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segunda-feira, 15 de julho de 2019

Bactérias que aumentam a performance são encontradas em atletas


Talvez tudo que te falta para ser um atleta de alta performance ou um maratonista vencedor é uma simples bactéria: a Veillonella.

Um novo estudo do Joslin Diabetes Center (EUA) descobriu que essa bactéria existe em quantidade mais abundante no microbioma de atletas de elite e destilou o seu papel no metabolismo humano, ou seja, como ela ajuda os indivíduos a ter uma maior habilidade física.

O estudo
O estudo começou em 2015, quando o pesquisador Jonathan Scheiman, na época na Universidade de Harvard (EUA), coletou amostras fecais de atletas que participaram da Maratona de Boston, uma semana antes e depois do evento. Como grupo de controle, ele também coletou amostras de indivíduos sedentários.

Durante a análise dessas amostras, a Veillonella logo se destacou: era muito abundante no organismo dos atletas logo após a maratona, e no geral já existia em maior quantidade nestes indivíduos do que no grupo sedentário.

“Quando analisamos os detalhes da Veillonella, descobrimos que ela é relativamente única no microbioma humano, pois usa lactato ou ácido lático como sua única fonte de carbono”, explicou Scheiman.

Em um experimento com ratos, os pesquisadores confirmaram que a Veillonella era a responsável por melhorar a habilidade física: os animais tiveram um aumento acentuado na sua capacidade de corrida após a suplementação com a bactéria.

Ok, mas como funciona?
A primeira hipótese dos pesquisadores era de que a bactéria ajudava ao “consumir” o ácido lático produzido pelos músculos durante exercícios físicos desgastantes, o que poderia levar à fadiga. No entanto, o papel do acúmulo de ácido lático na fadiga ainda não é completamente aceito pelos cientistas.

Assim, a equipe decidiu realizar uma análise metagenômica no microbioma para determinar quais eventos foram desencadeados pelo metabolismo de ácido láctico da Veillonella.

Eles descobriram uma abundância de enzimas associadas à conversão de ácido láctico em propionato, um ácido graxo de cadeia curta, após o exercício físico. Em outras palavras, talvez a questão não fosse a remoção do ácido láctico, mas a geração de propionato.

Novos experimentos com ratos verificaram essa hipótese: a introdução de propionato nos animais foi suficiente para aumentar sua capacidade de corrida.

Nós e elas, um casamento de sucesso
As colônias de bactérias que vivem no nosso organismo têm um enorme impacto na nossa saúde.

“O microbioma é um mecanismo metabólico muito poderoso”, disse um dos autores do estudo, o Dr. Aleksandar D. Kostic.

Esta é uma das primeiras pesquisas a mostrar diretamente um forte exemplo de simbiose entre micróbios e seu hospedeiro, o ser humano.

“É muito claro. Cria um ciclo de feedback positivo. O hospedeiro está produzindo algo que esse micróbio em particular favorece. Então, em troca, o micróbio está criando algo que beneficia o hospedeiro. É um exemplo muito importante de como o microbioma evoluiu para se tornar essa presença simbiótica no hospedeiro humano”.

Implicações médicas
O próximo passo da pesquisa é investigar como o mecanismo do propionato afeta a capacidade de exercício nas pessoas.

Muitos indivíduos com distúrbios metabólicos não conseguem se exercitar muito bem, mas precisam desse benefício de saúde. Uma suplementação probiótica com Veillonella poderia ser o empurrãozinho necessário.

“Ter maior capacidade de exercício é um forte indicador de saúde geral e proteção contra doenças cardiovasculares, diabetes e longevidade geral. O que nós imaginamos é um suplemento probiótico que as pessoas possam tomar que aumentará sua capacidade de fazer exercícios significativos e, portanto, os protegerá contra doenças crônicas, incluindo diabetes”, resumiu o Dr. Kostic.

Um artigo sobre o estudo foi publicado na revista científica Nature Medicine. [MedicalXpress]


segunda-feira, 10 de junho de 2019

Saiba quais alimentos ajudam a aumentar a imunidade de forma natural


Combinação de hábitos saudáveis com alimentos ricos em nutrientes e que ajudam diretamente a imunidade potencializam as defesas naturais do corpo

O inverno está próximo e com ele começa a temporada de gripes e resfriados. São infecções oportunistas, ou seja, aproveitam a baixa defesa imunológica do nosso corpo para invadir e se proliferar.

O melhor a fazer é melhorar as nossas resistências.  A combinação de hábitos saudáveis com alimentos ricos em nutrientes e que ajudam diretamente a imunidade potencializam as defesas naturais do corpo

O primeiro passo é, sem dúvida, garantir a boa saúde do intestino, pois ele é a porta de entrada para o nosso organismo. Com os hábitos certos, nós garantimos uma boa barreira intestinal. Se você quiser saber mais sobre o assunto, dá uma olhada no artigo que escrevi no dia 27 de maio.

E garanta o consumo dos seguintes alimentos no seu dia a dia:

Frutas cítricas
Como laranja, limão, kiwi, morango, goiaba, acerola, bergamota. Evite retirar a casca para fazer sucos, pois ali se concentram muitos nutrientes. Prefira sempre os orgânicos. Como a vitamina C é facilmente destruída pela luz, consuma sucos e frutas assim que preparados e cortadas.

Folhas verde escuras
Espinafre, chicória, couve. Também são ricas em vitamina C e alguns outros compostos bioativos que têm ação importante anti-inflamatória e antioxidante.

