domingo, 8 de dezembro de 2019

A ciência é extremamente clara: você deve priorizar o sono


Às vezes, quando temos muita coisa para fazer ou para aproveitar, dormir parece desperdício de tempo. Vou te contar: não é.

Dormir é tão essencial para a saúde que cada vez mais estudos têm se debruçado sobre a função do sono e feito apelos para as pessoas se conscientizarem da importância de passar uma noite inteira descansando bem.

A ciência já concluiu que dormir bem:

fortalece o sistema imune;
ajuda a regular o metabolismo;
limpa toxinas que se acumulam no cérebro, prevenindo doenças neurodegenerativas;
ajuda a fixar a memória e o aprendizado.

Sono nos animais
O sono é essencial para todos os animais, mas tem características diferentes em cada espécie.

Por exemplo, girafas só precisam dormir 30 minutos por dia. Os cientistas acreditam que esses animais desenvolveram uma maneira mais eficiente de fazer a mesma “restauração cerebral” que os humanos fazem, só que em bem menos tempo.

Isso porque as girafas não podem se dar ao luxo de passar muitas horas desacordadas – afinal de contas, elas vivem em savanas africanas ao lado de predadores como leões, hienas e leopardos.

Já os golfinhos precisam de uma solução diferente no que diz respeito ao sono: enquanto vivem (e dormem) debaixo d’água, precisam ir até à superfície para respirar. Então como fazem para não sufocar quando querem tirar uma soneca?

Bom, na verdade, golfinhos só descansam metade do cérebro por vez, trocando o “sono” de lado a cada quatro horas. Assim, podem continuar nadando e respirando.

Tipos de sono
Os seres humanos possuem dois “tipos” ou estados distintos de sono: o mais lento, chamado de “sono não REM”, e o com atividade cerebral mais rápida, chamado de “sono REM”. REM é uma sigla em inglês para “movimento rápido dos olhos”.
Em um indivíduo normal, o sono não REM e o REM alternam-se ciclicamente. O REM, caracterizado pela atividade cerebral mais rápida com relaxamento muscular máximo, é a fase onde ocorrem os sonhos.

Já o não REM é dividido em três estágios, segundo a progressão da sua profundidade (N-1, N-2 e N-3, sendo o último o mais profundo).

De acordo com o cientista Aric Prather, da Universidade da Califórnia em São Francisco (EUA), ambos os tipos são importantes para a saúde porque desempenham funções diferentes no organismo.

Os riscos de dormir pouco
Nem sempre é fácil ter uma boa noite de sono. Diversos fatores desempenham um papel nessa atividade, incluindo ritmos circadianos, hormônios como melatonina e neurotransmissores como dopamina.
Para indivíduos de 18 a 65 anos, os especialistas acreditam que a quantidade de sono ideal seja de sete a nove horas por noite, sendo sete o mínimo.

E você deveria se esforçar para conseguir todas essas sete horinhas: as pesquisas têm mostrado muitos ricos de saúde associados a uma noite de sono curta, especialmente para pessoas que dormem cinco horas ou menos.

Dormir pouco ou mal tem um impacto muito negativo no cérebro, exercendo um papel em doenças neurodegenerativas como Alzheimer e Parkinson. Por exemplo, indivíduos com apneia do sono possuem um risco 26% maior de desenvolver Alzheimer.

Prather explica que o sono pode atuar como um “lava-louças” do cérebro, evitando o acumulo de proteínas que causam demências. Novas formas de tratamento dessas condições, inclusive, podem abarcar a promoção de ciclos mais naturais de sono. “Estou animado com o futuro da medicina do sono”, disse o especialista. [Wired, InstitutodoSono]


sábado, 7 de dezembro de 2019

Alimentos embutidos elevam o risco de câncer de mama


Não é de hoje que salsicha, salame e afins estão na mira dos oncologistas. E uma nova pesquisa confirma sua ligação com os tumores nos seios

Há dois anos, a Organização Mundial da Saúde colocou os alimentos embutidos na lista de fatores de risco para o câncer. Segundo a entidade, esses itens contribuem para o surgimento da doença no intestino.

Agora, cientistas da Universidade de Glasgow, na Escócia, apontam um elo entre esse grupo alimentar e o câncer de mama. Na investigação, feita com base em informações de 262 195 mulheres de 40 a 69 anos, o consumo de apenas 9 gramas de embutidos ao dia (cerca de três fatias de salame) aumentou em 21% a probabilidade de ter esse tumor.

 “É um risco pequeno, bem menor do que o registrado para câncer de intestino“, compara Renato Cagnacci, cirurgião oncológico do Departamento de Mastologia do A.C.Camargo Cancer Center, em São Paulo. Porém, vale notar também que a quantidade de embutido considerada perigosa foi mínima.

“O resultado do trabalho sugere que é melhor nem comer esse tipo de alimento”, diz Cagnacci. Se não der para resistir, o médico recomenda deixar apenas para ocasiões especiais.

Alimentos industrializados causam câncer

Embutidos: de salsicha a linguiça
Segundo a nutricionista Thais Manfrinato Miola, do A.C.Camargo, a carne processada é aquela que passa por uma transformação com fermentação ou sal, podendo ser curada ou defumada. As substâncias usadas no processo são capazes de predispor ao câncer. Elas estão em:

Salsicha
Bacon
Salame
Presunto
Linguiça
Peito de peru
Rosbife
Mortadela


sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

Os cômodos da casa com maior perigo de queda para os idosos


Ao contrário do que se pensa, uma pesquisa sugere que o local mais associado a tombos entre pessoas acima de 60 anos não é o banheiro

Fechado e escorregadio, o banheiro sempre foi visto como um local onde as quedas acontecem com frequência, especialmente entre os idosos, que já estão mais sujeitos a cair. Pois uma nova pesquisa indica que o cômodo mais propício para tombos é, na verdade, o quarto.

