualquer tipo de exercício físico", reforça.

 

Jeito errado de usar a máscara

Se você pratica exercícios nas ruas, já deve ter visto pessoas com máscaras no queixo ou descobrindo o nariz. Essa prática é totalmente inadequada, de acordo com os profissionais de saúde consultados.

 

"Para surtir o efeito desejado de reduzir ao máximo o risco de contaminação, a máscara facial deve ser utilizada da maneira correta. Se não cobrir o queixo ou o nariz, não tem efeito algum de proteção", lembra Franca.

 

Segundo o médico, quando uma pessoa está em movimento (andando ou correndo), ela é capaz de espalhar mais vestígios de secreções respiratórias do que quando está parada - o que é algo perigoso para contaminar pessoas que estão ao redor.

 

"Andando, é possível expelir gotículas até 4 metros; correndo, até 6 metros; pedalando, 15 metros. Quando eu coloco a minha máscara, na verdade, eu estou protegendo os outros de mim. Portanto, utilizar a máscara é um respeito ao próximo", aponta Franca.

 

Além disso, o especialista lembra também que, ao colocar a máscara no pescoço, a probabilidade dela ficar molhada é maior. "Se molhar, ela perde seu efeito protetor de filtragem do ar e pode piorar ainda mais a entrada de ar pelas vias aéreas, dificultando a respiração caso volte a cobrir o nariz e a boca", diz o médico.

 

Outro ponto de atenção levantado por Fernando Torres é que a constante manipulação da máscara, especialmente pela parte frontal, pode induzir a uma contaminação. "Ao levar o acessório para o queixo ou pescoço, estas regiões podem ter sido contaminadas durante o trajeto e, com isso, infectam justamente a parte interna da máscara que, depois, voltará a ter contato com o nariz e a boca, principais portas de entrada do vírus", diz o diretor da SBMEE.

 

Como reduzir impactos nos treinos com máscaras

Segundo Torres, é importante reconhecer que as máscaras não foram feitas para a realização de atividades físicas, mas para a proteção contra a doença. "Por isso, seu uso e potenciais desconfortos, cuja sensação varia individualmente, são ônus inerentes à maior necessidade de proteção do praticante do que sua eventual vontade de melhora de desempenho ou de treinar mais intensamente", pondera.

 

Como reduzir impactos nos treinos com máscaras

Segundo Torres, é importante reconhecer que as máscaras não foram feitas para a realização de atividades físicas, mas para a proteção contra a doença. "Por isso, seu uso e potenciais desconfortos, cuja sensação varia individualmente, são ônus inerentes à maior necessidade de proteção do praticante do que sua eventual vontade de melhora de desempenho ou de treinar mais intensamente", pondera.

 

Por conta disso, o médico João Felipe Franca também recomenda escolher uma máscara que seja anatômica e confortável, que consiga cobrir a boca e o nariz, simultaneamente, e seja capaz de promover uma boa circulação de ar para a respiração e dissipação do calor.

 

Além da máscara, vale reduzir a intensidade e a duração dos exercícios neste momento, principalmente os aeróbios. "Outras recomendações é não ficar tocando e ajeitando a máscara o tempo todo e levar mais de uma para praticar qualquer atividade física", aconselha Franca.

 

Quais máscaras usar

Atualmente, empresas já estão investindo em modelos feitos especialmente para quem deseja praticar exercícios físicos, combinando proteção e respirabilidade. De acordo com Torres, na hora de escolher a máscara mais adequada à sua prática esportiva, vale considerar modelos de tecidos leves e maleáveis que contenham as camadas necessárias para garantir proteção.

 

"Geralmente, máscaras muito finas facilitam a respiração, mas seu efeito protetor tende a ser mais baixo. Testes mostram que aquelas de TNT têm boa filtragem e respirabilidade, mas são descartáveis, não podendo ser reutilizadas. Já as de neoprene, que têm a vantagem de serem laváveis e impermeáveis, também podem oferecer boa proteção, mas com nível de respirabilidade comparativamente bem mais baixo", exemplifica do médico.

