sexta-feira, 30 de julho de 2021

Estudos revelam 21 maneiras de diminuir o risco de Alzheimer


Promover o estímulo mental, evitar obesidade e hipertensão ajudam a adiar o desenvolvimento da doença degenerativa do cérebro, afirmam investigadores

 

A ingestão excessiva de álcool, o sedentarismo, o tabagismo e um regime alimentar pobre em nutrientes, que aumente o risco de obesidade, diabetes e hipertensão são os principais fatores de risco, segundo a publicação.

 

O estudo sublinhou que há um maior risco de ocorrência de quadros de demência em pessoas negras, em asiáticos, grupos marginalizados e em populações economicamente desfavorecidas.

 

A meta-análise analisou 395 estudos prospectivos observacionais e ensaios clínicos randomizados.

 

Os acadêmicos determinaram que dois terços das intervenções mais promissoras focavam-se em alterações simples no quotidiano que levam a uma vida saudável, focadas em evitar fatores de risco para patologias cardíacas, como pressão alta e elevados níveis de colesterol 'mau' (LDL'.

 

Formas que ajudam a evitar e a retardar o desenvolvimento de Alzheimer, de acordo com as duas meta-análises realizadas:

 

1. Manter o nível adequado de açúcar no sangue e o peso sob controle para evitar diabetes.

2. Manter o peso num nível saudável, normalmente abaixo de um Índice de Massa Corporal (IMC) de 25.

3. Obter o máximo de habilitações acadêmicas a partir da infância.

4. Evitar traumatismo craniano (como concussões).

5. Manter-se cognitivamente ativo lendo e aprendendo continuamente coisas novas.

6. Evitar ou controlar a depressão.

7. Gerir o estress.

8. Tratar a hipotensão ortostática (sensação recorrente de tontura ao se levantar).

9. Manter a pressão arterial sob controle a partir dos 40 anos.

10. Examinar os riscos de perda de audição ao longo da vida e usar aparelho auditivo se necessário (perda auditiva está associada a dano na região cerebral ligado à memória).

11. Evitar níveis elevados de homocisteína, um aminoácido que pode contribuir para a formação de coágulos nos vasos sanguíneos e danos nas artérias (prevenção com base em suplementação de vitaminas do complexo B, com recomendação médica).

12. Praticar exercício físico.

13. Gerir a fibrilação atrial, que é uma frequência cardíaca rápida e irregular devido a sinais elétricos caóticos no coração (com acompanhamento médico regular).

14. Comer alimentos ricos em vitamina C ou tomar suplementos.

15. Reduzir a exposição à poluição do ar e a fumaça passiva do tabaco.

16. Evitar o abuso de álcool.

17. Evitar o hábito de fumar.

18. Dormir horas adequadas.

19. Evitar terapia de reposição de estrogênio no pós-menopausa.

20. Evitar a toma de medicamentos para demência como prevenção.

21. Combater a pobreza e a discriminação racial.  

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/1826947/estudos-revelam-21-maneiras-de-diminuir-o-risco-de-alzheimer - © iStock

quinta-feira, 29 de julho de 2021

Conheça 16 hábitos que fazem mal ao coração


Além dos óbvios sedentarismo e má alimentação, ver TV por muitas horas também prejudicam a saúde do coração

 

A saúde é sempre importante, mas a do coração merece atenção especial. Doenças cardiovasculares devem ser investigadas no histórico familiar para que sejam evitadas idealmente ou controladas. Da mesma forma, o estilo de vida que se leva e os cuidados com a alimentação têm grande importância também.  

 

Conheça 16 hábitos que devem ser evitados por quem se preocupada com a saúde do coração.

 

1. Assistir muita televisão

Mesmo que você pratique exercícios físicos com regularidade, ficar sentado em frente à televisão por horas e horas pode aumentar o risco de ataque cardíaco, pois a falta de movimentos corporais pode aumentar o nível de açúcar e gordura no sangue. Para evitar que isso aconteça, movimente-se!

 

2. Excesso de estresse, mal humor e depressão

A forma como você lida com o estresse e alterações de humor pode afetar sua saúde de forma significativa. Estresse, tristeza, sentimentos ruins como rancor e ressentimento podem ser um veneno para a saúde do seu coração.

 

3. Roncos

Em alguns casos, o ronco pode ser muito mais que apenas um ruído. O ronco pode ocorrer por diversas causas, como apneia do sono, quando a respiração é interrompida durante o sono sem que a pessoa perceba. A apneia pode causar problemas de saúde, como pressão alta, e que pode desencadear problemas cardiovasculares.

 

4. Não usar fio dental

Diversos estudos já mostraram que doenças na boca e nas gengivas podem desencadear doenças que afetam o coração. Algumas sujeiras ficam entre os dentes e a gengiva, locais onde a escova não alcança, o que pode desencadear doenças e inflamações na boca que passam para a corrente sanguínea. Uma dessas doenças é a arteriosclerose, quando as artérias do coração inflamam.

 

5. Falta de tempo para familiares de amigos

É muito bom ter um tempo para si mesmo, mas estar em contato com familiares e amigos também é muito importante. Ter uma vida social ativa e estar próximo a pessoas queridas faz bem para a saúde em geral, inclusive o coração.

 

6. Parar com exercícios

Você está se exercitando com regularidade, mesmo fazendo uma boa caminhada, e decide parar abruptamente. Isso pode causar problemas para a sua saúde, inclusive ao coração. Por isso, quando vier aquela vontade de parar, vença a preguiça e continue a se exercitar.