Alho e cebola
Combinação típica na culinária brasileira, hoje já se conhece os inúmeros benefícios que essa dupla traz para a saúde. O alho possui uma substância conhecida como alicina e a cebola possui a quercetina. Ambas possuem potente ação anti-inflamatória e antioxidante, e a última é um poderoso antiviral. Combinação de peso contra gripes e resfriados!

Gengibre e pimenta
Possuem duas substâncias que podem ser consideradas “primas”, que são o gingerol e a capsaicina, respectivamente, e dão aquela sensação picante característica desses dois alimentos. São duas substâncias com poder anti-inflamatório e ajudam na defesa do nosso corpo. Vale acrescentar todo dia.

Oleaginosas
Castanha-do-pará, castanha de caju, pistache, nozes. São ricos em vitamina E, que tem ação antioxidante, e boas fontes de ômega-3, um potente anti-inflamatório natural.

Orientações gerais para manter a boa saúde: tome bastante água, evite alimentos industrializados em excesso, descanse adequadamente e pratique atividades físicas regularmente – elas ajudam a aumentar a defesa imunológica do nosso organismo.


terça-feira, 24 de abril de 2018

Alimentos que aumentam a imunidade

Veja a lista de nutrientes e alimentos que vão deixar sua imunidade blindada!

A época de gripes está chegando e é importante se proteger. Uma das formas para isso é aumentando a imunidade. Para fazer isso, é necessário o consumo de alimentos e nutrientes específicos, confira abaixo!

Vitamina A
Presente na cenoura, abóbora, fígado, batata-doce e brócolis, essa vitamina participa da manutenção da integridade das membranas mucosas. Sua ausência aumenta as chances de infecções bacterianas, virais ou parasitárias.

Alho
É um agente antibacteriano que combate micro-organismos que invadem o corpo.

Vitamina C
É um poderoso antioxidante que impede a formação de radicais livres e reconstitui as células de defesa do organismo. Aposte em laranja, kiwi, acerola, goiaba, morango, limão, tangerina e tomate.

Verduras verdes
Couve e chicória têm propriedades que ajudam a eliminar os radicais livres. Prefira o consumo in natura para preservar os nutrientes.

Vegetais amarelos e vermelhos
Pimentão, mamão, maçã, entre outros são ricos em carotenoides, substância que ativa o sistema imunológico.

Ácido fólico
Atua na formação dos leucócitos, importantes na defesa do organismo. Encontre na couve, no espinafre e no feijão.

Probióticos
São encontrados geralmente em iogurtes e leites fermentados, como o kefir. Eles inibem o crescimento de bactérias patogênicas e aumentam a resposta do organismo às infecções.

Zinco, selênio e cobre
Minerais como zinco (nozes e castanha-do-pará), selênio (alimentos marinhos, carnes, leite e queijo) e cobre (carne, crustáceos, legumes e grãos) aumentam a atividade das enzimas que equilibram o sistema imunológico.


Fonte: https://vivasaude.digisa.com.br/nutricao/alimentos-que-aumentam-a-imunidade/7309/ - Por Rita Trevisan, Louise Vernier e Ivonete Lucirio | Colaboração Larissa Maruyama | Foto Shutterstock | Adaptação Isis Fonseca.

quarta-feira, 11 de abril de 2018

5 hábitos da vida moderna que provocam dor de cabeça e como evitá-los

O estilo contemporâneo criou novos gatilhos que provocam o incômodo. Mas ajudamos você a identificar cinco deles – e a se prevenir também!

Você está sempre conectada nas mídias sociais? Costuma cobrar perfeição em tudo o que faz? Mora em uma cidade barulhenta? Se respondeu sim a alguma (ou todas) dessas perguntas, quer dizer que você pode ser a mais nova refém dos principais gatilhos que provocam dor de cabeça no mundo cotidiano, segundo a pesquisa O Futuro da Dor de Cabeça, realizada pela WGSN e encomendada pela Neosaldina. “Apesar de muita gente não perceber, a tecnologia tem um papel fundamental como desencadeador do incômodo”, diz a médica Célia Roesler, diretora da Sociedade Brasileira de Cefaleia. Abaixo, mostramos como evitar cinco hábitos que aumentam o desconforto.

1. A era da ansiedade
No Brasil, estima-se que 9,3% da população sofra de ansiedade, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Isso quer dizer que lideramos o ranking mundial no assunto. “Geralmente, essas pessoas vivem pensando no futuro de um modo quase sempre pessimista, como se temessem fracassar”, diz a psicóloga Juliane Peres Mercante. A ansiedade, inclusive, foi adicionada como patologia na 3ª edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtorno Mentais (DSM), uma espécie de enciclopédia da psiquiatria.
Essa angústia ainda causa interrupções no sono, compulsão alimentar e problemas de concentração. “Você também pode sentir falta de ar, suor em excesso e tensão muscular”, diz Célia – e , tudo isso, aumenta as chances de desenvolver dor de cabeça.
Coloque em prática: E, como toda essa sensação de urgência é acentuada pela internet, o site internacional Time to Log Off ensina táticas para você se desconectar um pouco – experimente usar uma câmera digital em vez do celular para tirar fotos em viagens. Já o Dumb Phone, que vem se espalhando pela Europa e pelos Estados Unidos, não possui aplicativos e serve apenas para ligação e SMS. “Algumas vezes por dia, faça respirações profundas e um pouco de meditação, inclusive com técnicas de mindfulness”, orienta Juliane.