O trabalho foi conduzido pela TeleHelp, uma empresa especializada em assistência à terceira idade, que oferece um botão de emergência para ocorrências como as quedas.

Dos 600 chamados do tipo atendidos entre janeiro e setembro de 2019, 34% foram para ajudar pessoas que caíram no próprio dormitório. A sala ficou com 16% dos pedidos de socorro, seguida pelo banheiro, com 12%. Cozinha, corredor e áreas externas responderam por 9%, 3% e 3%, respectivamente.

“Quartos e salas podem ser perigosos quando têm tapetes escorregadios, objetos que impedem a circulação e móveis que demandam muito esforço da pessoa para se acomodar ou levantar”, explicou o CEO da Telehelp, Bruno Mouco, em comunicado à imprensa.

O levantamento apontou ainda que esses acidentes acontecem com maior frequência em dois horários: às 11h e às 19h.

Como evitar as quedas
Prejuízos na massa muscular, visão e equilíbrio fazem com que os tombos sejam mais comuns depois dos 60 anos. Segundo a Organização Mundial da Saúde, até 35% dos indivíduos nessa faixa etária sofrem pelo menos uma queda por ano. O número sobe para 42% na turma acima dos 70 anos.

Como cair é uma ameaça à qualidade e à expectativa de vida — por causa das fraturas —, os especialistas recomendam fazer adaptações na casa para impedir uma ocorrência do tipo.

No quarto, por exemplo, evite deixar tapetes (exceto os antiderrapantes), mantenha uma fonte luz por perto e tenha um criado-mudo firme para servir de apoio, caso seja necessário. Escadas precisam ter corrimão, iluminação e degraus bem sinalizados.

Já a sala, segunda colocada naquele ranking inglório, deve ser um ambiente fácil de se movimentar, sem mesas de centro e outros objetos que fiquem no meio do caminho. O banheiro exige planejamento especial, com colocação de barras de apoio e pisos que evitem derrapadas.

Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/os-comodos-da-casa-com-maior-perigo-de-queda-para-os-idosos/ - Por Chloé Pinheiro - Ilustração: Barlavento Estúdio/SAÚDE é Vital

quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

Médicos recomendam parar de tomar aspirina preventivamente


Já se sabia que o uso regular de aspirina pode fazer mais mal do que bem e que o uso constante e diário da aspirina costuma provocar complicações gastrointestinais graves. Também há preocupações com o maior risco das aspirinas para as pessoas mais velhas.

Risco de hemorragias graves

Se você nunca teve um ataque cardíaco ou derrame, provavelmente não deve tomar aspirina para evitá-los, de acordo com uma nova pesquisa sobre esse tema controverso - como já havia sido demonstrado que a aspirina não previne ataques cardíacos em todos os pacientes e há prós e contras em tomar aspirina preventivamente contra câncer.

Os pesquisadores revisaram três grandes estudos randomizados, controlados por placebo, publicados em 2018, que mostraram que o aumento no risco de sangramento interno associado à ingestão de aspirina diariamente é maior do que qualquer benefício preventivo.

"Esta é a evidência de mudança de prática mais significativa que foi publicada nestes últimos doze meses," disse o professor Michael Kolber, da Universidade de Alberta (Canadá), que fez a revisão de procedimentos com seu colega Paul Fritsch, da Universidade de Calgary.

"Estes não são sangramentos nasais ou gengivas que sangram. São sangramentos internos sérios, onde os pacientes precisam de hospitalização e talvez uma transfusão de sangue, por isso são de grande importância clínica e também pessoal," acrescentou Fritsch.

Um dos ensaios clínicos também revelou um aumento nas mortes por todas as causas e, em particular, pelas mortes por câncer, entre os pacientes que tomaram aspirina preventivamente em doses diárias, embora não tenham estabelecido uma relação causal.

Quem deve e quem não deve tomar aspirina preventivamente

O conselho de tomar uma aspirina diária para prevenir doenças cardíacas tornou-se dogma nos anos 90, mas foi baseado em pesquisas falhas, ressalta Kolber.

Ele reconhece, contudo, que a aspirina ainda é considerada benéfica para quem tem doenças cardíacas.

"Realmente vemos um hiato [nos efeitos] da aspirina," disse Kolber. "Há muitas pessoas que tomam aspirina para prevenção primária que não precisam dela, e há um grupo de pessoas que já tem doenças cardiovasculares que não estão tomando, e deveriam tomar."

O conselho de Kolber é que pessoas que nunca tiveram problemas cardíacos usem outras medidas preventivas.

"Em vez de apenas tomar uma aspirina diária como ensinamos há uma geração, recomendamos que os pacientes parem de fumar, se exercitem, controlem a pressão arterial e considerem a dieta mediterrânea," afirmou.


quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

Para ter boa saúde, comece dormindo bem


A relação entre sono e boa saúde é complexa e tem efeitos complexos: Por exemplo, várias doenças autoimunes afetam mais as mulheres devido a diferenças nas bactérias intestinais.

Sono, microbioma e saúde

Se você anda com preocupações que lhe vêm tirando o sono, é melhor deixar para pensar nelas somente durante o dia.

Cientistas constataram que um sono ruim afeta negativamente o microbioma intestinal, o que, por sua vez, pode levar a problemas adicionais de saúde.