 

7. Excesso de álcool

Já foi comprovado pela medicina que bebidas alcoólicas como o vinho podem fazer bem a saúde. Inclusive falamos aqui sobre a cerveja e o uísque. Porém, o excesso de álcool pode fazer muito mal, como aumento do nível de açúcar no sangue e problemas cardíacos. A quantidade ideal para fazer bem à saúde é uma taça de vinho tinto por dia.

 

 8. Ter a certeza de que não está em risco

É muito importante consultar um cardiologista somente para saber se tudo está indo bem com o seu coração. Já foi comprovado, por exemplo, que o infarto é responsável por um grande número de óbitos em países como Estados Unidos, e que pode ser tão fatal como o câncer.

 

9. Consumo de carne vermelha

A carne vermelha tem altos níveis de gordura saturada, uma grande vilã do coração. Recentes estudos mostraram que carnes processadas como bacon e salsicha podem aumentar o risco de doenças cardiovasculares e câncer colorretal. Por isso, tente reduzir a consumo de carne, principalmente a vermelha, reduzindo-a em torno de 10% dos alimentos que costuma consumir.

 

10. Ser fumante ou fumante passivo

O cigarro é um dos principais vilões de uma vida saudável. O hábito de fumar pode causar sérios danos ao coração, pois causa coágulos no sangue que podem afetar as artérias do coração. O mesmo vale para pessoas que convivem com fumantes.

 

11. Esquecer ou parar de usar medicamentos

É muito fácil esquecer a medicação quando estamos nos sentindo bem, mas isso pode causar problemas como pressão alta, por exemplo, que é chamada de "doença silenciosa", pois os sintomas podem demorar a surgir. Se você utiliza medicamentos com regularidade, preste atenção no horário de tomá-los.

 

12. Não consumir frutas, verduras e legumes

Uma alimentação saudável proporciona um coração saudável. Por isso, inclua em sua alimentação cada vez mais frutas, verduras e legumes. Estudos científicos comprovaram que pessoas que consomem até cinco porções de frutas e vegetais por dia tem até 20% menos risco de ter problemas cardíacos comparado àqueles que consomem até três porções.

 

13. Ignorar sintomas

Caso sinta pressão no peito ou falta de ar após subir apenas alguns degraus de escada (principalmente se você não tem esse tipo de problema), é preciso consultar um médico. Quanto mais rápido verificar esses sintomas, menores são os riscos.

 

 14. Excesso de sal

O alto consumo de sal pode levar a pressão sanguínea às alturas. A pressão alta é um dos principais desencadeadores de problemas cardíacos e até mesmo infarto. A quantidade ideal diária de sal é de 2,3 miligramas por dia. Para quem tem pressão alta ou já passou dos 50 anos, a quantidade cai para 1,5 miligramas.

 

 15. Consumir "calorias vazias"

Precisamos consumir carboidratos e calorias pois é energia para o funcionamento do organismo. No entanto, alimentos cheios de açúcar e gordura são chamados de "calorias vazias", pois não são boas fontes de energia, e ainda podem causar obesidade e diabetes. Portanto, opte por carboidratos saudáveis, como grãos integrais, legumes, aveia, feijão e frutas.

 

16. Não tomar café

Sim, é isso mesmo. O café pode fazer bem ao coração. Uma quantidade moderada pode impedir a formação de coágulos no sangue. Um estudo comprovou que pessoas que tomam café têm quantidades menores de cálcio nas artérias. O cálcio é importante para a saúde, mas em excesso pode obstruir as artérias e, consequentemente, afetar a saúde do coração. Por isso, uma ou duas xícaras por dia pode ser bom para a sua saúde.

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/1814836/conheca-16-habitos-que-fazem-mal-ao-coracao

quarta-feira, 28 de julho de 2021

Dá para emagrecer fazendo caminhada: veja as dicas


Que caminhar faz bem para a saúde, todo mundo sabe. Mas com um plano de treinamento regular, e cuidando da alimentação, a caminhada se torna uma grande aliada no processo de emagrecimento por ser um exercício físico aeróbico que promove gasto energético. Além disso, a caminhada tonifica e fortalece os músculos e promove diversos benefícios para saúde:

 

•Melhora a circulação sanguínea

• Reduz os riscos de desenvolver colesterol, doenças cardíacas, hipertensão e diabetes

• Combate a aterosclerose

• Melhora a capacidade cardiorrespiratória e o sistema cardiovascular

• Fortalece a musculatura

• Aumenta a densidade óssea

• É eficaz na prevenção da osteoporose

• Diminui os sintomas de estresse e ansiedade

 

Para emagrecer: caminhada ou corrida? 

 

A educadora física e personal trainer Ana Silveira, explica que a corrida tem um gasto calórico maior e costuma ser praticada por quem quer emagrecer ou melhorar o condicionamento físico, porém a caminhada é mais indicada para quem está saindo do sedentarismo e busca qualidade de vida através dos benefícios que o exercício proporciona. "Para fazer corrida, é preciso ter mais preparo físico e nenhuma patologia óssea ou articular porque a corrida exige mais, uma vez que promove maior impacto. Por isso, todo cuidado é pouco para não aumentar o risco de lesão", orienta.