2. Esgotamento cerebral
Fato: as pessoas estão sempre online e a todo momento novas informações chegam aos nossos olhos e ouvidos. Essa sobrecarga acaba criando uma cultura de distração, na qual você tenta prestar atenção em tudo ao mesmo tempo, mas não consegue estar concentrada em nada, efetivamente. “As consequências são picos de stress e cansaço mental”, diz Célia.
A cobrança em cima das mulheres é ainda pior, já que precisamos ser supermães, superprofissionais e superfitness. “Dividir as tarefas com os colegas e o parceiro é fundamental para reduzir a ansiedade e, consequentemente, a possibilidade de desenvolver dor de cabeça”, diz Célia.
Coloque em prática: Quão difícil é responder um e-mail ou ler um livro sem ser interrompida por outra tarefa? Se quem a atrapalha são as mídias sociais, baixe o aplicativo Moment ou o Watermelon Sugar, que calculam quanto tempo você perde lendo fake news e atualizando seu feed (o segundo até cria um bichinho virtual que adoece conforme você perde hora nas redes).

3. A dor da pós-verdade
Com certeza você já escutou história de pessoas que deixaram de se falar por causa de discussões na internet. “Hoje, somos mais influenciados pelos sentimentos do que pelos fatos e tendemos a acreditar naquilo com o qual concordamos”, diz Luís, diretor da WGSN. Assim, as informações falsas e as opiniões extremistas ganham força, causando stress e suspeita – em 2017, o estudo global Edelman Trust Barometer revelou a maior queda já registrada na confiança em todas as instituições (empresas, governo, ONGs e mídia).
Coloque em prática: Para fugir da pós-verdade – termo escolhido como uma das palavras do ano pelo dicionário de Oxford –, certifique-se de onde vem a informação que você está lendo e fuja da bolha das mídias sociais (o Facebook, por exemplo, tende a mostrar apenas as opiniões que são parecidas com as suas).

4. Autoexigência
Você acorda, abre o Instagram e vê que metade dos seus amigos já foi à academia. Os outros 50% parecem tão felizes que você se sente dentro de um comercial de margarina. “A cultura do perfeito não permite que a gente erre, o que gera uma falta de empatia com nós mesmos. Não há autocompaixão”, diz Juliane. Outra situação comum: a sensação de que precisa lotar a agenda com compromissos. “Sucesso e produtividade não deveriam estar associados com excesso de atividade e de trabalho, o que também aumenta os episódios de dor de cabeça.”
O problema é que a ansiedade e a frustração impulsionadas por essa autocobrança quase sempre acaba no garfo – e não só no exagero de chocolate e carboidrato. “As pessoas acham que se alimentar de forma saudável tem a ver com a imposição de seguir diversas restrições”, diz a nutricionista Marcia Daskal. “Na verdade, você precisa consumir o que gosta com equilíbrio. Se eliminar muitos nutrientes, o intestino terá um mau funcionamento, o que pode desencadear cefaleia.”

5. Barulho 2.0
Você pode não perceber, mas está rodeada de ruídos que aumentam sua cefaleia: buzinas, liquidificador, televisão, conversas altas… “A gente não consegue ficar em silêncio porque dá a sensação de solidão, como se não estivéssemos fazendo nada”, diz Célia. Mas vale o esforço porque as consequências podem ser ainda piores: na Europa, 3% dos ataques cardíacos fatais foram causados pela poluição sonora do trânsito, de acordo com a OMS.


domingo, 8 de abril de 2018

9 erros que podem aumentar sua chance de engravidar (caso você não deseje)

Com boa informação e planejamento fica mais fácil evitar uma gestação indesejada

Muito se fala sobre como a gestação é um dom maravilhoso que pertence apenas às mulheres. Nós não duvidamos disso, mas também sabemos que, em determinados momentos de nossas vidas, o que nós menos desejamos é engravidar.


Se este é o seu caso e você não se imagina com um bebê nos braços nos próximos meses, é essencial que você conheça os principais erros que podem levar a uma gestação indesejada. Confira nossa lista e saiba como evitá-los:

1. Confundir dias férteis e não férteis
Em média, o período fértil dura seis dias a cada ciclo, mas ele pode ser diferente de um mês para o outro, ainda mais se sua menstruação não for muito regulada.
Por isso, é necessário saber muito bem como calculá-lo e manter um registro das datas em que você está mais propensa a engravidar, seja com a clássica tabelinha ou um aplicativo.

2. Usar um método contraceptivo inadequado para você
Se você nunca se lembra de tomar seus medicamentos na hora certa, vai ser difícil manter a regularidade no uso da pílula, e isso vai aumentar as chances de uma gravidez indesejada.
Dessa forma, é mais seguro procurar seu ginecologista para encontrar outro método, como o DIU, os adesivos ou as injeções, que se adapte melhor ao seu estilo.

3. Não se planejar antes de uma relação sexual
Seja porque não estavam esperando ter uma relação sexual ou porque não fazem sexo com muita frequência, muitas mulheres não se preparam para prevenir uma possível gravidez, de forma que elas não usam nenhum método hormonal e não carregam preservativos na bolsa.
Porém, o risco de engravidar em uma relação casual também existe, por isso é essencial providenciar camisinhas (que também protegem contra DSTs) ou, em último caso, a pílula do dia seguinte.

4. Confiar no método do coito interrompido
O alerta é antigo, mas continua valendo: o coito interrompido não é um método eficaz para evitar uma gestação, pois seu índice de falha é de 4% (40 vezes mais do que a pílula).
Isso acontece porque nem sempre o homem consegue controlar o momento da ejaculação e porque o líquido lubrificante liberado pelo pênis antes do orgasmo pode conter uma pequena quantidade de espermatozoides, que já são capazes de fecundar o óvulo.