 

Segundo o especialista, as máscaras de algodão são laváveis, mas molham com mais facilidade durante o exercício, tendo índices de proteção mais baixos que as anteriores, além de respirabilidade menor que as de TNT - dependendo de sua espessura. Por fim, as máscaras hospitalares, como a N95, são as que possuem o maior poder de filtragem e respirabilidade considerável, e podem ser reutilizadas de acordo com a conservação durante o uso.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/fitness/materias/36738-exercicio-com-mascara-faz-mal-veja-como-usar-com-seguranca  - Escrito por Maria Beatriz Melero


quarta-feira, 16 de setembro de 2020

Estudo aponta novos papéis para a vitamina C na saúde

 


A vitamina C pode reduzir a capacidade de multiplicação de bactérias e fungos

 

A vitamina C é importante para o corpo, conhecida principalmente pela sua função na imunidade e no auxílio na produção de colágeno. E parece que seus proveitos não param por aí.

 

Um novo estudo apontou novas funções para o nutriente, tanto na saúde quanto na agricultura. A pesquisa sugere que a vitamina C também é capaz de reduzir a oxidação de proteínas existentes nas células dos seres vivos. Os cientistas fazem parte do Centro de Pesquisa de Processos Redox em Biomedicina (Redoxoma), ligado à Universidade de São Paulo (USP).

 

Por meio de experimentos em laboratório, os pesquisadores encontraram indícios de que a velocidade da reação desse processo de oxidação de proteínas é mais frequente quando as células estão em locais com altas concentrações de vitamina C, como nas plantas, por exemplo.

 

Na saúde, os resultados desse estudo poderão ser usados em fórmulas para reduzir a capacidade de se multiplicar de bactérias e fungos.

 

Novas funções da vitamina C

Segundo o professor Luis Eduardo Soares Netto, do Instituto de Biociências (IB) da USP, os resultados do estudo apontam novos papéis para a vitamina C na saúde.

 

Em bactérias, por exemplo, há uma enzima que só pode ser reduzida através do ascorbato, forma ionizada da vitamina C (ácido ascórbico).

 

Para Soares Netto, esse processo pode ser relevante para saúde, ajudando a desvendar novos mecanismos associados com capacidade destas bactérias se multiplicarem e gerarem doenças. "Dessa forma, a redução pode contribuir também para entender os processos ligados à virulência de fungos", conclui.

 

Ele ainda lembra que o consumo de vitamina C é responsável por vários processos no organismo, como a síntese de colágeno e a redução de proteínas.

 

"Obter vitamina C através da alimentação não tem efeitos colaterais", ressaltou o professor, para o Jornal da USP, que completa: "Já quando isso é feito por meio de suplementos, é preciso cuidado".

 

Como foi feito o estudo

A pesquisa analisou, através de experimentos realizados em laboratório, oxidações que acontecem com proteínas que contêm tióis. "O produto dessa oxidação é o ácido sulfênico", explicou o professor.

 

Através de testes feitos pelos pesquisadores, foi apontado que a vitamina C reverte esse processo de oxidação das proteínas, com o ácido sulfênico voltando a sua forma original, os tióis.

 

"Esses tióis voltam a ter a capacidade de impedir a oxidação de moléculas existentes nas células, como o DNA e os lipídios da membrana celular", conclui o professor Soares Netto.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/alimentacao/noticias/36731-estudo-aponta-novos-papeis-para-a-vitamina-c-na-saude - Escrito por Redação Minha Vida

terça-feira, 15 de setembro de 2020

6 passos para proteger a pele do corpo


Não é só seu rosto que merece atenção e cuidados para se manter saudável

 

Ter o rosto aveludado, sem brilho excessivo, mas com aparência saudável é o sonho de muita gente. No entanto, quem se preocupa com a pele do rosto não pode esquecer de também dar atenção à do corpo.

 

Mesmo no inverno, quando usamos roupas mais compridas e não exibimos as pernas e braços por aí, manter uma rotina de cuidados com a pele do corpo ainda é essencial. Isso porque a nutrição constante evita e afasta vários problemas, como o ressecamento.

 

Para cuidar da sua pele do corpo, siga o passo a passo abaixo:

 

1 - Descubra seu tipo de pele

Seja por ter diferentes etnias, condições genéticas ou realidades climáticas, cada pessoa tem um tipo de pele. E descobrir qual é o seu, seja mista, oleosa ou seca, é fundamental se você quer usar os produtos adequados.

Em geral, a pele do corpo tende a ser um pouco mais seca que a do rosto. Por isso, os cuidados têm que ser específicos para estas áreas, ou seja, nada de usar produto do rosto no corpo e nem ao contrário.