 

Plano de treinamento para emagrecer com a caminhada

 

Mas dá para emagrecer fazendo caminhada também. Veja as dicas da personal:

 

1 – Mesmo sendo só caminhada, é importante fazer uma avaliação médica, incluindo exames cardiológicos. “Essa orientação é válida antes de iniciar qualquer plano de treinamento físico”, orienta;

 

2 - Outro ponto importante é saber os principais fatores que impactam nas calorias queimadas durante a caminhada: a distância percorrida, a velocidade e o peso corporal;

 

3 - A caminhada precisa acontecer de forma regular: se não der para ser todos os dias, se organize para fazer de 3 a 4 vezes por semana;

 

4 – Ciente disso, um plano básico de caminhada, para quem tem o objetivo de emagrecer, é começar de forma gradativa;

 

5 - Então, na primeira semana, comece caminhando de 20 a 30 minutos, em uma velocidade confortável para seu corpo;

 

5 - Na segunda ou terceira semana, aumente esse tempo para 40 a 50 minutos;

 

6 - Só depois da quarta ou quinta semana aumente a velocidade, mas sempre com cuidado para não exagerar no ritmo;

 

7 - Caminhar na areia da praia, principalmente na areia fofa, aumenta a resistência muscular e cardiorrespiratória, e promove maior gasto calórico. Porém, a personal alerta que é preciso ter um bom condicionamento físico, pois vai exigir muito mais de todas as estruturas do corpo. A orientação é para ir com calma, começando com 15 ou 20 minutos por dia, e aumentar o tempo progressivamente.

 

 Caminhar na areia da praia, descalço ou de tênis?

 

A recomendação é evitar se exercitar descalço na areia, principalmente se tiver algum problema de sensibilidade ou deformidade nos pés que afete a biomecânica da marcha. Além disso, fazer exercício físico descalço proporciona maior contato do pé com o terreno, podendo levar a lesões ou mesmo contusões em função do atrito e pelos objetos que podem ser encontrados na areia, como tampinhas de garrafas, cacos de vidro e conchas. Também é preciso ter cuidado com os desníveis que o litoral apresenta, podendo levar a desequilíbrio e torções.

 

"Como passamos a maior parte do tempo com os pés calçados, os músculos, dedos e até mesmo o tornozelo acabam enfraquecidas, então, ao estimulá-las em terrenos arenosos, essas regiões são fortalecidas. Porém, apesar desse tipo de solo absorver mais o impacto em relação a outros, e que possa oferecer vantagens, a caminhada na areia descalço deve ser feita com cautela e bom senso, pois existem algumas desvantagens", orienta a personal trainer.

 

Nunca é demais lembrar: além de ser agradável caminhar com a brisa marítima e e aproveitar a vitamina D que o sol proporciona, não é recomendado se expor ao sol entre as 10h e as 16h, por isso, proteja-se com filtro solar, óculos e bonés.

 

Também tem que mudar hábitos alimentares

 

A personal alerta que, embora a caminhada, assim como outros exercícios, tragam muitos benefícios para a saúde, não basta só isso. É preciso mudar hábitos alimentares também. “É importante entender que, aliado ao exercício físico, tem que cuidar da alimentação e ter um estilo de vida saudável para que a prática da atividade física traga benefícios para a saúde e para a prevenção de doenças. Além de manter o exercício de forma regular, é preciso vir acompanhado por bons hábitos alimentares, evitando doces, açúcares e gordura em excesso”.

 

Fonte: https://revistaabm.com.br/blog/da-para-emagrecer-fazendo-caminhada-veja-as-dicas

terça-feira, 27 de julho de 2021

Fuja do sedentarismo. Ele tira a disposição e é fator de risco para doenças crônicas perigosas


O sedentarismo é considerado o quarto maior fator de risco de mortes no mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, três em cada 100 mortes registradas estão relacionadas a doenças que podem ser influenciadas pelo sedentarismo, como diabetes, câncer de mama e de cólon, e doenças cardiovasculares.

 

E a melhor maneira de evitar o sedentarismo, e suas consequências, é praticar atividade física regularmente. Além de prevenir as doenças diretamente ligadas ao excesso de peso, praticar exercícios combate o estresse e melhora a qualidade do sono, fatores importantes para a manutenção da saúde mental.

 

Mas dados de pesquisa do Ministério de Saúde apontam que mais de 50% dos brasileiros adultos que moram nas capitais não praticam atividade física.

 

A recomendação da medicina desportiva é que se pratique 30 minutos por dia de atividade moderada 5 vezes por semana, ou 20 minutos de atividade de alta intensidade 3 vezes por semana.

 

 “O fato das pessoas estarem cada vez mais diminuindo as demandas físicas, estimulada também pela dinâmica da sociedade moderna atual, propicia mudanças que interferem diretamente em vários sistemas metabólicos, o que causa propensão às doenças crônicas, como hipertensão, diabetes, alguns tipo de câncer, depressão e doença coronariana. Praticar atividade física é essencial”, alerta o ortopedista Rogério Barros, presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia na Bahia (Sbot-BA).

 

Sedentarismo e o câncer de mama

 

Especialistas garantem que, aliada a uma alimentação saudável, a prática regular de atividade física é capaz de prevenir 30% dos casos de câncer.

 

Recentemente estudos científicos comprovaram que o sedentarismo está entre os fatores de risco modificáveis de maior impacto na prevenção do câncer, e para aqueles que já tiveram o diagnóstico, se manterem ativo é importante inclusive para aumentar a sobrevida no caso de câncer de mama.

 

No entanto, segundo informações do Núcleo de Oncologia da Bahia (NOB), apenas 13% das pacientes em tratamento praticam os níveis recomendados de atividade física, e em todo o país as mulheres se exercitam menos do que os homens, segundo dados do Ministério da Saúde.

 

“Cerca de duas mil mortes por ano por câncer de mama no Brasil poderiam ser evitadas combatendo o sedentarismo. Precisamos mudar essa estatística!”, reforça a oncologista do NOB, Renata Cangussú.