"Dada a forte comunicação bidirecional entre cérebro e intestino, eles têm possibilidade de se influenciarem [mutuamente]", disse o professor Jaime Tartar, da Universidade Nova Sudeste (EUA). "Com base em relatórios anteriores, acreditamos que um sono ruim provavelmente exerce um forte efeito negativo sobre a saúde intestinal e a diversidade do microbioma".

O que você pode estar se perguntando é: "Que negócio é esse de microbioma intestinal?" Simplificando, são todos os microrganismos - bactérias, vírus, protozoários e fungos - e seu material genético encontrados no trato gastrointestinal.

Diversidade do microbioma

Sim, todos nós temos tudo isso em nosso sistema gastrointestinal, mas nem todos nos mesmos níveis - há diferenças pessoais nessa diversidade.

E é justamente essa diversidade que pode ser a chave para a nossa saúde.

Então, o que determina o microbioma intestinal de alguém? Existem alguns fatores que entram em jogo.

Uma é a genética, algumas pessoas parecem estar predispostas em nível genético a ter um microbioma intestinal mais diversificado do que seus amigos e vizinhos. Outro fator são os medicamentos - certos medicamentos, incluindo antibióticos, podem afetar, neste caso negativamente, a diversidade do microbioma intestinal. A dieta, é claro, também desempenha um fator.

Sono bom melhora diversidade do microbioma e garante saúde melhor
As bactérias comensais, ou bactérias benéficas variam de indivíduo para indivíduo, ou seja, cada pessoa tem seu próprio time de bactérias saudáveis.

Microbioma e sono

Para este estudo, os voluntários usaram o que o professor Tartar chamou de "relógio inteligente com esteroides" na cama, um conjunto de equipamentos que monitorava todos os tipos de sinais vitais. Dessa forma, foi possível determinar o quão eles dormiam a noite toda. De manhã, seus microbiomas intestinais eram avaliados por exames de fezes e urina.

Os voluntários que dormiam bem apresentaram sistematicamente um microbioma intestinal mais diversificado - ou "melhor".

Tartar lembra que a diversidade do microbioma intestinal, ou a falta dela, está associada a outros problemas de saúde, como a doença de Parkinson (Parkinson pode ir do intestino ao cérebro pelo nervo vago) e doenças autoimunes, além da saúde psicológica (ansiedade e depressão). Quanto mais diverso o microbioma intestinal de alguém, maior a probabilidade de que ele tenha melhor saúde geral.

"Sabemos que o sono é praticamente o canivete suíço da saúde," disse Tartar. "Dormir uma boa noite de sono pode levar à melhoria da saúde e a falta de sono pode ter efeitos prejudiciais. Todos nós vimos os relatórios [artigos científicos] que mostram que a falta de sono adequado pode levar a problemas de saúde de curto prazo (estresse, problemas psicossociais) e longo prazo (doenças cardiovasculares, câncer). Sabemos que [esses efeitos ocorrem] nos estágios mais profundos do sono quando o cérebro 'retira o lixo', uma vez que o cérebro e o intestino se comunicam. O sono de qualidade afeta muitas outras facetas da saúde humana."


terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Tênis de corrida: tipos, como escolher e quando trocar


Escolher o modelo adequado para seu tipo de pé e de acordo com sua pisada é fundamental para evitar lesões

A corrida é um exercício que oferece muitos benefícios para a saúde como o emagrecimento, tonificação dos músculos e fortalecimento dos ossos. Além de ajudar a diminuir os estresse e melhorar o humor.

A modalidade também é conhecida por ser bastante democrática devido a sua praticidade, podendo ser realizada em qualquer lugar. Entretanto, é necessário o tênis certo para uma prática mais segura. Veja como escolher o melhor tênis de corrida:

Pisada: supinada, pronada ou neutra?
Antes de tudo, é preciso conhecer o tipo de pisada que você tem. De acordo com o fisioterapeuta Renan Alves Resende, existem três tipos de pisada: pronada, neutra e supinada. Conheça abaixo cada uma delas:

Supinada: O pé supinador possui um arco do pé bastante acentuado, também conhecido como o pé cavo, o que pode favorecer entorse de tornozelo, tendinites dos músculos da perna que ficam abaixo do joelho - que estão em constante tensão - além de retração da fáscia plantar
Pronada: Já o pé pronador pode apresentar um excesso de flexibilidade, causando instabilidade do pé e tornozelo. Também apresentam o "pé chato", o que pode favorecer a fascite plantar e até fraturas por estresse nos ossos do pé e na tíbia. Geralmente, pessoas com esta pisada também têm joelhos curvos para dentro e podem sentir dores na parte de dentro do joelho

Neutra: A pisada neutra possui um perfeito arco plantar, porém isso não significa estar livre de lesões. Isso porque muitos dos machucados comuns aos pronadores e supinadores também podem aparecer em um neutro, sendo comuns as tendinites e fascite plantar

"Cabe destacar que a ausência de movimentos de pronação e supinação do pé não torna a pisada neutra. Assim como seus excessos, a não realização dos movimentos de pronação e supinação do pé também são prejudiciais e merecem atenção", explica Resende.

Para você descobrir qual é seu tipo de pisada o ideal é que passe por uma consulta médica com um ortopedista especializado em pés e tornozelos. Entretanto, em algumas lojas de esportes é possível encontrar disponível o teste de baropodometria, que, além da pisada, também identifica alterações biomecânicas do pé e da postura.

Com essa informação, é possível adaptar o movimento e evitar lesões ao praticar o exercício, como por exemplo, a utilização de palmilhas específicas que podem influenciar na escolha do tênis.