 

2 - Saiba reconhecer problemas comuns

Às vezes, ressecamento em uma região específica pode esconder outros problemas de pele. Por isso, cuidar bem da pele do corpo também significa ficar de olho em como sua pele está e se há sintomas comuns, pois eles podem demandar ajuda especializada e tratamento com medicamentos.

 

3 - Tenha uma boa alimentação

Todo mundo sabe que alimentos ricos em gorduras e açúcares não fazem bem para o organismo, mas é bom ter em mente que os prejuízos também chegam à pele.

É claro que comer um hambúrguer no fim de semana não é a causa do problema, mas é importante que sua alimentação rotineira passe longe de alimentos ultraprocessados, embutidos e pratos congelados que carregam muitos conservantes e aditivos.

Em vez disso, consuma mais verduras, frutas e legumes, tornando-os parte de seu dia a dia. Ah, não esqueça de maneirar nas bebidas alcoólicas. Todas essas adequações fazem uma diferença e tanto na sua pele e ainda reforçam o sistema imunológico.

 

4 - Use o sabonete certo

Sabia que a escolha do sabonete ajuda a manter sua pele protegida? A principal função do sabonete é sim limpar a pele, mas a depender dos componentes, o manto hidrolipídico, que protege a pele de perder água e ficar desidratada, pode ser prejudicado.

O ideal é escolher um sabonete que fortaleça as defesas naturais da pele ao mesmo tempo em que hidrata, como o Protex® Nutri Protect Vitamina E, testado e aprovado por dermatologistas.

Além de eliminar 99,9% das bactérias e o vírus da COVID-19*, a nova fórmula com óleo de linhaça penetra na pele fortalecendo as defesas naturais de dentro para fora. Se você optar pela versão do sabonete em barra Protex® com óleo de linhaça, sua família também terá proteção antibacteriana por 12h**.

 

5 - Hidrate o corpo

Reforce sua rotina de cuidados com um hidratante potente, que pode ser em creme ou em óleo, por exemplo. Dê preferência para o momento pós-banho, quando os nossos poros estão mais abertos para receber o produto.

 

6 - Visite o dermatologista

Se você tem o costume de visitar alguns médicos periodicamente, agende também uma consulta com o dermatologista. A pele, cabelos e unhas são partes importantes do nosso corpo e não podem ser negligenciadas.

 

Um dermatologista conseguirá instruir você sobre os melhores produtos para usar, além de detectar logo no início alguns problemas na derme que podem se complicar no futuro.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/beleza/materias/36705-6-passos-para-proteger-a-pele-do-corpo?utm_source=news_mv&utm_medium=B&utm_campaign=8694822 - Escrito por Informe Publicitário - Redação Minha Vida

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Chá para dor de cabeça: qual tomar e como fazer em casa


Descubra qual a melhor opção de chá para aliviar dor de cabeça

 

Segundo a Classificação Internacional de Cefaleias, existem mais de 150 tipos de dores de cabeça. Cada um deles contém critérios de diagnósticos específicos.

 

E justamente por fazer parte do dia a dia de tantas pessoas, a busca por métodos alternativos no alívio das dores de cabeça, principalmente caseiros e naturais, é sempre grande.

 

Por isso, conversamos com especialistas e listamos aqui os chás para dor de cabeça que podem ser feitos em casa.

 

Chá de gengibre

O chá de gengibre é, de longe, o mais recomendado para dores de cabeça. Isso porque o gengibre possui gingerol, um composto químico testado em estudos científicos que apontam sua eficácia no alívio da dor de cabeça, inclusive a enxaqueca.

"O gengibre pode ser também combinado com outros chás de efeito calmante, como o de camomila, ou com sucos, como o de maracujá, e até mesmo para saborizar a água", sugere a médica nutricionista Juliana da Mata.

No entanto, ela alerta sobre o uso contínuo e em grandes porções do chá de gengibre para pessoas hipertensas, e diz que quem possui problemas de estômago ou esôfago precisa se atentar para não se sentir mal com o uso da raiz.

Modo de preparo: Em uma chaleira, rale de 25 a 35 gramas de gengibre fresco, adicione 500 ml de água e leve ao forno por aproximadamente 15 minutos, até ferver. Depois é só coar o chá e beber, de preferência, sem açúcar ou adoçante.

 

Chá de camomila

Segundo a nutricionista Juliana, a camomila possui propriedades calmantes, efeito relaxante e componentes que atuam no alívio de tensões. Por isso, ela é indicada principalmente para de dores de cabeça de cunho emocional, como, por exemplo, o estresse e ansiedade.