 

População jovem sedentária

 

Dados da OMS mostram que 80% da população jovem e adolescente do mundo não pratica atividade física suficiente, nem o mínimo recomendado pela OMS para a faixa etária de 12 a 18 anos, que é de 60 minutos semanais.

 

Diante desse cenário, a OMS lançou em 2018 o “Let’s Be Active” (Vamos Ser Ativos), um plano mundial que tem como meta reduzir o sedentarismo entre adolescentes e adultos até 2030. O projeto destaca 20 pontos que deverão ser seguidos pelos países a partir de ações envolvendo quatro pilares: sociedade, ambiente, pessoas, e o sistema.

 

Em algumas partes do mundo o sedentarismo atinge até 70% da população e o impacto disso para a saúde é muito alto, assim como e os custos financeiros. Segundo dados da OMS, em todo o mundo a inatividade custa 54 bilhões de dólares em assistência médica direta, com grande parte desse montante a cargo do serviço público. E 14 bilhões de dólares em perdas econômicas são atribuídos à queda de produtividade.

 

Além de provocar o aumento de peso e elevar o risco de desenvolver doenças crônicas, o sedentarismo deixa o indivíduo menos disposto para realizar as atividades do dia a dia.

 

Então se mexa e anima-se! Se não puder fazer atividade física regularmente, veja essas dicas. Saiba que 30 minutos de atividade diária já fazem toda a diferença!

 

• Troque as horas na frente da televisão por atividades prazerosas

• Leve o cachorro para passear

• Caminhe pelo bairro

• Cuide do seu quintal e jardim

• Brinque com seus filhos e netos

• Adote a bicicleta como meio de transporte

• Se usar o transporte público, desça alguns pontos antes ou depois e vá caminhando

• Ou deixe seu carro mais distante um pouco e vá andando até seu destino

• Troque o elevador pelas escadas

• Uma conversa com um profissional de educação física sempre ajuda na escolha da atividade física mais adequada para você

 

Fonte: https://www.revistaabm.com.br/blog/fuja-do-sedentarismo-ele-tira-a-disposicao-e-e-fator-de-risco-para-doencas-cronicas-perigosas

segunda-feira, 26 de julho de 2021

Conheça os alimentos que contêm potássio e seus benefícios


Nutriente é aliado dos músculos e ajuda a equilibrar a quantidade de água no organismo

 

Quando o assunto são nutrientes e substâncias essenciais para o bom funcionamento do organismo, o potássio é um dos principais da lista. Por conta do papel que ele desempenha no sistema nervoso, muscular e cardíaco, ter uma rotina alimentar rica do nutriente confere diversos benefícios à saúde.

 

Sendo um elemento de origem mineral, o potássio é um dos principais componentes presentes nas células do corpo e desempenha o papel fundamental na síntese de ácidos nucleicos e proteínas, na produção de energia, na frequência cardíaca, na contração muscular e na condução nervosa.

 

Entre os principais benefícios comprovados do potássio é possível destacar:

 

O potássio ajuda a regular a pressão arterial

Diminui a retenção de líquidos

Previne o AVC (Acidente Vascular Cerebral)

Previne câibras

O potássio é também um grande aliado do coração. Junto com o sódio, é essencial para a contração muscular, ajudando a manter o ritmo cardíaco normal. Em razão de seu papel na contração muscular, o potássio também auxilia em processos de digestão e funções musculares.

 

Alimentos fontes de potássio

Embora não exista uma ingestão diária recomendada de potássio (IDR), especialistas recomendam de 2,5 a 3,5 microgramas por dia. Esse nutriente pode ser encontrado em inúmeros alimentos, incluindo carnes, alguns tipos de peixes, frutas, verduras e legumes.

Alguns alimentos ricos em potássio são:

 

Sementes de girassol torradas

Abacate

Amêndoas

Espinafre

Batata

Beterraba

Laranja

Leite de cabra

Água de coco

Banana

Brócolis

Aipo

Iogurte desnatado

A partir de uma dieta saudável, é possível manter o equilíbrio de potássio no sangue e o de outros nutrientes essenciais, como sódio, magnésio e ferro.

 

Hipocalemia e hipercalemia

Quando o corpo apresenta níveis baixos de potássio, alguns sintomas frequentes são fraqueza muscular, câimbras, fadiga, alterações cardíacas, anorexia e apatia mental. Nesses casos, a hipocalemia (condição caracterizada pela deficiência do nutriente) normalmente é causada pela perda excessiva de potássio pela urina ou trato gastrointestinal, na presença de vômitos e diarréias.

 

Já a hipercalemia se refere a altos níveis de potássio no sangue, geralmente acima de 5,5 mmol/L (mEq/L). Essa condição pode estar relacionada não somente ao aumento do nível do nutriente no sangue, mas ao excesso de liberação de potássio das células para a corrente sanguínea.

 

Esses altos níveis também podem ocorrer em consequência de um problema nos rins, órgãos responsáveis por remover o excesso de potássio do organismo. Segundo especialistas, pessoas idosas têm um risco maior de hipercalemia em virtude de seus rins serem menos eficientes na eliminação de potássio do corpo à medida que envelhecem.

 

Alguns sintomas comuns de pessoas com hipercalemia são náuseas, vômito, pulsação lenta ou fraca e batimentos cardíacos irregulares.