5. Utilizar lubrificantes à base de óleo ou qualquer outro produto oleoso
Os lubrificantes à base de óleo podem dissolver o látex da camisinha e causar seu rompimento. Justamente por isso, esses produtos quase não são mais encontrados no mercado.
Outro erro está no uso de ingredientes “naturais”, como o óleo de coco ou o óleo mineral, que têm o mesmo efeito prejudicial sobre o material que compõe o preservativo. Dessa forma, as melhores opções são os lubrificantes à base de água ou silicone, que não causam esse problema.

6. Colocar a camisinha no meio da penetração
O hábito de deixar as coisas rolarem e só colocar a camisinha depois que a penetração já começou também pode resultar em uma gravidez caso você não use outro método contraceptivo.
Assim como acontece no coito interrompido, a fecundação pode acontecer porque o líquido lubrificante que sai do pênis antes da ejaculação já contém espermatozoides.

7. Não usar um método contraceptivo no pós-parto
Existe uma grande chance de que a amamentação proteja você de uma nova gestação, mas ela não é um método infalível. Em geral, esse efeito protetor só acontece se a amamentação for exclusiva e dura até seis meses depois do parto (desde que sua menstruação ainda não tenha voltado).
Nesse caso, vale a pena conversar com o médico sobre a melhor forma de evitar uma nova gestação, principalmente no período em que você estiver amamentando.

8. Achar que você já passou da idade de engravidar
Ao se aproximar dos 40 anos, muitas mulheres acreditam que já não têm mais chances de engravidar. Porém, enquanto você menstruar, mesmo que seus ciclos sejam irregulares, isso pode acontecer. Dessa forma, o uso de métodos contraceptivos deve ser continuado.

9. Tomar certos tipos de medicamento enquanto usa pílula
Algumas classes de medicamentos são capazes de reduzir o efeito da pílula anticoncepcional devido à sua ação no fígado e nas paredes do estômago e do intestino, modificando a maneira como nosso organismo metaboliza e absorve os hormônios sintéticos.
Esses medicamentos incluem alguns antibióticos (especialmente a rifampicina), antimicóticos, barbitúricos, anticonvulsivantes e remédios naturais (principalmente a erva-de-são-joão).
Por isso, antes de utilizar qualquer medicamento, sempre pergunte ao médico ou farmacêutico se existe algum tipo de interação com a pílula anticoncepcional. Durante o tratamento e sete dias depois dele, recomenda-se o uso do preservativo para evitar uma possível gestação.
É importante lembrar também que a camisinha é o único método que protege contra as doenças sexualmente transmissíveis, de forma que ela deveria ser utilizada em todas as relações, independente de outras medidas de contracepção.
Se você tiver dúvidas sobre a eficácia do método anticoncepcional que você utiliza ou ainda não fizer uso de nenhum, não deixe de consultar seu ginecologista para tomar uma decisão mais bem informada. A gestação é maravilhosa, mas somente quando você está preparada para ela.


Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/erros-aumentam-chance-de-gravidez/ - Escrito por Raquel Praconi Pinzon - FOTO: ISTOCK

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Você sabia que estes 7 alimentos aumentam a sua pressão arterial?

Isso não é necessariamente ruim: depende se sua pressão for mais alta ou mais baixa

É bem provável que você saiba que alimentos com muito sal elevam a pressão arterial, algo muito prejudicial para quem sofre com hipertensão. Por outro lado, eles também podem ser a salvação para quando a pressão abaixa demais, causando indisposição, tonturas e até mesmo desmaios. Mas você sabe por que isso acontece?

O sal é conhecido quimicamente como cloreto de sódio, e é justamente o sódio o principal fator da elevação da pressão arterial. Isso se deve à grande propriedade que esse mineral tem de atrair moléculas de água para o sangue e o líquido extracelular.

Para manter um equilíbrio entre a concentração de sal dentro e fora das células, o organismo acaba retendo mais água (você sente mais sede e não faz xixi depois de comer um alimento muito salgado). Dessa forma, ocorre um aumento no volume de sangue circulando e, em consequência, da pressão arterial.

Contudo, não são apenas os salgadinhos de pacote ou as batatas fritas cheias de sal que podem causar esse efeito. Confira nossa lista e fique atenta, seja sua pressão mais alta ou mais baixa, e utilize os alimentos ao seu favor:

1. Nozes e outras oleaginosas
Nozes, amêndoas e avelãs são uma excelente fonte de vitamina B, um nutriente indispensável para a manutenção de uma pressão arterial bem equilibrada. Na falta dessa vitamina, podemos sofrer quedas de pressão, tonturas e desmaios. Da mesma forma, consumir esses alimentos de forma exagerada pode resultar em um aumento indesejado da pressão.

2. Salame e outros frios
Salames, salsichas, presuntos, mortadelas e outras carnes frias costumam ser ricas em gordura e sal. Enquanto um pedaço pequeno pode ajudar a restabelecer o bem-estar de uma pessoa que esteja com a pressão baixa, certamente esses não são os melhores alimentos para quem sofre com pressão alta.

3. Café, chá e refrigerantes
O café e até mesmo alguns chás e refrigerantes que contêm cafeína podem causar um aumento na frequência cardíaca, o que acaba elevando também a pressão arterial. Pessoas que precisam controlar a hipertensão não devem abusar dessas bebidas.

4. Chocolate
O chocolate contém uma substância chamada teobromina, um estimulante que age de forma semelhante à cafeína. Comer um ou dois quadradinhos de chocolate amargo pode ser uma boa forma de dar um gás para pessoas com a pressão baixa, mas, novamente, quem sofre com pressão alta não deve exagerar no consumo desse alimento.

5. Carnes em geral
Lembra quando você se sentia fraca e sua mãe dizia que você deveria comer um bife? Realmente, a carne vermelha é um excelente alimento para aliviar crises de pressão baixa devido ao seu conteúdo de gordura e sódio. Porém, se consumida em excesso, ela pode aumentar seus níveis de colesterol e triglicerídeos, independente se sua pressão for alta ou baixa.