Como escolher tênis de corrida?
Agora que você já conhece os tipos de pisada, é importante estar atento a outras características na hora de escolher o tênis ideal. Em primeiro lugar, é importante saber que não existe um tipo de tênis que seja bom para todo mundo. O que é bom para você, talvez não seja bom para outro corredor e vice versa.

Além disso, os tênis não são todos iguais, então, não servem para praticar qualquer tipo de atividade física. Cada modalidade possui um tipo de tênis específico. Portanto, lembre-se de escolher um tênis apropriado para a corrida e que vá de acordo com seu tipo de pisada.

"O tamanho adequado é outro fator muito importante. Quando for comprar o tênis, vá a loja utilizando a meia que costuma usar durante a corrida. A regra do polegar serve para o comprimento do tênis. Ou seja, deve haver o espaço correspondente a um polegar da sua mão entre o final do se pé e a parte anterior (da frente) do tênis. Um tênis nunca deve ter que ser esticado para conseguir calçar", explica o fisioterapeuta.

Nas palavras de Renan Resende, quando for experimentar o tênis, amarre o cadarço com tensão similar ao que você vai usar na corrida. Assim, é possível perceber se o pé continua confortável ao redor de toda superfície, sem nenhuma região mais apertada que outra e sem o pé ficar frouxo dentro do tênis.

Para saber se o pé está encaixado da forma adequada, você deve sentir que o pé permanece centralizado sobre a sola do tênis enquanto você anda ou corre com ele. ?Um bom teste é ficar em pé com o tênis e observar se a parte superior do pé não fica saliente em relação ao solado. Como regra geral, a parte anterior do tênis ou a biqueira, deve ser arredondada e não pontiaguda?, complementa Renan Resende.

Para saber se o pé está encaixado da forma adequada, você deve sentir que o pé permanece centralizado sobre a sola do tênis enquanto você anda ou corre com ele. ?Um bom teste é ficar em pé com o tênis e observar se a parte superior do pé não fica saliente em relação ao solado. Como regra geral, a parte anterior do tênis ou a biqueira, deve ser arredondada e não pontiaguda?, complementa Renan Resende.

A dica do especialista é não comprar tênis para corrida logo no início do dia. Isso porque nosso pé tende a inchar ao longo do dia, enquanto andamos e ficamos de pé. Por isso, comprar o tênis logo cedo pode fazer com que você compre um tênis menor do que aquele que você realmente precisa.

Características do tênis de corrida
"Em relação às características específicas do tênis, não espere que os tênis desenvolvidos para pisada pronada ou pé supinada corrijam as alterações de movimento", alerta Resende.


Quando bem prescritos esses tênis até podem ter bons resultados, mas correções só acontecem a partir de uma avaliação específica feita por um fisioterapeuta. Em alguns casos, o uso de palmilhas específicas indicadas de acordo a avaliação médica resolvem.

Porém, uma boa dica para comprar o tênis de corrida é olhar as especificações do modelo que pretende adquirir. Ou seja, pré selecionar alguns modelos baseados em alguns parâmetros indicados para a modalidade. Saiba quais são:

A elevação do calcanhar do tênis em relação a parte anterior do tênis deve ser mínima, geralmente máximo de 6mm.

A sola para tênis de corrida deve ter uma estrutura contínua. Ou seja, evite solados com quebras do longo da sola ou que não sejam fundidos com a parte superior do tênis.

A parte central do solado que protege o calcanhar deve apresentar algum sistema de amortecimento. Você pode perceber esse mecanismo apertando a região.

Tênis de corrida é igual tênis para caminhada?
Na maioria das vezes não. Como a corrida exige maiores cargas do que a caminhada, a absorção de impacto dos tênis de corrida deve ser maior daquela dos tênis para caminhada.

Em geral, não há problema usar um tênis de corrida para caminhar. Porém, um tênis indicado apenas para caminhada não é seguro o bastante para praticar a corrida. Portanto, fique atento.

Posso usar o mesmo tênis todo dia?
O ideal é que haja o revezamento entre pelo menos dois pares de tênis e existem dois motivos para isso. O primeiro, de acordo com o especialista, é que como a corrida é um movimento repetitivo, os materiais do tênis - principalmente os amortecedores - precisam de um tempo sem aplicação de cargas para que voltem a fornecer o amortecimento máximo.

Essa prática também contribuirá com o aumento da durabilidade do tênis. Além disso, caso os pares utilizados sejam de modelos diferentes e que contribuem para padrões de movimento diferentes durante a corrida, o uso alternado pode contribuir para que a demanda da corrida seja imposta de maneira diferente para o sistema musculoesquelético entre os dias de treino, o que também é benéfico para o praticante.

Porque investir em um tênis de corrida?
Investir em um tênis próprio para corrida é essencial para a prevenção de lesões ou traumas. De acordo com Resende, tênis inadequados podem limitar os movimentos dos pés durante a corrida ou contribuir para a movimentação excessiva, o que pode resultar em lesões como a fasceíte plantar e sesamoidite.

Além disso, usar um tênis que não é apropriado para a modalidade pode comprometer as funções de absorção de cargas de alavanca rígida, usada para impulsão do pé. Isso contribui para o aumento da sobrecarga em outras articulações como o joelho, quadril e coluna. Assim, pode resultar também em lesões nessas regiões.

Quando trocar de tênis
De acordo com o ortopedista Moisés Cohen, a hora certa da troca do calçado varia de acordo com alguns fatores. Depende do próprio calçado, do material usado para sua confecção, das condições e da superfície em que é usado e das características próprias de sua marcha e estilo de corrida.