 

Suplementação de potássio

No caso de indivíduos que não possuem o suficiente de potássio em sua dieta regular, geralmente por causa de uma doença ou por uso de determinado medicamento, o uso de suplementos pode ser recomendado para manter o equilíbrio do nutriente no sangue e evitar problemas de saúde. No entanto, o suplemento de potássio deve ser orientado por médicos ou nutricionistas.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/alimentacao/materias/37716-conheca-os-alimentos-que-contem-potassio-e-seus-beneficios - Escrito por Susana Targino - Redação Minha Vida

domingo, 25 de julho de 2021

A vitamina C é vital para o organismo: conheça melhor seus benefícios


A vitamina C, também chamada ácido ascórbico, é um nutriente envolvido em múltiplas funções biológicas e bioquímicas no nosso organismo. Por exercer um papel essencial no tecido conjuntivo, na cartilagem e no tecido ósseo, é uma vitamina vital para o processo de cura do corpo. Sua deficiência pode levar à dificuldade de cicatrização, alterações de pele, fraturas, fragilidade dos dentes, além de outros problemas, sendo, portanto, essencial para nosso organismo.

 

“Além disso, a vitamina C exerce importante papel para síntese de colágeno e na reparação dos tecidos, e, juntamente com a vitamina E, é a que tem mais poder neutralizador contra os radicais livres”, esclarece a nutricionista Sandra Tavares, coordenadora do Serviço de Nutrição do Hospital Municipal de Salvador.

 

Os benefícios da vitamina C:

• Ajuda a diminuir sintomas de gripe e resfriado

• Tem poder neutralizador contra os radicais livres

• Atua na cicatrização de feridas, devido à síntese de colágeno e elastina

• Age como um antioxidante, diminuindo as reações cutâneas e contribuindo como foto protetor

• É fundamental no processo de destoxificação hepática

• Em caso de infecção, pode melhorar os componentes do sistema imunológico

• Age para a síntese dos hormônios de resposta ao estresse do organismo

 

As principais fontes de vitamina C estão no brócolis, no pimentão, na couve, no tomate e nas frutas cítricas. A nutricionista orienta que, entre as frutas, deve-se dar preferência para as mais pigmentadas como: manga, pêssego, acerola, goiaba, mangaba, mamão, dentre outras. “Além de doses elevadas da vitamina C, essas frutas também têm betacaroteno e carotenoides”, informa.

 

Como ingerir e combinar alimentos

O consumo de vitamina C deve ser diário, com a ingestão regular dos alimentos fonte. No Brasil, a recomendação é 75 mg para mulheres, e 90 mg para os homens, o que é facilmente alcançado no consumo diário. Por exemplo: uma goiaba branca com casca, uma tangerina ou uma laranja.

Combinações que ajudam na cota nutricional diária: salada de frutas; salada crua com folhosos e frutas cítricas; coquetéis de fruta; suco verde (exemplo: couve + laranja + cenoura + maçã); e limonada com hortelã. Mas, atencão: ao preparar consuma logo já que a vitamina C tem elevada sensibilidade para oxidação.

A nutricionista explica que a vitamina C tem melhor absorção em pequenas doses orais. “A recomendação é incluir poucas porções dos alimentos fontes a cada refeição, o que vai contribuir para um melhor aproveitamento da vitamina pelo organismo”. Ela alerta que pessoas com histórico de gota, pedra nos rins ou doenças renais não devem ingerir mais do que 1g/dia sem supervisão médica ou nutricional.

 

Cozinhar no vapor

É importante saber que alguns cuidados devem ser tomados durante a manipulação dos alimentos, já que a forma como se prepara pode acarretar em perda de vitamina. Por exemplo: o brócolis, quando fervido em grandes quantidades de água, pode perder entre 27 a 62% da vitamina, e de 10 a 20% quando cozido no micro-ondas. Por isso, é sempre recomendado que as hortaliças sejam cozidas no vapor.

 

Sintomas da falta de vitamina C

Em caso de deficiência da vitamina no organismo, um dos sintomas mais evidentes é o escoburto, caracterizado por sangramento de membranas mucosas e dores musculares. Outros problemas que podem surgir: fragilidade capilar, hemorragias, fraqueza muscular, gengivite e gengivas que sangram com facilidade, anemia, dificuldade de cicatrização de feridas, falta de apetite, dores nos tendões, inchaço nas articulações e falta de apetite.

Porém, de acordo com a nutricionista, é raro alguém apresentar tanta deficiência de vitamina C, por ser um nutriente abundante na natureza. "A gente sempre acaba consumindo algum alimento rico na vitamina diariamente, por isso, não é aconselhável fazer suplementação sem supervisão de um profissional médico ou nutricionista. As necessidades nutricionais de vitamina C são facilmente atingidas ao se manter uma alimentação saudável e equilibrada”, esclarece a nutricionista.

 

Suplementos

A nutricionista alerta que a vitamina C não deve ser suplementada isoladamente, devendo sempre estar associada a outros nutrientes antioxidantes. Consumir a vitamina na sua forma natural vai garantir redução no processo oxidativo. Desta forma, é importante ter orientação de um profissional qualificado antes de fazer uso de suplementos. “É importante avaliar com cautela essa real necessidade, já que a grande maioria dos estudos foi desenvolvida em pessoas que apresentavam deficiência da vitamina”.

Outro aspecto que a nutricionista destaca,  é que a dose diária fica muito elevada quando se ingere suplemento da vitamina associado à alimentação, o que pode provocar alguns transtornos, como diarreia osmótica e distúrbios gastrointestinais; formação de cálculo renal, em pacientes predisponentes; e aumento na excreção de ácido úrico.

 

 Vitamina C x Covid

Segundo a Associação Brasileira de Nutrição (Asbran), com relação especificamente a Covid, recentes estudos sugerem que a vitamina C pode ser uma das escolhas para o tratamento de suporte, embora sejam necessários estudos longos e sistemáticos.