6. Energéticos e isotônicos
Essas bebidas são cheias de minerais, incluindo o sódio, e por isso elas podem aumentar a pressão arterial. Além disso, os energéticos ainda costumam conter cafeína, que acelera o coração e pode causar crises hipertensivas.


7. Bebidas alcoólicas
O vinho tinto contém flavonoides, substâncias com poder antioxidante que protegem o coração e o sistema cardiovascular. Por isso, tomar um cálice de vinho tinto por dia pode ser um fator de proteção.
Entretanto, abusar de qualquer bebida alcóolica, incluindo o vinho, trará uma série de problemas de saúde muito graves, inclusive piorando quadros de hipertensão. Dessa forma, pessoas que sofrem com pressão alta crônica devem evitar o álcool.

Manter uma alimentação equilibrada, rica em verduras, legumes e frutas, cereais integrais e carnes magras, é sempre a melhor forma de preservar nossa saúde. Tudo aquilo que for consumido em excesso pode causar prejuízos ao nosso organismo; por isso, a palavra-chave é a moderação.


Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/alimentos-que-aumentam-pressao/ - Escrito por Raquel Praconi Pinzon - FOTO: ISTOCK

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Partidas importantes de futebol aumentam risco de derrame?

Futebol e derrames
Muitos estudos sugerem que o estresse durante as partidas importantes podem desencadear ataques cardíacos ou acidentes vasculares cerebrais em fãs particularmente apaixonados por futebol.

Um grupo de pesquisadores de Lisboa (Portugal) examinou dados de 2012 a 2015 para verificar qual era a diferença que partidas importantes de futebol poderiam desencadear especificamente quanto aos derrames, ou acidentes vasculares cerebrais.

Cláudia Borbinha e seus colegas do Hospital Egas Moniz checaram todas as estatísticas hospitalares nos dias em que ocorreram partidas importantes dos três melhores clubes portugueses.

38% a mais não é muito?
Os dados mostraram uma média de 72 derrames nos dias de jogos, contra uma média de 52 durante períodos comparáveis, quando não foram disputadas partidas importantes de futebol.

Mas o que mais impressionou, em vista do aumento médio de 38% na ocorrência de acidentes vasculares cerebrais nos dias de partidas importantes de futebol, os cientistas concluíram que... "não houve aumento na incidência dos eventos".

"O número absoluto de acidentes vasculares cerebrais durante os jogos de futebol pode ter sido maior, mas não é valor atípico acima da média. Nossos dados, portanto, não fornecem indicações significativas de uma correlação entre o entusiasmo pelo futebol e o aumento do risco de acidente vascular cerebral," disse a Dra Cláudia Borbinha.


terça-feira, 15 de março de 2016

Exercícios físicos aumentam a autoestima, diz estudo. Saiba o motivo

Anda com a autoestima baixa? Segundo um estudo, praticar exercícios físicos pode deixá-la menos insegura. Saiba o motivo

Praticar atividades físicas pode aumentar a autoestima, fazendo as pessoas se sentirem muito mais magras e atraentes – mesmo antes de qualquer mudança visível no corpo. A conclusão é de um estudo feito pela McMaster University, do Canadá, que dividiu em dois grupos (treino de força e aeróbico) mulheres que se declararam inseguras por sua aparência.

O resultado foi uma melhora significativa na autoestima de todas as participantes – principalmente na turma do aeróbico. A teoria é de que as mulheres tendem a associar esse tipo de exercício a uma perda de peso maior e mais rápida, ou seja, um atalho para o visual que consideram perfeito. Então, chega de promessa: comece hoje mesmo o projeto e fique de bem com o espelho (e com a vida!).


sexta-feira, 29 de maio de 2015

Exercícios aumentam expectativa de vida em 5 anos

Que fazer exercícios só traz benefícios para sua vida, não é novidade para ninguém. Mas um estudo feito na Noruega quantificou esse benefício de uma maneira que deve fazer com que muita gente coloque um tênis e saia para caminhar no parque.

Pesquisadores da Universidade de Oslo concluíram que se exercitar pode aumentar em até cinco anos a expectativa de vida de um idoso. O efeito é tão significativo que pode ser tão eficiente quanto parar de fumar.

Exercícios leves ou intensos

Os pesquisadores acompanharam 5.700 noruegueses, com idades entre 68 e 77 anos, durante 12 anos. E uma das conclusões do estudo foi a de que os idosos que praticavam ao menos três horas de atividades físicas por semana viveram cerca de cinco anos a mais do que os sedentários.

Assim, a prática de meia hora de exercícios seis dias por semana está ligada a uma redução de 40% no risco de morte em idosos.

Publicado no British Journal of Sports Medicine, o estudo mostrou que qualquer tipo de exercício - seja leve ou intenso - tem impacto na expectativa de vida.

No entanto, o estudo mostrou que fazer menos de uma hora de exercício leve por semana não tem nenhum impacto.

Mexa-se

Segundo a OMS, 3,2 milhões de mortes são atribuídas todos os anos à atividade física insuficiente. O sedentarismo é o quarto maior fator de risco de mortalidade global e está ligado a doenças crônicas como câncer, hipertensão, diabetes e obesidade.

Mais especificamente, o sedentarismo é responsável por pelo menos 21% dos casos de tumores malignos na mama e no cólon, assim como 27% dos registros de diabetes e 30% das doenças cardíacas.