Segundo o especialista, um tênis de corrida é feito para durar em média de 550 a 800 quilômetros. A flexibilidade ou ainda a rigidez do calçado deve ser periodicamente revisada, pois estes são alterados com o tempo e deixarão de conferir proteção. O mesmo ainda deve ser feito avaliando o alinhamento e firmeza da parte superior do calçado.

Essa verificação pode ser feita colocando o calçado em uma mesa e olhando de trás, conferindo a integridade e o grau de desgaste. Moisés explica que a deformidade em alguma parte do tênis já é um sinal claro de desgaste.


segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

Brigas no namoro: como enfrentar 11 motivos de estresse na relação


Saber resolver conflitos corriqueiros é a chave para uma relação saudável

É comum os casais terem brigas no namoro, com dificuldades para resolver pequenas desavenças do dia a dia, optando, na maior parte das vezes, por "deixar passar".

O que acontece, então, é o que chamamos de efeito bola de neve. Pequenos incômodos se juntam a outros e mais outros, formando um "problemão", capaz até mesmo de provocar o fim do namoro.

Para evitar o acúmulo desses conflitos, psicólogos especializados em terapia de casal propõem soluções aos principais desentendimentos que os casais costumam ter.

1. Esquecer datas importantes
Problema: ele(a) nunca se lembra das datas importantes do casal.
Solução: se o parceiro costuma se mostrar atencioso na maior parte do tempo, talvez guardar datas seja uma simples dificuldade. Uma saída, sugerida pela psicóloga Lúcia Serrão do Nascimento é avisá-lo de forma descontraída, como "nosso aniversário está chegando, hein?", ou mesmo combinar um programa previamente.
Mas se ele simplesmente não dá valor a algo importante para você, talvez esteja na hora de rever a relação e conversar.

2. Ciúme
Problema: ele(a) é muito ciumento(a).
Solução: qualquer excesso é prejudicial e, nesse caso, a culpa não é somente daquele que sente ciúmes, mas também do outro, que permitiu tal comportamento.
A melhor forma de resolver é ter uma conversa franca e procurar entender o motivo desse sentimento.
Apesar de parecer inofensivo, o ciúme é considerado uma doença pelos psicólogos e, dependendo do estágio, a melhor solução é buscar ajuda profissional, como psicoterapia.

3. Dinheiro
Problema: ele(a) gasta demais.
Solução: se o casal tem planos de investimento, é justo que ambos contribuam de forma equilibrada. "Todo mundo tem direito a gastos pessoais, mas deve haver um planejamento", explica o psicólogo Antonio Carlos Alves de Araújo. Quem sabe estabelecer uma cota não seja uma boa ideia?
Se os gastos de um incomodam o outro, deve-se pensar se essa compulsão não é uma tentativa de preencher alguma carência do próprio relacionamento.

4. Contato com o(a) ex
Problema: ele(a) mantém contato com o(a) ex-namorado(a).
Solução: tente entender quais laços ainda unem seu parceiro ou parceira ao ex-relacionamento. Se, por exemplo, a relação gerou um filho, é inevitável e até justo que a ligação seja mantida.
Outra possibilidade é o ex ser usado apenas para causar ciúme, mas também é possível que tenha restado um vínculo de amizade.
Aqui, cabe um questionamento para quem mantém o contato: é realmente essencial manter essa amizade que tanto incomoda o parceiro atual? Tente conversar com seu companheiro(a) sobre isso.

5. Esquecer sempre as mesmas coisas
Problema: ele(a) sempre esquece as mesmas coisas.
Solução: conviver intimamente com alguém não é fácil. Todo mundo tem manias ou mesmo hábitos que podem incomodar o outro. O essencial é comunicar o aborrecimento, por menor que ele pareça, e quantas vezes for preciso.
"Não adianta ficar reclamando. É preciso sentar e conversar seriamente sobre o assunto", conta a psicóloga Lúcia.

6. Só pensa em trabalho
Problema: ele(a) é viciado(a) em trabalho.
Solução: de um lado, mergulhar de cabeça em uma atividade pode ser uma forma de fugir da realidade. Será que a pessoa realmente quer estar nesse relacionamento?
Por outro lado, se o casal tiver planos de comprar um apartamento, por exemplo, alguns sacrifícios se justificam, lembrando que, para tudo, deve haver um limite. Converse com seu amor e estabeleça um equilíbrio entre o trabalho e um tempo para vocês dois.

7. Tempo apenas para amigos
Problema: ele(a) sempre tem tempo para os amigos, mas não para mim.
Solução: é perfeitamente saudável que o casal mantenha sua individualidade, mas "quem realmente quer estar em um relacionamento sério não pode agir como se ainda estivesse solteiro", analisa o psicólogo Antonio.
Se seu parceiro ou parceira dá muito mais prioridade aos amigos do que a vocês, isso mostra que o parceiro não está pronto para a relação ou que ele está se sentindo sufocado e, por isso, busca te evitar.
Nesse caso, o melhor é refletir se ainda vale a pena estar em um relacionamento desgastante, que pode ter se transformado em uma "pedra no sapato".

8. Acha que sempre tem razão
Problema: ele(a) sempre acha que está certo(a), que é dono(a) da razão.
Solução: até mesmo na relação entre um casal de namorados pode existir disputas de poder. Uma prova clara disso é a tendência de um deles sempre ceder mais que o outro. Mas, para existir um controlador, deve haver um submisso.
Então, o problema, na verdade, pode estar mais acentuado na pessoa que sempre aceita as coisas do jeito do outro. Será que isso não mostra medo de guiar sua própria vida?