 

Fonte: https://revistaabm.com.br/blog/a-vitamina-c-e-vital-para-o-organismo-entenda-melhor-seus-beneficios

sábado, 24 de julho de 2021

7 dicas para lidar com os sintomas da autoestima baixa e reconhecê-la


Muitos acreditam que a autoestima baixa está relacionada somente à aparência física, porém não é verdade. Esse é um assunto delicado e que atrapalha vários aspectos da vida de uma pessoa. Para aprofundar no tema, conversamos com a psicóloga Karyne Santiago (CRP 06/161451), que explicou mais detalhes sobre o assunto.

 

O que é e autoestima baixa

Karyne explica que “quando falamos de autoestima, estamos falando da forma como cada pessoa enxerga a si mesma, dentro de sua individualidade, características e capacidades”. A baixa autoestima diz respeito aos aspectos negativos sentidos e/ou percebidos pelo indivíduo em relação a si mesmo, a falta de amor-próprio e dificuldade de autoaceitação.

 

 “É quase como se a mente da pessoa focasse apenas as características não tão boas, fazendo-a acreditar que é inferior ou incapaz, o que gera muita insegurança e sofrimento emocional”, diz a psicóloga.

 

Contudo, ela esclarece que a baixa autoestima é diferente de momentos em que não estamos tão bem com a nossa autopercepção ou autoimagem, ou até mesmo situações que gerem insegurança no cotidiano. “O individuo que tem uma autoestima baixa tende a se enxergar de forma depreciativa independentemente da situação”, diz Karyne.

 

Como a autoestima baixa se desenvolve?

A psicóloga explica que o desenvolvimento da autoestima, seja ela baixa ou alta, baseia-se nas experiências de vida de cada pessoa, principalmente durante a infância e a adolescência. Isso porque, nessas fases, o indivíduo ainda está aprendendo a se perceber como um ser único a partir de sua relação com o outro.

 

“Explicando de uma forma mais simplificada, uma criança ou adolescente que frequentemente recebe elogios, que se sente acolhido em seu âmbito familiar, que não é negligenciado, que recebe o afeto e a educação necessários, tende a ter uma autoestima melhor do que aqueles que são constantemente criticados, que passam por castigos frequentes, que recebem uma educação rígida, que passam por abusos físicos ou verbais, entre outras coisas”, diz a profissional.

 

Karyne ainda complementa dizendo que essas vivências também podem alterar o sentimento de autoestima na vida adulta, seja em um relacionamento amoroso, no âmbito familiar, com os amigos e até mesmo no trabalho. Além disso, pode haver impactos na autopercepção diante da idealização social e cultural de algumas situações, como é no caso da maternidade, do casamento e dos padrões de beleza.

 

10 sintomas para ficar de olho

Agora que você já entendeu como a autoestima baixa pode se desenvolver, que tal aprender sobre os sintomas mais comuns de quem sofre isso? Confira abaixo o que a Karyne explicou:

 

Sentimento de insegurança: frente ao constante sentimento de inferioridade e incapacidade de realizar tarefas, o indivíduo frequentemente se sente inseguro diante das situações.

Timidez excessiva: indivíduos com autoestima baixa tendem a ser extremamente tímidos, por conta da insegurança. “São pessoas mais introvertidas, e que não gostam de aparecer, devido ao constante medo de errar”, diz Karyne.

Dificuldade em receber críticas: mesmo diante de uma crítica construtiva, a pessoa com baixa autoestima tende a enxergar o comentário negativamente, ressaltando para si mesmo suas fraquezas e defeitos e reforçando o sentimento de incapacidade.

Autocobrança rígida: “por conta do sentimento de insegurança, a pessoa com autoestima baixa está sempre cobrando a si mesma de fazer o seu melhor, e como consequência disso, ela inconscientemente pune a si mesma se as coisas são saírem perfeitas” explica a psicóloga.

Exaltação dos próprios defeitos: ”a pessoa tende a fazer comentários depreciativos a si mesma, ressaltando seus defeitos e fragilidades”, afirma Karyne.

Constante comparação a outras pessoas: sempre se colocando numa posição de inferioridade ou questionando a si mesmo porque é assim, além de ressaltar as qualidades do outro.

Medo de rejeição: Karyne relata que a pessoa com a autoestima baixa “está sempre aflito a estar em novos lugares, ou com novas pessoas, por medo de não ser aceito”.

Constante busca por reconhecimento: “a pessoa tende a tentar agradar a todos a sua volta, muitas vezes se colocando numa posição de submissão, por medo da rejeição”, afirma a especialista.

Dificilmente se sente satisfeito com suas realizações: desde uma tarefa concluída a uma conquista pessoal, a pessoa com baixa autoestima tende a colocar defeito em tudo que faz. “É um constante sentimento de insatisfação relacionado à autocobrança e à percepção negativa de si mesmo” completa a psicóloga.

Medo de enfrentar desafios: “justamente por conta do sentimento de insegurança e do medo de rejeição, o indivíduo tem grande dificuldade para encarar desafios cotidianos, como iniciar em um novo trabalho, por exemplo”, finaliza Karyne.

Como vimos, a autoestima baixa causa danos que vão além da aparência física, indo desde gerar timidez excessiva em uma pessoa, até fazê-la se sentir inferior e ter medo de encarar novos desafios. Sabendo de todas essas consequências, vamos conferir dicas iniciais que podem ajudar quem sofre com esse problema.