Com informações da BBC

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=exercicios-aumentam-expectativa-vida-5-anos&id=10594&nl=nlds  - Imagem: Aston University

sábado, 23 de agosto de 2014

10 alimentos que aumentam a libido

As ostras, o aipo e as nozes são famosos por seu poder afrodisíaco. Mas você sabia que a aveia, o ovo e pêssego também aumentam a libido? Os alimentos ricos em vitamina A, B, C, E, P, fósforo, cálcio, zinco e magnésio são fundamentais para renovar e estimular a energia sexual. Eles favorecem a irrigação sanguínea, regulam os hormônios e podem ajudar você a ter um encontro mais tórrido entre quatro paredes. Conheça dez alimentos que podem contribuir  para aumentar o desejo sexual.

O chocolate é rei

O chocolate é um grande afrodisíaco. Seu alto teor de magnésio alivia o estresse e ajuda a atingir um estado de relaxamento e desinibição.
Além de ser nutritivo, o chocolate melhora o humor, já que ao ingeri-lo, produzimos endorfinas, os “hormônios da felicidade” – que também liberamos quando fazemos sexo.

O salmão e o hormônio do prazer

O salmão é rico em gorduras saudáveis, os ômega 3, que favorecem a circulação sanguínea e, consequentemente, aumentam a irrigação na região genital.
O salmão também eleva o nível de dopamina, o chamado “hormônio do prazer”, no cérebro.

Ovos: proteínas e energia

As proteínas dos ovos aumentam a energia e a concentração, dois bons aliados na cama. Os ovos também são ricos em vitamina B6, que ajuda a regular os hormônios e o desejo sexual.

Pêssego, a fruta da paixão

O pêssego é muito rico em vitamina C, que auxilia na irrigação sanguínea e favorece a circulação do sangue para as zonas erógenas do corpo.

Arroz integral: energia em alta

O segredo do arroz integral é o alto teor de vitamina B, que aumenta a disposição e é fundamental para uma vida sexual saudável. Também é rico em magnésio.

Carnes vermelhas: força e vigor

Assim como as ostras, as carnes vermelhas são fonte de zinco, que aumenta a produção de testosterona e controla a produção de prolactina, um hormônio que pode comprometer o desejo sexual.
As famosas ostras

Este molusco não precisa de publicidade. Sua merecida fama afrodisíaca se deve ao rico teor de zinco, ácido aspártico e aspartato, que favorecem a liberação dos hormônios sexuais, como a testosterona e o estrogênio.

Aveia, nada melhor

A aveia também ajuda a apimentar sua vida sexual. Ela contém arginina, um aminoácido usado no tratamento da disfunção erétil. Também foi comprovado que a arginina aumenta o fluxo sanguíneo para o clitóris.

Mel: doce tradição

A tradição da lua-de-mel se originou na antiga Pérsia. No primeiro mês de casamento, os casais comiam mel todos os dias para consumar as núpcias.
E devia funcionar muito bem, já que o mel é rico em vitamina B e sua frutose aumenta a resistência e o vigor.

Gergelim (sementes de sésamo): pequenas, mas poderosas

Essas sementes pequeninas têm alto valor nutritivo: são ricas em selênio, zinco, cálcio, magnésio, vitamina E e óleos essenciais, um verdadeiro coquetel afrodisíaco.
Se você anda com a libido em baixa, experimente incluir esses alimentos em sua dieta.

Fonte: http://discoverymulher.uol.com.br/familia/sexo/10-alimentos-que-aumentam-a-libido/

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Alimentos que aumentam a gordura abdominal

Açúcar, gorduras saturada e trans e cereais refinados favorecem o acúmulo no tecido adiposo

A gordura abdominal é a inimiga número um da maioria das mulheres: ela não deixa a calça jeans fechar direito, faz com que aquele vestido lindo não caia tão bem e causa um grande mal estar. Mas, mais importante do que o fator estético, são outras complicações trazidas pela gordura visceral, que aumenta o risco de infarto, AVC, diabetes e obesidade.

Alguns grupos alimentares estão diretamente ligados à formação e ao aumento da gordura abdominal e, se não forem excluídos da deita, devem ser consumidos com moderação. Saiba quais são eles e adote em estilo de vida mais saudável.

Vilões da gordura abdominal 

Açúcar 
Quando em excesso, o açúcar se transforma em energia de reserva e é depositado principalmente na região abdominal. A nutricionista da Clínica Super Healthy, Paola Moreira, chama atenção para alguns produtos que são aparentemente naturais, mas que, na verdade, apresentam alto teor de açúcar. “Suco de caixinha industrializado utiliza néctar, ou seja, o açúcar concentrado da fruta (frutose), ao qual ainda é adicionado açúcar”, explica.

Gorduras saturadas e trans
A origem das gorduras saturadas é animal, por isso, estão presentes na carne vermelha, bacon e laticínios, principalmente os integrais. A ingestão exagerada destes alimentos diminui a sensibilidade do corpo à insulina, hormônio que regula os níveis de açúcar no sangue. Quanto mais açúcar, maior a reserva de energia e gordura acumulada na região abdominal. Além disso, as gorduras saturadas também estão associadas aos altos níveis de colesterol.
A gordura vegetal hidrogenada, ou gordura trans, age de forma semelhante à gordura saturada, mas é mais agressiva. Desde de 2006, a indústria alimentícia passou reformular seus produtos a fim de eliminar a gordura trans, que é comumente utilizada em produtos como sorvetes e biscoitos, pois melhora a textura e o gosto dos alimentos.