Porém, o uso do chá de camomila não é recomendado para quem faz uso de remédios anticoagulantes e nem para pessoas com histórico de alergia a estes grupos específicos de flores.

Modo de preparo: Adicione 500 ml de água em uma chaleira e leve ao forno; antes de começar a ferver, desligue o fogo e adicione 2 colheres de sopa de camomila. Tampe o recipiente por aproximadamente 5 minutos. Depois, é só coar o chá e tomar.

 

Chá de boldo

Por possuir componentes que ajudam a melhorar a má digestão e no processo digestivo, o chá de boldo também pode ser indicado para dores de cabeça.

"Ele pode ajudar no alívio das dores de cabeça provenientes do excesso de comida ou bebida, que geram má digestão", esclarece a nutricionista Juliana.

Contudo, o chá de boldo deve ser evitado por mulheres gestantes, especialmente no primeiro trimestre da gravidez. Veja mais chás proibidos na gravidez.

Modo de preparo: Pique cerca de 2 colheres de sopa de folhas de boldo e adicione 540 ml de água fervente. Tampe o recipiente e espere de 3 a 5 minutos. Em seguida é só coar e consumir.

 

Chá de hortelã

Outra folha que pode ser boa aliada contra a dor de cabeça é a hortelã.

A nutricionista Juliana explica que o chá de hortelã, por possuir propriedade analgésica, pode auxiliar no alívio das dores de cabeça, principalmente as de fundo tensionais, como a cefaleia.

Modo de preparo: Adicione 300 ml de água e leve ao fogo. Antes da água começar a ferver, adicione 20 gramas de folha de hortelã. Em fogo baixo, tampe o recipiente e deixe a infusão acontecer por aproximadamente 10 minutos. Coe e sirva.

 

Chá de erva-cidreira

Já o chá de erva-cidreira, por conter componentes calmantes e benéficos para o processo digestório, também pode auxiliar no alívio de dores de cabeça de cunho emocional e de má digestão, por exemplo.

Modo de preparo: Pique cerca de 2 colheres de sopa de folha de erva-cidreira e adicione junto com 300 ml de água quente - não fervente. Tampe o recipiente e espere 10 minutos. Depois é só coar e tomar.

 

O que tomar para dor de cabeça?

Embora os chás caseiros - de gengibre, camomila, boldo, hortelã e erva-cidreira -, sejam recomendados no alívio de dores de cabeça, é importante sempre verificar e investigar com um médico especialista sobre a origem da dor de cabeça, a fim de se obter um diagnóstico preciso e um tratamento adequado.

 

O uso de remédios devidamente prescritos também não podem ser descartados.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/alimentacao/materias/36719-cha-para-dor-de-cabeca-qual-tomar-e-como-fazer-em-casa?utm_source=news_mv&utm_medium=MS&utm_campaign=8696380 - Escrito por Thaynara Moreira

domingo, 13 de setembro de 2020

Vitamina C para coronavírus: entenda qual o impacto na imunidade


Deficiência de vitamina C pode prejudicar imunidade e aumentar sensibilidade a doenças infecciosas

 

Os casos de infectados por coronavírus aumentam dia após dia e, por ser uma doença nova, que ainda não tinha sido identificada em humanos, há muitas dúvidas sobre o assunto. Uma delas é a respeito da vitamina C na prevenção da COVID-19.

 

De acordo com Fátima Rodrigues Fernandes, diretora da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), a vitamina C é um potente antioxidante que contribui para a defesa imunológica, protegendo do estresse oxidativo, promovendo uma barreira contra microorganismos e ainda melhorando as respostas das células da imunidade que eliminam os micróbios.

 

Portanto, é correto afirmar que, quando há deficiência de vitamina C, pode haver prejuízo da imunidade e maior suscetibilidade a infecções. Mas e no caso do coronavírus, a vitamina C pode ser um aliado? Confira abaixo.

 

Vitamina C previne do coronavírus?

A vitamina C não é um método de prevenção do COVID-19, visto que não há estudos comprovando sua capacidade de combate ao vírus.

 

"Em tese, pacientes com problemas de imunidade são mais propensos a terem a doença numa forma mais grave. Por outro lado, estudos demonstram que, nos casos graves, pode ocorrer um excesso na resposta imune, provocando uma grande inflamação nos órgãos na tentativa de eliminar o vírus", explica a diretora da ASBAI.

 

Dessa forma, os principais métodos de prevenção ainda são:

Distanciamento social

Higienização

Não compartilhar objetos de uso pessoal

Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir.