9. Espalha nossos segredos
Problema: ele(a) não sabe guardar nossa intimidade e sai espalhando nossos segredos.
Solução: é verdade que as pessoas têm necessidade de partilhar suas vidas com outras. Entretanto, em uma relação a dois, a intimidade deixa de ser do indivíduo e passa a ser do casal. Isso quer dizer que, se o parceiro se sentir incomodado com o excesso de trocas de informação, ele deve expor essa insatisfação e merece ser respeitado.
Se seu parceiro(a) persistir, talvez ele possa estar utilizando da intimidade de vocês para se vangloriar aos amigos, como se você fosse uma espécie de "troféu". Neste caso, vale a pena avaliar se o relacionamento é mais voltado a vocês dois ou a impressionar pessoas externas à relação. Caso for a primeira opção, reveja se vale a pena continuarem juntos.

10. Modo de se vestir
Problema: as roupas dele(a) me incomodam.
Solução: o parceiro deu uma reviravolta no armário por acaso ou foi você quem passou a se sentir incomodado de repente? Na maior parte dos casos, o surgimento do incômodo nada mais é do que ciúme. Principalmente diante de roupas justas, curtas ou elegantes, que, na sua mente, deixam seu companheiro ou companheira ainda mais atraente e provocativo.
Há casos, entretanto, em que o parceiro de fato ultrapassou o limite (exemplo: trajes inadequados ou muito informais para o código de conduta do trabalho). Por isso, acima de tudo, use o bom senso e mantenha uma conversa franca a respeito. Dê sua opinião, mas sem ultrapassar o respeito ao modo de ser do outro.

11. Sogra(o)
Problema: minha sogra e/ou sogro me critica e ele(a) não me defende.
Solução: não importa se é mãe, filho, irmão ou tia. Respeito é bom e todo mundo merece. Por isso, por mais delicado que seja o assunto, tudo deve ser dialogado com o(a) companheiro(a).
Não há problema no fato de a sogra ou sogro querer participar da vida do casal, mas limites devem ser estabelecidos.
Segundo conta a psicóloga Lúcia, por mais evidente que seja essa intromissão exagerada, muitas vezes os filhos não percebem, pois estão acostumados com o comportamento dos pais, principalmente por parte da mãe.


Brasil derrota a Argentina e garante o título invicto do Campeonato Sul-americano Sub-17


A Seleção Brasileira Sub-17 Masculina garantiu a conquista invicta do Campeonato Sul-americano da categoria ao derrotar a Argentina, neste sábado (30 de novembro), por 98 a 97 (44 a 42 no primeiro tempo), em duelo final realizado no Centro de Entrenamiento Olímpico (CEO 2), na cidade de Santiago, no Chile. A equipe comandada pelo técnico Fernando Pereira venceu todos os jogos disputados: dois na primeira fase (Equador e Chile), um na semifinal (Uruguai) e este da decisão.

No primeiro tempo, cada equipe dominou um período, com o desenrolar bastante parecido em cada um deles. O Brasil foi melhor no primeiro (24 a 18) e a Argentina reagiu no segundo, deixando a partida equilibrada (20 a 24).

Na volta do intervalo a Argentina foi ligeiramente melhor e passou a comandar o marcador (20 a 26). No período final, o Brasil foi muito bem, pois marcou, contra-atacou e trabalhou dentro do que foi pedido pela comissão técnica para vencer este duelo difícil e garantir a conquista invicta, demonstrando muita garra e determinação (34 a 29).

“Uma conquista inesquecível, pois o que esses meninos fizeram nessa partida, o que a comissão técnica fez durante a preparação e nos jogos, ou seja, todo mundo sempre deu o máximo em busca do melhor. Já havia conversado com os jogadores sobre a primeira meta atingida, quando nos classificamos para a final e garantimos vaga na Copa América, mas salientei que queríamos mais, enfim, o objetivo era entrar para a história e marcar essa geração, que pode chegar e dar sequência; buscando jogar em alto nível para seguir lutando e, futuramente, vestir a camisa da Seleção Brasileira Adulta”, comentou o técnico Fernando Pereira.

“No momento que a Argentina abriu dez pontos, os atletas mostraram brio, comprometimento e orgulho de vestir a camisa brasileira, representando tantos outros atletas e, nós da comissão técnica, representando todos os profissionais do basquete brasileiro, valorizando bastante a oportunidade que recebemos. Quero agradecer a todos que estiveram conosco e, em especial, a diretoria da Confederação Brasileira de Basketball (CBB), por confiar no nosso trabalho. A expectativa é cada vez mais poder ajudar, dando algo sempre de positivo para o basquete, pois estamos voltando a nos organizar e a crescer; com isso, os títulos na base estão voltando”, complementou o técnico do selecionado nacional.

Jogaram pela Seleção Brasileira: 04. Adyel Borges (14 pontos, 08 rebotes, 07 assistências, 03 bolas recuperadas e 01 bloqueio), 05. Augusto Cássia (04 rebotes, 01 assistência e 01 bloqueio), 06. Rodolfo Bolis (10 pontos, 06 rebotes, 02 assistências e 03 bolas recuperadas), 07. Elvis Filho (14 pontos, 01 rebote, 02 assistências e 01 bola recuperada), 08. Daniel Onwenu (01 rebote e 01 bloqueio), 09. Guilherme dos Santos (27 pontos, 06 rebores, 02 assistências e 04 bolas recuperadas), 10. Márcio Santos (23 pontos, 11 rebotes, 02 bolas recuperados e 02 bloqueios – double-double), 11. Bruno Cardoso (02 pontos, 03 rebotes e 01 assistência), 12. Samuel da Cruz (08 pontos, 01 rebote e 02 bolas recuperadas), 13. Vinícius Ferreira, 14. Arthur Morais e 15. Andrew Brito.