Cereais refinados 
Os cereais refinados são aqueles que passarem pelo processo de industrialização e, com isso, perderam a maior parte de seus nutrientes. O processo de refinamento faz com que estes alimentos passem a ter um alto índice glicêmico, ou seja, liberam muito açúcar na corrente sanguínea. “Quando consumidos em grande quantidade, estes cereais serão transformados em gorduras e estocados no tecido adiposo”, explica a nutricionista
Arroz e trigo são os cereais que mais comumente passam pelo refinamento e estão presentes na mesa do brasileiro. Em vez de cortá-lo da dieta, opte pelas versões integrais, que além de serem ricas nutrientes essenciais, contêm fibras, aumentando a sensação de saciedade. A farinha de trigo também pode ser substituída pela farinha de chia que é rica em fibras, ômega 3, proteínas e vitaminas.

Glutamato monossódico
O glutamato monossódico é utilizado como intensificador de sabor nos produtos industrializado, como molhos prontos, congelados em geral, biscoitos e salgadinhos. “Este composto após ser ingerido inibe a liberação da substância responsável por estimular a sensação de saciedade. Por prejudicar esta sinalização, o glutamato também pode levar ao ganho de gordura da região abdominal”, afirma Paola. Para evitar este aditivo, fique de olho no rótulo dos produtos.

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Fuja de sete alimentos que aumentam a celulite

Gorduras, açúcares e álcool devem ter espaço reduzido no cardápio

Cremes, drenagem linfática, exercícios físicos e diversos outros recursos para prevenir a indesejável celulite podem perder o efeito se uma alimentação balanceada não fizer parte da rotina. "O excesso de alimentos gordurosos, com alto índice glicêmico e alto teor de sódio, provoca alterações circulatórias, hormonais, imunológicas e físicas que podem causar a celulite", exemplifica a nutricionista Vanessa Albacete, da LC Restaurantes, em São Paulo. Confira a lista de alimentos que, segundo os especialistas, podem aumentar a incidência de furinhos na pele: 

Doces
Controlar o açúcar é uma das maiores preocupações de quem luta contra a balança e não deve ser diferente para quem quer fugir da celulite. A nutricionista Bruna Pineda, da Academia Pelé Club, em São Paulo, conta que o açúcar em excesso não é transformado em energia pelo organismo e fica armazenado na forma de gordura. "Nas mulheres, essa reserva de gordura tende a ficar acumulada na pele, gerando inflamações que favorecem os furinhos", explica. De acordo com as orientações da Pirâmide Alimentar, os doces devem corresponder a um máximo de 220 kcal do nosso dia, o equivalente a 50 gramas de chocolate ao leite. 

Gorduras
Frituras e outros alimentos ricos em gordura saturada são os maiores vilões da pele saudável. "É importante lembrar que até os alimentos ricos em gorduras boas transformam-se em gordura trans, gordura saturada, compostos oxidantes e compostos pró-inflamatórios quando aquecidos a altas temperaturas", explica a nutricionista Vanessa Albacete. Todas essas substâncias desencadeiam processos inflamatórios na pele e provocam um acúmulo de gordura localizada, causando ou agravando a celulite.

Não é preciso, porém, ser radical e cortar completamente as gorduras da alimentação - muitas delas são benéficas à saúde. "Óleos vegetais, sementes, castanhas e frutas como o coco, o abacate e o açaí possuem gorduras boas e devem fazer parte de uma alimentação saudável, desde que consumidos com moderação", orienta a nutricionista.  

Bebidas com gás
Refrigerante e água com gás também podem ser causadores dos furinhos. "Eles favorecem o inchaço, prejudicam a circulação sanguínea e dificultam a irrigação dos tecidos, favorecendo o problema de pele", explica Bruna Pineda. Caso você não consiga ficar sem beber água com gás, limite a ingestão a 200ml por dia. 

Cafeína
Café e chá mate contêm muita cafeína, um componente diurético que leva à desidratação do organismo quando consumido em excesso. "Em um corpo desidratado, a circulação sanguínea é prejudicada, levando ao aumento da celulite", conta Bruna Pineda. Consuma, no máximo, duas xícaras de café sem açúcar por dia para evitar os furinhos. 

Sódio
Sal de cozinha, caldos prontos, molho de soja e produtos processados devem ser controlados no cardápio. "O sódio em excesso pode levar à retenção de líquido, fator que influencia a formação de celulite", alerta Bruna Pineda. O ideal é não consumir mais 2g de sódio por dia, o que equivale a uma colher de chá de sal. "É interessante observar no rótulo dos produtos industrializados a quantidade de sódio por porção antes de consumi-los, com atenção dobrada aos embutidos, biscoitos, pães, temperos prontos, sucos e refrigerantes", afirma a nutricionista Vanessa Albacete. Aumentar a ingestão de água durante o dia também contribui para a diminuição da retenção de líquido, ajudando o organismo todo a funcionar melhor. 

Carboidratos refinados
Por serem metabolizados mais rapidamente no organismo, os carboidratos refinados são facilmente transformados em açúcares, que viram gordura. De acordo com Vanessa, optar pelos carboidratos complexos (grãos e versões integrais) não só evita a celulite como ajuda a combatê-la: "Os alimentos integrais possuem nutrientes que ajudam o organismo a conter as inflamações, diminuindo os furinhos".  

Álcool
O consumo de bebida alcoólica em excesso pode prejudicar a circulação sanguínea e causar retenção de líquidos. Além disso, Bruna Pinedo conta que o álcool é automaticamente transformado em gordura pelo fígado. Resultado? Acúmulo de gordura localizada e aparecimento das temidas celulites. Quando for beber, o ideal é limitar-se a dois copos de cerveja e ou um de caipirinha.  