 

Pessoas com doenças cardiovasculares, no sistema digestivo ou respiratório, por exemplo, são grupo de risco para a COVID-19, ou seja, têm mais chances de contrair o vírus. Isso porque, um dos motivos é o fato das doenças citadas comprometerem o sistema imunológico, deixando o paciente mais debilitado e propício à COVID-19.

 

Como aumentar a imunidade

Segundo a diretora da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia, Fátima Fernandes, a resposta imune de cada indivíduo é determinada por fatores genéticos e ambientais. Os fatores que podem ajudar a manter um equilíbrio na imunidade são:

 

Alimentação saudável: incluindo vitaminas e minerais que ajudam na função imunológica. "Entretanto, tomar doses altas de uma vitamina ou mineral, sem ter carência, não vai melhorar seu sistema imune e pode até causar intoxicações e insuficiência renal. Pessoas idosas ou em processos de recuperação de doenças podem apresentar deficiências de vitaminas e minerais, necessitando complementação", explica.

 

Vacinação: manter as vacinas recomendadas em dia é essencial para reforçar a imunidade. "Isto vale não só para crianças, mas também para adultos e idosos. Muitas infecções graves podem ser evitadas pela vacinação. E também existem estudos que indicam que indivíduos que têm sua vacinação completa podem ter proteção contra outros microorganismos emergentes e, além disso, ajudam na proteção passiva da comunidade (efeito rebanho)", afirma Fátima Fernandes da ASBAI.

 

Boa higiene: métodos adequados de higiene podem manter germes afastados, evitando que infecções se espalhem para outras pessoas. Lave bem as mãos e cobra nariz e boca ao espirrar ou tossir.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/alimentacao/materias/36186-vitamina-c-para-coronavirus-entenda-qual-o-impacto-na-imunidade - Escrito por Raisa Cavalcante - Redação Minha Vida

sábado, 12 de setembro de 2020

Triglicérides alto pode provocar pancreatite?


É preciso fazer exames de sangue regulares para verificar a taxa de triglicerídeos no organismo

 

Não é apenas com o colesterol que devemos nos preocupar: os triglicérides, quando em níveis elevados, também podem provocar problemas à saúde, como uma inflamação grave no pâncreas conhecida por pancreatite. Ela acontece, sendo uma das explicações, porque o excesso de triglicérides se acumula nos vasos sanguíneos deste órgão, o que causa uma obstrução e impede que o sangue circule adequadamente. Com isso, há morte e destruição das células pancreáticas1. Portanto, é preciso cuidar dos níveis de triglicérides no sangue, fazendo exames laboratoriais regularmente.

 

E você sabia que a pancreatite por excesso de triglicérides pode ser causada por uma doença genética rara chamada Síndrome da Quilomicronemia Familiar (SQF)? Para entender melhor, a SQF é uma doença que atinge o metabolismo de gorduras do corpo, atrapalhando a metabolização dos triglicérides. Em média, a doença atinge entre uma e duas pessoas em cada 1 milhão1,2.

 

De acordo com Raul Santos, cardiologista diretor da Unidade Clínica de Lípides do Instituto do Coração (InCor-HCFMUSP), professor associado da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e presidente da Sociedade Internacional de Aterosclerose (IAS), geralmente há suspeita da doença quando os níveis de triglicérides estão acima de 880mg/dL de sangue, e é justamente por volta desta faixa que o risco de pancreatite aumenta consideravelmente1.

 

Triglicérides altos? Sinal de alerta!

Como uma das razões para os triglicérides estarem muito altos é a presença dessa alteração genética que provoca a Síndrome da Quilomicronemia Familiar (SQF), é sempre preciso investigar se não é o caso de a doença estar presente1. Santos explica que, em uma boa parte das vezes, a doença é diagnosticada depois que a pessoa precisou ir ao pronto-socorro com uma pancreatite em curso.

 

Ele explica que é importante fazer exames de rotina, já que muitas pessoas só chegam ao consultório médico depois de ter essa complicação grave. As dores abdominais fortes que irradiam para as costas, os vômitos, o mal estar, as náuseas e a sudorese são sintomas de pancreatite1.

 

Dieta restrita em gorduras: a chave para evitar pancreatite

Para quem tem SQF, a dieta restrita em gorduras é fundamental para ajudar no controle da doença e evitar a sua complicação mais grave: a pancreatite. O motivo é que quem tem essa alteração genética não consegue quebrar os triglicérides da dieta, com raras exceções3,4,5.