 

7 dicas que ajudam a elevar a autoestima

A psicóloga reforça “que, antes das dicas, é importante dizer que não é tão simples mudar a forma como nos vemos. A autoestima diz respeito a uma construção da autopercepção, e não existe um passo a passo para desconstruir a visão antiga e criar uma nova”.

 

Por isso, a importância de um acompanhamento psicoterapêutico, que investigará as causas de maneira única e auxiliará no processo de autoconhecimento elucidando as questões individuais. Karyne comenta, contudo, que nesse caso, as dicas funcionam como um “alerta” de comportamentos e situações que podem estar colaborando para a baixa autoestima.

 

1. Abandone o hábito de se comparar

Reconheça a beleza da individualidade, ninguém é igual a ninguém. “Cada um de nós temos qualidades e defeitos, forças e fraquezas e isso é incrível. Quando nos comparamos e percebemos que não temos uma característica igual a de determinada pessoa, tendemos a nos achar inferior a ela, e deixamos de enxergar as nossas próprias características positivas”, diz Karyne.

 

2. Não seja tão rígida consigo mesma

Todos nós estamos sujeitos ao erro e está tudo bem errar. Se perdoe pelos erros, e não desista de si mesmo.

 

3. Desenvolva seu autoconhecimento

O autoconhecimento é fundamental para a construção da autoestima. Karyne comenta que “quando aprendemos profundamente quem somos, quais são nossas forças, nossas metas e desejos, aprendemos também a deixar de nos cobrar excessivamente”.

 

4. Não se culpe tanto

O sentimento de culpa está intimamente relacionado à baixa autoestima. “Quando nos sentimos culpados por algo, a tendência é nos colocarmos em uma posição de inferioridade, justamente pela autocobrança”, explica a profissional.

 

5. Exerça o autocuidado

Seja físico ou emocional, valorize-se. Perceba-se como alguém que necessita de cuidados, amor e afeto e faça isso por você mesma.

 

6. Tente focar nos seus aspectos positivos

Todo mundo tem alguma qualidade, e nesse sentido é importante ressaltar que qualidade é diferente de um “superpoder”. “Descubra seus potenciais e capacidades e foque neles. Isso poderá te devolver o sentimento de segurança”, Karyne comenta.

 

7. Afaste-se de pessoas que te colocam para baixo

Apesar de a autoestima ser relacionada à visão de si mesmo, alguns comentários e críticas negativas podem alterar a autopercepção. “Atente-se a pessoas com comportamento abusivo ou comentários desagradáveis, e se necessário, afaste-se”, finaliza a psicóloga.

 

Como a profissional reforçou, essas são dicas iniciais para quem tem problemas com autoestima, porém é importante entender que esse é um assunto delicado e que é necessário procurar ajuda psicológica para tratá-lo.

 

Quando devo procurar ajuda profissional?

A autoestima baixa pode afetar as vivências de uma pessoa, além de causar muito sofrimento emocional. Seu tratamento é baseado no autoconhecimento e no desenvolvimento do sentimento de amor-próprio e autoconfiança.

 

“Para isso, é sempre indicado que a pessoa busque ajuda profissional. O acompanhamento psicoterapêutico irá auxiliar em questões importantes acerca da autopercepção e das vivências e experiências de cada pessoa, além de cuidar da saúde emocional” explica a psicóloga.

 

Além disso, Karyne finaliza dizendo que a baixa autoestima pode estar relacionada a alguns transtornos, como o transtorno depressivo, transtorno de ansiedade, transtorno bipolar, síndrome do pânico, entre outros, o que demanda avaliação e acompanhamento psicológico.

 

A autoestima baixa é coisa séria, por isso é importante procurar ajuda de um profissional para investigar as causas e ter o tratamento adequado. Gostou das dicas? Então, aproveite para ler e descobrir sugestões para praticar mais o amor-próprio.

 

Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/autoestima-baixa/ - Escrito por Thais Regina - ISTOCK

sexta-feira, 23 de julho de 2021

Pets sentem frio? Da roupa à caminha, veja os cuidados que você precisa ter com os animais no inverno


Cachorros e gatos idosos costumam ser mais afetados pelas baixas temperatura, que podem agravar doenças preexistentes

 

Algumas pessoas ainda acham que, por terem pelos, os animais de estimação não sofrem com o frio. Engano dos tutores: o inverno afeta o dia a dia dos pets e também pode agravar doenças preexistentes.

 

Se o seu mascote costuma apresentar dores nos ossos ou nas articulações, é necessário redobrar os cuidados: o frio afeta diretamente cães e gatos idosos. Animais cardiopatas também merecem atenção redobrada na estação gelada. Além disso, qualquer cão e gato, jovem ou velho, pode ter problemas respiratórios por conta das temperaturas muito baixas. 

 

É comum confundir os sinais de que o seu mascote está incomodado com o frio - muitos tutores acham que se trata de meros espirros ou até engasgamento, um "osso" que não quer sair da garganta. Assim como ocorre com os humanos, sinais respiratórios nos pets podem aparecer e desaparecer em questão de dias sem causar maiores transtornos. Contudo, deve-se estar atento à fragilidade não apenas do aparelho respiratório dos mamíferos em dias frio, mas também dos ossos e articulações.