Comissão Técnica: Clóvis Roberto Rossi Haddad (coordenador e preparador físico), Fernando Pereira (técnico), Jefferson Teixeira (assistente técnico) e Rafael Francis Plein (fisioterapeuta).

“Quero cumprimentar aos atletas e comissão técnica pela brilhante conquista, que aconteceu de forma invicta, garantindo também a nossa classificação para a Copa América Sub-18, que era uma das metas a serem alcanças nesta competição. O Brasil, graças ao que tem sido feito pelos técnicos, clubes e federações, aliado ao trabalho que a Confederação Brasileira vem executando, recuperou a hegemonia no continente sul-americano”, comentou Guy Peixoto Jr, presidente da Confederação Brasileira de Basketball (CBB).

O pivô Marcio Santos, do selecionado nacional, foi eleito o jogador mais valioso da competição (MVP).

O Brasil (1º colocado), Argentina (2ª colocada) e o Uruguai (3º colocado) garantiram classificação para a Copa América Sub-18 Masculina.


domingo, 1 de dezembro de 2019

9 hábitos comuns que podem prejudicar a saúde do seu coração


Dormir pouco, passar muito tempo sentado e não beber água suficiente são alguns fatores que podem comprometer seu sistema cardiovascular

É no dia a dia que construímos e mantemos uma boa saúde cardiovascular. Porém, ao longo do tempo, alguns hábitos corriqueiros podem gerar problemas e comprometer o funcionamento do coração, trazendo consequências para todo o organismo.

O mundo, hoje, exige cada vez mais do nosso corpo e mente. Grande parte dos brasileiros vive uma rotina estressante, com múltiplas funções, responsabilidades e atividades. Para acompanhar esse ritmo, muitas vezes acabamos deixando a saúde em segundo plano.

Como anda a sua alimentação? Você tem mantido na rotina a prática de exercícios físicos e atividades que gerem bem-estar? Sente sempre o corpo e a mente esgotados? E seu sono, tem conseguido manter horas suficientes para o corpo relaxar e descansar?

São essas e outras reflexões que devemos fazer constantemente para monitorar fatores que podem interferir em nosso sistema cardiovascular, provocando doenças crônicas, como o diabetes e a hipertensão. Veja abaixo 9 hábitos que merecem atenção:


Hábitos prejudiciais para o coração

1. Ter uma alimentação desequilibrada
Sua alimentação diária inclui o consumo de frituras, produtos processados, gordura saturada, açúcar e embutidos? Então, reavalie os alimentos que estão fazendo parte da sua dieta. Um cardápio rico em carnes magras, aves e peixes oleosos (salmão, sardinha e atum, por exemplo), azeite extravirgem, frutas frescas, castanhas, cereais e grãos integrais, verduras e legumes reduz em cerca de 30% o risco de eventos cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral (AVC).
É importante também moderar o consumo de sal e ler o rótulo dos alimentos, pois algumas marcas chegam a ter sete vezes mais sódio que outras. Além disso, evite o consumo excessivo de carnes vermelhas. A dica é: experimente e diversifique, com outras fontes de proteína.
Busque ainda incluir porções de frutas e verduras da estação no consumo diário, assim como cereais e grãos integrais. Uma alimentação equilibrada é fundamental para manter o nível de colesterol adequado, além de controlar o diabetes, a pressão arterial e o peso.

2. Passar muito tempo sentado
Passar a maior parte do dia sentado pode estimular o ganho de peso, faz mal para a coluna, dificulta a circulação do sangue, aumenta o risco de varizes e ainda pode complicar a saúde do coração.
Por isso, se você trabalha ou faz alguma atividade que exige que permaneça sentado por muitas horas seguidas, a recomendação é que, em intervalos de 40 minutos a uma hora, você levante e movimente o corpo. Aproveite para esticar as pernas e estimular a circulação sanguínea.
Beber água durante todo o dia e ir ao banheiro com regularidade também podem parecer recomendações simples, mas fazem muita diferença no seu bem-estar. A água, por exemplo, dilui o sangue e reduz o risco de formação de trombos (coágulos de sangue) na circulação.
Já segurar o xixi por muito tempo aumenta os batimentos cardíacos e a pressão arterial, estressando o sistema cardiovascular. Portanto, fazer pequenas pausas durante o expediente vai muito além de um descanso para a cabeça: é fundamental para a saúde do seu coração.

3. Ser sedentário
A prática regular de exercícios físicos, pelo menos três vezes por semana, favorece a diminuição do colesterol ruim (LDL) e aumenta o nível do bom colesterol (HDL) no sangue.
Além disso, já foi constatado por diversas pesquisas e estudos realizados ao redor do mundo que a prática de atividades físicas ajuda a melhorar o humor, a acuidade mental, o equilíbrio, a massa muscular e os ossos, além de combater a obesidade.
Muito além da estética, o excesso de peso é um dos fatores mais graves para o aparecimento de doenças cardiovasculares. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, a obesidade é considerada um dos maiores problemas de saúde da atualidade e atinge indivíduos de todas as classes sociais.