 

"A exceção são os triglicérides de cadeia média5, mas a maioria dos triglicérides que estão na natureza, que são os óleos, carnes, queijos que nós comemos, são os de cadeia longa. Por isso, eles dependem dos quilomícrons para serem transportados e, na SQF, eles não são quebrados porque as enzimas que quebram os quilomícrons não estão funcionando", esclarece o cardiologista.

 

É por isso que as pessoas com SQF precisam restringir as gorduras da dieta, pois elas naturalmente não têm a capacidade orgânica específica para quebrar os triglicérides, fazendo com que eles se acumulem no sangue, o que aumenta o risco de pancreatite4.

 

A nutricionista Ana Maria Pita Lottenberg, pesquisadora do Laboratório de Lípides da Disciplina de Endocrinologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e coordenadora do Curso de Especialização em Nutrição nas Doenças Crônicas do Hospital Albert Einstein explica que é importante que quem tem SQF siga à risca a recomendação médica e nutricional a fim de evitar os episódios de pancreatite.

 

Na dieta, entram os vegetais, legumes, frutas com moderação (por causa do açúcar presente nelas), grãos integrais e leites ou derivados, desde que desnatados e sem açúcares adicionados. Bebidas alcoólicas são proibidas, já que se transformam em triglicérides no organismo4.

 

No entanto, é importante sempre ter essa orientação médica antes de fazer essa dieta, afinal, lembra a especialista, a quantidade diária permitida de gorduras deve ser calculada de acordo com a necessidade calórica de cada um, sendo que as gorduras presentes variam de 10% a 15% do valor calórico diário, ou o equivalente entre 10g e 20g, dependendo da pessoa6,7.

 

Vale também lembrar que a dieta de quem tem SQF deve ser monitorada por um médico e nutricionista, afinal, é importante garantir a presença de ácidos graxos essenciais nos alimentos do dia a dia (ômega-3 e ômega-6), além das vitaminas lipossolúveis (A, E, D e K)4,7.

 

Com esses cuidados e constante acompanhamento médico, diminui-se as chances de pancreatites recorrentes em decorrência do excesso de triglicérides, preservando a saúde de quem tem SQF.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/materias/36584-triglicerides-alto-pode-provocar-pancreatite?utm_source=news_mv&utm_medium=B&utm_campaign=8667581 - Escrito por Informe Publicitário - Redação Minha Vida


sexta-feira, 11 de setembro de 2020

Como controlar a ansiedade: dicas para lidar com o problema


“A ansiedade é uma preocupação intensa, excessiva e persistente. É um estado emocional relacionado ao medo, à antecipação de eventos e à crença de que não somos capazes de controlar algo”, aponta a psicóloga Sandra Escame. Para saber como controlar a ansiedade, confira a matéria na íntegra com informações da profissional!

 

11 dicas para controlar a ansiedade

A ansiedade gera sintomas orgânicos e psicológicos. Em alguns casos, está relacionada a um pensamento obsessivo, intrusivo, que nos persegue e do qual não conseguimos nos livrar. Então, a psicóloga Sandra Escame nos indicou sugestões para lidar com o problema. Olha só:

 

1. Trabalhe a aceitação

A ansiedade é uma emoção humana natural, então é completamente normal ficar ansioso diante de situações importantes ou que representem algum risco. Por isso, não lute contra ela.

 

2. Tenha foco

Deixando de lutar contra a ansiedade (antecipação dos problemas) e contra o que não tem controle, você poderá gastar sua energia com aquilo que realmente pode controlar. Fazendo o que pode e precisa fazer!

 

3. Use seu tempo com atividades produtivas

Leia, estude, faça um curso online, treine um novo idioma, pinte, borde, coloque seu corpo em movimento… Isso é bom: produz serotoninas e endorfinas que ajudam no controle da ansiedade!

 

4. Cultive hábitos saudáveis

Sandra indica que uma boa alimentação, atividades físicas, regularidade e qualidade de sono auxiliam no controle da ansiedade.

 

5. Converse com quem está por perto

Dialogar, olhar nos olhos, nos conectar com quem realmente importa… Reaprenda a se comunicar, a se relacionar!

 

6. Mantenha uma rotina

Isso gera organização, o que ajuda na redução da ansiedade, como aponta a psicóloga.