 

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O frio também pode ressecar mucosas, desidratar o animal e consumir toda a energia dele para tentar manter a temperatura corporal em níveis mais adequados à manutenção do sistema. Por isso, é importante protegê-los tanto dos choques térmicos quanto da exposição prolongada ao frio. Os animais mais jovens ainda não têm uma boa camada de gordura para passarem pelo inverno e, por conta disso, também podem ter a saúde afetada na estação. Logo, achar que bicho peludo não passa frio é mito! Cães e gatos precisam de proteção no inverno. Saiba como proteger seu mascote:

 

Cães de guarda

São os mais propensos a adoecerem em dias frios. Por isso, aumentar o aporte energético é uma boa estratégia: isso é feito quando se aumenta a quantidade de comida oferecida no inverno, algo em torno de 15%. Converse com o veterinário sobre o que pode ser ofertado ao seu mascote de guarda durante a estação, e isso vale para qualquer tamanho e pelagem.

 

Da mesma forma, dê atenção ao local onde dorme seu guardião. Cobertas no chão não adiantam, já que o animal fica ao relento e com as narinas em contato direto com o frio. Cães de guarda devem ter casas bem fechadas e sem goteiras. A abertura dessa casinha precisa estar livre de correntes de vento. Dê preferência a modelos com portas menores para reter por mais tempo o calor dentro do recinto. Muitas vezes, a casa precisa estar em terreno alto para não correr o risco de alagar em dias de chuva e vento.

 

Mesmo sendo de grande porte, uma roupa de malha ou soft vai fazer muito bem ao seu cão de guarda, desde que não fique molhada durante à noite - ou servirá apenas para facilitar doença respiratória em seu mascote.

 

Animais dentro de casa

Os cães de tamanho pequeno que ganharam direito a dividir a casa com seus tutores têm menos chance de sofrer com o frio se comparado aos que pernoitam fora de casa. No entanto, esteja atento ao local que você elegeu para ser a caminha do seu pet. Muitas vezes, o canto escolhido é a cozinha ou a área de serviço, e esses ambientes podem ser mais frios durante à noite. Por ser revestidos por azulejos, nem sempre oferecem o conforto térmico adequado.

 

As camas do tipo iglu se mostram mais eficazes quando o assunto é manter o calor em volta do mascote. Por mais cobertas que você ofereça ao bichinho, ele dificilmente vai conseguir enfiar-se debaixo delas: o melhor é que ele seja "revestido" por essa proteção. Por conta dessa necessidade, também vale uma roupa - mais larga do que justa - de malha ou soft.

 

E os gatos?

Gatos não são bobos. Sendo da rua ou de dentro de casa, os felinos costumam eleger um cantinho onde se sentem quentes e acolhidos. Se o seu gato gosta de ficar mais fora de casa, favoreça o acesso a um lugar bem protegido e quentinho, geralmente escolhido por ele - mas certifique-se de que o bichano não vai levar um tombo feio enquanto dorme nem ser surpreendido por chuva  ou vento. Nada deve interromper a segurança do local escolhido. Se for um gato que vive dentro de casa, não se preocupe tanto com o frio - ele sabe se proteger -, mas esteja atenta às rajadas de vento quando forem abertas portas e janelas.

 

A hora do perigo

Mesmo com todos esses cuidados, seu pet pode sofrer com o frio na hora do banho e depois. Deixar seu mascote molhado por muito tempo depois do banho afeta muito a saúde do bichinho, ainda mais no inverno. Além disso, quando se fala de animais peludos, você pode favorecer o surgimento de fungos nos pelos e na pele do mascote. Na estação gelada, redobre os cuidados na hora do banho. Não use água fria nem permita que seu mascote pegue vento ou frio após sair da água quente.

 

Outro erro dos tutores é passear com seus cães desprotegidos quando a temperatura está muito baixa. É realmente necessário sair em dias gelados e com vento? Em caso positivo, escolha uma roupinha que deixe seu cão bem protegido - não apenas as costas, mas também pescoço e pernas. Também considere reduzir o tempo de exposição e evite áreas abertas como praças e ruas em que o vento bate direto no focinho do seu mascote. Se o animal for mais velho, é melhor pensar na possibilidade de fazer as necessidades sobre um jornal no piso da cozinha ou eleger um gramado fora de casa, a curta distância, para atender a mesma finalidade.

 

Vacina para a gripe

A vacina para a gripe canina que está disponível no mercado pet não impede um cachorro de ficar doente quando exposto a baixas temperaturas. Contudo,  se o seu mascote vive com outros cães ou se costuma se socializar em parques, é interessante conversar com o veterinário sobre a proteção extra conferida com essa vacina. Bactérias patogênicas que porventura estejam no focinho de um cachorro podem ser passadas para o outro animal - esses micro-organismos indesejáveis costumam explicar o súbito aparecimento de espirros e tosse no seu mascote nos dias seguintes a esse contato. Uma vez contaminado, seu mascote pode transferir a doença para outros cães da casa.

 

Vacinas de inverno

Em razão da imunidade, que pode ficar comprometida em dias frios, é interessante conversar com o veterinário sobre o que pode ser reforçado em seu mascote nessa época do ano. Dependendo do estado nutricional e de seu histórico de saúde do animal, alguma dose pode ser reforçada.

 

Essa atenção vale - e muito! - para os gatos, em especial aqueles que costumam passear fora de casa. Felinos também podem adquirir doenças ao ter contato com animais que vivem exclusivamente nas ruas. Converse com um profissional sobre o programa de vacinação felina mais eficaz ao estilo de vida do seu mascote. Mantenha a vacinação em dia. Esta é uma ferramenta eficaz para fortalecer seu mascote e evitar doenças.

 

Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/donna/mundo-pet/noticia/2021/06/pets-sentem-frio-da-roupa-a-caminha-veja-os-cuidados-que-voce-precisa-ter-com-os-animais-no-inverno-ckqi1b7br001s0180mv350oua.html - Daisy Vivian - Photoboyko / stock.adobe.com