4. Não controlar o estresse
O estresse, em maior ou menor grau, está presente no cotidiano de todos. Diante de situações tensas, o corpo reage imediatamente: a respiração fica ofegante, o coração acelera, os músculos enrijecem. Mas a questão complica quando esses episódios estressantes ocorrem de maneira constante.
A região do cérebro chamada de amígdala - aquela que processa emoções como raiva e medo - envia sinais para a medula óssea produzir mais células brancas para o sangue. Essas células causam inflamação nas artérias, o que pode levar a ataques cardíacos, angina e derrames.
Além disso, quem vive uma rotina estressante libera altos níveis de hormônios, entre eles a adrenalina e o cortisol. A adrenalina é responsável por aumentar a respiração e a frequência cardíaca, alterando a pressão arterial. Já o cortisol, quando produzido em excesso ou de maneira constante, pode afetar o sistema imunológico.
Em contrapartida, há hormônios que aumentam a sensação de bem-estar. É comprovado cientificamente que o ato de abraçar estimula a liberação de oxitocina, hormônio que ajuda a reduzir a pressão arterial e aliviar o estresse.

5. Consumir bebidas alcoólicas em excesso
O álcool, em grande quantidade, causa enfraquecimento das células musculares cardíacas, levando a uma doença chamada de miocardiopatia alcoólica. A substância também pode estimular o fechamento das artérias, além de desencadear arritmias, aumentar os perigos de hipertensão arterial, obesidade e AVC. Portanto, o segredo é a moderação no consumo de bebidas alcoólicas.

6. Dormir pouco ou mal
A finalidade do sono é oferecer recuperação ao corpo - e consequentemente ao coração. O organismo de quem dorme mal não faz adequadamente essa pausa, estando assim mais propenso aos problemas cardíacos.
Durante o período em que estamos dormindo, há diminuição dos batimentos cardíacos e redução da pressão arterial, situações que protegem o coração. Em casos de pouco sono profundo ou fragmentado, poderá ocorrer um aumento da pressão e do estresse, amplificando o trabalho do coração e a possibilidade de aparecimento da doença coronária, por exemplo.
Uma das principais causas do sono ruim é a apneia, um distúrbio que causa a pausa respiratória. Além de interromper o sono, o problema pode prejudicar a oxigenação do sangue e liberar substâncias que estimulam a vasoconstrição, elevando os níveis da pressão sanguínea e aumentando o risco de hipertensão, aterosclerose, infarto e AVC.
Portanto, preste atenção em como anda o seu sono. O ideal é ter de 6 a 8 horas de sono contínuo por noite. Além disso, a recomendação é dormir sempre no mesmo horário, em um ambiente calmo, silencioso e tranquilo. Evite também estímulos eletrônicos, como smartphones, tablets, computadores e televisão, quando já estiver na cama.

7. Não cuidar da higiene bucal
Um estudo da Universidade de Nova York (EUA) revelou que usar o fio dental diariamente reduz a quantidade de bactérias em nosso organismo. Esses microrganismos podem entrar na corrente sanguínea e desencadear uma inflamação e o entupimento nas artérias, fatores de risco para doenças do coração.
É sempre importante reforçar que a boca é uma porta de entrada para bactérias causadoras de várias doenças. Sem a higiene bucal necessária, esses microrganismos podem desencadear graves problemas cardiovasculares.

8. Fumar
Fumantes correm 70% mais risco de sofrer um infarto quando comparados àqueles que não fumam. Isso porque o cigarro promove o depósito de colesterol na parede das artérias, além de sua oxidação, o que favorece a formação de coágulos que podem provocar um derrame cerebral.
O tabagismo também facilita a coagulação do sangue e, consequentemente, dificulta a circulação. Esse hábito, para quem toma pílula anticoncepcional, ainda aumenta o perigo: o estrogênio presente no remédio estimula o sangue a coagular mais rápido, aumentando os riscos de formação de trombos.

9. Deixar a saúde de lado
Não deixe que a correria diária coloque em segundo plano a sua saúde. Quando nosso corpo está bem e nossa saúde em pleno funcionamento, conseguimos encontrar soluções para todos os outros problemas e demandas do cotidiano.
Faça os exames de rotina conforme a orientação do seu médico, como medir os níveis de açúcar no sangue, a pressão sanguínea e os níveis de colesterol. Procure ter hábitos saudáveis e consulte regularmente um especialista para manter sua saúde em dia. Cuidar do nosso coração é essencial para uma vida longa e de qualidade.


Flamengo é campeão brasileiro sub-20 e faz tríplice coroa com sub-17 e profissional


O Flamengo assegurou neste domingo mais um título. A festa da vez é pela conquista do Brasileirão Sub-20, graças à vitória por 3 a 0 sobre o Palmeiras, no estádio Kleber Andrade, em Cariacica.

O rubro-negro, desta forma, unifica o domínio de todas as categorias do Brasileirão em 2019. A tríplice coroa abrange o profissional e o sub-17, feito inédito no futebol nacional.

O título do sub-20 se concretizou apesar da derrota no jogo de ida por 1 a 0, em São Paulo. No reencontro com os palmeirenses, o Flamengo venceu graças aos gols de Yuri César, Wendel, de pênalti, e Guilherme Bala.

O Flamengo nunca tinha vencido o Brasileirão Sub-20. Desde 2015, quando o torneio passou a ser organizado pela CBF, outros dois cariocas foram campeões: Fluminense (2015) e Botafogo (2016). O Palmeiras era o atual campeão.

- Foi um ano sensacional. Ajustamos a equipe durante o ano. A base do Flamengo vem tendo resultados, mas também servindo ao profissional. Essa molecada merece o reconhecimento - disse o técnico Maurício Souza.