 

7. Faça refeições em família

Se for para comer, que seja junto. Resgate esse hábito. Aproveite o momento e se joga!

 

8. Organize seu ambiente e pratique o desapego

Faça uma limpeza no guarda-roupa e se desfaça do que não usa mais. Deixe tudo mais “leve” ao seu redor. Acredite: um ambiente organizado e limpo faz a diferença!

 

9. Tire um tempo para si mesma

Medite, tome um banho demorado, hidrate o cabelo, a pele, cuide das unhas, treine penteados novos… Cuide-se!

 

10. Não procrastine

Pense menos e faça mais. Pensar no problema gera mais ansiedade do que tentar resolvê-lo. Sandra afirma que essa é uma dica de ouro. Vale apostar!

 

11. Se precisar, procure ajuda

Por último, mas não menos importante: não hesite em buscar ajuda caso sinta que não consegue lidar com as situações de estresse e ansiedade. Fique de olho!

Essas são algumas dicas práticas que podem te ajudar a controlar a ansiedade no dia a dia. Aproveite todas elas e se atente à sua saúde mental!

 

Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/como-controlar-a-ansiedade/ - Escrito por Fernanda Mocki - ISTOCK


quinta-feira, 10 de setembro de 2020

Mitos e verdades sobre as vitaminas e imunidade


Em fase de pandemia motivada por um vírus, a imunidade e a função das vitaminas para o nosso organismo estão em pauta. Mas muitas informações acabam não sendo muito bem explicadas e, ao invés de ajudar as pessoas, acaba confundindo mais.

 

Por isso que a doutora em Nutrição Humana, Maria Fernanda Elias, desvenda os mitos e verdades relacionados às vitaminas e nossa imunidade.

 

1- É verdade que a falta da vitamina D pode piorar o quadro de saúde de quem está com gripe ou resfriado?

Verdade - Assim como várias outras vitaminas, a D é muito importante para fortalecer a imunidade do nosso organismo. Isso acontece porque os linfócitos (células que fazem parte do sistema imunológico) têm receptores que facilitam a atuação da vitamina D, fortalecendo diretamente nosso sistema de defesa.

Sendo assim, nosso organismo responde mais rápido ao processo de recuperação. Além de ter grande importância para nossa imunidade, a vitamina D também auxilia nosso organismo a absorver cálcio e fósforo - suportando a saúde e o bem-estar dos ossos.

 

2- Quem consome vitamina C não fica doente.

Mito - Ela ajuda a reduzir a duração e severidade do resfriado comum e acelera a resposta imune das células no nosso organismo, mas não exclui as chances de uma pessoa que ingere a quantidade diária indicada da vitamina C ter uma gripe ou resfriado.

A substância também tem papel muito importante no apoio para redução no risco, gravidade e duração das infecções do trato respiratório, além de ser um importante nutriente antioxidante muito utilizado em cremes e tratamentos para a pele.

 

3- Não existe limite para o consumo de vitaminas, quanto mais consumir, melhor.

Mito - As vitaminas são essenciais para manter o corpo saudável, mas nos níveis indicados pela Organização Mundial da Saúde. Em excesso elas podem até fazer mal.

Por exemplo as vitaminas lipossolúveis (aquelas que não são solúveis em água e não eliminadas pelo organismo) como a A, D, E e K, se forem ingeridas em excesso, ficam estocadas no tecido gorduroso, podem levar a quadros de intoxicação e até prejudicar que o organismo absorva outras vitaminas, levando à deficiência de umas e o acúmulo de outras.

O excesso de vitaminas raramente acontece por ingestão de alimentos ricos nestas substâncias, mas sim pelo consumo de suplementos vitamínicos. Por isso ter o acompanhamento de um médico ou nutricionista é essencial.

 

4- Determinadas substâncias, como a cafeína, prejudicam a absorção das vitaminas pelo nosso organismo.

Verdade - Refrigerantes de cola, café, chá preto e outros ricos em cafeína podem atrapalhar a absorção de algumas vitaminas, como B e D. O mesmo acontece com a ingestão de bebidas alcoólicas, que afetam a absorção do cálcio e reduz a resposta do organismo à vitamina D.

Já o tabaco prejudica o aproveitamento da vitamina E, enquanto o excesso de consumo de fibras dificulta a assimilação das vitaminas A, E e D pelo nosso organismo.