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Conheça oito alimentos que podem aumentar o risco de câncer

Bacon, refrigerante e até churrasco têm substâncias cancerígenas

Maus hábitos alimentares estão diretamente relacionados com essa estatística. A vida moderna, cada vez mais agitada, dificultou o velho (e bom) hábito de preparar os próprios alimentos e deu lugar aos alimentos prontos para consumo ou de fácil preparo. 


O nutricionista Fábio Gomes, do INCA, explica que muitos alimentos possuem fatores mutagênicos, ou seja, lesam as células humanas e alteram o material genético que existe dentro dela. "Esse processo leva a uma multiplicação celular muito maior do que o normal e, em consequência, pode aparecer um tumor". Muitos desses alimentos não apresentam qualquer benefício à saúde e podem ser facilmente riscados do cardápio. Veja quais são e modere no consumo dos alimentos que predispõem a doença.  

Carnes processadas

Linguiça, salsicha, bacon e até o peito de peru contêm quantidades consideráveis de nitritos e nitratos. Essas substâncias, em contato com o estômago, viram nitrosaminas, substâncias consideradas mutagênicas, capazes de promover mutação do material genético.

"A multiplicação celular passa a ser desordenada devido ao dano causado ao material genético da célula. Esse processo leva à formação de tumores, principalmente do trato gastrointestinal", explica Fábio Gomes.

A recomendação do especialista é evitar esses alimentos, que não contribuem em nada com a saúde.  

Refrigerantes

A bebida gaseificada, além de conter muito sal em forma de sódio, possui adoçantes associados ao aparecimento de câncer. O ciclamato de sódio, por exemplo, é proibido nos Estados Unidos, mas ainda é utilizado no Brasil, principalmente em refrigerantes "zero". "Essa substância aumenta o risco de aparecimento de câncer no trato urinário", conta Fábio Gomes.

Quanto aos adoçantes que podem ser adicionados à comida ou à bebida, o nutricionista diz que ainda não há comprovação científica. "O ideal é que o adoçante seja usado de forma equilibrada, pois é um produto destinado a pessoas com diabetes e não deve ser consumido em excesso pela população em geral", aponta. 

Alimentos gordurosos

Fábio Gomes explica que não é exatamente a gordura a principal responsável pelo aparecimento de câncer, e sim a quantidade de calorias que ela agrega ao alimento. A comida muito gordurosa é densamente calórica, ou seja, tem mais que 225 calorias a cada 100 gramas do alimento. "Por esses alimentos geralmente serem pobres em nutrientes, é preciso ingeri-los em grandes quantidades para obter saciedade, o que leva ao superconsumo", conta o nutricionista do INCA.

Em excesso, esses alimentos provocam obesidade, que é fator de risco para câncer de pâncreas, vesícula biliar, esôfago, mama e rins. A célula de gordura libera substâncias inflamatórias, principalmente hormônios que levam a alterações no DNA e na reprodução celular, como o estrogênio, a insulina e um chamado de fator de crescimento tumoral.  

Alimentos ricos em sal

"Se ingerido em quantidade maior do que cinco gramas por dia, o sal pode lesar as células que estão na parede do estômago", explica o nutricionista Vinicius Trevisani, do Instituto do Câncer de São Paulo. Essa agressão gera alterações celulares que podem levar ao aparecimento de tumores.

Procure evitar alimentos ricos em sal ou mesmo aqueles que usam sal para aumentar o tempo de conservação, como os congelados e os comprados prontos que só precisam ser aquecidos.

Entram nessa lista: carne seca, bacalhau, refrigerantes, pizzas congeladas, iscas de frango empanadas congeladas, macarrão instantâneo, salgadinhos de pacote, entre outros. 

Churrasco

Na fumaça do carvão há dois componentes cancerígenos: o alcatrão e o hidrocarboneto policíclico aromático. "Ambos estão presentes na fumaça e impregnam o alimento que é preparado na churrasqueira", explica Fábio Gomes. "Eles também possuem fatores mutagênicos que levam ao aparecimento de tumores."  

Dieta pobre em fibras

O nutricionista Vinicius Trevisani explica que o intestino se beneficia muito pelo consumo adequado de fibras. Elas garantem um bom trânsito intestinal, de modo a eliminar os ácidos biliares secundários, um produto da digestão presente no intestino. Isso evita a agressão às células do intestino e a multiplicação celular descontrolada.  

Preparo com altas temperaturas

Alimentos fritos ou grelhados também incorporam algumas substâncias cancerígenas. Ao colocar o alimento cru em óleo ou chapa muito quentes (com temperatura aproximada de 300 a 400°C), são formadas aminas heterocíclicas - substâncias que contêm fatores mutagênicos e estimulam a formação de tumores.

O nutricionista Fábio recomenda preparar as carnes ensopadas - modo de cozimento em que não há nenhuma formação de aminas-, ou ainda prepará-las no forno. Dessa maneira, a temperatura do alimento aumenta gradualmente e não chega a níveis tão altos.  

Alimentos com agrotóxicos

Não existe uma forma eficiente de limpar frutas, verduras e legumes dos agrotóxicos. "Muitas vezes, esses conservantes são aplicados nas sementes e passam a fazer parte da composição do alimento", aponta Fábio Gomes. Ele explica que oagrotóxico provoca vários problemas de saúde em quem tem contato direto com esses alimentos, mas ainda está em estudo a sua real contribuição com o aparecimento do câncer.

Como ainda existem dúvidas sobre esses efeitos, o nutricionista orienta evitar opções ricas em agrotóxicos. É melhor consumir alimentos cultivados sem o produto químico, que comprovadamente têm mais vitaminas, minerais e compostos quimiopreventivos. "Estes compostos atuam na proteção e reparação celular frente a uma lesão que pode gerar câncer", afirma.