 

*Fonte: Maria Fernanda Elias - gerente de comunicação da DSM Nutrição Humana para América Latina. Graduada, Mestre e Doutora em Nutrição Humana pela Universidade de São Paulo (USP)

 

Fonte: https://www.revistanovafamilia.com.br/artigos/mitos-e-verdades-sobre-as-vitaminas-e-imunidade - Por Administrador

quarta-feira, 9 de setembro de 2020

5 alimentos que ajudam a aumentar a imunidade


Proteger a imunidade em tempos de pandemia pode ser mais fácil do que muitos imaginam

Com alguns alimentos presentes na rotina é possível fortalecer a imunidade e evitar muitos problemas de saúde. A nutricionista  Thaise Costa, da Tia Sônia, separou cinco alimentos para não deixar de incluir no prato quando o assunto é imunidade. Confira!

OLEAGINOSAS
Oleaginosas é o nome dado para um grupo formado por castanhas, nozes, amêndoas e óleos vegetais. "Esses alimentos são ricos em vimatina E, zinco, selênio, e possuem ação antioxidante, que combate os radicais livres, responsáveis por causarem doenças, o envelhecimento e atingir o sistema imunológico" afirma Thaise.
Mas é preciso ficar atento para o consumo em excesso desse grupo de alimentos. Segundo a nutricionista, consumir em grandes quantidades pode ser prejudicial ao corpo. "Por serem ricos em gorduras, o consumo em excesso pode levar ao aumento de peso. Além disso, o selênio, presente nesses alimentos, quando consumido em grande quantidade e em excesso, pode ser prejudicial para a saúde.

LEGUMINOSAS
Feijão, grão-de-bico, ervilha e soja são alguns exemplos dos alimentos que podem ser encontrados nesse grupo que se destaca pela grande quantidade de zinco, um nutriente que combate doenças que prejudicam o sistema imunológico. Thaise ainda destaca outros benefícios. "Além do zinco eles possuem muita fibra e aumentam a resistência a infecções, previnem anemia, fortalecem os ossos e auxiliam o sistema nervoso".

CEREAIS INTEGRAIS
Os cereais integrais, assim como as leguminosas, também são ricos em zinco. Aveia, trigo, arroz e diversos tipos de farinha entram nesse grupo fonte de fibras, nutrientes, minerais e vitaminas.
Segundo a nutricionista da Tia Sônia, o consumo desses alimentos é simples de ser introduzido no dia a dia. "Para ir se acostumando com os produtos integrais, vá acrescentando aos poucos nas refeições. Consumir nos lanches da tarde com biscoitos e barras de cereais e optar pelo arroz feito com cereais integrais para as refeições mais completas, são hábitos que vão se tornando comuns e, assim, é possível ir introduzindo outros alimentos desse grupo na rotina".
Os benefícios desse grupo também são muitos para a saúde. "Por ajudarem na regulação de insulina, diminuem as chances de surgirem doenças como o câncer e diabetes, também oferecem a sensação de saciedade, o que auxilia no controle do peso. De forma geral, beneficiam o sistema nervoso e imunológico".

ÓLEO DE COCO
O óleo de coco é um produto muito versátil, pode ser usado tanto para alimentação, quanto para estética, por exemplo. "O óleo de coco possui dois ácidos muito importantes, o láurico e o cáprico, essas substâncias têm a capacidade de aumentar o sistema imunológico, tornando inativas bactérias, vírus e fungos. O ácido láurico também auxilia no emagrecimento. Além disso, o óleo de coco possui poder anti-flamatório.", explica Thaise.
E quanto a beleza? Quais são os benefícios que esse óleo pode trazer? "Ele pode ser um hidratante excelente tanto para a pele do rosto quanto para o cabelo, unhas e lábios. Existem diversas receitas na internet que utilizam o óleo de coco para beneficiar essas partes do corpo" afirma a nutricionista.

IOGURTE
O iogurte é um grande aliado da flora intestinal, pois ajuda a recompor as bactérias que fazem bem, os famosos probióticos. Segundo a profissional, essa é uma parte importante para manter o bom funcionamento do sistema imunológico. "Os probióticos possuem papel fundamental na expulsão das bactérias ruins, automaticamente contribuindo para aumentar a imunidade.
Outra vantagem desse alimento é que ele consegue até promover a sensação de bom-humor, pois o intestino funcionando bem, a quantidade de serotonina produzida é muito maior, o que causa essa sensação. Quando for comprar escolham por iogurtes com probióticos ou iogurte natural, com o mínimo de ingredientes possíveis, são mais saudáveis".